ࡱ> [@pnbjbj44.&ViVieT 6NNNh|\|\|\|\T]2f`_v_v_v_v_v_v_v_$Rcv_v_ccJF4v_v_gggcvv_v_gcg$gg Rav_T_ 7Qn;|\d^-}402|qgpaJJav_V`gabv_v_v_W|\qg|\MARCELLE DE ALMEIDA CARVALHOPRIVATE  PRIVATE A EVOLUO DO TELEJORNALISMO NO ESPRITO SANTO TC \l 1 "A EVOLUO DO TELEJORNALISMO NO ESPRITO SANTO " PRIVATE  A BUSCA POR UMA IDENTIDADE REGIONALTC \l 1 " A BUSCA POR UMA IDENTIDADE REGIONAL" PRIVATE Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESATC \l 2 "Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESA" Vitria 1999/1 MARCELLE DE ALMEIDA CARVALHO PRIVATE A EVOLUO DO TELEJORNALISMO NO ESPRITO SANTO TC \l 1 "A EVOLUO DO TELEJORNALISMO NO ESPRITO SANTO " PRIVATE  A BUSCA POR UMA IDENTIDADE REGIONALTC \l 1 " A BUSCA POR UMA IDENTIDADE REGIONAL" PRIVATE Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESATC \l 2 "Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESA" Vitria 1999/1 MARCELLE DE ALMEIDA CARVALHO Trabalho de Concluso de Curso apresentado coordenadoria de Comunicao Social da FAESA em cumprimento parcial s exigncias para a obteno de grau de barachel em Comunicao Social Orientador: Prof Ms.Edgard Rebouas PRIVATE Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESATC \l 2 "Faculdade de Educao e Comunicao Social - FAESA" Vitria PRIVATE 1999/1TC \l 3 "1999/1" PRIVATE TC \l 5 "" Agradeo ao professor Edgard Rebouas pelo incentivo, pacincia e apoio durante todo o perodo de orientao. Aos entrevistados pelo tempo gentilmente cedido no momento das entrevistas, interrompendo seus compromissos profissionais para juntos resgatarmos a histria do telejornalismo no Esprito Santo. minha famlia e todas as pessoas que conviveram esse perodo de pesquisa e que direta ou indiretamente contriburam com informaes, ateno e carinho. PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE  BANCA EXAMINADORATC \l 4 " BANCA EXAMINADORA" PRIVATE TC \l 4 "" __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ PRIVATE TC \l 4 "" PRIVATE SUMRIOTC \l 4 "SUMRIO" PRIVATE  1 - Introduo 07TC \l 2 " 1 - Introduo 07" 2 - Embasamento Terico 08 3 - Metodologia 10 4 - Histria da TV no Brasil 18 5 - Histria da TV no Esprito Santo 20 5.1 As emissoras 23 5.1.1 - TV Vitria 23 5.1.2 - TV Gazeta 28 5.1.3 - TV Educativa do Esprito Santo 32 PRIVATE 5.1.4 - TV Tribuna 35 TC \l 2 "5.1.4 - TV Tribuna 35 " 5.1.5 - TV Cachoeiro 38 5.1.6 - TV Capixaba 40 5.1.7 - TV So Mateus 44 5.1.8 - TV Norte 46 5.1.9 - TV Guarapari 49 6 - Concluso 51 7 - Bibliografia 53 PRIVATE 1 INTRODUO TC \l 1 "1 INTRODUO " O objetivo principal deste estudo fazer um resgate histrico do telejornalismo no Esprito Santo, analisando o espao e investimentos dispensados produo local, j que existem poucos estudos realizados nessa rea. Atravs desta anlise pretendemos tambm conhecer a fundo os bastidores do telejornalismo, cuja rea temos a inteno de nos profissionalizar. Embora a maior parte dos documentos relativos aos anos iniciais da televiso no Esprito Santo no tenha sido arquivada ou teria se perdido, os registros desse perodo ainda esto guardados na memria de todos que trabalharam para sua implantao e consolidao. Hoje, os estudantes de Comunicao Social no tm acesso a essa histria, e muitos deles sero absorvidos por essas emissoras. A melhor compreenso das origens dos veculos e dos processos que eles desenvolveram at chegar ao momento atual, certamente seria til para um bom desempenho profissional. As hipteses iniciais de que mesmo com quase quatro dcadas de TV no Esprito Santo pouco se produziu em termos de pesquisa, e que o telejornalismo no tem memria no estado, foram se firmando cada vez mais no desenrolar deste estudo. A cada entrevista, a certeza da importncia e utilidade que teria o trabalho. Os profissionais que participaram do incio do telejornalismo no se preocuparam em registrar e arquivar a memria das emissoras; com isso, os novos profissionais desconhecem o que se fez no passado. Segundo Glecy Coutinho, uma das primeiras jornalistas de televiso do estado, existe uma grande dificuldade em se resgatar a memria do telejornalismo. dela veio a frase que definiu muito bem o sentido dessa pesquisa: As pessoas vo morrendo e a memria vai se perdendo. Este um trabalho descritivo em que tivemos o objetivo de fazer um resgate histrico, em que uma anlise crtica, no estaria includa devido ao escopo do nosso trabalho. No descartamos contudo a possibilidade desta anlise em um provvel estudo futuro. PRIVATE 2 - EMBASAMENTO TERICOTC \l 5 "2 - EMBASAMENTO TERICO" Para garantir o sucesso da realizao deste trabalho foi fundamental um aprofundamento terico baseado nas metodologias utilizadas por autores que j pensaram a respeito do tema proposto. No entanto, acreditamos que a sustentao deste trabalho se fez em grande parte sobre as fontes pessoais das emissoras e de seus precursores no telejornalismo capixaba, atravs de seus depoimentos. PRIVATE Para nortear o delineamento desta pesquisa, adotamos a interpretao da metodologia utilizada por Dulce Mrcia Cruz (1995), em seu livro Televiso e Negcio A RBS em Santa Catarina nos estudos sobre o papel da televiso regional como fonte de grandes negcios em Santa Catarina; os estudos de Sebastio Squirra (1995), em seu artigo O telejornalismo brasileiro num cenrio de competitividade sobre o telejornalismo no Brasil; as interpretaes de Srgio Mattos (1990) em Um perfil da TV brasileira e Srgio Caparelli (1982) em Televiso e Capitalismo no Brasil sobre a histria da televiso no Brasil. Essas e outras reflexes tericas esto distribudas pelo corpo do trabalho.TC \l 5 "Para nortear o delineamento desta pesquisa, adotamos a interpretao da metodologia utilizada por Dulce Mrcia Cruz (1995), em seu livro Televiso e Negcio A RBS em Santa Catarina nos estudos sobre o papel da televiso regional como fonte de grandes negcios em Santa Catarina; os estudos de Sebastio Squirra (1995), em seu artigo O telejornalismo brasileiro num cenrio de competitividade sobre o telejornalismo no Brasil; as interpretaes de Srgio Mattos (1990) em Um perfil da TV brasileira e Srgio Caparelli (1982) em Televiso e Capitalismo no Brasil sobre a histria da televiso no Brasil. Essas e outras reflexes tericas esto distribudas pelo corpo do trabalho." No decorrer do trabalho outros autores surgiram e suas reflexes foram sendo acrescentadas metodologia do estudo. A dissertao de mestrado da jornalista Ana Carolina Temer sobre a Reconstruo da Histria da TV Tringulo em Uberlndia foi extremamente importante para definirmos o caminho a seguir para a coleta dos dados e a organizao das informaes obtidas no desenvolvimento da pesquisa. (Temer, 1997) A leitura de algumas revistas como a Meio & Mensagem tambm acrescentou informaes, principalmente, no que diz respeito a programao e audincia de algumas emissoras. So poucos os textos sobre televiso no estado, mas alguns foram encontrados e utilizados no desenvolvimento da pesquisa. Dentre eles, Os desafios da televiso brasileira para o prximo milnio e Proposta de participao social na elaborao de uma poltica de comunicao social para o Esprito Santo, Rebouas, (1995) e Jornalismo Regional: Mudanas vista, Tourinho, (1996). Todos considerados altamente pertinentes no panorama da comunicao social, principalmente o mais recente de Rebouas (1995), apresentado no Congresso da Intercom, em 1995. PRIVATE 3 - METODOLOGIA TC \l 5 "3 - METODOLOGIA " Os problemas enfrentados neste trabalho j haviam sido previstos visto que temos conhecimento de que a programao do telejornalismo no Esprito Santo, que poderia ajudar no levantamento dessa histria, foi registrada apenas pelos jornais impressos, a nvel de citaes, no refletindo portanto a realidade das emissoras. Uns poucos filmes, fotos, e documentos legais preservados no oferecem embasamento suficiente para uma percepo mais completa da implantao e do desenvolvimento da histria dessas programaes. As pessoas que participaram do processo de desenvolvimento das emissoras esto vivas em sua maioria. Entre elas esto jornalistas ou pessoas que trabalharam diretamente no telejornalismo do estado. Optamos ento por reconstruir a histria das emissoras atravs de suas memrias ou o levantamento de sua histria oral. Como se trata de um estudo histrico, em que a maior fonte de referncia a memria das pessoas, o mtodo utilizado foi o da pesquisa qualitativa. Trata-se de uma tentativa de resgate das experincias profissionais dos indivduos envolvidos, para dessa forma documentar o prprio processo. O termo pesquisa qualitativa definido por Arlinda Shimidt Godoy como aquela que envolve a obteno de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situao estudada, procurando compreender os fenmenos, segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situao em estudo. A autora tambm define que a pesquisa qualitativa (...) no se apresenta como uma proposta rigidamente estruturada, ela permite que a imaginao e a criatividade levem a propor trabalhos que explorem novos enfoques. Com isso, a nossa proposta reconstruir a histria da TV no Esprito Santo a partir da memria de um pblico, que tambm construtor dessa histria. A coleta dos dados e o desenvolvimento do trabalho foram realizadas atravs das tcnicas metodolgicas propostas por Ruiz J.A., tendo como principal direcionamento a observao indireta sobre as fontes primrias (arquivos de imagens/registros de departamento pessoal) e fontes secundrias (livros e textos de autores que j trataram o assunto). Utilizamos ento essa observao indireta sobre as fontes primrias, como imagens e registro de departamento pessoal, quando necessrio em algumas emissoras, visto que nem todas tinham sua histria documentada, e fontes secundrias. PRIVATE Optamos por entrevistar as pessoas responsveis pelo telejornalismo das emissoras e alguns jornalistas que atuaram na rea durante o perodo observado. O objetivo das entrevistas foi coletar os depoimentos dessas pessoas, acrescentando aos questionamentos levantados na pesquisa. TC \l 1 "Optamos por entrevistar as pessoas responsveis pelo telejornalismo das emissoras e alguns jornalistas que atuaram na rea durante o perodo observado. O objetivo das entrevistas foi coletar os depoimentos dessas pessoas, acrescentando aos questionamentos levantados na pesquisa. " Escolhemos tambm entrevistar os diretores das emissoras, com o objetivo de entender a influncia das questes empresariais no desenvolvimento dos telejornais. No entanto, nem todos se dispuseram a nos atender, o que prejudicou a pesquisa no momento em que nos impossibilitou de resgatar a viso empresarial das emissoras dos quais eles eram responsveis. Observamos no contato com os profissionais do telejornalismo uma predisposio para a criao e desenvolvimento de programas locais, mas isso nem sempre era possvel pela falta de recursos financeiros. Como falamos anteriormente, a proposta inicial era observar a estrutura dos telejornais atravs da grade de programao, mas as emissoras no dispunham dessas informaes arquivadas. No fizemos uma investigao maior nos jornais da poca, pois isso no responderia a nossa curiosidade de saber o contedo e o contexto em que essas programaes foram criadas. Algumas apresentaram um grade de programao atual, mas nenhuma delas apresentou todos os programas exibidos desde a sua criao. Nesse caso, tivemos que utilizar as entrevistas e contar com a memria dos profissionais que vivenciaram toda a histria da emissora. Em alguns momentos uns recordam-se dos nomes dos programas, mas j no lembravam mais o formato, quem apresentava, quanto tempo de durao, entre outros detalhes. Ao optarmos por reconstruir a histria dessas emissoras atravs de suas memrias, recorremos ao estudo do levantamento da histria oral, para entendermos o processo e alcanarmos com mais certeza o objetivo proposto no trabalho. PRIVATE 3.1 MEMRIA E HISTRIA ORALTC \l 3 "3.1 MEMRIA E HISTRIA ORAL" A memria uma das ferramentas de trabalho do jornalista, uma vez que, sendo impossvel para esse profissional presenciar e/ou vivenciar no tempo real todas as notcias, ele quase sempre recorre a memria das pessoas que viveram ou participaram dessa notcia. No entanto, como esse trabalho procura reconstruir a histria do telejornalismo no Esprito Santo, utilizando memria de fatos ocorridos at quase quarenta anos atrs, recorremos a um referencial terico utilizado por historiadores, dentre eles Bom Meihy , que por sua vez utilizou o termo histria oral. Como definio, a histria oral implica uma percepo do passado como algo que tem continuidade hoje e cujo processo histrico no est acabado. A presena do passado no presente imediato das pessoas a razo de ser da histria oral. A moderna histria oral nasceu em 1947, na Universidade de Columbia (EUA) ganhando impulso no Brasil em 1983, aps a chamada abertura poltica. Seu objetivo buscar na experincia dos indivduos aspectos de sua vida sem excluir um compromisso com o contexto social, e reconhecendo a memria como instrumento capaz de colocar novos elementos disposio dos interessados na leitura da sociedade. A partir desse referencial, foi definido que dentro deste trabalho seria usada a modalidade chamada histria oral temtica: Quase sempre ela eqivale ao uso da documentao oral da mesma maneira que as fontes escritas. Valendo-se do produto das entrevistas como mais um documento, compatvel com a necessidade de busca de esclarecimentos, o grau de atuao do entrevistados como condutor dos trabalhos fica mais explcito. Para a definio de memria em si, recorremos aos estudos de Eclia Bosi, que constri sua percepo de memria atravs das elaboraes de Bergson e Halbwalch. Para ela a lembrana a sobrevivncia do passado. O passado, conservando-se no esprito de cada ser humano, aflora a conscincia na forma de imagens-lembranas. Para conseguirmos chegar aos depoimentos que pudessem colaborar com esse resgate histrico e contribuir para a pesquisa do objeto de estudo em questo, preparamos o seguinte questionrio que serviu como base para as entrevistas: PRIVATE PRIVATE TC \l 5 "" PRIVATE QuestionrioTC \l 5 "Questionrio" PRIVATE Nome do entrevistado: TC \l 5 "Nome do entrevistado\: " PRIVATE Cargo(s) ocupado(s) na emissora:TC \l 5 "Cargo(s) ocupado(s) na emissora\:" 1) Quando a TV foi ao ar (dia/ms/ano)? 2) Quando foi ao ar o primeiro telejornal? 3) Quando foram contratados os primeiros jornalistas (reprteres, apresentadores, editores-chefe)? Quais os nomes? 4) Quais foram os primeiros programas da TV? 5) Quantos e quais programas a TV tem hoje? 6) Qual o perfil de cada programa? 7) Qual o formato (quantos apresentadores, quantas equipes de reportagem, tempo de durao, horrio de exibio, quantos blocos) de cada programa? 8) Em qual contexto poltico da emissora foram surgidos os novos programas? 9) A emissora tem acervo de imagens? 10) Quais foram as dificuldades encontradas na montagem da TV e em todo o seu desenvolvimento? 11) Qual o tempo dispensado produo local na grade de programao da TV? (pode ser em porcentagem ou em horas) 12) Houve mudana de perfil de algum programa? Por qu? 13) Qual a diferena dos programas que a TV exibia no incio para os atuais? 14) Qual tipo de equipamento era utilizado? Como hoje? 1 SEQ Text_Box \* ARABIC1 PRIVATE TC \l 5 "" PRIVATE TC \l 5 "" PRIVATE 3.2. ENTREVISTASTC \l 5 "3.2. ENTREVISTAS" As fontes foram entrevistadas uma por vez e questionadas de acordo com o grau de participao na histria da(s) emissora(s) em que trabalharam. A entrevista foi oral e gravada em fita cassete. As fitas foram decupadas para que pudssemos extrair os melhores trechos e depoimentos dos entrevistados. No incio do projeto separamos 15 nomes para serem entrevistados, mas no decorrer do trabalho alguns no puderam nos atender, outros no se sentiram os mais indicados para dar qualquer resposta e outros novos foram surgindo por indicao dos profissionais entrevistados. Ao todo foram realizadas 21 entrevistas, com durao de 40 a 60 minutos cada. Dentre os nomes propostos inicialmente, um morreu durante o desenrolar da pesquisa, sem que eu pudesse antes contact-lo. No caso, o senador Joo Calmon, que muito poderia ter contribudo para um resgate mais fiel possvel dessa histria. Sua importncia ser mais amplamente mencionada no captulo sobre a TV Vitria. Observamos no decorrer das entrevistas que muitas das fontes tiveram mais de uma funo dentro da emissora onde trabalhavam ou trabalham, e grande parte passou pelas outras emissoras tambm, desempenhando a mesma ou outras funes. Houve situaes em que um entrevistado foi solicitado a responder por duas emissoras, como o caso de Carminha Corra que trabalhou na TV Capixaba e na TV Vitria. Vale ressaltar que alguns dos que no se dispuseram a nos receber, solicitaram que as perguntas fossem respondidas por fax. Para esses foi enviado um questionrio detalhado com perguntas dissertativas, com uma pequena exposio do objetivo da pesquisa. O questionrio foi respondido rapidamente, mas no traziam todas as informaes que solicitamos. No geral, as pessoas reagiram bem pesquisa. Os que j esto no mercado de trabalho h mais tempo se sentiram satisfeitos por contribuirem com a pesquisa e felizes em saber que algum estava tentando resgatar essa histria. Os mais recentes no mercado, embora alegassem no ter muita informao a acrescentar ao trabalho, elogiaram a idia e alguns pediram para conferir o resultado final. O que nos incentivou ainda mais a virmos a nos aprofundar sobre o tema em estudos posteriores. PRIVATE 4 HISTRIA DA TV NO BRASILTC \l 1 "4 HISTRIA DA TV NO BRASIL" PRIVATE Resolvemos incluir as fases iniciais da histria da televiso no Brasil visto que as informaes definidas por alguns autores foram particularmente importantes para a compreenso do veculo e a consolidao da importncia do resgate histrico da atuao desse veculo no estado. Assim, procuramos fazer uma leitura de alguns autores de nossa preferncia, que pesquisaram e escreveram sobre televiso. Entre eles Srgio Caparelli, Srgio Mattos, Sebastio Squirra, Dulce Mrcia Cruz, Pedro Maciel e Edgard Rebouas.TC \l 1 "Resolvemos incluir as fases iniciais da histria da televiso no Brasil visto que as informaes definidas por alguns autores foram particularmente importantes para a compreenso do veculo e a consolidao da importncia do resgate histrico da atuao desse veculo no estado. Assim, procuramos fazer uma leitura de alguns autores de nossa preferncia, que pesquisaram e escreveram sobre televiso. Entre eles Srgio Caparelli, Srgio Mattos, Sebastio Squirra, Dulce Mrcia Cruz, Pedro Maciel e Edgard Rebouas." PRIVATE  A televiso no Brasil nasceu privada, seguindo o modelo norte-americano de televiso, graas ao empresrio do setor de comunicao, Assis Chateaubriand, que viabilizou a implantao da TV em 1950. Durante esse perodo de implantao, um aparelho de televiso custava quase o preo de um automvel, o que tornava a TV um brinquedo de luxo das elites.TC \l 1 " A televiso no Brasil nasceu privada, seguindo o modelo norte-americano de televiso, graas ao empresrio do setor de comunicao, Assis Chateaubriand, que viabilizou a implantao da TV em 1950. Durante esse perodo de implantao, um aparelho de televiso custava quase o preo de um automvel, o que tornava a TV um brinquedo de luxo das elites." PRIVATE Em 18 de setembro de 1950 a TV Tupi- So Paulo foi inaugurada e o primeiro telejornal foi ao ar no dia seguinte, chamava-se Imagens do Dia. No incio, os telejornais funcionavam como um rdio com imagens. Os apresentadores liam as notas extradas dos jornais impressos, faziam o chamado gilette-press. O modelo utilizado na televiso foi importado do rdio, ou seja, no se criou uma linguagem especfica para o veculo. Alm disso, as imagens eram feitas em filmes de 16 mm, o que demandava um tempo grande para a revelao, impedindo desta forma de se fazer uma cobertura jornalstica com notcias factuais. Em 22 de novembro do mesmo ano so autorizadas as concesses para TV Record - So Paulo, TV Jornal do Comrcio - Recife e TV Tupi - So Paulo. TC \l 1 "Em 18 de setembro de 1950 a TV Tupi- So Paulo foi inaugurada e o primeiro telejornal foi ao ar no dia seguinte, chamava-se Imagens do Dia. No incio, os telejornais funcionavam como um rdio com imagens. Os apresentadores liam as notas extradas dos jornais impressos, faziam o chamado gilette-press. O modelo utilizado na televiso foi importado do rdio, ou seja, no se criou uma linguagem especfica para o veculo. Alm disso, as imagens eram feitas em filmes de 16 mm, o que demandava um tempo grande para a revelao, impedindo desta forma de se fazer uma cobertura jornalstica com notcias factuais. Em 22 de novembro do mesmo ano so autorizadas as concesses para TV Record - So Paulo, TV Jornal do Comrcio - Recife e TV Tupi - So Paulo. " PRIVATE O jornalismo de TV comea a ganhar fora nas fases elitista (1950 a 1964) e populista (1964 a 1975)TC \l 1 "O jornalismo de TV comea a ganhar fora nas fases elitista (1950 a 1964) e populista (1964 a 1975)" . O Reprter Esso, transmitido pela TV Tupi, era o principal nome do telejornal. Criado em 17 de junho de 1953 o programa veio de um extraordinrio sucesso no rdio e foi um dos noticiosos de TV de maior sucesso. Na fase populista (1964 a 1975) o pblico deste momento vivia um perodo com mudanas sociais muito fortes. Com a ditadura militar a imprensa passou a se conveniar com o governo, destacando os seus ideais. Mas, o grande marco do telejornalismo ocorreu em 1969 com a primeira transmisso em rede nacional atravs do Jornal Nacional. Ao passar dos anos, os telejornais, no s os da TV Globo, como os das demais emissoras, passaram a destacar fatos importantes como a anistia em 1979, a campanha das Diretas J, em 1984, a eleio e morte de Tancredo, em 1985. Nos anos 80 comeam a se formar profissionais para a televiso. Vai se consolidando nessa poca o padro Globo de qualidade, que surgiu em meados da dcada de 70 e provocou uma estandartizao do jornalismo de televiso em todas as emissoras. As emissoras criaram um padro herdado do telejornalismo americano. No resto do mundo existiram outros marcos do jornalismo na TV como: a transmisso da Guerra do Vietn. O Reprter Esso, transmitido pela TV Tupi, era o principal nome do telejornal. Criado em 17 de junho de 1953 o programa veio de um extraordinrio sucesso no rdio e foi um dos noticiosos de TV de maior sucesso. Na fase populista (1964 a 1975) o pblico deste momento vivia um perodo com mudanas sociais muito fortes. Com a ditadura militar a imprensa passou a se conveniar com o governo, destacando os seus ideais. Mas, o grande marco do telejornalismo ocorreu em 1969 com a primeira transmisso em rede nacional atravs do Jornal Nacional. Ao passar dos anos, os telejornais, no s os da TV Globo, como os das demais emissoras, passaram a destacar fatos importantes como a anistia em 1979, a campanha das Diretas J, em 1984, a eleio e morte de Tancredo, em 1985. Nos anos 80 comeam a se formar profissionais para a televiso. Vai se consolidando nessa poca o padro Globo de qualidade, que surgiu em meados da dcada de 70 e provocou uma estandartizao do jornalismo de televiso em todas as emissoras. As emissoras criaram um padro herdado do telejornalismo americano. No resto do mundo existiram outros marcos do jornalismo na TV como: a transmisso da Guerra do Vietn, a transmisso ao vivo dos debates de Nixon e Kennedy, em 1960, a ida do homem Lua, as primeiras transmisses por satlite e a Copa de 1970. Todos esses momentos trouxeram mais credibilidade e agilidade TV no mundo. O assassinato do presidente Kennedy em 1963 marcou a importncia da TV de forma especial. PRIVATE 5 - HISTRIA DA TV NO ESPRITO SANTOTC \l 2 "5 - HISTRIA DA TV NO ESPRITO SANTO" Em 1958 a TV Tupi foi captada em Guau, Cachoeiro de Itapemirim e outras cidades da regio sul do estado graas a um trabalho de um mecnico de automveis chamado Adelino Jevaux, que conseguiu alcanar o sinal da Tupi por uma antena instalada em um morro e jogou o sinal para a cidade. Mas a produo local s teve incio com a implantao da TV Vitria, que foi a primeira estao de televiso no Esprito Santo. Em 1961 o diretor-geral dos Dirios Associados Joo Calmon se candidatou a deputado federal e, como no tinha passado poltico, prometeu em sua candidatura o lanamento da TV Vitria at o final daquele ano, o que realmente aconteceu. Segundo Edmar Lucas do Amaral, jornalista, ex-secretrio de Comunicao do Governo Eurico Resende e atual secretrio de Comunicao do governo Jos Igncio Ferreira, a implantao da TV Vitria deve-se tambm a uma grande mobilizao da sociedade capixaba, uma vez que muitos empresrios se tornaram acionistas da emissora. A TV Vitria pertenceu Rede Dirios Associados (de Assis Chateaubriand) desde sua criao at a dissoluo do grupo em 1984. A partir desse ano a TV Vitria passou a integrar o Sistema Brasileiro de Televiso (SBT). A televiso s passou a ser uma forma difundida de lazer no estado quando foi instalado em Vitria, no final da dcada de 60, um sistema repetidor da TV Globo do Rio de Janeiro. Em 1974, a TV Esprito Santo, de propriedade do Governo do Estado, foi implantada transmitindo a cores a participao do Brasil na Copa do Mundo, realizada na Alemanha. A TV Esprito Santo teve boa fase inicial, enquanto repetia a TV Cultura, de propriedade do Governo do Estado de So Paulo. Mas faltaram recursos para manter no ar um sistema de alto custo. Depois passou a adotar o nome de TV Educativa do Esprito Santo (TVE), iniciando suas atividades a partir de 1976. Pouco tempo depois entrou para o sistema da Rede Brasil, por julgar que a TVE do Rio de Janeiro oferecia uma proposta de participao mais ativa das afiliadas na produo local, e por entender que utilizava uma linguagem mais adequada de emissora geradora. Com a proposta de ser produtora de programao local variada e com nfase na valorizao da cultura e linguagem local, a TVE vai ao ar abrindo espaos para o artista capixaba e todas as manifestaes culturais. A 11 de setembro de 1976, as imagens da TV Globo do Rio de Janeiro passam a ser distribudas no estado pela TV Gazeta. Uma rede repetidora leva essas imagens para alguns pontos do interior. Quase 10 anos depois, em abril de 1985, entra em cena a TV Tribuna, operando com o sinal da TVS (atual SBT) utilizando o formato de televiso da TV Gazeta, herdado da Globo. Esse formato americano de se fazer telejornalismo adotado pela TV Gazeta tornou-se referncia para as outras emissoras. Em 1 de janeiro de 1988 nasce a TV Cachoeiro, no municpio de Cachoeiro do Itapemirim, no sul do Esprito Santo. Com a proposta de aumentar a cobertura jornalstica na regio, a TV foi ao ar apresentando um telejornal local e enfrentando as dificuldades financeiras comuns aos demais veculos. Em 1989 a vez da TV Capixaba entrar na disputa pela audincia no estado. Retransmitindo a Rede Bandeirantes, a TV Capixaba foi ao ar com o Jornal Capixaba que existe at os dias de hoje. No incio, sua atuao era muito voltada para a produo comercial, principalmente para outras emissoras. Com os grandes investimentos da TV Gazeta e a queda na qualidade das produes pela falta de equipamentos mais modernos, a emissora voltou-se para a produo local informativa. Em 1995, o atual prefeito de So Mateus, Rui Baromeu, montou na cidade a TV So Mateus, que um canal comunitrio. Inicialmente ia ao ar com o sinal da TV Cultura, hoje transmitida com o sinal da TVE. Aproveitando os profissionais da rea de rdio, a TV foi ao ar com as dificuldades bsicas de toda emissora pequena. Faltavam equipamentos e profissionais qualificados. Por pertencer a um poltico, a TV So Mateus ficou um bom tempo sem filosofia, j que grande parte de sua programao era para difundir a campanha de Rui Baromeu. Hoje a TV tenta retirar essa imagem e fazer uma programao mais informativa e isenta de interesses polticos, na medida do possvel, como afirma Aldeir Rodrigues, funcionrio da emissora, em entrevista. Em 1996 o Grupo Ceolin, que rene empresrios e polticos de uma famlia tradicional do norte do estado, lana a TV Norte, que no incio utilizava o sinal do SBT. A concesso da TV Norte, situada em Linhares, foi adquirida pela TV Gazeta em abril de 1997, depois de ter exibido sinais da Record, depois CNT e SBT no nos foi possvel conseguir em entrevista as ordens corretas da utilizao dos sinais das emissoras. Ao adquirir a emissora, a TV Gazeta ficou durante seis meses dirigindo a TV com ela ainda transmitindo o SBT. Em agosto de 1997, no entanto, o sinal virou para a Rede Gazeta. O objetivo principal era abranger o interior do Esprito Santo para que a rede pudesse ter uma cobertura mais completa do estado. Seguindo o mesmo padro da TV Gazeta, a TV Norte impulsionou o desenvolvimento da regio cobrindo 30 municpios. Para isso conta tambm com um estdio e reprteres em Colatina, que geram para a emissora matrias locais e de municpios vizinhos. A TV Guarapari nasceu em maro de 1998, no municpio de Guarapari, mas s foi inaugurada oficialmente em 19 de setembro daquele ano. Os proprietrios escolheram a data por se tratar do dia da cidade, numa tentativa de que as pessoas encarassem a TV como um presente para o municpio. Transmitida no canal 9, com sinal da TVE, a TV Guarapari pertence a um poltico, o ex-deputado Hugo Borges, pai do atual prefeito da cidade Paulo Borges, scio na emissora do jornalista Ricardo Conde. PRIVATE 5.1. AS EMISSORASTC \l 5 "5.1. AS EMISSORAS" PRIVATE TC \l 5 "" PRIVATE 5.1.1 TV VITRIA TC \l 5 "5.1.1 TV VITRIA " A TV Vitria, localizada em Vitria, nasceu em 1961 e pertencia Rede Dirios Associados, de propriedade do empresrio Assis Chateaubriand. A programao era da TV Tupi. A TV funcionou por 18 anos clandestinamente, j que no existia nem para o Ministrio da Comunicao. A situao foi regularizada em 1979 no Governo Figueiredo, quando o ministro das Comunicaes Haroldo Corra de Matos concedeu o alvar de funcionamento. No nosso objetivo neste trabalho aprofundarmos sobre a regularizao da emissora, apesar de reconhecermos que tal investigao poderia acrescentar muito nossa curiosidade cientfica. O deputado federal Joo Calmon era o majoritrio na emissora, mas usava um testa de ferro porque era poltico, segundo afirmou Edmar Lucas do Amaral, atual secretrio de Estado de Comunicao e um dos acionistas da TV Vitria. Ele afirmou ainda que Joo Calmon sempre teve vontade de fazer uma rede regional de TV e instalar uma em Cachoeiro e outra em Colatina. Isso no foi possvel porque no deu para acertar os sinais para essas localidades. Em 1984, Joo Calmon comprou as aes da TV dos outros dez acionistas e vendeu a TV Vitria para o Grupo Buaiz. Na poca a programao da TV Vitria tinha a chancela de Jos Bonifcio Sobrinho (Boni), que era o Diretor de Criao da Tupi e hoje um dos diretores da Rede Globo. Ao assumir a emissora, o Grupo Buaiz passou a visitar algumas emissoras nacionais de televiso a fim de encontrar uma que se identificasse com a filosofia do grupo e com os planos para a sua emissora. Visitaram a estrutura do SBT, que naquela poca ainda era TVS, cujos projetos eram fortemente populares, paulistas e no abriam espaos para a produo local, uma das metas da TV Vitria. Alm disso, a TVS no privilegiava o jornalismo nos projetos da poca, nem no futuro. Percebendo essas diferenas, o Grupo Buaiz visitou a TV Manchete, que havia sido criada um ano antes e, segundo o diretor superintendente do Grupo, Amrico Buaiz Filho, ficaram fascinados com o projeto da emissora. A TV Manchete nasceu com a proposta de no ser to popular quanto a TVS e priorizar o jornalismo na televiso, alm de abrir e conferir s afiliadas a ocupao da grade com programaes regionais. Sendo assim, o casamento foi perfeito. Segundo Edmar Lucas do Amaral, no incio as estaes de TV no Esprito Santo eram meramentes repetidoras da Globo e TVS. Hoje elas j comearam se colocar disposio da sociedade. Segundo ele, demoraram algum tempo mas perceberam que o local mais importante que a globalizao e agora esto no caminho certo da televiso no Brasil. Ao contrrio do que se pensava, o futuro da TV no Esprito Santo est na ligao hermtica com a sociedade, afirmou. Em 1992, foi criado o projeto Rede Vitria de Notcias, uma parceria da emissora com o jornais impressos do interior do estado. Os jornais abasteciam a emissora com notcias do interior, que eram passadas por telefone por um reprter do jornal local durante a exibio do telejornal, e em troca a TV divulgava o nome dos jornais nos crditos. Essa parceria durou por dois anos, porque os donos de jornais comearam a pedir dinheiro e a empresa no se disps a pagar. Em maio de 1994 a jornalista Carminha Corra assumiu o cargo de gerente de programao local da emissora, ela que vinha da TV Capixaba, onde trabalhou por cinco anos, participou da ampliao da produo local da TV Vitria. Segundo ela, nessa poca o jornal da emissora se chamava Jornal do Estado e estava no ar h 15 anos. Era um jornal fraco, com informaes pobresse pautando sempre pelos jornais impressos. Carminha Corra disse ter remontado a linha editorial do telejornal enfatizando as questes polticas, econmicas e sociais. A partir da ficou responsvel pela regionalizao da programao da emissora. Segundo Fernando Machado, atual diretor executivo da TV Vitria, a maior dificuldade que o Grupo Buaiz encontrou assim que assumiu a emissora foi encontrar talentos no estado para trabalhar na TV. A estrutura tecnolgica da empresa era boa, mas faltava pessoal qualificado. Ele acrescenta que a marcar da TV Vitria hoje a produo local, ocupa 45 horas mensais dentro da programao da rede. A estrutura do nosso telejornalismo muito boa. Temos mquina e recursos de ilhas de edio que nos permite no perder tempo nem qualidade, disse. Fernando Machado considera a produo de telejornalismo no estado de boa qualidade, mas tem cincia de que para isso necessrio muito investimento e nem sempre o retorno financeiro compatvel com o que se investe. Para ele, a grande diferena dos primeiros programas do incio da emissora para os de hoje est na qualidade. A evoluo da tecnologia contribuiu para a melhoria da estrutura tcnica e hoje a emissora est mais potente e dinmica. Ele garante que no incio era considerado brega fazer produo local, mas a TV Vitria fez com que essa realidade mudasse. Investiram na programao local, por necessidade de preencher as janelas da programao da rede e deu certo. De seis anos para c estamos enfatizando a produo regional, acrescentou. Em 1 de outubro de 1998, a TV Vitria trocou o sinal da Rede Manchete pela Rede Record. Segundo Amrico Buaiz Filho, os projetos da Manchete enquanto durou, se identificaram com a filosofia de sua emissora, mas a prpria carncia pela qual a rede estava passando, obrigaram o grupo a mudar a cabea de rede. Acreditando no crescimento da TV Vitria e na evoluo constante da TV Record, resolveram mudar o sinal para a Rede Record, na qual est operando at hoje. Foram dois anos e meio de negociao para garantir a permanncia de todos os programas locais. Hoje a emissora cobre 85% do estado, atingindo cerca de 2 milhes de habitantes, a meta atingir o ndice de 100% de cobertura no Esprito Santo. Fernando Machado garante que com a transferncia para a Record, a emissora cresceu em audincia, prestgio e na programao ampla e variada para seus produtos. O Jornal do Estado virou Jornal da TV Vitria, com Jeanne Bilich ancorando depois de ficar 10 anos apresentando o programa de entrevistas Espao Local, que hoje apresentado pelo jornalista Cladio Figueiredo e aborda temas polticos, econmicos, culturais com a participao do telespectador, sendo apresentado de segunda a sexta, das 12h s 12h25. O Jornal da TV Vitria vai ao ar de segunda a sbado, das 19h05 s 19h20 e o programa de maior credibilidade da emissora e o mais antigo. Para comandar o telejornalismo da emissora, contrataram recentemente o jornalista Giovanni Czar, ex-reprter da TV Gazeta para assumir o cargo de editor-chefe. A jornalista Carminha Corra, que ocupava essa funo, hoje comanda seu prprio escritrio de Assessoria de Imprensa. Alm de garantir os programas que j estavam no ar, a transferncia para a Record abriu espao para a criao de novos produtos. Hoje a emissora exibe os seguintes programas: Mundo Country, programa de variedades exibido s segundas-feiras, das 12h30 s 14h e aos domingos, das 10h30 s 11h, apresentado por Mel Kumkamp; Negcios de Sucesso, programa de entrevistas exibido de s teras-feiras, das 12h30 s 13h30 e s quartas-feiras, das 21h45 s 22h45, apresentado por Flvia Mendona e Vladimir Godoy; Planeta Vestibular, programa jornalstico exibido s teras-feiras, das 13h30 s 14h e aos domingos, das 10h s 10h30, apresentado por Vanessa Endringer e Flvia Mendona; Vivendo Melhor, programa de variedades exibido s quartas-feiras de 12h30 s 13h e aos sbados de 10h s 10h30, apresentado por Cristal Carvalho; Questes a Domiclio, programa de entrevistas exibido s quintas-feiras, das 12h30 s 13h e aos sbados das 10h30 s 11h, apresentado por Tnia Buaiz; Beleza e Cia., programa de variedades exibido s sextas-feiras, das 13h s 13h30, apresentado por Nah Bastos e Wesley Sathler, programa de variedades exibido aos sbados, das 11h s 12h e aos domingos, das 22h30 s 23h30, apresentado por Wesley Sathler. Segundo Carminha Corra, o perfil da TV Vitria hoje est mais informativo, sem sensacionalismo. Em uma avaliao geral, ela definiu o telejornalismo no Esprito Santo em constante crescimento e profissionalizao, incluindo a TV Vitria, juntamente com a TV Gazeta, como as emissoras que mais se enquadram nesse crescimento. No final da entrevista, ela adiantou o futuro do jornalismo nas emissoras de TV: Na minha opinio a tendncia para os prximos dois anos a regionalizao nas Tvs fechadas e abertas. PRIVATE 5.1.2 TV GAZETA TC \l 5 "5.1.2 TV GAZETA " A TV Gazeta, pertencente Rede Gazeta de Comunicao, localizada em Vitria, foi inaugurada em 11 de setembro de 1976, sendo que o primeiro telejornal s foi ao ar um ms depois. No tinha nome, era uma espcie de Jornal Nacional local. Ele entrava no ar s 20h e tinha a durao de oito minutos. O primeiro apresentador foi Enock Borges, seguido por Tadeu Sessa e Rui Crespo. O telejornal tinha a sua disposio um editor, que era o Pedro Campos e duas equipes de reportagem compostas pelas reprteres Glecy Coutinho e Maringela Pelerano. No horrio da tarde a emissora exibia outro jornal local, correspondente ao Jornal Hoje da TV Globo. O telejornal entrava s 13 horas e tambm tinha a durao de oito minutos. Comeou sendo apresentado por Maria Lcia Calmon, passando por Jeanne Bilich e Maura Miranda. Segundo Glecy Coutinho, a produo desses dois telejornais tinha suas limitaes. No havia cmera externa e por isso no tinha como fazer matrias fora da redao. A alternativa era os apresentadores lerem as notcias dos jornais impresso na televiso. Algum tempo depois a emissora adquiriu uma cmera de filme 16 mm, Bell & Howll, que funcionava sem adio. A primeira matria com a cmara foi a cobertura da inaugurao da ponte sobre o Rio Jucu. Como no havia udio, os reprteres traziam as imagens e gravavam o texto no estdio . Na poca, os telejornais tinham um perfil voltado para a cobertura das atualidades no estado e matrias sobre defesa do consumidor. O acompanhamento de assuntos de economia e poltica ainda era limitado. Em abril de 1977 chegou a cmara CP (Cinema Production), que era sonora. A primeira reportagem com som foi sobre a eleio do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Osly Ferreira. As principais dificuldades encontradas na conduo da emissora foram as limitaes tcnicas, uma vez que os equipamentos eram muito caros, alm da falta de pessoal qualificado para trabalhar (no incio no existiam reprteres de TV e apenas um carro de reportagem para as duas equipes. Como os reprteres saam com duas a quatro pautas para cobrir, algumas s vezes era preciso ser feitas a p. Um ano e meio depois que a emissora foi ao ar foi criado o Planto Gazeta, um programa local, com durao de 3 minutos e meio, que fazia um resumo do dia. Era um apresentador e um reprter, que tambm era editor. O programa ia ao ar s 23 horas. Segundo Joises Ubirajara Pinto, o Seu Bira, responsvel pela rea tcnica da TV, assim como o Planto Gazeta, alguns programas deixaram de ser exibidos, como o 3 Edio, que ia ao ar s 23h, de segunda a sexta. Ele comeou como o 3 Edio local, depois passou a se chamar Jornal de Amanh local, e hoje esse horrio ocupado pela Globo com o Jornal da Globo. Para Glecy Coutinho, que viveu grande parte da histria da TV, os programas de hoje so maiores e dispem de mais recursos que antigamente. Como hoje existem mais reprteres, eles tm mais tempo para se dedicar a notcia, melhorando com isso a qualidade dos jornais. Segundo o atual editor-chefe do telejornalismo, Abdo Chequer, que entrou na TV em 1979, a emissora ocupa hoje com produo local a maioria dos espaos oferecidos pela Rede Globo, na sua programao. Para Abdo, as dificuldades tecnolgicas e a falta de mo-de-obra especializada para atuar na rea e corresponder ao estilo proposto pela Globo foram os principais obstculos transpostos. Alm disso, o alto custo dos investimentos impediam a criao de novos programas. Plnio Marchini, assumiu acumulando inicialmente dois cargos: o de diretor comercial e de telejornalismo, que era diretor comercial do Jornal A Tribuna. Ao perceber a necessidade de um conhecimento especfico para atuar na rea de jornalismo televisivo, do qual ele no tinha nenhuma experincia, trouxe do Globo Reprter o produtor Wladimir Godoy, que veio a ser editor da televiso. Para Carlos Lindenberg Filho, diretor-geral da Rede Gazeta, as redes de televiso so modelos consolidados, cabendo s afiliadas usar o espao que lhes resta na programao das redes. Por isso, no tem mais produo local na TV Gazeta, alm do alto custo de investimento para a criar e manter um programa no ar. Segundo ele, o retorno no financeiro: H uma resposta de audincia que demonstra o interesse e a satisfao do telespectador. Aumentar a programao e satisfazer ainda mais o telespectador seria extremamente simptico para a empresa. Mas hoje , por exemplo, no h mais espao na grade da rede para criao de novo programa jornalstico. Essa imposio da rede nas janelas a serem preenchidas e a limitao de horrios optativos disponveis para as afiliadas, faz com que bons programas no tenham boa audincia por causa do horrio em que exibido. O Painel de Domingo, criado em 10 de janeiro de 1999, um programa de entrevistas que traz o resumo da semana que se passou e antecipa os fatos para a semana que se inicia, exibido aos domingos, na TV Gazeta, meia-noite, quando a maioria da populao capixaba j est dormindo. A TV Gazeta exibe hoje os seguintes programas: Bom Dia ES, de segunda a sexta, s 6h45, apresentado por Marisa Sampaio e Abdo Cheque; Jogo Aberto, de segunda a sexta, s 12h, apresentado por Edu Henning; Esprito Santo Notcias 1 Edio, de segunda a sbado, s 12h30, apresentado atualmente por Sandra Freitas; Globo Esporte Local, de segunda a sbado, s 13h, apresentado por Jorge Buery; Esprito Santo Notcias 2 Edio, de segunda a sbado, s 19h, apresentado por Ted Conti; Jornal do Campo, exibido aos domingos, s 6h45, apresentado por Cludia Gregrio; Gazeta Comunidade, exibido aos domingos, s 7h15, apresentado por Rose Duarte e Painel de Domingo, exibido aos domingos, s 0h, apresentado por Carlos Tourinho e Daniela Abreu. Alm disso, a emissora exibe tambm o Notcia Agora, que vai ao ar, de segunda a sbado, com pequenos flashes transmitindo as notcias de ltima hora. Pela manh apresentado pela apresentadora do 1 Edio e durante e a tarde e a noite, pelo apresentador do 2 Edio. 5.1.3 TV EDUCATIVA DO ESPRITO SANTO O governo Christiano Dias Lopes ( de janeiro de 67 a janeiro de 71) foi marcado por resolues administrativas, como a criao da Fundao Cultural do Esprito Santo, uma entidade responsvel por toda a atividade cultural do estado. Dentro da Fundao foi criado um setor de rdio, cinema e televiso. No governo Arthur Carlos Gerhard dos Santos ( de janeiro de 1971 a janeiro de 1975) um convnio com a Telest colocou um transmissor de TV onde estava a rea de transmissores e comeou a funcionar a TV, que na poca era a TV Cultura. Em 1976, foi criada a TV Educativa do Esprito Santo (TVE). O incio foi marcado por falta de equipamentos e mo de obra especializada, mas segundo o ex-diretor da emissora Adam Emil, a garra e a coragem dos funcionrios colocaram os primeiros programas locais no ar em preto e branco. So eles: o talk show Conversa de Fim de Noite, o telejornal Informe Dois e o programa Esprito Santo em Debate, que movimentou o meio artstico, cultural e poltico do estado. Na dcada de 80, com a chegada dos primeiros equipamentos profissionais em cores, a emissora comea a buscar o caminho da profissionalizao. Nessa poca foi criado o Periquito Maracan, um programa infantil e educacional mostrando a realidade local e abrindo espaos para a regionalizao. O programa Comunidade em Debate enfocava os problemas e as solues dos bairros da Grande Vitria. A emissora tambm marcou poca pela produo de documentrios como o Segredo do Velho Ferreiro, em 1982 e Paneleiras de Barro. O programa Raa Negra foi um dos formatos do Debate em Estdio, tambm apresentado na emissora. A srie Telecontos Capixabas, criada em 1985 foi o primeiro programa no estado a trazer a teledramaturgia para a TV no Esprito Santo. Em 1985 as imagens da TV Educativa comeam a chegar em quase todo o estado. Nesse momento a produo local se diversifica e surgem programas semanais especficos como A Voz do Campo, programa direcionado ao pblico do meio rural e o Terra Capixaba, primeiro programa turstico a trazer as imagens das belezas capixabas com um registro histrico da nossa cultura. Nessa poca foi criado tambm o Beco e seus Violeiros que depois passou a ser Viola Sertaneja , programa musical com a participao de cantores e msicos capixabas. A emissora exibia tambm o Programa da Tarde de carter educacional e de prestao de servios com a participao do pblico por cartas e telefonemas ao vivo. O final da dcada de 80 foi o perodo mais frtil da TVE, que chegou a colocar mais 15 programas locais no ar, sendo 11 educacionais e culturais, dois telejornais e um jornal esportivo. Segundo Cristina Valado, ex-diretora de produo no perodo de 1987 a 1989, chegou a um ponto de ter a manh inteira de programao local. Vrios outros programas foram criados e alguns permanecem at hoje, como o Espao Dois, um programa de agenda cultural, que vai ao ar s quintas-feiras, s 21h30, com reprise aos sbados, s 12h30, com apresentao de Janete Braga, durao de 30 minutos e edio de Ftima Cgo. O telejornalismo sempre foi uma constante na programao da emissora, em algumas administraes mais e outras menos, atrelados s realizaes do governo do estado. O departamento de telejornalismo passou a dar um novo enfoque a notcia. Foram dois jornais dirios, TVE Notcias e Grande Vitria Agora, e vrios boletins durante a programao. A partir de 1990 o telejornalismo passou a ter apenas uma edio. Em 1995, o jornal da TVE foi tirado do ar, e em 1996 voltou em duas edies. Em 1990, o departamento de produo foi extinto juntamente com as produes culturais da TV e a emissora passou a funcionar com um perfil especificamente jornalstico. Os telejornais da poca eram: Jornal da Manh, que depois foi substitudo pelo O Povo na TV e o programa Revista. Em 1995, foram criados ainda os programas Memria Capixaba e Curta Vdeo. Hoje a TVE exibe a seguinte programao local: Missa do Convento da Penha, transmitida ao vivo, a partir das 8h; Estdio, programa de entrevistas dirio, exibido de segunda a sexta, s 11h30, em dois blocos, apresentado por Telmo Scarpini; Show da Cidade Linha Aberta, programa de debate, apresentado por Gilda Soares, com 1h de durao, exibido s sextas-feiras, a partir das 14h30; Opinio, programa de debate e entrevistas, exibido de segunda a sexta, s 15h30, apresentado por Namy Checker, TVE Esporte, programa de esporte, exibido s segundas-feiras, s 21h30, com reprise na tera-feira, s 15h; Curta Vdeo, programa de apresentao de vdeos e curtas culturais, exibido s quartas-feiras, s 21h30, com apresentao de Magda Carvalho, reprisado aos sbados, s 15h; Espao Dois, agenda cultural exibido s quintas-feiras, s 21h30, com apresentao de Janete Braga, reprisado aos sbados, s 12h30; De Conversa em Conversa, programa de entrevista com temas culturais sobre msica, teatro e dana, exibido s sextas-feiras, s 21h30, apresentado por Carlos Alberto Tuna e reprisado aos sbados, s 11h30. Para Tinoco dos Anjos, diretor-presidente da RTV/ES, a TVE teve um papel importante de preservar o espao para experincias, graas a liberdade de criao que a emissora possui. A TVE pode ser um instrumento para que as pessoas novas na rea de comunicao possam apresentar novas idias e projetos, trazendo experincias que esto fora do padro televisivo. PRIVATE 5.1.4 TV TRIBUNA TC \l 4 "5.1.4 TV TRIBUNA " A TV Tribuna, localizada em Vitria, vai ao ar em 1985, operando com o sinal do Sistema Brasileiro de Televiso (SBT). A Rede Tribuna, que possui ainda jornal e rdio, pertence ao Grupo Joo Santos, que controla a emissora a distncia, j que o grupo tambm possui negcios em Fortaleza, o que consome grande parte do tempo dos proprietrios. A TV foi lanada exibindo o telejornal Tribuna Notcias. Em abril desse mesmo ano, a emissora lanou o programa jornalstico Registro Local, que parecia um rdio na TV. O programa tinha um apresentador, que contava em cinco minutos o que estava acontecendo na cidade naquele momento. Eram seis inseres dirias de segunda a sexta, utilizando notas peladas. O Tribuna Notcias, com 25 minutos de durao distribudos em trs blocos, com dois apresentadores e duas equipes de reportagem, uma pela manh e outra pela tarde. O perfil do programa ser uma janela da cidade, privilegiando o factual de qualquer natureza econmica, cultural e policial. Segundo Eustquio Palhares, atual diretor de telejornalismo da emissora, o cotidiano poltico no era coberto por entender que no interessava a audincia. Para Eustquio Palhares, o Tribuna Notcias uma experincia revolucionria bem sucedida, j que ele acredita, ter introduzido com a criao do programa os conceitos clssicos do apresentador chamando os VTs. O jornal era pensado pelo editor, articulado com cada reprter chamando sua prpria matria, ou seja, da prpria rua o reprter fazia a manchete, a escalada, a cabea e toda a produo da matria. s vezes, ao invs de fazer um off, o reprter voltava ao estdio e gravava uma cabea de entrada ou de encerramento para a matria. Esse modelo durou por trs anos. A direo da empresa entendeu que esse estilo de apresentao era extravagante e resolveu utilizar o modelo tradicional, que persiste at hoje, com um apresentador no estdio chamando os VTs. O perfil do telejornal voltado essencialmente para o que se entende que afeta de perto a vida das pessoas. Em agosto de 1985 foi ao ar o Cidade Aberta, um programa estilo revista, com temas variados que aproveitava a produo das matrias que eram veiculadas no Tribuna Notcias e repercutia o assunto por meio de entrevistas no estdio. Era exibido s 1h30, de segunda a sexta, com quatro a cinco apresentadores que se revezavam nos temas abordados. Os novos programas foram surgindo da necessidade de atender s exigncias do telespectador. Em setembro de 1985, foi criado o Tribuna Livre, um programa de debate exibido s 22h, com duas horas de durao, comandado por um apresentador/moderador, que recebia quatro entrevistados no estdio. Com um perfil de debates sobre questes polmicas na rea de sade, poltica e defesa do consumidor, o Tribuna Livre tinha uma audincia enorme e um belo cenrio, conforme nos detalhou Eustquio Palhares. Ele disse ainda que o programa saiu do ar trs anos depois porque no houve suporte comercial, ou melhor, porque a viso empresarial entendeu que o programa no era rentvel, mas segundo ele, o setor responsvel nem tentava vender por no haver uma poltica comercial mais agressiva na emissora. As dificuldades da implantao da emissora no foram to grandes. No havia limitaes tecnolgicas, o problema maior foi que a emissora se equivocou na compra de equipamentos, e tiveram que se adaptar aos equipamentos inadequados. A TV Tribuna no incio ia ao ar das 7h s 2h da manh, com 3h de produo local. Hoje a emissora tem apenas 1h40 de programao produzida pelos profissionais da TV. De 1986 a 1988, a emissora exibiu o programa Evidncias, um programa de entrevistas que entrava diariamente, s 12h30, com durao de 15 minutos e reprisava s 1h30 da manh fechando a programao da TV. O programa tinha apenas um apresentador e era gravado s em estdio. Em 1 de julho de 1989 foi lanado o 9 Minutos, um programa de entrevistas, apresentado pelo prprio Eustquio Palhares, que exibido at hoje. O programa simples, sendo que o apresentador acumula a funo de produtor do programa, devido as dificuldades financeiras da emissora. O programa Braslia na Tribuna, apresentado por Iluska Coutinho, foi exibido no perodo de 1996 a 1998. Uma equipe com um reprter e um cinegrafista cobria a bancada capixaba em Braslia e gerava para a emissora, em Vitria. O programa entrava ao ar s 19h55 , tinha durao de cinco minutos e era reprisado s 12h35. A emissora tambm proprietria do jornal A Tribuna e esse o produto principal da empresa, portanto o enfoque maior de investimentos no jornal. A televiso fica em segundo plano, sobrevivendo por si s e por estar ancorada no SBT. Dos primeiros programas em relao aos atuais a emissora caiu em qualidade, e atribui a isso a perda de condies operacionais devido a no renovao dos equipamentos. Essa precariedade de equipamentos restringe a cobertura, necessitando at dispensar algumas pautas por falta de equipe. No incio a empresa utilizava o sistema BCN-Bosch, que eram mquinas inadequadas. Dois anos depois conseguiram trabalhar com U-Matic e hoje, j pode captar em WI-8 e editar em Beta Cam. PRIVATE 5.1.5 TV CACHOEIRO TC \l 4 "5.1.5 TV CACHOEIRO " A TV Cachoeiro, localizada em Cachoeiro do Itapemirim, na regio sul do estado, foi ao ar em 1988, enfrentando todas as dificuldades financeiras e operacionais que as pequenas emissoras enfrentam ao serem implantadas. Ela pertence aos empresrios Idalrcio Carone que scio de Carlos Lindenberg Filho, diretor-presidente da Rede Gazeta. Os primeiros reprteres contratados na poca foram Roberto Martins, Jorge Fiorin, Heliene Del Esposti. O primeiro editor-chefe foi Agnelo Neto e os primeiros apresentadores foram Ana Cristina e Anselmo Stanzani. A emissora utiliza o sinal da Rede Globo, assim como a TV Gazeta, porque tem a concesso de retransmissora. Mas ela transmite parte da programao local da TV Gazeta, inserindo alguns programas produzidos pela prpria TV Cachoeiro. Em mdia a emissora tem 25 minutos de produo local diariamente. Os primeiros programas a serem exibidos foram o Esprito Santo Notcias 1, 2 e 3 Edies, Bom Dia Sul e Globo Esporte Local. Hoje, a emissora s exibe o Bom Dia Sul, que vai ao ar pela manh em um bloco nico com sete minutos de durao e traz entrevistas de estdio sobre assuntos diversos de interesse da populao do sul do estado e o Esprito Santo Notcias 1 e 2 Edio, que tm como objetivo divulgar fatos jornalsticos do dia-a-dia na regio sul, acontecimentos sociais, polticos, esportivos e comunitrios, alm de valorizar peculiaridades locais. So dois blocos cada um, com tempo mdio de oito a dez minutos de produo local, no incio era apenas um bloco de trs minutos. O departamento de telejornalismo da emissora formado por um editor-chefe, dois apresentadores, que so editores de texto, dois editores de imagem e duas equipes de externa, cada uma com reprter, cinegrafista e assistente/motorista O 3 Edio parou de ser exibido tambm na TV Cachoeiro, pelo mesmo motivo pelo qual a TV Gazeta parou de exibi-lo: a Rede Globo passou a transmitir o Jornal da Globo nesse horrio. Todos os programas so produzidos, editados e apresentados por profissionais locais. No conseguimos obter informaes mais detalhadas sobre a programao da emissora devido dificuldade de contato com os responsveis pelo telejornalismo. Enviamos um questionrio para a TV, aos cuidados de Ailton Weller, chefe de jornalismo, que foi respondido pelo reprter Paulo Henrique. PRIVATE 5.1.6 TV CAPIXABA TC \l 4 "5.1.6 TV CAPIXABA " Em 10 de outubro de 1989 a TV Capixaba, localizada em Vitria, foi inaugurada. Dois anos antes de entrar no ar, o empresrio Rui Baromeu conseguiu a concesso para um canal em Vila Velha. Chamou dois scios do ramo da construo civil, Walter de S Cavalcante e Salomo Carasso, e comearam a trabalhar para permitir que o sinal sasse de Vitria para Vila Velha. A TV Capixaba foi montada na sua atual sede em Goiabeiras. De acordo com o jornalista Edu Henning, diretor de produo e de programao da TV por quase cinco anos e atual apresentador do programa Jogo Aberto, na TV Gazeta, o primeiro produto a ir ao ar foi o Jornal Capixaba, que existe at hoje. O jornal contava em sua estrutura com dois apresentadores, um produtor, um editor e trs equipes de reportagem. O primeiro editor-chefe da TV foi Joaquim Nery. Com a sua sada, Carminha Corra assume o cargo. De acordo com Edu Henning, no incio a emissora se voltou muito para a produo comercial, fortalecendo assim a entrada de capital (50% do faturamento da TV era de produes feitas para outras emissoras). Com o tempo, a produo comercial foi perdendo o padro de qualidade, visto que pararam os investimentos, os equipamentos foram ficando obsoletos e a TV Gazeta comeou a investir fortemente nesse setor. Assim, a TV Capixaba tentou compensar investindo na programao local. Em 1991 a emissora comea a passar por um processo de regionalizao dos programas. Segundo Carminha Corra, responsvel pelo telejornalismo na poca, tentou ser feita uma programao jornalstica voltada para a informao, descartando o sensacionalismo e a espetacularizao da notcia. A TV no Esprito Santo cresceu muito em qualidade. As TVs regionais esto conseguindo mudar um pouco a pssima qualidade da televiso no Brasil. Aos poucos os programas locais foram surgindo conforme as necessidades de empresa. O perfil da TV na poca era mais de esporte do que hoje . A questo financeira pesava muito, como em toda emissora que est comeando. O custo dos programas eram muito altos. Outro fator apontado para adquirir a qualidade necessria poder estabelecer uma reciclagem de funcionrios e equipamentos de dois em dois anos. Um das dificuldades pelas quais a emissora passou foram as questes polticas. Segundo Edu Henning, as emissoras menores ficam mais atreladas em acordos empresariais e polticos, e acabam tendo que se submeter a essas questes. Um outro problema perder a filosofia do jornalismo. Tem que ter dinheiro, claro, mas no se pode esquecer de manter o jornalismo mais isento possvel. A programao local no comeo era muito pequena, cerca de uma hora por dia. Hoje a grade j conta com seis programas locais, como: Reprter 10, programa jornalstico, apresentado por Nety Faanha, de segunda a sexta, s 7h30; Esporte Capixaba, programa de esporte, apresentado por Ferreira Neto e Flvio Simes, de segunda a sbado, s 12h30; Na Mira do Reprter, programa de reportagens policiais, apresentado por Jorge Fiorin, de segunda a sexta, s 13h; Seus Direitos Defesa do Consumidor, programa de debates, apresentado pelo advogado Alexandre Rossoni, de Segunda a Sexta, s 13h35; Canal 10, programa jornalstico, apresentado por Guilherme Klauss, de Segunda a Sexta, s 14h20 e Jornal Capixaba, telejornal apresentado por Adriano Beraldi, de segunda a sbado, s 19h. Para o jornalista Edu Henning, no comeo, a emissora primava mais pela qualidade, j que tinha menos produtos no ar, permitindo que pudesse trabalhar melhor o contedo de cada um. Alm disso, tudo era discutido em equipe, desde o contedo dos programas a posicionamento de luz, cmera, funcionamento dos equipamentos e trabalho das equipes e dos apresentadores. Isso tpico do comeo romntico , quando ainda no tem a viso mercantilista, no tem o desespero pela questo empresarial e pelo dinheiro. A TV Capixaba foi a primeira emissora a trabalhar com o sistema NTSC, um sistema americano que transcodificava o sinal para o telespectador na sua casa. Hoje as emissoras j trabalham com isso. Segundo Edu Henning, o sistema brasileiro PAL-M, mas a qualidade do NTSC era maior. No Japo e nos EUA eles utilizam o NSTC, naturalmente existem mais equipamentos com esse sistema. Hoje os televisores j vem com os dois sistemas embutidos, podendo transcodificar os sinais de transmisso na mesma hora. No incio utilizavam as cmeras U-Matic, passando logo para o sistema digital. No incio a emissora teve muito trabalho para fazer a transcodificao do sinal. Havia uma equipamento dos EUA que era um transcoder, mas nunca saa bem feito, conforme afirmou o jornalista Edu Henning. Ele recordou um episdio na montagem do primeiro comercial da TV sobre o Sal Globo. Havia uma sequncia que o alface aparecia azul anil, pois no foi possvel transcodificar o sinal para chegar ao telespectador com a cor certa. Depois de muito tentar e reclamar com a Sony nos EUA, Jos Luis Peixoto, que era diretor tcnico na poca, pegou um transcoder de vdeo game do filho dele, daqueles bem caseiro que se compra em qualquer loja por 70 reais, e colocou no lugar do outro que custava cinco mil dlares. O sinal funcionou maravilhosamente bem, sem nenhum problema. Isso demonstra a falta de tecnologia nas emissoras, o que impede uma boa qualidade de seus produtos, dentre eles o telejornalismo. Em 1994, Carminha Corra saiu da TV Capixaba. A emissora tornou-se mais popular, conquistando um boa audincia nas classes mais baixas. Segundo ela, essa tendncia complica um pouco na hora de conseguir patrocnio, j que geralmente a programao para essa classe mais sensacionalista, e nenhum patrocinador quer associar seu produto desgraa e tragdia. Nesse perodo, assumiram a TV Capixaba como editor-chefe o jornalista Tio Barbosa, atual editor de polcia do jornal A Gazeta, e Silvana Lemos, que hoje atua na rea de assessoria de imprensa. Atualmente a emissora est sob a responsabilidade de Marco Antnio Antolini, com o cargo de editor-chefe. De acordo com a jornalista Silvana Lemos, que ficou responsvel pela TV de 1997 a 1999, a emissora comeou a ser lembrada e ganhar credibilidade com a implantao do programa Na Mira do Reprter, que por ser um programa de cobertura policial contava com uma equipe de planto noite, horrio que mais ocorrem os crimes. Como nenhuma emissora dispunha de uma equipe de noite na redao, a TV Capixaba comeou a sair na frente dando vrios furos em vrias coberturas. Geralmente a nossa equipe chegava primeiro nos lugares para cobrir algum fato, disse. Aproveitando a grande audincia desse programa, a emissora tratou logo de criar outro programa logo aps o Na Mira do Reprter, com o nome Canal 10 e exibido at hoje. O programa comeou com meia hora e depois subiu para 45 minutos de durao. A audincia foi crescendo cada vez mais e a emissora foi aperfeioando a sua tendncia de utilizar a interatividade na sua programao. O programa Dia a Dia Capixaba, tambm surgiu nessa poca e foi criado por Silvana Lemos. Era um programa de entrevista abordando temas como poltica e economia, exibido de Segunda a Sexta, das 7h30 s 8h. A estrutura do programa contava com um apresentador e um produtor. Hoje esse horrio da programao ocupado pelo programa Reprter 10. PRIVATE 5.1.7 TV SO MATEUS TC \l 4 "5.1.7 TV SO MATEUS " Inaugurada em 30 de junho de 1995, a TV So Mateus entrou no ar utilizando o sinal da TV Cultura, com o Jornal SM Notcias. O telejornal entrava s 19 horas e tinha a durao de 20 a 30 minutos. A estrutura formada pelo apresentador Aldeir Rodrigues, que comanda o jornal at os dias de hoje, e uma equipe de reportagem. Localizada no municpio de So Mateus, no norte do estado, a TV ganhou logo um apelido dos moradores da cidade. Segundo Aldeir Rodrigues devido falta de estrutura e equipamentos a TV ficou conhecida como TV Calango, porque como no havia teleprompter, o apresentador precisava ler as laudas impressas que estavam sobre a bancada, por isso ficava levantando e abaixando a cabea, imitando os movimentos de um calango. O teleprompter chegou quase dois meses depois da inaugurao da emissora, mas era um aparelho bem caseiro que funcionava com uma manivela. Mas esse no o nico fato que deu margens a comentrios na TV So Mateus. No dia da inaugurao do telejornal, o cenrio era um pano azul de fundo, que quando batia o vento do ar-condicionado tremia o cenrio inteiro, deixando os telespectadores curiosos. A TV So Mateus aproveitou grande parte dos profissionais do rdio para a televiso, j que no havia na cidade pessoas qualificadas na rea de telejornalismo. Dois meses depois de sua inaugurao a emissora lanou mais dois programas: Mulher e Cia, apresentado por Ivana de Paiva, que era secretria municipal de Turismo. Era um programa de entrevistas em estdio, com durao de 1 hora, exibido aos sbados, s 15h. O Sala de Visita tambm foi criado depois e era um programa informal de entrevistas, apresentado por Rui Monte, com durao de 15 minutos. Trs meses depois de inaugurada, lanaram a o SM Notcias Primeira Edio, com exibio s 13h e durao de 20 a 30 minutos. O jornal ainda apresentado por Priscila Zorzanelle. Com o primeira edio eles passaram a contar com mais uma equipe de reportagem, totalizando uma para a manh e outra para a tarde. O telejornal comeou com um perfil mais direcionado para temas polticos com carter comunitrio, at porque o dono da emissora o atual prefeito de So Mateus, Rui Baromeu. Hoje o jornal aborda mais temas sociais, sade, educao, comunidade, entre outros. O programa Al Comunidade, lanado cinco meses depois da inaugurao, entrava com flashes direto das ruas, mostrando os problemas da comunidade. Eram em mdia de duas a trs inseres dirias com cerca de trs a cinco minutos. Em 1996, a TV passou a exibir programas de entretenimento como o Show da Cidade, apresentado por Getlio Ubiratan que mostrava as ocorrncias policiais. Em 1997, foi lanado o Voc o Show, que era um programa de calouros, ao vivo, que depois de seis meses passou a ser Sbado Total, em uma parceria com o locutor da rdio AM, Joo Batista. A emissora tem acervo de imagens desde a sua implantao, mas isso s passou a ser organizado em 1997. A TV ocupa hoje cerca de 2 horas e meia de produo local, agora transmitida com sinal da TVEBrasil. Segundo Madalena Nardoto, diretora-geral da emissora, a TVE d mais liberdade e espaos para a criao de novos programas, o que impede so os altos custos de investimentos. A diferena dos primeiros programas para os atuais se percebe logo na estrutura e no contedo das notcias. Segundo Aldeir Rodrigues, a programao da emissora comeou atendendo campanha do prefeito Rui Baromeu. Hoje j existe uma preocupao em atuar mais nas reas de cultura, local, artes, culinria. A rea de economia pouco explorada pela dificuldade de fontes diversas na regio. Os equipamentos do incio da emissora continuam os mesmos: cmeras Super-VHS. Mas o jornalismo, na opinio de Madalena Nardoto e Aldeir Rodrigues est mais amadurecido com uma qualidade maior adquirida com a prtica. PRIVATE 5.1.8 TV NORTE TC \l 4 "5.1.8 TV NORTE " A TV Norte, localizada em Linhares, no norte do estado, mudou de proprietrio por trs vezes at pertencer Rede Gazeta de Comunicaes. Em 1996 ela foi ao ar utilizando o sinal do SBT, comandada por um importante grupo de polticos e empresrios do interior do estado, Grupo Ceolin. Antes ela retransmitiu a TV Record, depois passou para o canal CNT e depois passou a retransmitida o Sistema Brasileiro de Televiso (SBT). No incio trabalhava com o sistema Super-VHS, utilizando equipamentos da marca JVC e s exibia um telejornal. O engenheiro Jos Lus Peixoto, que montou a estrutura tcnica da TV Capixaba, estava montando a da TV Norte at morrer em um acidente de carro, e Marco Aurlio, funcionrio que trabalha na TV at os dias atuais, deu continuao s instalaes. Em abril de 1997 a Rede Gazeta comprou a concesso e ficou operando por seis meses, ainda com o SBT, sob o comando de Vitor Alen, que era editor-chefe. Em agosto desse mesmo ano o sinal fou mudado para o da Rede Globo. Em fevereiro de 1998 a jornalista Patrcia Mos, ex-reprter da TV Gazeta, assumiu a TV Norte com o cargo de editora-chefe e montou sua equipe para comandar os telejornais da emissora: Esprito Santo Notcias 1 Edio (ESTV1) e o Esprito Santo Notcias 2 Edio (ESTV2). A programao comeou com a exibio de um bloco no ESTV1, quer dizer, a TV Gazeta transmitia para todo os Estado os dois primeiros blocos do Esprito Santos Notcias, e no ltimo bloco a TV Norte entrava, transmitindo para toda sua regio de cobertura, as notcias locais da regio norte. Depois esse espao foi se ampliando. A TV Norte passou a entrar com dois blocos (sete minutos) no ESTV1 e dois blocos (sete minutos) no ESTV2. Esses telejornais tm uma equipe formada de um apresentador , sendo que quem apresenta tambm edita o jornal, um pauteiro e trs equipes de reportagem, duas em Linhares e uma em Colatina, onde tem um estdio e reprter da TV Norte, para produzir e gerar notcias da cidade e regies vizinhas. Os apresentadores desses telejornais so: ESTV1 Elaine Castro e ESTV2 Janine Jordain. Os telejornais seguem o mesmo padro da TV Gazeta. O ESTV1 tem a caracterstica de dar mais matrias de bairros, sade, educao, cultura, comportamento. J o ESTV2 um jornal mais pesado com matrias de economia, poltica e geral. Em abril de 1999 estreou o primeiro programa todo feito na TV Norte, o Norte Comunidade, que segue os padres do Gazeta Comunidade, da TV Gazeta. Ele apresentado por Patrcia Mos, que tambm edita o programa, vai ao ar aos domingos, s 7h, com durao de 20 minutos distribudos em reportagens nos bairros e entrevistas no estdio. A emissora guarda algumas matrias desde fevereiro de 1998, mas segundo Patrcia Mos, ainda no foi possvel fazer um arquivo especfica com esse material. Eles geralmente arquivam imagens brutas de matrias importantes e imagens interessantes como sobrevos. A produo local da emissora procura atender os espaos cedidos pela Globo, que tem uma grade mnima de programao local. A TV Norte j atendeu ao 1 e 2 edio e o Norte Comunidade. Ao todo so 34 minutos de produo de telejornal local, sendo 14 minutos dirios e 20 minutos aos domingos. A meta colocar no ar tambm um Bom Dia Esprito Santo local . Recentemente a emissora comeou a apresentar o Notcia Agora, exibido pela TV Gazeta. O cenrio montado dentro da prpria redao e o reprter, pauteiro ou editor que estiver prximo na hora em que a notcia chega, escreve o texto e apresenta. O programa tem trs inseres durante a tarde. A TV Norte trabalha com profissionais formados em comunicao social. As duas apresentadoras j comearam suas carreiras apresentando e editando o jornal. No tiveram experincia de rua. No incio a emissora trabalhava s com Super-VHS, hoje a metade Super- VHS e a outra digital. So trs cmeras digitas, duas em Linhares e uma em Colatina. A tendncia, segundo Patrcia, e passar a ser tudo digital, sem passar pelo sistema Beta Cam, como grande parte das emissoras faz. O perfil dos programas o mesmo desde a criao da emissora, mas a qualidade vem melhorando gradualmente. Antes quando mudava os blocos da TV Gazeta para o da TV Norte, dava uma diferena em qualidade de imagem, som, cenrio, tudo. As matrias tinham cerca de trs minutos, eram dois VTs, um no primeiro bloco e um no segundo. No havia nota coberta. Hoje eles j dispem at do resumo do dia e a qualidade est mais prxima do primeira e segunda edio da TV Gazeta. Quando a emissora foi comprada pela Rede Gazeta funcionava junto com a Rdio Cultura. A Rede Gazeta alugou o local onde estava funcionando a televiso e, em um ano, construiu uma sede nova, entregue em agosto de 1998. A TV Norte deu um grande impulso economia da regio. Hoje os pequenos comerciantes conseguem anunciar seus produtos a preos menores e com retorno mais rpido. S com a TV Gazeta isso era mais difcil, porque era caro e desvantajoso para o pequeno comerciante anunciar seu pequeno comrcio que s vende em Linhares, no jornal que passa no Estado inteiro. O custo de um comercial na TV Gazeta varia de R$ 664,00 (15 segundos) a R$ 1.772,00 (60 segundos), enquanto que na TV Norte o mesmo comercial custaria R$ 208,00 (15 segundos) e R$ 556,00 (60 segundos). A rea de cobertura da TV Norte compreende 30 municpios. So quatro carros de reportagem divididos em Linhares e Colatina. As transmisses ao vivo fora da redao funcionam atravs de um sistema de micro ondas. PRIVATE 5.1.9 TV GUARAPARI TC \l 4 "5.1.9 TV GUARAPARI " A TV Guarapari, localizada no balnerio de Guarapari, funciona desde maro de 1998, mas s foi inaugurada em 19 de setembro, data do aniversrio da cidade de Guarapari. Pertencente ao poltico Hugo Borges e ao jornalista Ricardo Conte, a emissora foi ao ar no Canal 9 atravs da TVE, representando um negcio de US$ 300 mil de investimento. Segundo o gerente de produo da emissora, Paulo Borges Filho, filho do atual prefeito de Guarapari, a TV Guarapari utiliza 7h45 na semana e 7h nos finais de semana, com programao local. Existe projetos no papel de ampliao desses espaos, mas atualmente a emissora s exibe quatro programas, alm da Missa no Lar, ao vivo, direto da Igreja Matriz de Guarapari, aos domingos, s 7h30. O primeiro programa a estrear foi o Guarapari em Foco, uma revista matinal que vai ao ar de segunda a sbado, ao vivo, das 9h20 s 11h30. Ele apresentado por Patrcia Valim que recebe entrevistados no estdio e chama reportagens feitas na rua. A estrutura do programa composta de duas equipes uma pela manh e uma de tarde , um pauteiro, um editor, que tambm atua como reprter e um produtor. Desde a inaugurao, at os dias de hoje, a emissora dispem de equipamentos de cmaras Super-VHS. De 13h30 s 14 horas entra o programa Nosso Estilo, fala sobre eventos e socialites, com a apresentao de Alfredo Gini. Aos sbados, das 10h s 11h vai ao ar o Vdeo Rdio, um programa com estilo MTV, com clips e msicas do momento, comandado pela apresentadora Erika de Carvalho. De 9h15 s 9h20 entra um programa de comentrios que leva o nome de Ponto de Vista, e vai ao ar de segunda a sexta. Os comentaristas Ricardo Conde e Hugo Borges, proprietrios da emissora, transmitem seus pontos de vista a respeito de assuntos da rea social, econmica e poltica. Segundo Paulo Borges Filho, os programas foram surgindo de acordo com a percepo das necessidades dos telespectadores, que vai sendo captada no contato dos reprteres nas ruas da cidade. Algumas matrias esto arquivadas no acervo de imagens da televiso. A principal dificuldade para a criao de novos programas a financeira. Por isso o Jornal Guarapari, ainda no saiu do papel. Paulo Borges Filho acrescentou que esse projeto deve ser posto em prtica dentro de poucos meses. A previso de que o jornal v ao ar diariamente, de segunda a sbado, s 18h20, com durao de 15 minutos, distribudos em trs blocos. A emissora dispem de um estdio, um ilha de edio e o controle mestre. A filosofia ser uma emissora local, mais popular, mostrando a cara do povo - conforme definiu o gerente de programao - sem esquecer das notcias importantes do estado e do pas. Uma das maiores audincias da TV Guarapari o quadro Caso de Polcia, exibido durante o programa Guarapari em Foco, que traz os crimes ocorridos na cidade e regies vizinhas. Paulo Borges Filho se queixou da falta de equipamentos, nmero reduzido de carro de reportagem e poucos profissionais capacitados. Alm disso, pelo fato de a emissora estar localizada numa cidade pequena, e pertencer a polticos da regio, os comerciantes que conhecem os proprietrios da emissora geralmente tentam impedir que as notcias comprometedoras sejam divulgadas. PRIVATE TC \l 5 "" PRIVATE 6 CONCLUSOTC \l 5 "6 CONCLUSO" As emissoras de televiso no Esprito Santo refletem a realidade da televiso no Brasil, uma vez que as emissoras locais so afiliadas das grandes redes nacionais de televiso, e geralmente, seguem a filosofia de suas cabeas de rede. Percebemos que as emissoras do estado buscam uma identidade regional, pois j esto se dando conta, aos poucos, que mesmo em um mundo globalizado, a regionalizao o caminho para a televiso e principalmente para o telejornalismo. Uma das situaes observadas durante as entrevistas que as empresas se esforam para cobrir, dentro da realidade da emissora, os espaos disponibilizados pelas redes. Mas no se discute isso e no se impe nada. Geralmente os espaos obrigatrios das cabeas de rede, so preenchidos e os optativos aos poucos vo sendo ocupados. As emissoras locais no ousam, no vo alm disso. No h espao para uma negociao de horrios, o que acaba acontecendo situaes de desperdcio de produo, como o caso do Painel de Domingo (TV Gazeta), um programa com contedo, atualidade, que vai ao ar em um horrio optativo, em que a maioria da populao capixaba est dormindo. Alm da falta de abertura na programao da Rede, as televises do estado tambm esbarram no problema do alto custo dos programas. O investimento para um programa de telejornal muito alto. Gasta-se com preparao de estdio, contratao de profissionais, equipamentos, equipe de trabalho (reprter, cinegrafista, auxiliar, motorista). E nem sempre o retorno em audincia compensa o alto investimento do projeto. A viso empresarial tem papel fundamental no desenvolvimento da produo local no estado. Nem todos empresrios, proprietrios das redes de comunicao, vem o telejornalismo como prioridade e apostam na criao de novos produtos. O Grupo Joo Santos por exemplo, entende que o Jornal A Tribuna prioridade para o grupo em relao a TV Tribuna, por isso os grandes investimentos da empresa raramente sobram para a TV. PRIVATE  No caso da TV Vitria percebemos o contrrio. Os empresrios acreditam no telejornalismo e j vem h algum tempo investindo na programao local. Vrios produtos foram criados, objetivando alcanar a regionalizao da emissora, atravs de uma segmentao. Isso reflete a filosofia de sua cabea de rede, a TV Record. TC \l 5 " No caso da TV Vitria percebemos o contrrio. Os empresrios acreditam no telejornalismo e j vem h algum tempo investindo na programao local. Vrios produtos foram criados, objetivando alcanar a regionalizao da emissora, atravs de uma segmentao. Isso reflete a filosofia de sua cabea de rede, a TV Record. " PRIVATE  TC \l 5 " " PRIVATE 7 - BIBLIOGRAFIA TC \l 5 "7 - BIBLIOGRAFIA " BERGSON, Henri. Oeuvres, Paris: PUF, 1959. BOM MEIHY, Jos Carlos S. Manual de Histria Oral. So Paulo: Loyola, 1996. BOSI, Eclia Memria e Sociedade lembranas de velhos. So Paulo: Companhia das Letras, 1994. CAPARELLI, Srgio Televiso e Capitalismo no Brasil. Porto Alegre L&PM, 1982. CRUZ, Dulce e Mrcia Televiso e negcio, a RBS em Santa Catarina Florianpolis: Ed. Da UFSC, 1996. GODOY, A S. - Introduo pesquisa qualitativa Revista de Administrao de Empresas, v.35, n2 e 3, 1995. So Paulo: Fundao Getlio Vargas. HALBWALCH, Maurio. 1956,1969,1925, Paris. MACIEl, Pedro Jornalismo de televiso: normas prticas/ Pedro Maciel Porto Alegre: Sagra: DCLuzzato, 1995. MATTOS, Srgio A televiso e as polticas regionais de comunicao. Edio Gts. Intercom n06. Salvador: So Paulo, 1997. MATTOS, Srgio Um perfil da TV brasileira. Salvador. A Tarde/Abap, 1990. MEDEIROS, Rogrio Esprito Santo: O encontro das raas. R.S Reproarte, 1997. REBOUAS, E. Os desafios da televiso brasileira para o prximo milnio. REBOUAS, E. Proposta de participao social na elaborao de uma poltica de comunicao social para o Esprito Santo. Intercom, 1995. 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PALHARES, Eustquio - Entrevista realizada em 11 de maio de 1999. PINTO, Joises Ubirajara - Entrevista realizada em 12 de maio de 1999. RODRIGUES, Aldeir - Entrevista realizada em 15 de maio de 1999. VALADO, Cristina - Entrevista retirada do Vdeo sobrea a TVE A beleza de ser um eterno aprendiz, 1995. 2 (RUIZ J.A. - Metodologia Cientfica Guia para eficincia nos estudos, So Paulo: Atlas, 1996.)  Apud Temer, 1997 - BOM MEIHY, Jos Carlos S. Manual de Histria Oral: So Paulo: Loyola, 1996, p. 41.  Apud Temer, 1997 - BOSI, Eclia, no seu livro Memria e sociedade - lembranas de velhos. So Paulo: Companhia das Letras, 1994.  Apud Temer, 1997 - BERGSON, Henri. Filsofo, autor do livro Oeuvres, (Paris: PUF, 1959).  Apud Temer, 1997 - HALBWALCH, Maurice. Historiador, autor dos livros La Mmoire colletive (Paris: PUF, 1956), La topografie lgendaire des vangiles en Terre Sainte (Paris: PUF, 1964), Les cadres socieus de la mmoire (Paris: Fliz Alcan, 1925).  Apud Temer, 1997 - BOSI, Eclia, no seu livro Memria e sociedade - lembranas de velhos. So Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 53.  Nesse perodo a TV ficou conhecida como TV War, porque levava a guerra para dentro das casas das pessoas com as transmisses dos bombardeios e atrocidades da guerra. A Guerra do Golfo, em 1991, ficou conhecida como a TV War II.  Como o presidente Kennedy havia conquistado popularidade durante as eleies e depois ao abrir sua vida ntima para os telespectadores, sua morte causou muita emoo. 90% dos americanos souberam do assassinato uma hora depois pela televiso e sentiram como se estivessem perdendo um amigo ntimo. 15 Um canal comunitrio implantado atravs de uma concesso cultural em que no permitida a veiculao de comerciais. 16 Entrevista cedida ao pesquisador em 15 de maio de 1999, na sede da TV So Mateus. 18 Entrevista cedida ao pesquisador em 17 de junho de 1999, na sede da TV Vitria. 19 Entrevista cedida ao pesquisador em 16 de abril de 1999, em seu escritrio. 20 Entrevista cedida ao pesquisador em 31 de maio de 1999, na sede da TV Vitria. 22 Entrevista cedida ao pesquisador em 12 de maio de 1999, na sede da TV Gazeta. 23 Entrevista cedida ao pesquisador em 28 de abril de 1999, na sede da TV Gazeta. 24 Entrevista cedida ao pesquisador em 24 de maio de 1999, na sede da TV Gazeta. 25 Entrevista cedida ao pesquisador em 19 de maio de 1999, na sede da TV Gazeta. 26 Apud Caetano B. A beleza de ser um eterno aprendiz, 1995. 27 Apud Caetano B. A beleza de ser um eterno aprendiz, 1995. 28 Apud Caetano B. A beleza de ser um eterno aprendiz, 1995. 31 Entrevista cedida ao pesquisador em 30 de abril de 1999, na residncia da entrevistada. 33 Entrevista cedida ao pesquisador em 15 de maio de 1999, na sede da TV So Mateus. . Apud Temer (1997), GODOY, A S. Introduo pesquisa qualitativa Revista de Administrao de Empresas, v.35, n2 e 3, 1995. So Paulo: Fundao Getlio Vargas. 3 Apud Temer, 1997 - BOM MEIHY, Jos Carlos S. Manual de Histria Oral. So Paulo: Loyola, 1996, p. 10. 4 Apud Temer, 1997 - As informaes contidas neste pargrafo foram retiradas do livro Manual de Histria Oral (BOM MEIHY, Jos Carlos S. So Paulo: Loyola, 1996, p. 13 e 23). 5 Apud Temer, 1997 - BOM MEIHY, Jos Carlos S. Manual de Histria Oral: So Paulo: Loyola, 1996, p. 41. 11 A fase elitista de 1950 a 1964 foi definida por Mattos,1990. A fase populista de 1964 a 1975 definida por Capareli, 1982. 14 Entrevista cedida ao pesquisador em 14 de junho de 1999, no Gabinete da Sec. de Comunicao. . Joo Calmon teve um enorme significado para a implantao da televiso no Esprito Santo e no Brasil. Era diretor geral do Dirios Associados e considerado o homem de confiana de Assis Chateaubriand. Graas a ele Vitria foi a quinta capital brasileira a ter uma estao de TV, depois de Rio de Janeiro, So Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Nascido no distrito de Baunilha, em Colatina, no norte do estado, Joo Calmon foi deputado federal e senador por 24 anos. Com uma campanha voltada para a educao, Calmon foi muito importante para o estado porque sempre brigou pelas causas do Esprito Santo. Alm de grande jornalista, tendo implantado o Dirios Associados no norte e nordeste do pas, Joo Calmon tambm era advogado, falava fluentemente francs, ingls e espanhol. Faleceu em 11 de janeiro de 1999. 21 Entrevista cedida ao pesquisador em 12 de maio de 1999, na sede da TV Gazeta. 29 Entrevista cedida ao pesquisador em 11 de maio de 1999, na sede da TV Tribuna. 30 Entrevista cedida ao pesquisador em 12 de maio de 1999, na sede da TV Gazeta. 32 Entrevista cedida ao pesquisador em 15 de maio de 1999, na sede da TV So Mateus. 34 Entrevista cedida ao pesquisador em 15 de maio de 1999, na sede da TV Norte. 35 Entrevista cedida ao pesquisador em 20 de maio de 1999, na sede da TV Guarapari. %&'012:;<jklv|k|XkG|!jhv5CJ OJQJU$jhv5CJ,OJQJU!jhv5CJ,OJQJUhv5CJ,OJQJ hv5CJhv5CJ,OJQJjThv5CJUhv5CJjhv5CJUhv5CJ OJQJ jhv5OJQJUhv5OJQJjhv5OJQJUhv5OJQJ()*+,-./01  "$ ,L \ l0!!d*$gdv&$$$ ,L \ l0!!d*$a$gdv#$ ,L \ l0!!d*$a$gdv e\9fon   t u } ~   1 2 : ; < j k l v ʿwl]RK hv5CJhv5CJ,OJQJjPhv5CJUhv5CJOJQJhv5OJQJjhv5OJQJUhv5OJQJjhv5CJUhv5CJjhv5CJUhv5CJOJQJhv5CJ OJQJ!jhv5CJ OJQJUhv5CJ,OJQJhv5CJ OJQJ    " ' , 1 6 ; @ E J O T Y ^ _ ` e f g h i j n ,L \ l0!!d*$gdvn s t        n%$$ ,L \ l0!!d*$a$gdv&$$$ ,L \ l0!!d*$a$gdv#$ ,L \ l0!!d*$a$gdv ,L \ l0!!d*$gdv   & ' ( ) * + , - . / 0 1 &$$$ ,L \ l0!!d*$a$gdv#$ ,L \ l0!!d*$a$gdv    # $ , - . ` a k ɶ֫ɍɚ{l]{R{]Ghv5CJOJQJhv5OJQJjhv5OJQJUjhv5CJUhv5CJhv5OJQJhv5CJ OJQJ!jhv5CJ OJQJUhv5CJ OJQJ$jhv5CJ,OJQJUhv5CJ,OJQJ!jhv5CJ,OJQJUhv5CJ,OJQJjhv5CJU                   ! 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