ࡱ> q`gbjbjqPqP4::_Dtp<*&f%%%%%%%$'h)%nnn%%"""n%"n%""$)% -4 $%%0*&$,*"*)%*)%l""%%" *&nnnn$"6D Associao Brasileira de Qumica Regional Par 12 Encontro Paraense de Ensino de Qumica MINICURSO: AS HISTRIAS EM QUADRINHOS COMO INSTRUMENTO DE ALFABETIZAO CIENTFICA EM QUMICA MINISTRANTES: Eduardo Antonio Abreu Pinheiro e Luana Rafaela Soares Morais. TURNO: TARDE INCIO: 14H S 16H NOME DO PARTICIPANTE: RESUMO: O Ensino de Cincias tem como uma de suas funes a construo de uma nova linguagem que possibilite a ampliao da leitura do mundo. A apropriao deste tipo de linguagem requer uma constante impregnao, alm de abordagens dinmicas que permitam aos alunos desenvolverem seus saberes de maneira lgica e crtica. O uso das histrias em quadrinhos pode possibilitar o desenvolvimento do conhecimento cientfico devido ao seu carter singular de expresso que desperta a criatividade e a imaginao. Portanto, as histrias em quadrinhos demonstram ser uma importante ferramenta que aproxima a vida escolar com o cotidiano dos alunos, o que pode facilitar a verificao dos conhecimentos prvios. Assim sendo, os estudantes se tornam agentes participativos no processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo uma relao de troca de idias e de informaes com o seu professor, tornando a aprendizagem mais prazerosa. I -INTRODUO: Quem nunca leu uma histria em quadrinhos? Pois , seja criana, adolescente ou adulto, todos j se depararam com esta forma de linguagem. Mesmo com a invaso tecnolgica transformando vrios personagens em produes cinematogrficas milionrias, os quadrinhos continuam a divertir e encantar muita gente. Quem nunca foi escola? Exatamente, aquela casa com vrias salas, crianas e adolescentes separados por turmas, professores ensinando conhecimentos, sinais para a troca de perodo, e etc. Mesmo com a invaso tecnolgica e a maior possibilidade de trocas de experincia, as escolas continuam a divertir e a encantar cada vez menos. Quem sabe a escola no aprende um pouco com os quadrinhos? atravs desta provocao que iniciamos o trabalhar a problemtica do uso das Histrias em Quadrinhos(HQs) no Ensino de Cincias, procurando desconstruir os preconceitos que acompanharam, e que ainda acompanham, a utilizao dos quadrinhos na escola, alm de tentar construir novos horizontes para a entrada desta linguagem em sala de aula. A idia de realizar este minicurso partiu da necessidade de conferir ao Ensino de Cincias uma dimenso que inclusse o aluno como participante ativo do processo de aprendizagem. Mas no se tratava apenas de incluir o aluno como sujeito protagonista da construo do seu saber. Sentia tambm a necessidade de despir a Cincia do carter hermtico em que costuma ser abordada. E para isto, encontramos nas Histrias em Quadrinhos (HQs) um instrumento que apresenta uma multiplicidade de oportunidades para se trabalhar nas escolas, alm de ser um material de fcil acesso e que leva diverso ao ensino. Tomando um contato maior com esta ferramenta dinmica, singular e ldica comecei a delimitar o cenrio de nossa pesquisa. Num movimento crescente de impregnao com o assunto surgiram os seguintes problemas de pesquisa: Como as HQs podem contribuir para a construo do conhecimento cientfico na disciplina de Cincias? De que maneira as HQs podem ser utilizadas como instrumentos didticos? II- SENTA QUE L VEM HISTRIA... EM QUADRINHOS: Numa poca em que as escolas parecem estar cada vez menos atrativas para os alunos, a busca de motivaes para tornar o aprendizado mais dinmico, agradvel e eficiente uma tarefa rdua, mas que deve ser enfrentada para que possamos modificar a realidade educacional brasileira. O ensino de Cincias no Brasil vem apresentando resultados que nos deixam nas ltimas posies do PISA (Programa Internacional de Avaliao de Alunos), colocando-nos em dvida sobre a qualidade do ensino que vem sendo realizado). Pensando em contribuir para a formao de um aluno pesquisador, engajado com os problemas sociais, a criao de novas abordagens no Ensino de Cincias seria de grande utilidade. Seria muito importante que o processo de construo deste aluno pesquisador comeasse nos primeiros anos da vida escolar, tendo continuidade at a concluso do Ensino Mdio. Isto pode permitir que os estudantes cheguem s universidades melhor preparados para a construo de uma sociedade com menos desigualdades e com avano tecnolgico sustentvel. As histrias em quadrinhos (HQs) so capazes de contribuir de diferentes maneiras para a construo do conhecimento cientfico, abrangendo desde o desenvolvimento da capacidade analtica, interpretativa e reflexiva dos alunos at a estimulao da imaginao e da criatividade (CALAZANS, 2005). At os comics (nome que as HQs receberam nos EUA no seu surgimento) serem levados a srio, eles sofreram com o preconceito, no sendo considerados como um produto literrio ou artstico (RAMA et al., 2004). Felizmente a situao est mudando, e hoje em dia possvel ver os primeiros passos dos quadrinhos nas pginas de alguns (ainda poucos) livros didticos. Com uma linguagem caracterstica que engloba texto e imagem, as HQs ampliam as possibilidades de interpretao e provocam um sentimento nico em seus leitores. Por meio desta forma de expresso artstica e literria o aluno pode ser capaz de desenvolver-se pesquisador e construtor de seu saber. III- A SAGA DE UMA HISTRIA SEM FIM: As HQs representam, atualmente em todo mundo, um meio de comunicao de massa de grande circulao. Existem milhares de ttulos que se enquadram nos mais diferentes gneros. Alm de serem conhecidas como comics nos Estados Unidos, na Frana recebem o nome de bandes dessines, na Itlia so fumetti, na Espanha, tebeo, e em Portugal temos as histrias aos quadradinhos. Embora existam denominaes distintas para as HQs, os nossos gibis, todas se referem mesma arte seqencial, e representam formas narrativas atravs de uma linguagem nica. A tamanha popularidade dos quadrinhos despertou em alguns setores da sociedade um sentimento de preocupao sobre os efeitos que eles causavam nos leitores. Foram durante muito tempo considerados como uma subliteratura, sendo condenados por pais e professores, cujos argumentos versavam a respeito do distanciamento de leituras mais srias que eles provocavam nas crianas e adolescentes. Alm disso, a elite pensante da sociedade considerava que as HQs prejudicavam o desempenho escolar, causando problemas na formao de raciocnio lgico e abstrato, gerando, dessa maneira, dificuldades de relacionamentos sociais e afetivos em seus leitores. Estes foram alguns dos motivos que levaram os quadrinhos a permanecer do lado de fora da escola durante muitos anos (RAMA et al., 2004). Rama et al. (2004, p. 6), referindo-se s crticas que as HQs sofreram, destacam: [...] as histrias em quadrinhos quase tornaram-se as responsveis por todos os males do mundo, inimigas do ensino e do aprendizado, corruptoras das inocentes mentes de seus indefesos leitores. [...] qualquer idia de aproveitamento da linguagem dos quadrinhos em ambiente escolar seria, poca, considerada uma insanidade. Apenas nas ltimas dcadas do sculo XX, com um maior desenvolvimento das Cincias da Comunicao, os quadrinhos receberam um tratamento mais digno dos intelectuais e comearam a ser vistos como uma arte e como um agente de comunicao. A fragilidade dos argumentos que criticavam as HQs foi, aos poucos, sendo detectada, e a resistncia a elas foi diminuindo (RAMA et al., 2004). Durante a dcada de 1970, os quadrinhos ganharam espao nas escolas europias como forma de apoio ldico aos contedos escolares, permitindo que o processo de aprendizagem se fizesse de maneira mais agradvel. De maneira lenta e gradual, os quadrinhos foram estampando as pginas dos livros didticos e garantindo um lugar nas escolas (RAMA et al., 2004). Segundo Rama et al. (2004, p. 8): Ainda que nem sempre essa apropriao da linguagem tenha ocorrido da maneira mais adequada na verdade, houve erros e exageros inevitveis devido inexperincia na utilizao dela em ambiente didtico a proliferao de iniciativas certamente contribuiu para refinar o processo, resultando, muitas vezes, em produtos bem satisfatrios. Atualmente, muito comum a publicao de livros didticos, em praticamente todas as reas, que fazem farta utilizao das histrias em quadrinhos para transmisso de seu contedo. No Brasil, principalmente aps a avaliao realizada pelo Ministrio da Educao a partir de meados dos anos de 1990, muitos autores de livros didticos passaram a diversificar a linguagem no que diz respeito aos textos informativos e s atividades apresentadas como complementares para os alunos, incorporando a linguagem dos quadrinhos em suas produes. O meio acadmico tambm no foi muito simptico com os quadrinhos, sofrendo dificuldades em se constituir como linhas de pesquisa. Sobre este preconceito, Vergueiro (2005, p. 15) afirma: Os intelectuais universitrios sempre tiveram uma ressalva quanto aos produtos de massa. Levaram um certo tempo para aceitar os meios de comunicao de impacto mundial incontestvel, como o cinema ou o rdio, e para acreditar que pudessem representar um objeto de estudo digno dos bancos acadmicos ou que pudessem oferecer como resultado verdadeiras obras de arte. Ainda segundo Vergueiro (2005), a abertura acadmica aos quadrinhos deve-se aos trabalhos de artes plsticas de Roy Lichtenstein e de Andy Warhol, alm do interesse confesso de personagens como Orson Welles e Federico Fellini pelas HQs. Como se pode ver, os quadrinhos trilharam um longo caminho at receber uma devida ateno pelas instituies de ensino. A abertura deste caminho pode ter sido iniciada a partir da segunda metade do sculo XX. Depois da 2 Guerra Mundial ocorreu um boom de quadrinhos norte-americanos, espalhando pelos pases ocidentais sua produo. Os quadrinhos deixaram de ser, em sua maioria, histrias para crianas, com temticas infantis, e passaram a estar mais estreitamente ligados com o mercado consumidor adulto(PATATI; BRAGA, 2006). As aventuras em quadrinhos ampliaram o universo de produes de tiras e pginas cmicas, que no tinham seqncias com as histrias seguintes, passando por algumas reformulaes na sua construo. As histrias comearam a ganhar seqncia. Foi a origem das histrias em quadrinhos de aventura (PATATI; BRAGA,2006). As tiras possuem tempos diferentes entre um quadrinho e outro em relao s histrias de aventura, representadas tambm atravs de tiras seriadas. Na tira seriada o tempo entre os quadrinhos curto, ou seja, existem pequenas variaes de desenho entre um quadro e outro. J nas tiras sem seqncia, este tempo,geralmente, maior. Neste perodo, surgiram diversos personagens do Mundo Disney, sendo que um deles foi responsvel pela fundao da editora Abril. Em 1950, o gibi do Pato Donald inaugurou as produes da Abril e dominou por anos a sua linha editorial(PATATI; BRAGA, 2006). Alm dos personagens da Disney, era possvel encontrar nas pginas dos gibis a rivalidade entre duas famosas turmas, que viraram expresses populares e, at hoje, aparecem nas conversas sobre homens e mulheres. Refiro-me ao clube da Luluzinha, de John Stanley. Outro autor, Hank Ketchan, trouxe ao pblico as travessuras de um menino chamado Dennis, e tambm atingiu sucesso no Brasil com o gibi Pimentinha. Os desenhos animados acabaram importando estes personagens das pginas dos quadrinhos, porm sem compromisso em seguir as histrias das HQs originais. Em tempos de Pato Donald, Mickey, Luluzinha, Bolinha, Pimentinha, Gasparzinho e Recruta Zero, surgem os primeiros gibis infantis brasileiros de sucesso: Perer, de Ziraldo e a Turma da Mnica, de Maurcio de Sousa. Com muita dificuldade a produo de quadrinhos no Brasil dava os primeiros passos de mos dadas com o sucesso. Enquanto isso, nossos hermanos argentinos j freqentavam o mercado europeu com desenhistas e roteiristas. Nessa poca, novos super-heris invadiam o mercado ianque e reencontravam o pblico. No Brasil, foram as HQs de humor que ganhavam cada vez mais espao. Tudo comeou com a revista Tico Tico, em 1905, que atingiu com os personagens Reco Reco, Bolo e Azeitona, em 1931, uma identidade grfica nica e um nvel excelente de humor. Ainda na dcada de 30, as pginas dos gibis estampavam tramas de aventura, embora sem o mesmo sucesso alcanado pelas HQs humorsticas. No final da dcada de 40, os quadrinhos brasileiros ganhavam adaptaes de romances norte-americanos e europeus atravs da editora EBAL. Os romances brasileiros comearam a ser adaptados a partir de 1950. Destaque para a adaptao do romance Iracema, de Jos de Alencar, realizada por Andr Le Blanc, que no cometeu erros, como excesso de texto e imagens soltas, vistos nas adaptaes posteriores. Estamos de volta aos anos 50, quando a turma do Bolinha e da Luluzinha freqentavam as pginas das HQs junto com a turma da Disney. Foi quando o gnero de terror feito no Brasil comeou a roubar fatias do mercado de adaptaes literrias, que apresentavam baixa qualidade. Profissionais brasileiros dos quadrinhos, que tinham interesse em nacionalizar a produo de HQs no Brasil, receberam at o apoio do governador do Rio Grande do Sul na poca, Leonel Brizola, criando em 1961 a CETPA (Cooperativa Editora de Trabalhos de Porto Alegre). Mas mesmo assim, o mercado para os super-heris tupiniquins no decolou e, junto com as histrias brasileiras de terror, sucumbiram com o golpe de 64. Ganhavam espaos os heris importados da Marvel e DC Comics, que trouxeram muito dinheiro para a Rio Grfica Editora (atual editora Globo), EBAL e Abril. A histria das HQs no Brasil sofre fortes influncias do semanrio O Pasquim, fundado em 1969. Jaguar, Millr, Ziraldo, Henfil, entre outros, mantinham vivo o humor em tempos de ditadura militar. Embora no fosse uma revista especfica de quadrinhos, abriu espao para muitos de seus autores. Artistas como Laerte, Angeli e Paulo Caruso entraram em cena com a publicao O Balo, de 1972, uma importante revista de quadrinhos, que unia aventura e humor. O criador das tiras que so parte do objeto de estudo desta dissertao, o bilogo e veterinrio Fernando Gonsales, contou com pessoas como Angeli para entrar no mundo dos quadrinhos. Invadindo os anos 70, a revista MAD rendeu muitas risadas sobre as stiras de telenovelas e costumes verde-amarelos. E durante muito tempo fez a cabea de geraes. nesta mesma dcada que o humor gacho de Edgar Vasques, Allan Sieber e Fabio Zimbres adquire popularidade, divertindo os leitores. Na seqncia veio Ado Iturrusgarai, de Rocky & Hudson e Aline, e em meados dos anos 90,Louzada, com suas estrias e causos gaudrios do ltimo guasca, o Tapejara. Nas ltimas dcadas o mercado nacional de quadrinhos viu pouca novidade. Ganharam espaos nas prateleiras das livrarias, sob forma de livros e lbuns, compilaes de Angeli, Fernando Gonsales, Louzada, reedio do Perer, de Ziraldo, e as primeiras histrias da Turma da Mnica, de Maurcio de Sousa. IV- A IMPORTNCIA DAS HQS NO ENSINO DE CINCIAS E OS REFERENCIAIS TERICOS: As histrias em quadrinhos vm apresentando, desde sua criao, um formato artstico popular, divertido e de grande aceitao entre os leitores de todo mundo. Por suas caractersticas ldicas e lingsticas, aliadas com fatores de natureza cognitiva, as histrias em quadrinhos so de grande interesse no campo educacional. Desta forma, uma histria em quadrinho, dentre outras funes, seria buscar uma representao de um fenmeno de forma mais humorada, uma explicao mais ampliada do conceito, ser um instrumento de motivao ao aluno-leitor na busca do significado do enredo, instigar os alunos a solucionar no cotidiano algumas questes inseridas na narrativa. Por isso, as Histrias em Quadrinhos so relevantes ferramentas pedaggicas de alfabetizao cientfica. Segundo Chassot(2003), alfabetizar cientificamente seria permitir que todos usufrussem da linguagem hermtica e da imagem descolada da realidade, que construda para a Cincia, tanto para entender quanto para que o indivduo pudesse se tornar sujeito no processo de transformao. Para Carvalho(2000), a Histria em Quadrinhos classificada como um sistema narrativo formado por dois cdigos grficos: a imagem obtida pelo desenho e a linguagem escrita dos bales e descries. Os dois sistemas envolvidos atuam em uma relao de complementaridade no contexto da HQ, sendo que o elemento lingstico escrito possui um amplo poder de representao no campo dos conceitos universais, enquanto que elemento icnico busca a representao dos objetos fsicos, seus movimentos e sucesses. O conjunto de processos cognitivos que a leitura de um Quadrinho permite ao seu leitor pela interpretao dos cdigos mistos que permeiam a HQ exige uma ateno complexa do indivduo, tendo em vista o grande nmero de regras e convenes estabelecidas para uma leitura correta da mesma. Durante o desenvolvimento do enredo, o leitor poder utilizar sua capacidade de anlise, sntese, classificao, deciso e tantas outras atividades mentais que se fizerem necessrias a uma compreenso correta da narrativa. a) A Ludicidade: De acordo com estudos j realizados na rea da ludicidade, mais particularmente com as caractersticas dos jogos (RAMOS, 1990), constata-se que a Histria em Quadrinhos , em grande parte, integrante de um sistema ldico. Como em grande parte humorstica, com sistemas lingusticos prprios e regras para a sua leitura, ela no se priva de jogar com seus personagens, cdigos e leitores. A HQ, em uma contextualizao mais restrita, possui em sua confeco e leitura a existncia de duas caractersticas ldicas fundamentais: a catarse e o desafio. Segundo RAMOS (op.cit.) e SANTOS (2001), a catarse como objeto formador da atividade ldica busca uma performance livre das tenses, fazendo com que o aluno se aproprie de forma mais prazerosa dos conhecimentos, ajudando na construo de novas descobertas. O desafio pode estar inserido na elaborao explcita de uma situao problemtica que deve ser resolvida (como no caso do esconde-esconde, onde se deve encontrar o maior nmero de pessoas) , prever situaes infortunsticas em um contexto definido (como na simples leitura de uma Histria em Quadrinho) ou ambas (por exemplo uma HQ que proponha um desafio em seu contexto). b) A Linguagem dos Quadrinhos As caractersticas semiticas das Histrias em Quadrinhos, bem como seus aspectos lingusticos e icnicos, podem ser associados de forma positiva ao processo educacional. Para CAGNIN (op.cit.) e QUELLA-GUYOT (op.cit.) a HQ classificada como um sistema narrativo formado por cdigos icnicos (imagens) e escrita (texto nos bales, por exemplo). Os dois sistemas envolvidos atuam em uma relao de complementaridade e, quando unidos de forma coerente, transformam o texto e imagem, independentemente estticos, em um sistema dinmico e representativo da realidade, conseguindo desta forma, uma insero/participao do leitor em sua narrativa. A utilizao de um Quadrinho no ambiente escolar implica em uma escolha ou montagem criteriosa do material, procurando dividir de forma proporcional as imagens e textos utilizados no enredo, visando assim, a tornar a Histria em Quadrinhos uma estratgia educacional mais completa. c) O Cognitivismo Juntamente com as caractersticas ldicas e lingusticas que permeiam um HQ, no menos importante o conjunto de processos cognitivos que a leitura de um Quadrinho permite ao seu leitor. Durante o desenvolvimento do enredo, o leitor poder utilizar sua capacidade de anlise, sntese, classificao, deciso, imaginao e tantas outras tarefas mentais que se fizerem necessrias a uma compreenso correta da narrativa. A Histria em Quadrinhos, devido aos vrios fatores sintetizados no pargrafo anterior, estabelece em sua utilizao uma srie de aes cognitivas que poderiam ser exploradas em um ambiente educacional. A identificao e relao dinmica do leitor estudante com o enredo proposto pela HQ poderia ser uma das estratgias fundamentais deste instrumento utilizar o Quadrinho como um desencadeador de um conflito cognitivo. Para apoiar esta linha de pensamento, escolhemos neste trabalho, a busca de um processo de aprendizagem baseado no referencial construtivista, mais precisamente na teoria de Equilibrao Piagetiana e na teoria da Mudana Conceitual. Com base nestes dois trabalhos buscamos um alicerce terico que visa enriquecer a justificativa cognitiva para a utilizao de uma Histria em Quadrinhos em sala de aula e uma futura anlise de dados coletados na pesquisa de campo. V- CONSIDERAES FINAIS: As Histrias em Quadrinhos apresentam uma srie de caractersticas potencialmente utilizveis no ambiente educacional. Suas vertentes ldica, psico-lingustica e cognitiva nos oferecem um instrumento que, de um ponto de vista geral familiar ao aluno, escrito com sua linguagem universal e de forma acessvel. Em uma viso um pouco mais restrita, as HQ, classificadas de acordo com sua funo didtica predominante, nos permitem brincar com seus personagens e bales, procurando neles mais um instrumento didtico. Procuramos expor os resultados obtidos na insero de uma Histria em Quadrinhos de carter instigador no ambiente de uma sala de aula, procurando verificar sua influncia na formao do conceito de inrcia por parte do aluno/leitor. Em sntese, os dados obtidos nesta pesquisa de cunho qualitativo e exploratrio, demonstram que os alunos, em um primeiro momento, apresentam uma viso de movimento centrada no modelo da proporcionalidade entre fora resultante e deslocamento. A utilizao de uma situao problema desafiadora, inserida em uma HQ, favoreceu na criao de um ambiente de discusso a respeito do tema proposto, facilitando o surgimento de conflitos no modelo prvio e evoluo para um modelo explicativo coerente com as idias aceitas pela comunidade cientfica. As Histrias em Quadrinhos permeiam nossos cotidianos mais do que imaginamos. Procuramos comprovar o quo positivo pode ser seu uso no ambiente escolar, procurando, desta forma, fornecer mais uma contribuio ao Ensino de Cincias, divulgando este instrumento to esquecido e ao mesmo tempo to difundido pelo mundo. Assim sendo, as histrias em quadrinho mostram-se um desafio educacional contemporneo presente na Amaznia de um caminho interessante para ser percorrido com a finalidade de contribuir para o processo de construo do conhecimento, onde h um trabalho conjunto de docentes e discentes na busca pelo saber. O aluno torna-se protagonista de sua aprendizagem e o professor passa a ser um colaborador desse processo, ao invs de uma espcie de dono do saber. VI- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: 6.1- ABIB, M.L.V.S.(1997) A Construo do Conhecimento sobre o Ensino na Formao do Professor de Fsica Agora ns j temos as perguntas, So Paulo: FEUSP,Tese de Doutorado; 6.2-CAGNIN, A.L.(1975) Os Quadrinhos, So Paulo: Editora tica; 6.3-CARVALHO, A.M.P.(1998) Cincias no Ensino Fundamental o conhecimento fsico, So Paulo: Editora Scipione; 6.4-GUIMARES, L.A.M.,(1987) Concepes Prvias x Concepes oficiais na Fsica do 2o grau, Niteri, UFF, Dissertao de Mestrado; 6.5-QUELLA-GUYOT,(1994) A Histria em Quadrinhos, So Paulo: Unimarco Editora; 6.6-RAMOS, E.M.F.(1990) Brinquedos e Jogos no Ensino de Fsica, So Paulo: IFUSP, Dissertao de Mestrado; SANTOS, S.M.dos,(2001) A Ludicidade como Cincias, So Paulo: Editora Vozes. 6.7- RAMA, Angela et al. Como usar as histrias em quadrinhos na sala de aula, 1. ed., p.160, So Paulo:2004; 6.8- CHASSOT, Attico. Alfabetizao cientfica: uma possibilidade para a incluso social, Revista Brasileira de Educao, LOCLA, no 22, p.89-100,jan/fev/mar/abr/2003; 6.9- VERGUEIRO, Waldomiro. A pesquisa em quadrinhos no Brasil: a contribuio da universidade, In: LUYTEN, Sonia M. Bibe. Cultura Pop Japonesa: Mang e Anim, p.15-26,So Paulo: Hedra, 2005; 6.10 - VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem, p.194 So Paulo: Martins Fontes, 2005. 1[\]^gi      * + , @ C D J g E F Ͼrhhrh[J!h75B* OJQJ\^Jphh<h7OJQJ^Jh,OJQJ^Jh,h,5OJQJ^Jha OJQJ^J!ha ha B*OJQJ^Jphh7OJQJ^Jh7h75OJQJ^Jh^b5OJQJ^J h,h7CJOJQJ^JaJ#h^bh75CJ OJQJ^JaJ h^bh^bCJ OJQJ^JaJ h^bCJOJQJ^JaJ1\]^   + , C D L M -~ $*$7$8$H$a$gd7$a$gd7$a$gd,gF Q U u G H %&-2}~mn~?[\/;`abǹ||hk8OJPJQJ^JnH tH $h7h7OJPJQJ^JnH tH h7OJPJQJ^JnH tH h7OJQJ^Jh,h75OJQJ^Jh,hk85OJQJ^Jh7OJQJ^JnHtH hh7OJQJ^JnHtHh7OJQJ\^J0bMX5678XYZ :@*+{|ʺݺ{g'hk8hk85OJPJQJ^JnH tH h)!OJQJ^Jh,hk85OJQJ^J'h,hk85OJPJQJ^JnH tH $hk8hk8OJPJQJ^JnH tH hk8OJPJQJ^JnH tH $h7hk8OJPJQJ^JnH tH h7OJPJQJ^JnH tH $h7h7OJPJQJ^JnH tH (YZ  :;?UV#$ $*$7$8$H$a$gd;Igdk8$7$8$H$^a$gd)!gd)!$ & F7$8$H$a$gdk8$*$7$8$H$^a$gdk8$ & F*$7$8$H$a$gdk8 $*$7$8$H$a$gdk8<=?D/0A !UZABV[>?"#$%ݓh^b5OJQJ^J$h;Ih)!OJPJQJ^JnH tH $h;Ih;IOJPJQJ^JnH tH h;IOJPJQJ^JnH tH 'hk8hk85OJPJQJ^JnH tH hk8OJPJQJ^JnH tH $hk8hk8OJPJQJ^JnH tH 3%IJKP!'EFXhx67uz [ \ C!D!!!!!1"2"~""""ɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶɶhOJPJQJ^JnHtH'h)!h)!5OJPJQJ^JnHtH$h)!h)!OJPJQJ^JnHtHh)!OJPJQJ^JnHtHh)!OJQJ^Jh=|h75OJQJ^Jh=|h)!5OJQJ^J4$JKu"""3#{##$+$,$%''?'@'''(( *$7$8$H$gd)! $*$7$8$H$a$gd)! $*$7$8$H$a$gd $*$7$8$H$a$gd)!$a$gdk8""""""*$+$,$1$[$$$$%%a%b%%%%%E&F&&&&&''''>'?'@'*****@+A+m+o+ʳʏʳh)!h)!OJQJ^JhdOJPJQJ^JnHtH&h)!CJOJPJQJ^JaJnHtH,h)!h)!CJOJPJQJ^JaJnHtH$h)!h)!OJPJQJ^JnHtHh)!OJPJQJ^JnHtH$h)!ha OJPJQJ^JnHtH+((+)s))*S****n+o+++B,,,,,-M./ $*$7$8$H$a$gd"= $*$7$8$H$a$gd"= $*$7$8$H$a$gd)!$a$gd)!$a$gd)! $*$7$8$H$a$gd)!o+,,,,+-,-.-/-}-~---. .M.R.......7/8/////;0<00000/141112 222223 33333'4(4t4u444hfOJPJQJ^JnHtH$h"=h"=OJPJQJ^JnHtHh"=OJPJQJ^JnHtH&h"=CJOJPJQJ^JaJnHtH&h)!CJOJPJQJ^JaJnHtH,h"=h)!CJOJPJQJ^JaJnHtH8//1}123%56K9:;=@BCCDDG>H;J>L?L@LQLMN $*$7$8$H$a$gd=|$a$gd=| $*$7$8$H$a$gd"=455%5+5q5r55566e6f666668797777788T8U88888<9=9J9P999996:7:::::::*;+;{;|;;;;;H<I<<<<<4=5=======3>4>>>>>??m?n???@@Q@R@@@@h"=OJPJQJ^JnHtH$h"=h"=OJPJQJ^JnHtHW@@ A A[A\AAAAABBBB,C-CCCCCCCDDFF=H>HCHUHVHWHHHHH1I3IwIͼ͞tctctctctc hl7h=|OJQJ^JnHtHh=|OJQJ^JnHtHh=|hh=|OJQJ^Jh=|5OJQJ^Jh=|OJQJ^J'h=|h=|5OJPJQJ^JnHtH!h^b5OJPJQJ^JnHtHh=|OJPJQJ^JnHtH$h"=h"=OJPJQJ^JnHtHh"=OJPJQJ^JnHtH&wIIII"J;J@J=L>L?L@LOLPLQLVLLL+M,MMMMMTNUNNNNϺϬ}mZmZmZmZmZmZmZ$h=|h=|OJPJQJ^JnHtHh=|OJPJQJ^JnHtH*h=|56OJPJQJ\]^JnHtH0h=|h=|56OJPJQJ\]^JnHtHh,OJQJ^JnHtH)h6>h6>B*OJQJ^JnHphtH#h6>B*OJQJ^JnHphtH hl7h=|OJQJ^JnHtHh=|OJQJ^JnHtHNNNNZO[OOOOO_P`PPPQQQ%Q*QQQQQ>R?RRRSSoSpSSSTTTTTTTTUUPUQUUU+V,VVVVWpWqWWWW:XNOQQ%QQSTTTV $*$7$8$H$a$gd6> $*$7$8$H$a$gd=|XYYyYzYYYZZ,Z2ZZZZZi[n[[[0\1\;\@\\\]]*]/]]]]]^^_^q^^^^$_%_O_R_S_Y___)`͹x$hih=|OJPJQJ^JnHtHh6>OJQJ^JnHtHh6>OJPJQJ^JnHtHhiOJPJQJ^JnHtH'h=|h=|5OJPJQJ^JnHtHha OJPJQJ^JnHtHh=|OJPJQJ^JnHtH$h=|h=|OJPJQJ^JnHtH/)`*`6`?``````ebgbbbbbbbc8c9c:c>cQc^cyczc~cccccccdFdUdndod𿮿͈r_r͈͈r͈͈r͈͈r͈$h6>6OJPJQJ]^JnHtH*h6>h6>6OJPJQJ]^JnHtH$h6>h6>OJPJQJ^JnHtH$h6>h6>5B*OJQJ^Jph!h6>h6>B*OJQJ^Jphh6>B*OJQJ^Jphh6>OJPJQJ^JnHtH$h=|h=|OJPJQJ^JnHtHh=|OJPJQJ^JnHtH%:czccodd)eveefJgg $*$7$8$H$a$gd6> odsdddddddde(e@eZeue{eeeeeeeH*OJQJ^JnHtH#hh6>6OJQJ^JnHtHh6>OJQJ^JnHtH'h6>h6>6OJPJQJ^JnHtH*h6>h6>6OJPJQJ]^JnHtH$h6>h6>OJPJQJ^JnHtHh6>OJPJQJ^JnHtH&21h:p,. 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L^`LhH.J</a )!^b 7"=6>RQA^=|fRiw>,k8d;IiJ__@__1___P@UnknownGz Times New Roman5Symbol3& z Arial7&{ @Calibri?ComicSansMS7K@Cambria"qFFFP0P0!x24|_|_ 2QHP)$P720Associao Brasileira de Qumica  Regional ParEduardo PinheiroJesus Oh+'0l2$ 4@ ` l x 4Associao Brasileira de Qumica Regional ParEduardo Pinheiro Normal.dotJesus2Microsoft Office Word@Ik@ @`_ @`_ PG0 Rtk  J  \V."SystemVa"e9@" -@"Arial- 2 !ahAssociaC228282(2 !Waho Brasileira de Qu78C!828!888M82 ! ahmica T28 2 ! ah82 ! ah Regional G878882 ! ahParC8! 2 !Oah8 2 !ah 5{@"Arial-2 ah12 JJ5%2 ahEncontroYJCJJ%,J12 ah Paraense de Ensino de Qu%ZJ-JJJCJ%JJ%YJCJJ%JJ%gJ2 <ahmicat%oCJ{@"Arial- 2 {ah K- 2 -' ah 6@"Arial- 2 ah 8-2  ahMINICURSOSHHHHCN-2 ah: G/2 dahAS HISTRIAS EM QUADRINHCCGHC>NHCCGCSGNGCHHHH.2  ahOS COMO INSTRUMENTO DE HNCGHNSNGHC>HHSCH>NGGB@2 #ahALFABETIZAO CIENTFICA EM QUMICAC8=CCB==CHCNHBH>=HCCSNHSHB 2  ah 6 2 ah 6-2 l ahMINISTRANTESSHC=IFI=CC-j2 l?ah: Eduardo Antonio Abreu Pinheiro e Luana Rafaela Soares Morais.aC878!88B8788B8!88C888!8878878H7888C78!82S8!82 2 l<ah 5 2 ah 6-2 RahTURNOt=HHHN-2 R(ah: 2 R`ahTARDEt>CHHC 2 Rah 5 2 ah 6-2 8ahINCIOHHN-2 8 ah: 14H S 16H78HCC88H 2 8[ah 5 2 ah 6-)2  ahNOME DO PARTICIPANTEHNSCHNDFH=HCFI=C-2  ah:  2  ah 7 2 ah 6-2  ahRESUMOHCCHSN- 2  |ah: 2  ah 6 2 w ah 622 ah O Ensino de Cincias MC827878H8828222 6ahtem como uma de suas fun7T18S87T7871882882752 _ ahes a construo de uma nova 8272881!7288787T788182 ] Tahlinguagem que possibilite a ampliao da leitura do mundo. A apropriao deste tipo 878878T78888228887T882787888!888T7887C78!78!8288782887}2 Lahde linguagem requer uma constante impregnao, alm de abordagens dinmicas 88*878878T* 8788!*8T7*2882888*S8!8788278*87T*78*788!787882*878T280q2 C Dahque permitam aos alunos desenvolverem seus saberes de maneira lgica788%88!T7T%882%87882%881881818!8T%2882%2888!82%78%T788 8%87282 C  ah e crtica. %8%2"28y2 IahO uso das histrias em quadrinhos pode possibilitar o desenvolvimento do aNL828L882K828!81L8TL7888!7882L7788L882288!L8L87288181T888L872 ) Sahconhecimento cientfico devido ao seu carter singular de expresso que desperta a 288782T787 28818 88188 78 278 28 88! 28788! 88818!82288 78888278!88-52 ahcriatividade e a imaginao.2!818888)8)8)T8788278-  2 ah )- 2  ahPortanto, aC8!888)82 ahs hi2)8;2 ahstrias em quadrinhos demonstram28!82)8T)7878!8881)88S882!7T2 ah ser O)28 2 ahuma impo8T8T7,2 Gahortante ferramenta que8!8888!!7S888788 2 Fah Y2 c4ahaproxima a vida escolar com o cotidiano dos alunos, 88!81T8818882288!28T828788878288782,2 aho que pode facilitar a89788887888828!88 2 ah 9F2 'ahverificao dos conhecimentos prvios. 18!2827888829178882T878288!81829#2 rahAssim sendo, os C22S928788981m2 Aahestudantes se tornam agentes participativos no processo de ensinoi82878882(18(8!87S(878882(78!288182(87(8!818228'87(88288 2 ah-! 2 ahaprendizagem, 88!7881878T.2 hahdesenvolvendo uma rela882781818888?8T8>!882U2 h1aho de troca de idias e de informaes com o seu s88?88?!818?87?8882?8?88?78!S72882?28T?8?278V2 2ahprofessor, tornando a aprendizagem mais prazerosa.8!78228!8!78878788!8781878TT828 818!828 2  ah 6 2 Nah 6-2 ahI  2 ah-!2  ahINTRODUOH=HNHHJFN- 2 ah: 2 ah 6 2 4ah 62 ah m}2 QLahQuem nunca leu uma histria em quadrinhos? Pois , seja criana, adolescenteM87T%78827%88$7T8$828!8%7T%7878!88818%C82$8%288%2!8828$878822787 2 ah a2 9ahou adulto, todos j se depararam com esta forma de lingua8827888187822821828788!8!7T227T282818!S828828778#2  ahgem. Mesmo com a78T2S81T8227T26 2 ah >2 "ahinvaso tecnolgica transformando 81828882788728!8818 T7888;2 ? ahvrios personagens em produes 18!8288!278878818T8!88818712 Qahcinematogrficas milionrias, os quadrinhos continuam a divertir e encantar muita288S887!7282-T788!82-82.7888!7881.288787T-8.818!!.8.881888!-T87 2 ah 2 sahgente.7888 2 sah 52 ah .|2 QKahQuem nunca foi escola? Exatamente, aquela casa com vrias salas, crianaseM87T8782888822888C188S88887888282818T18!7228822!88282 2 3ah 2 Qahe 8 2 Yaha82 YMahdolescentes separados por turmas, professores ensinando conhecimentos, sinais888218882,2788!7782,78!,8 T82,8!78128!82,78287887,287782T7882,2882 2 Yah y2 Iahpara a troca de perodo, e etc. Mesmo com a invaso tecnolgica e a maiorn88!8;7;!827;87;88!888;8:82;S81T7:28T:8;818287;82778728;8;8:T88 2 ah 2 ?Tahpossibilidade de trocas de experincia, as escolas continuam a divertir e a encantar882288878"78"!8172"88!8188!8828!82"722882"278878S"8!818!!"8"8"882788 2 ?ah "2 ahcada vez menos.2888181T8782 2 ah 52 %ah 2 %ah q2 %QDahQuem sabe a escola no aprende um pouco com os quadrinhos? atravsM87T278888218887878!87888T8772827T827788!87818C7!8182 2 %hah 6,2 ahdesta provocao que i8828 8!81828287!787!e2 <ahniciamos o trabalhar a problemtica do uso das Histrias em 828T82 8!!78878!!8!8!888S828!78!817!882!H28!82 8SC2 %ahQuadrinhos(HQs) no Ensino de Cincias.N888!7882!HN2!*87)C8287*87*H8828252  ah, procurando desconstruir os*7!828!8878*7822782!8!*82 2 (ah *2 R ahpreconceitos 8!81882882/2 ~ahque acompanharam, e que 7887827T87878!8S6877887>2 ~"ahainda acompanham, a utilizao dos87887818S87887T7778182887782 2 ~ah 7 2 ~ahquadrinhos na 7888!8782787k2 @ahescola, alm de tentar construir novos horizontes para a entrada82288*87T*88*887!*2882!8!*88182*88!18882*88!8*8*88!787 2 sah *#2 ahdesta linguagem 8828*878877S#2 dahem sala de aula.8T18878788 2 dah 52 ah .,2 QahA idia de realizar esB 887 78 !8818! 822  ahte minicurso8T828!27C2 % %ah partiu da necessidade de conferir ao. 78!8 78 7828228787 87 2778!! 88 2 ah 2 ahEB2   ahnsino de 8287 86,2 JahCincias uma dimenso H88282&8S8&8T78188&S2 J,0ahque inclusse o aluno como participante ativo do788&828228&8&8888&28S8&88!28788%818&88 2 Jah &2 J ahprocesso 8!828227-hhaagg``ff__ee^^dd]]cc\\bb[[aaZZ``YY _ _X X  ^ ^W W  ] ]V V  \ \U U  [ [T T ZZSSYYRRXXQQWWPPVVOO՜.+,0 hp|  0|_ 1Associao Brasileira de Qumica Regional Par Ttulo  !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`bcdefghijklmnopqrstuvwxyz|}~Root Entry F)<4 1TableK*WordDocument4SummaryInformation(a2DocumentSummaryInformation8{CompObju  F#Documento do Microsoft Office Word MSWordDocWord.Document.89q