ࡱ> {}z%`@bjbjNN8,,8%8 |5:"9999999$<h>Z999%%%zl9%9%%4|l,5  ߒK"\58:05:n5>_$>$55l>6%99S%^5:00  O QUE LITERATURA? Literatura (li.te.ra.tu.ra) sf (lat litteratura) segundo o Michaelis - Dicionrio da Lngua Portuguesa - "a arte de compor escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princpios tericos ou prticos.O exerccio dessa arte ou da eloquncia e poesia.O conjunto das obras literrias de um agregado social, ou em dada linguagem, ou referidas a determinado assunto: Literatura infantil, literatura cientfica, literatura de propaganda ou publicitria.A histria das obras literrias do esprito humano.O conjunto dos homens distintos nas letras". Completa-se aqui com a definio com  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Afr%C3%A2nio_Coutinho" \t "_blank" Afrnio Coutinho: A Literatura, como toda arte, uma transfigurao do real, a realidade recriada atravs do esprito do artista e retransmitida atravs da lngua para as formas, que so os gneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, ento, a viver outra vida, autnoma, independente do autor e da experincia de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram s vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graas imaginao do artista. So agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela cincia ou pela histria ou pelo social. O artista literrio cria ou recria um mundo de verdades que no so mensurveis pelos mesmos padres das verdades factuais. Os fatos que manipula no tm comparao com os da realidade concreta. So as verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experincia, uma compreenso e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.A Literatura , assim, a vida, parte da vida, no se admitindo possa haver conflito entre uma e outra. Atravs das obras literrias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque so as verdades da mesma condio humana. A LINGUAGEM LITERRIA Antes de conhecermos as possibilidades de construo dessa linguagem, necessrio que fique clara a distino entre denotao e conotao. A palavra tem valor referencial ou denotativo quando tomada no seu sentido usual ou literal, isto , naquele que lhe atribuem os dicionrios; seu sentido objetivo, explcito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se realidade palpvel. Denotao a significao objetiva da palavra; a palavra em "estado de dicionrio. Alm do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos, evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. Conotao a significao subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associaes que ela provoca.O quadro abaixo sintetiza as diferenas fundamentais entre denotao e conotao: DENOTAOCONOTAO palavra com significao restritapalavra com significao ampla palavra com sentido comum do dicionriopalavra cujos sentidos extrapolam o sentido comumpalavra usada de modo automatizadopalavra usada de modo criativo linguagem comumlinguagem rica e expressiva Para exemplificar, de maneira simples e clara, estes dois conceitos, vamos tomar a palavra co: ter um sentido denotativo quando designar o animal mamfero quadrpede canino; ter um sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em ns uma pessoa sem carter ou extremamente servil. (Otto M.Garcia, 1973) Nas receitas abaixo, as palavras tm, na primeira, um sentido objetivo, explcito, constante; foram usadas denotativamente. Na segunda, apresentam mltiplos sentidos, foram usadas conotativamente. Observa-se que os verbos que ocorrem tanto em uma quanto em outra - dissolver, cortar, juntar, servir, retirar, reservar - so aqueles que costumam ocorrer nas receitas; entretanto, o que faz a diferena so as palavras com as quais os verbos combinam, combinaes esperadas no texto 1, combinaes inusitadas no texto 2. TEXTO I Bolo de arroz 3 xcaras de arroz 1 colher (sopa) de manteiga 1 gema 1 frango 1 cebola picada 1colher (sopa) de molho ingls 1colher (sopa) de farinha de trigo 1 xcara de creme de leite salsa picadinha Prepare o arroz branco, bem solto. Ao mesmo tempo, faa o frango ao molho, bem temperado e saboroso. Quando pronto, retire os pedaos, desosse e desfie. Reserve. Quando o arroz estiver pronto, junte a gema, a manteiga, coloque numa forma de buraco e leve ao forno. No caldo que sobrou do frango, junte a cebola, o molho ingls, a farinha de trigo e leve ao fogo para engrossar. Retire do fogo e junte o creme de leite. Vire o arroz, j assado, num prato. Coloque o frango no meio e despeje por cima o molho. Sirva quente. (Terezinha Terra) TEXTO II Receita Ingredientes 2 conflitos de geraes 4 esperanas perdidas 3 litros de sangue fervido 5 sonhos erticos 2 canes dos Beatles Modo de preparar Dissolva os sonhos erticos nos dois litros de sangue fervido e deixe gelar seu corao. Leve a mistura ao fogo, adicionando dois conflitos de geraes s esperanas perdidas. Corte tudo em pedacinhos e repita com as canes dos Beatles o mesmo processo usado com os sonhos erticos, mas desta vez deixe ferver um pouco mais e mexa at dissolver. Parte do sangue pode ser substitudo por suco de groselha, mas os resultados no sero os mesmos. Sirva o poema simples ou com iluses. (Nicolas Behr)  Os textos informativos (cientficos e jornalsticos), por serem, em geral, objetivos, prendem-se ao sentido denotativo das palavras. Vejamos o texto abaixo, em que a linguagem est estruturada em expresses comuns, com um sentido nico. Canibalismo entre insetos Seres que nascem na cabea de outros e que consomem progressivamente o corpo destes at aniquil-los, ao atingir o estgio adulto. ... Esse um enredo que mais parece de fico cientfica. No entanto, acontece desde a pr-histria, tendo como protagonistas as vespas de certas espcies e as paquinhas, e um exemplo da curiosa relao dos inimigos naturais, aproveitada pelo homem no controle biolgico de pragas, para substituir com muitas vantagens os inseticidas qumicos. (Revista Cincia Hoje, n 104, outubro de 1994, Rio, SBPC) Alm dos poetas, os humoristas e os publicitrios fazem um amplo uso das palavras no seu sentido conotativo, o que contribui para que os anncios despertem a ateno dos provveis consumidores e para que o dito humorstico atinja o seu objetivo de fazer rir, s vezes at com uma certa dose de ironia. Por exemplo, na propaganda de um shopping, foi usada a seguinte frase: O Rio Design Center acaba de ganhar um novo piso. Marmoleum o piso natural (Revista Veja Rio, maio/junho,96) O anncio tem a um duplo sentido, pois transmite duas informaes: O Rio Design Center ganhou uma nova loja - PAVIMENTO SUPERIOR - onde esto venda pisos especiais. Nesta loja possvel encontrar o material para piso, importado da Holanda, que se chama Marmoleum. Na frase que fecha o anncio, desfaz-se a ambiguidade: "Venha at a (ao invs de o) Pavimento Superior e confira esta e outras novidades de revestimentos para pisos". Mas a frase de abertura faz pensar em outros sentidos: o centro comercial ganhou um novo andar, um novo pavimento, ou ganhou um revestimento novo em todo o seu piso, em todo o seu cho. Os provrbios ou ditos populares so tambm um outro exemplo de explorao da linguagem no seu uso conotativo. Assim, "Quem est na chuva para se molhar" equivale a "/Quando algum opta por uma determinada experincia, deve assumir todas as regras e conseqncias decorrentes dessa experincia". Do mesmo modo, "Casa de ferreiro, espeto de pau" significa O que a pessoa faz fora de casa, para os outros, no faz em casa, para si mesma. A respeito de conotao, Othon M. Garcia (1973) observa: "Conotao implica, portanto, em relao coisa designada, um estado de esprito, uma opinio, um juzo, um sentimento, que variam conforme a experincia, o temperamento, a sensibilidade, a cultura e os hbitos do falante ou ouvinte, do autor ou leitor. Conotao , assim, uma espcie de emanao semntica, possvel graas faculdade que nos permite relacionar coisas anlogas ou semelhadas. Esse , em essncia, o trao caracterstico do processo metafrico, pois metaforizao conotao". A linguagem conotativa , pois, importante ferramenta atravs da qual a linguagem literria se manifesta. Essa linguagem apresenta diferentes recursos expressivos, que sero analisados a seguir. 1.  HYPERLINK "http://educacao.uol.com.br/portugues/metafora.jhtm" Metfora: o mais expressivo elemento em que se apoia a linguagem figurada. Trata-se da principal figura semntica, da qual as outras figuras podem aproximar-se, ou confundir-se com ela. Consiste na transferncia de um termo para uma esfera de significao que no a sua, em virtude de uma comparao implcita. Em outras palavras, o deslocamento de um termo, ou de uma expresso, de sua rea de significado normal para outra, processo de que resulta a produo de um efeito esttico em que se faz presente o binmio denotao/conotao: Perdi a chave do apartamento. [sentido denotativo] Percebemos, enfim, a chave do problema. [sentido conotativo ou metafrico] No dia seguinte, acordamos debaixo de um temporal [...]. Enfim a tempestade amainou. Confesso que foi uma diverso excelente tempestade do meu corao." (Machado de Assis) A metfora pode ser caracterizada ainda pelas seguintes figuras: 1.1. Catacrese: a metfora mais comum, estereotipada, que resulta da ausncia de um termo prprio para designar determinada coisa: pernas da mesa, cabea de alfinete etc. 1.2. Personificao (ou animismo, prosopopeia): atribuio a seres inanimados de aes, qualidades ou sentimentos prprios do homem: "[...] o sol, no poente, abre tapearias..." (Cruz e Souza) 1.3. Hiprbole: figura do exagero; tem por fundamento a paixo, que leva o escritor ou o falante a deformar a realidade, glorificando-a ou amesquinhando-a segundo seu modo particular de sentir: "Eu, somente eu, com a minha dor enorme, / Os olhos ensanguento na viglia!" (Augusto dos Anjos) 1.4. Smbolo: a metfora que ocorre quando o nome de um ser ou coisa concreta assume valor convencional, abstrato: Ele hesita entre a cruz [o cristianismo ou as virtudes crists] e os prazeres da vida. 1.5. Sinestesia: interpenetrao de planos sensoriais. Fundem-se sensaes visuais com auditivas, gustativas, olfativas, tcteis, num amlgama de efeitos expressivos: "Por uma nica janela envidraada, [...] entravam claridades cinzentas e surdas, sem sombras." (Clarice Lispector) 2.  HYPERLINK "http://educacao.uol.com.br/portugues/figuras_linguagem.jhtm" Metonmia: emprego de um termo por outro, atravs de uma relao de dependncia, que pode ser da causa pelo efeito, da parte pelo todo, do contedo pelo continente, da obra pelo autor, da causa pela consequncia etc., e vice-versa: a) o efeito pela causa: As cs inspiram respeito (em vez de a velhice). b) o autor pela obra: Ler Machado de Assis. c) o continente pelo contedo: Tomar uma garrafa (de vinho). d) a parte pelo todo: Completou quinze primaveras (por anos). e) o singular pelo plural: A mulher tem sempre rara intuio (por as mulheres). f) a caracterstica pelo produto: "(Um homem) trazia um ferro na mo gotejando vermelho, uma faca de lmina estreita ou um punhal" (Raul Pompeia). [No caso, vermelho = sangue.] 3. Antonomsia: substituio de um nome prprio por um atributo ou qualidade que lhe diz respeito - e vice-versa: J quiseram os Deuses que tivesse O filho de Filipe, nesta parte, Tanto poder que tudo submetesse Debaixo do seu jugo o fero Marte. (Cames) [No caso, "filho de Filipe" refere-se a Alexandre Magno.] Observao: tambm por antonomsia que a tradio literria e histrica concede ttulos especficos a alguns homens clebres: guia de Haia (Rui Barbosa); Boca do Inferno (Gregrio de Matos); Poeta das Estrelas (Olavo Bilac) etc. 4. Sindoque: na prtica, confunde-se com a metonmia. Tal semelhana, inclusive, objeto de discusso entre os gramticos. Seria uma metonmia baseada na relao quantitativa entre o significado original da palavra usada e o contedo ou referente imaginado: Braos para a lavoura (Onde "braos" substitui "homens" ou "trabalhadores"). 5. Eufemismo- o emprego de uma expresso suave e polida no lugar de outra considerada grosseira ou pouco polida. Ex.: Jos entregou a alma a Deus. Vestir um terno de madeira. Ele faltou com a verdade. Passar desta para melhor. 6. Anttese - uma figura de estilo pela qual se salienta a oposio entre palavras ou idias. - No existiria som, se no houvesse o silncio, no existiria luz se no fosse a escurido..." (Lulu Santos) Para dar maior realce s suas idias, o autor utilizou expresses de sentido oposto, colocando lado a lado,som / silncio,luz / escurido. Quando usado esse recurso, ele recebe o nome de anttese. 7. Gradao uma figura de estilo, relacionada com a  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Enumera%C3%A7%C3%A3o" \o "Enumerao" enumerao, onde so expostas determinadas ideias de forma crescente (em direo a um  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%ADmax_(figura_de_estilo)" \o "Clmax (figura de estilo)" clmax) ou decrescente ( HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anticl%C3%ADmax&action=edit&redlink=1" \o "Anticlmax (pgina no existe)" anticlmax). Ex. Tudo comeou no meu quarto, onde concebi as ideias que me levariam a dominar o bairro, a cidade, o pas, o mundo... E a desejar o prprio Universo... Meu caro, para mim, voc um simples  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Roedor" \o "Roedor" roedor. Que digo? Um verme... Menos que isso! Uma  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria" \o "Bactria" bactria! Um  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus" \o "Vrus" vrus!... "O primeiro milho possudo excita, acirra, assanha a gula do milionrio." ( HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac" \o "Olavo Bilac" Olavo Bilac)     PAGE  PAGE 1  "06EQZ  < > c d ̹ybbHb:h CJOJQJ^JaJ3h4h 0J5B*CJOJQJ\^JaJph-jh4h 0JCJOJQJU^JaJhdCJOJQJ^JaJh4CJOJQJ^JaJ$h4h 0JCJOJQJ^JaJ h4h CJOJQJ^JaJ$h4h 0JCJOJQJ^JaJ h-h CJOJQJ^JaJ&h-hk,5CJOJQJ\^JaJh^D5CJOJQJ\aJ= >  $Ifed kJ [$\$gdd$a$gdd$a$gd $[$\$a$gd4$[$\$a$gdd $da$gd4$d^`a$gd @@@ MX޺ޗvvcPc?v hf1hkICJOJQJ^JaJ$hf1hd0JCJOJQJ^JaJ$hf1hkI0JCJOJQJ^JaJ$h4hkI0JCJOJQJ^JaJh CJOJQJ^JaJ h4hkICJOJQJ^JaJ#h4h 5CJOJQJ^JaJ h4h)CJOJQJ^JaJ$h4h 0JCJOJQJ^JaJ h4h CJOJQJ^JaJ h4hdCJOJQJ^JaJ8}xl $Ifed kJgd4gdkIkd$$IfT+#  0#634` ap yt4T6789tvipλΩ႖rbO<$hhkI0JCJOJQJ^JaJ$hhkI0JCJOJQJ^JaJh[0JCJOJQJ^JaJh0JCJOJQJ^JaJ'h[hkI0J5CJOJQJ^JaJ$h4hkI0JCJOJQJ^JaJ#hdhkI5CJOJQJ^JaJ$hf1hd0JCJOJQJ^JaJ$hf1hkI0JCJOJQJ^JaJ h4hkICJOJQJ^JaJhdCJOJQJ^JaJ89}xrr$IfgdkIkd$$IfT; 1#  0M#634` ap ytdTd^^$Ifkd$$IfK0&{ 0634Kabpyt ?yy$Ifkd$$IfK0&{0634Kabyt?@cyy$IfkdK$$IfK0&{0634Kabytyy$Ifkd $$IfK0&{0634Kabytpp$$Ifa$edQ|3gdkd$$IfK0&{0634Kabytq.ypjjjjajjj $$Ifa$$If $$Ifa$$a$gd}kd$$IfL#$0  06,34` ap yt  !DEpq}~>?tu%,-.?@\]ۢ'hh0J5CJOJQJ^JaJ$hhkI0JCJOJQJ^JaJ#hhkICJOJQJ\^JaJ'hhkI0J5CJOJQJ^JaJ hhkICJOJQJ^JaJ@.@ q\TT$a$gd9bkd[$$IfZ0g7%  0634Z` apyt$If$If ,-4LMop  #$45q~ɵɦەv h4hkICJOJQJ^JaJhg_vCJOJQJ^JaJ!hk0J5CJOJQJ^JaJhkCJOJQJ\^JaJ'hh0J5CJOJQJ^JaJ#hhkICJOJQJ\^JaJ'hhkI0J5CJOJQJ^JaJ hhkICJOJQJ^JaJ'pqrl!m!!!!"""##T#νq`L9L$h`hkI0JCJOJQJ^JaJ'h`hkI0J5CJOJQJ^JaJ ht'hkICJOJQJ^JaJ'ht'hkI0J5CJOJQJ^JaJ'h>hkI0J5CJOJQJ^JaJ h>hkICJOJQJ^JaJ$h>hkI0JCJOJQJ^JaJ h4h"CJOJQJ^JaJhkICJOJQJ^JaJ h4hkICJOJQJ^JaJ$h4hkI0JCJOJQJ^JaJqrm!!!"##TLGgdkI$a$gd`kd3$$IfTDk $  0'$634` ap yt>T $$Ifa$gdt' $$Ifa$gd> $IfgdkI$a$gd9bT#U#^#_#m#n####$$$:$;$<$$$$$$$&"&x&&&)';']'g''''))))**ȺȺȬȺȞȋȋ}oah_CJOJQJ^JaJhCJOJQJ^JaJhkICJOJQJ^JaJ$h4hkI0JCJOJQJ^JaJh[CJOJQJ^JaJh,CJOJQJ^JaJh`CJOJQJ^JaJ h4hkICJOJQJ^JaJ$h4hkI0JCJOJQJ^JaJ&h4hkI5CJOJQJ\^JaJ&#####;$$&'to`NF>$a$gd$a$gd[$ & Fdd[$\$a$gd[ & Fdd[$\$gdkIgdkIkd$$IfT|; "  0"634` a/p yt`T $$Ifa$')* -?--9.z.(//0)122#3Y66789:;gdH$[$\$a$gdi$a$gdp$[$\$a$gdd$[$\$a$gdH$a$gdH$a$gd*N********* - --->-?-T-Y----- ..8.9.и~m~~m~~_~~~N hHhpPCJOJQJ^JaJhdCJOJQJ^JaJ hHhHCJOJQJ^JaJ hHhHCJOJQJ^JaJ)hHhH5>*CJOJQJ\^JaJ&hHhH5CJOJQJ\^JaJ/jhHhH5CJOJQJU\^JaJ&hHhJL5CJOJQJ\^JaJhpPCJOJQJ^JaJhCJOJQJ^JaJ9.;.C.y.z.{..'/(/)/H/U/V////////// 00000111(1)1*151111122 2 2ϽϽwwϽwϽwϽ$hphH0JCJOJQJ^JaJhiCJOJQJ^JaJ h5CJOJQJ\^JaJ&hphH5CJOJQJ\^JaJ#hphJL5CJOJQJ^JaJhpCJOJQJ^JaJ#huxhH6CJOJQJ^JaJ hphHCJOJQJ^JaJ) 222222222#3&3'3p3q3z3{3s4u4x4{44444444ʼʩʩʕ}}h}WWDWDWWDW$hphJL0JCJOJQJ^JaJ hphJLCJOJQJ^JaJ)hphJL5>*CJOJQJ\^JaJ/jhphJL5CJOJQJU\^JaJ&hphJL5CJOJQJ\^JaJ$hphH0JCJOJQJ^JaJhpCJOJQJ^JaJ hphHCJOJQJ^JaJ&hphH5CJOJQJ\^JaJ hBH5CJOJQJ\^JaJ4445(5*5;5E5K5O5m5o5q5w5555555(6*696:6Y6\6g66666Q7W7X7^777788ấxd&hphJL6CJOJQJ]^JaJh*-hCJOJQJ^JaJ h*-hhJLCJOJQJ^JaJhiCJOJQJ^JaJ)hjZhJL5>*CJOJQJ\^JaJ&hphJL5CJOJQJ\^JaJ$hphJL0JCJOJQJ^JaJ hphJLCJOJQJ^JaJhpCJOJQJ^JaJ'88999999E:J:g::::::::ٲxjYxjxYxH5$hVqDhVqD0JCJOJQJ^JaJ hbhHCJOJQJ^JaJ hbhbCJOJQJ^JaJhbCJOJQJ^JaJ hbhFn-CJOJQJ^JaJ&hbhFn-5CJOJQJ\^JaJ)hjZhFn-5>*CJOJQJ\^JaJ&hbhb5CJOJQJ\^JaJ$hphJL0JCJOJQJ^JaJ hphJLCJOJQJ^JaJ)hjZhJL5>*CJOJQJ\^JaJ:::;;;w;;<I<R<S<V<^<Ƕ|n|[C*1hjZhjF5>*CJOJQJ\^JaJmHsH.huxhjF5CJOJQJ\^JaJmHsH$h0J6CJOJQJ]^JaJhVqDCJOJQJ^JaJ hVqDhCJOJQJ^JaJ*hVqDh0J6CJOJQJ]^JaJ$hVqDh0JCJOJQJ^JaJ hVqDhQXCJOJQJ^JaJ hVqDhFn-CJOJQJ^JaJ$hVqDhFn-0JCJOJQJ^JaJ'hjZhFn-0J>*CJOJQJ^JaJ ;S<E>>@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@h]hgd* &`#$gdigduxgdi [$\$gdi$a$gd^<<<<<<<1=2=======6>7>A>B>>>??E?F?L?M?\?a?y?z???ҷҷҷqTqq8huxhjF0J5B*CJOJQJ^JaJmHphsH+huxhjF5CJOJQJ^JaJmHsH4jhuxhjF5CJOJQJU^JaJmHsH(huxhiCJOJQJ^JaJmHsH5huxhjF0JB*CJOJQJ^JaJmHphsH1jhuxhjFCJOJQJU^JaJmHsH(huxhjFCJOJQJ^JaJmHsH ?????@@@@9@?@A@G@I@P@i@j@@@@@@@ȳȝȳllQl@ huxh CJOJQJ^JaJ5huxhjF0JB*CJOJQJ^JaJmHphsH1jhuxhjFCJOJQJU^JaJmHsH.huxhjF5CJOJQJ\^JaJmHsH+huxhjF5CJOJQJ^JaJmHsH(huxhjFCJOJQJ^JaJmHsH4jhuxhjF5CJOJQJU^JaJmHsH8huxhjF0J5B*CJOJQJ^JaJmHphsH@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@۷ huxh CJOJQJ^JaJhHh^Dh*GM0JmHnHuhih* h*0Jjh*0JUh+Jjh+JU@@@gdux61h/R :p4. 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