ࡱ> ac`g-WbjbjVV4tr<r<Mi     8T5$i$0YYYYYHHH $$$$$$$%K($$HH$$$YY#$!!!$$YY $!$ $!!!Y5ZíHN!#9$0i$!((!!("H.!VHHH$$< HHHi$$$$$(HHHHHHHHH + E:1CCSADEPX01-O OBSERVATRIO ECONMICO: EXPLICANDO A ECONOMIA Roberta Pereira de Lima1; Eric Gil Dantas; Nelson Rosas Ribeiro3; Rosngela Palhano Ramalho3; Tatiana Losano de Abreu4 Centro de Cincias Sociais Aplicadas/Departamento de Economia/PROBEX Resumo O projeto de extenso Observatrio Econmico - OE, vinculado ao PROGEB, um projeto que se constitui como um canal de comunicao entre professores e alunos, e entre a universidade e a sociedade, proporcionando a construo de uma interpretao crtica da economia brasileira capaz de fornecer elementos para a ao social. O objetivo do Observatrio trazer, de forma mais clara para a sociedade em geral, os fenmenos econmicos e os fatos que envolvem a conjuntura econmica. Tendo em vista que a linguagem econmica difundida pela mdia dificulta e muito o entendimento e a aproximao da populao com estes fatos econmicos cotidianos, o OE procura fazer uso de uma metodologia que proporcione clareza e proximidade do seu pblico. Esse objetivo conseguido atravs das anlises elaboradas nas reunies semanais do Grupo de Anlise de Conjuntura GAC que divulgada atravs dos meios de comunicao digital e impresso, como no Jornal CONTRAPONTO, blog oficial do projeto, Facebook e Twitter. Alm disso, a organizao de seminrios para o pblico acadmico e espaos de formao interna complementam o vnculo acadmico ao pblico externo. Com essa possibilidade de alcance e repasse de informaes, os resultados obtidos pelo projeto vm se mostrando bastante satisfatrios, pois se tem conseguido atingir os objetivos propostos. Assim, o Observatrio Econmico fundamenta e executa o trip; Ensino, Pesquisa e Extenso, conseguindo levar o conhecimento para alm da Universidade. Palavraschave Comunicao, Conjuntura Econmica, Economia Brasileira. Introduo A economia brasileira envolve um conjunto de informaes muito abrangente e a sua compreenso freqentemente prejudicada, tanto pela sofisticao da linguagem usada, quanto pela estreita relao estabelecida entre os interesses polticos e sociais. Alm disto, a todo o momento, a sociedade recebe novos dados e informaes dos diversos institutos de pesquisas econmicas e sociais. Este tipo de ocorrncia causa problemas de compreenso e interpretao destas informaes, visto que a populao no possui conhecimentos especficos que a permita compreender a linguagem econmica. Isto tambm se torna problemtico do ponto de vista social, pois as informaes em muitos casos so manipuladas. Sabemos que o acompanhamento dirio da conjuntura econmica e como esta evolui, exige um esforo bastante grande na coleta de informaes que tratam de fenmenos como: crise, inflao, renda, desemprego, contas pblicas, juros, dvida externa e comrcio exterior, entre outros. Sabemos tambm que a dificuldade de compreenso destas informaes sentida inclusive no meio acadmico, uma vez que essa no compreenso provoca um entrave para a participao e discusso em debates na prpria universidade, e para definir o papel que a academia pode desempenhar junto comunidade. Para os alunos do curso de Economia, estes debates se tornam uma necessidade no muito fcil de ser suprido devido estas linguagens tcnicas utilizada nos textos de economia e das vrias linhas de pensamento existentes, que esto em constante enfrentamento. Se em qualquer ramo do conhecimento a incluso importante, no caso da Economia isto se torna imprescindvel pelas razes j expostas anteriormente. Quanto mais se sofistica a linguagem e o instrumental matemtico, utilizados na cincia econmica, mais aumenta a possibilidade de afastamento e de comunicao com as pessoas. Com vista nesta problemtica, surge o Observatrio Econmico: Explicando a Economia, aprovado atravs do edital PROBEX desde 2009 e ainda em execuo em 2011. Este projeto foi concebido como extenso do PROGEB Projeto Globalizao e Crise na Economia Brasileira, vinculado ao Departamento de Economia e em execuo desde 2002, procurando atingir os trs eixos, ensino-pesquisa-extenso. O projeto em questo procura, partindo desta problemtica, destruir os muros que separam o saber acadmico do povo (da sociedade) e tem como desafio interpretar os acontecimentos econmicos, para torn-los de fcil acesso a aqueles que no passaram anos estudando economia, mas que tm interesse em conhecer e entender esse campo que mexe diretamente com a sua realidade. Para tanto, a equipe do PROGEB e do Observatrio Econmico se deparou com algumas dificuldades, como a busca de uma teoria que pudesse explicar os fatos econmicos alm da aparncia, e que ao mesmo tempo inclusse elementos da histria, sociologia e cincia poltica. Outra preocupao foi a criao de mecanismos para disponibilizar toda esta produo terica e de anlise da economia brasileira para os diferentes segmentos da sociedade. Entretanto, o Observatrio Econmico tm enfrentado esses desafios de forma satisfatria, como ser possvel constatar a partir deste artigo. Objetivos O objetivo do Observatrio Econmico: Explicando a Economia fazer uma anlise crtica dos fenmenos da economia brasileira e internacional, disponibilizando-a em linguagem acessvel, atravs dos meios de comunicao, palestras, seminrios ou mesmo em sala de aula. Como objetivos especficos, o projeto pretende: 1. Fazer um exerccio permanente de aplicao da teoria anlise dos fenmenos econmicos; 2. Contribuir para a formao cientfica dos pesquisadores, desenvolvendo seu senso crtico e sua capacidade de integrao social; 3. Disponibilizar os resultados das pesquisas, em linguagem clara, s organizaes sociais, entidades de classe, empresas e pessoas de um modo geral; 4. Oferecer consultoria econmica s instituies pblicas e privadas; 5. Elaborar e organizar materiais didticos, minicursos e seminrios sobre economia. Material e Metodologia Como j foi mencionado anteriormente, o Observatrio Econmico integra-se ao PROGEB-Projeto Globalizao e Crise na Economia Brasileira, ou seja, executado no mbito deste projeto mais amplo. A preocupao com a Integrao ensino-pesquisa-extenso j se encontra no corpo do prprio PROGEB. E foi precisamente esta preocupao com a maior integrao entre estes trs eixos que levou a criao do Observatrio Econmico, para que os objetivos do PROGEB pudessem ser plenamente atingidos e fortalecidos. Pensando nisso, temos usado alguns mecanismos para a disponibilizao dos resultados destas investigaes, visando com que os mesmos cheguem s comunidades acadmicas, entidades de classe interessadas, organizaes sociais e populao de modo geral. Esta interao tem ocorrido atravs de meios tradicionais, como palestras, conferncias, seminrios, mini cursos, etc. e tambm veculos de comunicao em massa, como jornais, cartazes e internet, atravs de um blog do PROGEB (http://progeb.blogspot.com/) com mais 1000 acessos mensais, inclusive de outros pases, como; EUA, Itlia, Tailndia, Portugal, entre outros. Tambm contamos como meio de divulgao com uma mailing-list que possui mais de 300 endereos recebendo semanalmente as anlises de Conjuntura, o facebook com mais de 150 membros e twitter com aproximadamente 70 seguidores. Para atingir seus objetivos, o OE estruturado atravs de quatro grupos: O GAC Grupo de Anlise de Conjuntura um espao onde so elaboradas as anlises semanais da economia brasileira, a partir da discusso de informaes divulgadas em jornais e revistas de circulao nacional e local, em Instituies de pesquisa oficiais e na internet. As anlises elaboradas so apresentadas em linguagem acessvel. A publicao semanal Anlise & Conjuntura Econmica ocorre no Jornal CONTRAPONTO, de circulao em Joo Pessoa PB. O artigo tambm disponibilizado no blog do PROGEB (www.progeb.blogspot.com) e enviado por e-mail, para uma mailing-list (lista de emails de pessoas interessadas na produo do OE). Recentemente a publicao tambm no Facebook e Twitter. atravs dessas reunies semanais do GAC que discutimos e ficamos por dentro dos assuntos que esto no auge das discusses econmicas do momento, como foi o caso do Cdigo Florestal, tema bastante discutido no mbito nacional e de repercusso internacional. Outro assunto muito discutido no momento tem sido a crise financeira dos pases ricos, suas formas de manifestao e as repercusses desta sobre a economia brasileira. O LEP Laboratrio de Economia Poltica um espao que rene os pesquisadores interessados em desenvolver temas especficos da teoria econmica adotada e sua aplicao realidade da economia brasileira. neste laboratrio onde so elaborados diversos textos acadmicos, artigos cientficos e discusses aprofundadas sobre temas de relevncia nacional. Tambm so organizados seminrios, rodas de discusso, cursos de formao, conferncias, etc., de acordo com a necessidade das entidades e pessoas interessadas. O Seminrio Permanente mais um mecanismo de divulgao e repasse das informaes extradas do OE. Estes seminrios so abertos ao pblico em geral e usado inclusive para exposio da produo acadmica dos pesquisadores e professores. O apoio informtico dado pelo GPI - Grupo de Produo Informtica, responsvel pela atualizao do blog, facebook, twitter, envio das anlises de conjuntura mailing-list, atualizao do banco de dados do projeto e a comunicao com as entidades e pesquisadores. O local de realizao das reunies desse grupo que compe o OE e PROGEB na prpria dependncia da UFPB: Campus I - Centro de Cincias Sociais Aplicadas. Entretanto, sempre que necessrio ou requisitado, este grupo realiza atividades em sedes de movimentos sociais, assentamentos, comunidades, sindicatos e etc. Resultados e Discusso Aps dois anos de execuo, o OE tem conseguido apresentar excelentes resultados. A anlise crtica da realidade desenvolvida por todos os integrantes do grupo e a disponibilizao para a populao em linguagem didtica, possibilitada atravs da parceria com o Jornal CONTRAPONTO em suas publicaes semanais e dos outros mecanismos de intercmbio do projeto com o pblico-alvo (o Blog oficial do projeto; a mailling-list) tem atingido o objetivo desejado. Desde 2010, o PROGEB vem procurando novos mecanismos para expandir as informaes pesquisadas pelo OE. Por isso, alem da analise disposta no CONTRAPONTO e da mailling-list, foram criados outros meios de divulgao, como o twitter e recentemente o facebook, para que atravs das mdias sociais, possamos divulgar e trocar informaes com nosso pblico sobre os trabalhos desenvolvidos. O resultado desta divulgao tem surtido efeitos positivos e o Observatrio Econmico tem recebido diversos convites para participar de eventos, encontros, palestras e organizar seminrios e cursos. Podemos citar algumas destas atividades a partir de 2009 quando se criou o Observatrio Econmico: Explicando a Economia at 2011, como segue: - O 1 Frum LEA de Reflexes pelo curso de Lnguas Estrangeiras Aplicadas s Negociaes Internacionais, no dia 10 de setembro de 2009, na Universidade Federal da Paraba (UFPB), Joo Pessoa - PB; - O XIV Encontro de Economia Poltica, entre 09 e 12 de junho de 2009, onde alguns pesquisadores participaram representando o Observatrio Econmico; - O IX Colquio Latino-americano de Economistas Polticos e V Colquio de La SEPLA, de 10 a 12 de Junho de 2009, na PUC - SP; - A IV Semana pela Democratizao da Comunicao, no perodo de 19 a 23 de outubro de 2009, na UFPB Joo Pessoa; - O 3 Seminrio Livre pela sade A crise do capital e seus impactos na sade dos trabalhadores: construindo uma alternativa popular, no dia 30 de outubro de 2009, na Universidade Federal de Pernambuco UFPE; - A 10 semana de economia da Universidade Regional do Cariri URCA, em Crato, CE, no dia 04 de dezembro de 2009; - Presena da equipe no II Encontro de Economia de Serra Talhada II ENECOST, no perodo entre os dias 14 e 16 de abril de 2010 apresentando um artigo sobre A Renda fundiria na viso de Marx; - Participao, no XV Encontro Nacional de Economia Poltica, no perodo entre 01 e 04 de junho de 2010, Na Universidade Federal do Maranho UFMA, com a apresentao do artigo: A economia poltica do trabalho no capitalismo contemporneo dos professores Diego Mendes Lyra (UFPB) e Elivan G. Rosas Ribeiro (UFPB); - A colaborao do coordenador Nelson Rosas, como representante do O.E., em uma palestra organizada pelo Conselho Regional de Economia - CORECON PB, no dia 01 de julho de 2010; - Participao no II CNEU-Congresso Nordestino de Extenso Universitria, que ocorreu em Areia/PB entre os dias 15 a 17 de setembro de 2010, onde foi apresentado o trabalho Observatrio Econmico: Explicando a Economia; - A 8 Jornada Acadmica de economia, que ocorreu na UFPB, entre os dias 20 a 22 de outubro 2010, com a apresentao pelo pesquisador Eric Gil do trabalho O Mtodo na Economia Poltica; - Apresentao de um curso sobre o Desenvolvimento Agrrio na UFES, promovido pelo professor Nelson, Coordenador do PROGEB, no perodo de 08 a 11 de novembro de 2010; - O professor Nelson teve um material sobre A transferncia de renda do NE para o Sul publicada pela revista Nordeste, no ms de janeiro de 2011; - Devido a linguagem de mais fcil entendimento, o livro do professor Nelson sobre Ciclos do Capital foi escolhido para ser utilizado pela PUC-SP, em abril de 2011; -Participao da professora Tatiana, integrante do OE, como mediadora na mesa de debate sobre o Cdigo Florestal que ocorreu na UFPB no dia 17 de junho de 2011; -O XVI Encontro de Economia Poltica, entre 21 a 24 de junho de 2011, onde os professores Nelson e Lucas apresentaram o artigo Valor, Valor de troca e Mercado: O falso problema da transformao representando o Observatrio Econmico; - O PROGEB tambm foi convidado para conhecer a SICOOB (Sistema de Cooperativas de Crditos do Brasil), o representante desta cooperativa de crdito leu a analise de conjuntura semanal do jornal CONTRAPONTO e interessou-se em apresentar a cooperativa ao grupo do Observatrio Econmico para sua divulgao e possvel prestao de assessoria. A visita foi agendada para julho de 2011; - Os professores Nelson Rosas e Lucas Milanez participaram respectivamente das mesas de debate: As Correntes do Pensamento Econmico e a falta de Pluralidade na sala de aula e Formao do Economista: Soluo para o social ou para o Capital? Ambas aconteceram na semana do economista promovida pelo Centro Acadmico de Economia em conjunto com o CORECON-PB, nos dias 10 e 11 de agosto de 2011; - Os professores Diego (UFCG), Lucas (UFPB) e Jos Marcio (FUNDAJ) apresentaram trabalhos sob a orientao do professor Nelson Rosas para o XII encontro da ABET-Associao Brasileira de Estudos do Trabalho, que aconteceu entre os dias 21 a 23 de setembro de 2011. Os respectivos trabalhos apresentados foram: O trabalho e o tempo livre nas sociedades contemporneas, Uma analise econmica do Modelo de gesto da Toyota: o caso da teoria Marxiana do valor trabalho e Uma avaliao da qualidade do trabalho no setor de alto-servio de varejo: um comparativo entre as regies NE e SE (1994-2005). Atravs das anlises semanais de conjuntura econmica desenvolvidas com a coleta cotidiana de dados e matrias de jornais, o projeto passou a ser convidado diversas vezes a participar de grupos de discusso, assim como tambm organizar aulas especiais para o prprio curso de economia e administrao. O grupo pde interagir com outra rea do conhecimento, neste caso a Comunicao, atravs de uma solicitao do Coletivo COMjunto (grupo de estudantes de comunicao) para que o O.E. organizasse uma roda de discusso para a IV Semana da Democratizao da Comunicao, abordando o tema 'A mdia e a Crise'. Esta aconteceu no dia 20 de outubro de 2009. Para este evento foi preciso uma pesquisa a fim de relacionar as duas reas do conhecimento (comunicao e economia). Em relao ao mbito da pesquisa, o projeto contribui para que os pesquisadores vinculados a ele desenvolvam a teoria necessria para a elaborao de artigos, anlises de conjuntura e monografias, que posteriormente foram publicadas, e alguns apresentados e discutidos em Seminrios Permanentes. Nestes seminrios, a equipe de execuo do projeto pode desenvolver formas didticas de transmisso do conhecimento econmico, alm de ser um espao capaz de colocar em discusso para toda a comunidade, temas que muitas vezes no so compreendidos no estudo individual ou apenas na leitura dos jornais. Da atuao do projeto foram geradas diversas publicaes tcnico cientficas, como: captulos para um Manual didtico para os estudantes de economia; e artigos. Alm dos vrios artigos publicados entre 2009, em 2010, destacou-se a publicao de mais um trabalho de monografia, com um tema pouco abordado na cincia econmica: A relao Homem-Natureza: Uma viso crtica defendida por Tatiana Losano de Abreu. Este tema sobre a relao do homem com o meio ambiente foi inclusive bastante debatido neste ano e obteve tamanha repercusso devido aprovao do Novo Cdigo Florestal rendendo at muitas discusses no Grupo de Analise e tambm no Seminrio Permanente cujo tema era sobre o tema. As pesquisas costumam serem relacionadas a temas polmicos, tanto na academia quanto na sociedade, como j mencionado: O Cdigo Florestal Brasileiro e a Inflao. Concluses O Observatrio Econmico: Explicando a Economia sempre se preocupou com a Integrao ensino-pesquisa-extenso. perceptvel que atravs dos objetivos alcanados no ano de 2009, 2010 e no andamento do projeto em 2011, que este projeto tem colaborado e se preocupado fortemente para a expanso do conhecimento e divulgao dos resultados. As aes de extenso que j temos desenvolvido tm dado uma imensa contribuio formao dos pesquisadores e produo acadmica uma vez que se tem a oportunidade de confrontar as concluses com a realidade. Os resultados do trabalho desempenhado pelo Observatrio Econmico propiciaram oportunidades reais para que a populao tivesse acesso ao entendimento dos acontecimentos econmicos que afetam seus cotidianos, desfrutando destas informaes de forma mais clara e acessvel, para que os muitos que no conseguem compreender, por a linguagem cientfica dificultar essa absoro. Logo, o Observatrio Econmico: Explicando a Economia, assim como pretendeu, tem construdo um canal de comunicao entre professores e alunos, e entre a universidade e a sociedade, permitindo uma interpretao crtica da economia brasileira capaz de fornecer elementos para a ao social. E por isso, pode ser considerado como um projeto que alcanou os objetivos propostos. Referncias: BELLUZZO, L. G.; ALMEIDA, J. G. Depois da Queda: A economia brasileira da crise da dvida aos impasses do Real. Civilizao Brasileira, Rio de Janeiro, 359 p. 2002. GIAMBIAGI, F.; VILLELA, A.; CASTRO, L. B.; HERMANN, J.; et al. Economia Brasileira Contempornea (1945-2004). Campus, So Paulo, 425 p. 2005. RIBEIRO, N.R. A crise econmica: uma viso marxista. Joo Pessoa: UFPB/Editora Universitria, 2008. ______. O capital em movimento: ciclos, rotao e reproduo. Joo Pessoa: 4 edio experimental feita pelo CME-DE. ______ (Org.). Dinheiro, Mais-Valia E Acumulao Capitalista. Joo Pessoa: 3 edio experimental feita pelo CME. ______. A crise atual: acidente ou necessidade. Texto para discusso n. 139, Edio do Curso de Mestrado em Economia da UFPB, Joo Pessoa. ______. A crise: contedo e formas de manifestao. Texto para discusso n. 136, Edio do Curso de Mestrado em Economia da UFPB, Joo Pessoa. SUZIGAN, W. Indstria Brasileira: Origem e Desenvolvimento, So Paulo: Hucitec, Campinas: Editora da Unicamp, 2000. Alguns trabalhos publicados em 2009 atravs de pesquisas desenvolvidas no Observatrio Econmico: 'Crise e o mundo do trabalho' e 'A crise mundial e os pases da Amrica Latina', 'A balana comercial brasileira: 1980-2008', A rotao do capital: uma contra-tendncia queda da taxa de lucro, A economia poltica do trabalho no capitalismo contemporneo.      <=TUVfghi}~̺wfSffB hh/4CJOJQJ^JaJ$hhh0JCJOJQJ^JaJ hhqCJOJQJ^JaJhSCJOJQJ^JaJ hha';CJOJQJ^JaJ$hhq0JCJOJQJ^JaJ hhs"[CJOJQJ^JaJ#hX\h?J5CJOJQJ^JaJ#hhCh5CJOJQJ^JaJh?J5CJOJQJ^JaJ#hX\hX\5CJOJQJ^JaJ= )(  #$dha$gd$dha$gd~$ dha$gd $dh7$a$gd $dha$gd $da$gdS  dgd?J  ()O͹lZC,,hhW5B*CJOJQJ^JaJph,hh,5B*CJOJQJ^JaJph#hhChCJOJQJ\^JaJ'hhCh0J5CJOJQJ^JaJ&hhCh5CJOJQJ\^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ&hh5CJOJQJ]^JaJ&hhCh5CJOJQJ]^JaJ hh 6CJOJQJ^JaJ hhqCJOJQJ^JaJ hhhCJOJQJ^JaJ OP   "#""#3#4#N#޹ЗoXG2GG)h:j&hdB*CJOJQJ^JaJphT hhdCJOJQJ^JaJ,hhCh5B*CJOJQJ^JaJph,hhV"5B*CJOJQJ^JaJph h@h~CJOJQJ^JaJhChCJOJQJ^JaJ&h~5B*CJOJQJ^JaJph,hho5B*CJOJQJ^JaJphh@CJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ hhECJOJQJ^JaJN#m######$$$!$:$C$e$$$$$$$))8):)+++-+޼ͫͫ͒~m~\~J#hhM'CJOJQJ\^JaJ hhiCJOJQJ^JaJ hh\5CJOJQJ^JaJ&hhCh5CJOJQJ\^JaJ1hhChCJOJQJ^JaJfHq hhLoCJOJQJ^JaJ hhzCJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ hhdCJOJQJ^JaJ hhI@CJOJQJ^JaJ#h$$)+,-J.a.u2334Q5'66^78O9-::;$<<j=V>$dha$gd $dh7$a$gd@ $dh7$a$gd-+.+$,',t,u,*.I.J.`.a.t22222337ܷܩjYYYB,hhCh5B*CJOJQJ^JaJph hh8CJOJQJ^JaJ,hhCh5B*CJOJQJ^JaJph,hhN^i5B*CJOJQJ^JaJph h@hChCJOJQJ^JaJh@CJOJQJ^JaJ hh'<CJOJQJ^JaJ&hhCh5CJOJQJ\^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ#hhChCJOJQJ\^JaJ787]7^77888N8O8P8_8`8x8z8888-9O99+:-:˺o喙^M;M#hhv5CJOJQJ^JaJ hhvCJOJQJ^JaJ hh8CJOJQJ^JaJ#hhay-CJOJQJ\^JaJ&hhAD5CJOJQJ\^JaJ&hhay-5CJOJQJ\^JaJ hhay-CJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ#hhCh5CJOJQJ^JaJ#hhAD5CJOJQJ^JaJ hhADCJOJQJ^JaJ-:R:g:u:z::::;;I=i=====.>U>a>JudSSAS#hh5*5CJOJQJ^JaJ hh5*CJOJQJ^JaJ hhQCJOJQJ^JaJ#hhCh5CJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ#hh5CJOJQJ^JaJ#hhAD5CJOJQJ^JaJ hhADCJOJQJ^JaJ hhay-CJOJQJ^JaJ hh@CJOJQJ^JaJ hh8CJOJQJ^JaJa>h>??@7@@@@@@@cAfAAA0B?BXBdBkBBCCCIII޼ޘއvvvvdvS hh CJOJQJ^JaJ#hh85CJOJQJ^JaJ hh[]CJOJQJ^JaJ hh8CJOJQJ^JaJ#hhQ5CJOJQJ^JaJ#hhCh5CJOJQJ^JaJ hhQCJOJQJ^JaJ hhmCJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ hhmCJOJQJ^JaJV>?cACFIqL|LPQQQIRJRRR=S>SSS&T'TTTBU 7dh`gd$dha$gd $dh7$a$gdIIII*JJJ_JJJJJ KKKK7K8K^KfKkKKKKL"LqL{Lসs\,hhN^i5B*CJOJQJ^JaJph hh4ECJOJQJ^JaJ hhv>CJOJQJ^JaJ hh CJOJQJ^JaJ#hh 5CJOJQJ^JaJ hh CJOJQJ^JaJ-jhhCh0JCJOJQJU^JaJ hhChCJOJQJ^JaJhhCh0JOJQJ^J{L|LvQQQQQQQUUUWW W"W#W%W&W(W)W,W-Wغ飌{mie]e]e]e]e{jhUhhzjhz0JOJQJU hh~CJOJQJ^JaJ,hhE5B*CJOJQJ^JaJph,hhN^i5B*CJOJQJ^JaJphhhChOJQJ^J hhN^iCJOJQJ^JaJ hhChCJOJQJ^JaJ,hhCh5B*CJOJQJ^JaJphBUUWW!W"W$W%W'W(W*W+W,W-W dgdQXM$a$gdCh $dh7$a$gd 21h:p4E. 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