ࡱ> egd'``bjbj$$4tFFvQ\ \ \ \ <<<F 8 !,J-4:!:!:!:!:!S%S%S%,,,,,,,$<.h0,<I&$S%I&I&,\ \ :!:!,o&o&o&I&\ :!<:!,o&I&,o&o&r+T @<_,:!.! վj I&,8{, ,0-Q,b1Y&b1_,b1<_,S%"u%o&%%S%S%S%,,Y&S%S%S%-I&I&I&I&JJJd JJJ P^B\ \ \ \ \ \  4CCHLADLCVPL01 A PRODUO DE TEXTOS EM SITUAO DE IMERSO: CONTRIBUIES PARA AULAS DE PLE Jos Wellisten Abreu de Souza2; Mnica Mano Trindade2 Centro de Cincias Humanas, letras e Artes/DLCV PROLICEN RESUMO O Programa Lingustico-Cultural para Estudantes Internacionais (PLEI), vinculado ao DLCV (Departamento de Letras Clssicas e Vernculas), tem por principal objetivo a oferta de cursos de Lngua Portuguesa e Cultura Brasileira aos estudantes conveniados em programas de Intercmbio na UFPB, sendo esses ministrados por acadmicos da Licenciatura em Letras e da Ps-graduao em Lingustica. Neste trabalho docente, utilizam-se estratgias que visam ao desenvolvimento das habilidades de recepo e produo oral e escrita por parte dos aprendizes estrangeiros. Neste trabalho, delimitamos a produo escrita como objeto de anlise, com o objetivo de demonstrar o quanto necessrio o papel docente de orientao ao estrangeiro para a reescrita de textos significativos e, por consequncia, o quanto relevante o conhecimento na rea de Lingustica Textual para o desempenho do professor nessa funo. Palavras chave: papel docente, PLE, PLEI. INTRODUO Trabalhar com PLE A Lingustica Aplicada ao ensino de lnguas estrangeiras tem construdo um aporte terico-metodolgico, capaz de prover formao inicial, teoricamente fundamentada, para o professor de lnguas estrangeiras em conceitos basilares necessrios a sua prtica docente. No caso da Lngua Portuguesa, s mais recentemente alguns poucos grupos de pesquisa geralmente situados em reas de alta concentrao de estrangeiros comearam a discutir o que significa formar (ao invs de treinar) um professor de portugus como lngua estrangeira PLE (cf. Almeida Filho, 1997). A formao desse professor tem sido uma das preocupaes dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Programa Lingustico-cultural para Estudantes Internacionais (PLEI), que objetiva desenvolver nesse professor em formao (monitores do programa) um olhar estrangeirizado sobre a lngua materna. Pensar no ensino de portugus para estrangeiros olhar de uma outra maneira para a nossa prpria lngua, pois muitos usos que fazemos no dia a dia parecem simples para ns, mas para o estudante estrangeiro no se apresentam da mesma maneira. Desse modo, ensinar e aprender PLE (Portugus Lngua Estrangeira) requer do professor uma constante reflexo a respeito do ensino da lngua na interface LP e PLE, suas equivalncias e diferenas de aprendizado em cada contexto. Olhar a lngua a partir de um outro ngulo dotar-se de uma aguada sensibilidade que permite, de um lado, compreender mais claramente o funcionamento da lngua e, de outro, ser capaz de explicar melhor a sistemtica que envolve todo o processo, mesclando lngua e prticas sociais, principalmente pelo fato de nossos alunos estarem em constante contato com a lngua alvo e com a cultura do pas de interesse, ou seja, em processo de imerso. Como trabalhamos com pessoas que esto tendo acesso direto e efetivo com a lngua e a cultura brasileira, utilizamos um sistema que mescla aspectos de programa de imerso e do programa intensivo, assim como expe Clea Rameh da Geogetown University. [...] Um programa de imerso aquele em que a LE um meio de instruo e de interao pessoal dentro e fora da sala de aula. O objetivo usar a LE em todos os contextos de usos previstos para uma dada situao de ensino. [...] j o programa intensivo no indica o uso exclusivo da LE sala de aula nem o contato integral dos alunos com a lngua-alvo fora da sala de aula. (1997; 47-48) No nosso sistema de ensino de PLE, essa mescla muito presente porque estamos tratando com pessoas que interagem com brasileiros, falantes nativos, mas tambm interagem entre si, sendo essa ltima interao o fator que corrompe o carter exclusivo do contato. O aluno estrangeiro que busca o PLEI est imerso na cultura do pas da lngua alvo, uma vez que passa a morar no Brasil por um perodo de seis meses a um ano (estudantes em intercmbio) e/ou por tempo indeterminado (aqueles que possuem visto permanente). papel do professor aproveitar essa situao para promover a aprendizagem, permitindo que o aluno estabelea as transferncias da lngua materna para a lngua alvo. Para tanto, utilizamos o mtodo comunicativo, isto , uma metodologia cuja caracterstica pr o aluno em confronto com a lngua alvo, seja na modalidade oral e/ou escrita, seja por meio da leitura e/ou produo de textos em gneros variados. Acreditamos que a partir deste contato direto com a lngua alvo o estudante ser capaz de atingir as quatro habilidades - escuta, leitura, fala e escrita - sendo o texto escrito o objeto de anlise delimitado neste trabalho. Logo, partindo do pressuposto de que a escrita uma das prticas a serem trabalhadas em PLE e de que a produo textual se constitui num processo contnuo, nosso objetivo demonstrar o quanto necessrio o papel docente de orientao ao estrangeiro para a reescrita de textos significativos e, por consequncia, o quanto relevante o conhecimento na rea de Lingustica Textual para o desempenho do professor nessa funo. Desse modo, em um primeiro momento, embasados teoricamente na Lingustica Textual, faremos uma breve exposio de conceitos relevantes anlise para, em seguida, apresentarmos fragmentos de textos produzidos em aulas de PLE, indicando os pontos que norteiam a correo e orientao para a reescrita. APORTE TERICO METODOLGICO - O papel da Lingustica Textual O conhecimento na rea da Lingustica Textual fundamental na formao do profissional de PLE, pois o professor deve favorecer ao aluno condies de descrever o texto como uma unidade coesa e coerente, cujos sentidos e cuja referncia emergem durante as prticas discursivas. Por meio da anlise textual, focaliza-se a lngua em uso, nos seus aspectos formais e funcionais. Existem dois pressupostos norteadores da lingustica textual que pretendemos avaliar para o PLE: Todo falante nativo sabe distinguir entre um texto e um conjunto aleatrio de palavras. De que forma uma aula de lngua portuguesa para estrangeiros pode permitir que o aluno chegue lngua alvo por meio deste princpio. Um falante nativo tambm capaz de parafrasear/resumir um texto, perceber se ele est completo ou incompleto, atribuir-lhe um ttulo ou produzir um texto a partir do texto dado, estabelecer as relaes frasais, etc. De que modo o professor de PLE pode aproveitar a imerso cultural para promover nas aulas que o falante no-nativo seja capaz de avaliar o texto de maneira significativa. A teoria do texto objetiva investigar a constituio, o funcionamento, a produo e a compreenso dos textos em uso, ou seja, ganha importncia o contexto pragmtico. Segundo COSTA VAL (1999), a segunda propriedade bsica do texto o fato de ele constituir uma unidade semntica. Uma ocorrncia lingustica, para ser texto, precisa ser percebida pelo recebedor como um todo significativo (p. 4). Segundo Koch (2000), relevante entender que diversos fenmenos lingusticos s so possveis de serem explicados no interior do texto e como o homem, por natureza, comunica-se atravs de textos, torna-se necessrio que o professor apresente ao aluno aprendente modelos variados de texto para que este ultrapasse conjuntos aleatrios de frases e passe a destingi-las e produzi-las de maneira significativa. Visto que ensinamos ao aluno no-nativo, cabe ao professor, dentro da aula de lngua estrangeira, promover situaes que capacitem o aprendiz para tal. Conforme Bahktin (apud KOCH, 2006, p. 53), todas as atividades humanas esto relacionadas ao uso da lngua, logo No de surpreender que o carter e os modos dessa utilizao sejam to variados como as prprias esferas da atividade humana [...]. Sendo assim, o estudante em processo de imerso est obrigado a lidar com vrios gneros fora da sala de aula, por exemplo, outdoor, msicas, conversas com falantes nativos, etc. Trazer esse choque cultural baseado em gneros textuais relacionar os alunos s diversas situaes sociais e permitir que este entre em imerso na lngua formal. Enquanto os primeiros (dilogo, carta, situaes de interao face a face) so constitudos em situaes de comunicao ligadas a esferas sociais cotidianas de relao humana, os segundos so relacionados a outras esferas, pblicas e mais complexas, de interao social, muitas vezes mediadas pela escrita e apresentando uma forma composicional monologizada [...] Bakhtin (apud KOCH, 2006, p. 54) A sala de aula transformar-se- num laboratrio no qual os alunos no nativos passaro a estabelecer relao de imerso cultural com os textos na lngua alvo. As atividades orientadas pelo professor tero papel de capacitadoras na interface sujeito-lngua alvo. Permitir que o aluno olhe para dentro do texto, para as partes que o compem, de forma especfica, para os pargrafos e para os perodos que os compem, observando os elementos lingusticos responsveis pela construo de sentido no texto promover, a partir da imerso, a capacidade do estudante no-nativo de distinguir entre um texto e frases aleatrias, como tambm capacitar o estudante a produzir textos significativos na lngua alvo. Assim, independente do gnero que o professor selecione como objeto de escrita, pretende-se fazer uso da modalidade padro da lngua, o que exigido na maioria dos textos escritos. Por isso alguns aspectos devem ser considerados, tais como: A Coerncia - Um texto coerente quando apresenta ideias organizadas e argumentos relacionados em sequncia lgica, de forma a permitir que o leitor chegue s concluses desejadas pelo autor. A Coeso - Um texto coeso quando suas partes esto estruturalmente bem organizadas. Os elementos de coeso so os conectores existentes entre as palavras, as oraes, os perodos ou os pargrafos, que garantem a ligao entre as ideias. So tambm os recursos de referenciao, aqueles que possibilitam a retomada das palavras no texto, sem repeti-las. Para Koch (2000), a coerncia o resultado extrado pelos interlocutores de dada construo textual. Portanto, pode-se afirmar que a coerncia interna constri-se a partir do texto, e, para que ela atinja os objetivos do locutor, os recursos coesivos so de suma importncia, pois fornecem pistas para a construo de sentidos por parte dos locutrios. Ainda segundo Koch (2000), o conceito de coeso associa-se maneira como os elementos lingusticos existentes na superfcie textual so interligados, de modo que formem sequncias veiculadoras de sentidos. Portanto, o papel da lingustica textual, isto , do trabalho com o texto unir os aspectos sociocomunicativos atrelados a linguagem (quem produz e para quem produz), os aspectos semnticos (o texto faz sentido para mim que leio; far sentido para quem o l?) e os aspectos formais (nos quais se trabalha a gramtica refletindo o texto). O professor de PLE deve permitir que o aluno estrangeiro aguce esses trs sentidos dentro do segmento de produo textual a fim de produzir/ler materiais que sejam significativos na lngua alvo, tornando um aluno no nativo capaz de agir como analista da lngua assemelhando-se a um estudante nativo. O objetivo de capacitar os alunos ante a recepo e produo de textos, pensando o ensino da produo de texto a partir do enfoque de gneros; transformar a sala de aula num laboratrio devido multiplicidade de gneros passveis de circulao e suas respectivas situaes de comunicao serem permitidas graas a imerso cultural do estudante de PLE. RESULTADOS: Exemplos prototpicos. Passaremos a anlise de alguns recortes de textos produzidos por alunos do Programa PLEI, bem como ao relato de algumas inferncias que permitiram a construo/reconstruo dos textos durante as aulas. Sero cinco recortes de alunos do nvel pr-intermedirio a partir de solicitaes de produes diferentes (gneros textuais diversos) cujo interesse foi a reescrita e a anlise lingustica. Podemos perceber que o texto do aluno em questo apresenta problemas ortogrficos como o uso de eli para o pronome ele; aniversrio, ao invs de aniversrio, que devem ser corrigidos pelo professor em aulas de ortografia. No entanto, o problema maior neste texto de coerncia, visto que na frase Eli festa sua aniversrio quando eli tinha 70 anos, o aluno usou festa (no sentido de festejar no presente). Em princpio, parece que a incoerncia provocada pela incompletude da orao (ele estava na festa). Contudo, o aluno esclareceu o sentido pretendido, isto , festa seria a conjugao do verbo festar. Mesmo assim, o enunciado permanece incoerente, no mais pela sua incompletude, mas pela falta de correlao entre os tempos: a sequncia do texto remete ao passado (...) tinha 70 anos e (...) no ms passado do Janeiro, e o verbo em questo est no presente. Cabe ao professor, juntamente com o/os alunos promover a correo destes problemas. Uma sugesto, justamente a que foi adotada para esta aula, foi uma oficina de correo textual na qual os alunos analisaram os recortes das produes com problemas e sugeriram possveis correes.  Neste outro recorte percebemos a redundncia, visto que o aluno pe: (...) o petrleo ocupa um lugar muito importante na vida do ser humano (...) e depois explica que isso se d graas produo de muitos produtos utilizados na vida dos homens. Essa mesma parte do texto foi produzida pelos outros alunos do curso a fim de se achar uma soluo em que a repetio do bloco semntico na vida do ser humano e na vida dos homens fosse alterado. Algumas sugestes surgidas a partir da reescrita foram: Atualmente, o petrleo ocupa um lugar muito importante na vida do ser humano, porque permite criar muitos produtos utilizados na economia; ou (...) pois movimenta a economia mundial; e ainda o petrleo ocupa um lugar muito importante no mercado e na vida dos seres humanos. A partir deste outro recorte, percebemos que o aluno demonstra alguns problemas quanto ao uso do infinitivo, utilizando escrevem no lugar de escrever e para resolve no lugar de para resolver. O pronome delas na frase o problema delas naquele momento retoma a expresso crianas abandonadas que foi escrita pelo aluno como creano abanado. Independente da questo ortogrfica, h uma catfora mal utilizada, pois no fica facilmente recupervel o termo ao qual se refere o pronome delas, visto estar no incio do texto. Se h alguma interpretao por parte do leitor, esta se faz exclusivamente pelo contexto e no pela boa articulao textual. A sucesso de problemas de ordem gramatical e ortogrficos trucam o entendimento natural do perodo, afetando a compreenso do texto. O aluno produtor deste recorte, ao reler o seu texto, durante uma oficina de reescrita textual, admirou-se pela falta de completude entre as oraes. Esse recorte atinge os fatores pragmticos da continuidade, textualidade que refletem diretamente na coerncia interna. Vale salientar que, quando os alunos analisam cada recorte, a identificao do produtor do texto resguardada, uma vez que o interesse de se fazer a anlise lingustica e no gerar desconforto entre os participantes. O ponto crucial, como j apresentado, a atuao do professor como mediador das discusses, como um motivador na aula, visto que os alunos precisam reescrever os textos. J neste outro texto, o aluno demonstra erros ortogrficos que no impedem a compreenso total do enunciado. O uso de desenver-se ao invs de desenvolver-se; depente no lugar de depende; fonctiona para funciona; derivar ao invs de por derivados no afetam a continuidade nem, principalmente, a coerncia. Contudo, para a orao os industria que fabrica carro um exemplo importante para o professor retomar conceitos gramaticais, tais como, uso do artigo definido e o substantivo (e a necessria flexo de gnero), relao entre sujeito e verbo (e a necessria flexo de nmero). Isso demonstra que uma aula de PLE no pretende (e nem pode) excluir as noes gramaticais (ditas formais) do seu contedo programtico, pois o aluno (dentro do contexto de imerso, em sua modalidade acadmica) precisar valer-se de conhecimentos formais da lngua alvo. Essa concomitante atividade de reflexo-uso-reflexo culmina com a aprendizagem real. Esse ltimo recorte repete os problemas, e por extenso, as anlises que viemos fazendo no decorrer desta sesso. Para a orao portanto essa situao da mulher no bom e mal aqui no brasil o pensamento do aluno no ficou expresso no texto. Talvez o que ele pretendia dizer que a situao da mulher no boa, mas sim m aqui no Brasil, no entanto o nvel de coeso, como tambm a escolha de alguns vocbulos (e o gnero destes), pode ser explicado pelo fato de o aluno, como j dito anteriormente, ser do nvel pr-intermedirio, no qual os alunos ainda vacilam entre uma produo mais elementar e outra mais completa. Para a orao esse sistema no explicado em outros pois como por exemplo Congo, a utilizao de explicado e pois afetam diretamente o entendimento do enunciado, j que ao invs de explicado o aluno deveria ter posto encontrado, apresentado, visto etc. e no lugar de pois a palavra deveria ter sido pases. O exerccio para correo e anlise deste recorte foi uma aula dialogada na qual os demais alunos puderam atuar sugerindo nova organizao do texto, outros termos cujo sentido coubesse melhor neste recorte. A palavra paridade foi utilizada no lugar da palavra igualdade, vocbulo esse aprendido pelo aluno durante esse exerccio. Em sntese, o trabalho com o texto s ser eficaz se o professor (nativo da lngua e, portanto capaz de distinguir um texto de um conjunto aleatrio de palavras, capaz de parafrasear/resumir um texto, perceber se ele est completo ou incompleto, atribuir-lhe um ttulo, etc.) promover uma discusso inserindo/imergindo os alunos dentro da lngua para que essa habilidade, se possvel dizer assim, passe a ser construda por um falante no nativo. Em outras palavras, a imerso textual permite que o aluno seja melhor leitor e melhor produtor atravs de um trabalho de escrita e reescrita do mesmo texto at que este construto seja realmente significativo. CONSIDERAES FINAIS A nossa hiptese versava da necessidade de serem aplicadas nas aulas oferecidas pelo PLEI atividades que contemplassem o trabalho com gneros textuais, fazendo com que os alunos percebessem que a interpretao se faz dependente do contexto e que o texto uma forte arma (juntamente com a imerso) para que o estudante estrangeiro chegue lngua alvo. Nossa proposta nasce justamente da reflexo de apresentarmos os contedos sem remeter a metalinguagem da Gramtica Tradicional, e que, infelizmente, desemboca no fracasso de nossas aulas de Portugus Lngua Materna. Faz-se necessria a quebra com o paradigma tradicional de ensino de lngua por meio de memorizao de receitas ou afins. Uma aula de gramtica que apresente atividades que associem conhecimentos de cunho morfolgico ou sinttico no desconsiderando a interpretao de sentidos, isto , o vis semntico, que parece ser, h tempos, a maneira mais eficaz para a compreenso da lngua em seus vrios contextos. Cabe ao professor reconhecer e refazer (juntamente com o aluno) os elos (sejam lingusticos que afetam a coeso, ou contextuais-pragmticos que afetam a coerncia) para poder orientar o estudante de PLE para que os problemas possam ser sanados. Em suma, esta experincia desemboca na construo de um novo olhar ou de uma nova maneira de olhar/trabalhar/ensinar a lngua portuguesa, uma oportunidade mpar no contemplada pelas disciplinas ofertadas pela grade de Letras. Entretanto, o trabalho contnuo e duradouro, visto que pretendemos construir um leitor/produtor crtico que pensa sobre o que l/produz, discutindo, juntamente com os demais alunos aprendentes, a aplicao de estratgias de anlises lingusticas que possibilitem desenvolver as habilidades de leitura e de produo de texto. Essa , de fato, uma tarefa rdua que nos propusemos enfrentar no tocante ao ensino e aprendizagem de Lngua Portuguesa para Estrangeiros. REFERNCIAS ALMEIDA FILHO, J.C.(org) (1997). Parmetros atuais para o ensino de portugus lngua estrangeira. Pontes, Campinas. COSTA VAL, Maria da Graa. Redao e textualidade. 2. Edio So Paulo: Martins Fontes, 1999. CUNHA, Maria Jandyra Cavalcanti & SANTOS, Perclia. Tpicos em portugus lngua estrangeira. 1. edio. Editora UnB, 2002. FILHO, Jos Carlos P. de Almeida. O professor de lngua estrangeira em formao / Jos Carlos P. de Almeida filho (ORG.) 3. Edio, Campinas, SP: Pontes Editores, 2009. FREITAS, Lcia Gonalves de. Metodologias de ensino de lngua estrangeira. 2009*     UFPB-PRAC_______________________________________________________________XII Encontro de Extenso UFPB-PRAC_______________________________________________________________XII Encontro de Extenso ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (1) Bolsista, (2) Voluntrio/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Tcnico colaborador. Eli festa sua aniversrio quando eli tinha 70 anos no ms passado do Janeiro de este ano. O petrleo uma substncia, ou seja, um combustvel no renovvel que ns encontramos no subsolo da terra. Atualmente, o petrleo ocupa um lugar muito importante na vida do ser humano, porque ele permite criar muitos produtos utilizados na vida dos homens. Eu venho por meio desta carta escrevem ao senhor presidente: Luis Incio Lula da Silva para resolve o problema delas naquele momento, mas como fica o futuro, apresentou um delema: existe um dilema de creano abanado necessrio para suas vidas futuras, no dar dinhero aos meninos no sinal e muitos necesario tembm. O mundo desenver-se muito rpido sobre o ponto industrial, e vrios industrias depente do petrleo, por exemplo os industria que fabrica carro, avio, e esse matria do transporte para fonctiona necessrio de ter gasolina e leo diesel que so derivar do petrleo. portanto essa situao da mulher no bom e mal aqui no brasil. essa sistema no explicado em outros pois como por exemplo Congo. No Congo homem e mulher ganham mesmo salrio h da paridade. Ns achamos que essa situao vai mudado. \yz \ Y j wz$$f'l'')A-J-..y5555'7(77777R88889"9_9d9994:B:J:e:::;;;:<o<<'===?=Q=hl5CJaJjhlUhlCJOJQJhl6CJaJhlCJOJQJaJhlOJQJhlCJ\aJhlCJH*aJhlCJaJhl5CJaJ@\Y Z '$ ,dh],^a$'$-7dh]-^`7a$ &$7dh`7a$% & Fdh$dha$%7dh`7%dh$a$%$dha$%$dha$vYo[`!vw,k !~#%'')* '$$ dh^$ a$% & Fdh%7dh`7%dh^% & Fdh'$ 7,dh],^a$'$ <,$ dh],^$ a$*?-.c/1x5y555'7(7;;>>SDTDHHLOOO%hdh`hdh7dh`77`7% & Fdh% 7dh% & Fdh%7dh`7Q==>>&>)>R>Z>>>>(?1?=?E?H?U?a?n?z?????@@@SDTDDDDDEE(E0EEEGGHHHHJJJJJJ*K3KKKLLOOfTgTV VW*WKWWWW3X\XXXBYhlCJ\aJhl6CJ\]aJhl5CJaJhlCJ aJ hlCJaJjhlUhl6CJaJhlCJaJIOOPfTWW)W*WWW{X%YvYxYyY{Y|Y~YYYYYYEZFZ(7$% & Fdh%dh^dh%7dh`7%dhBYpYuYvYwYyYzY|Y}YYYYYYEZGZZZZ[[ [$[:[@[S[W[l[o[[[\\ ^ ^__``Žűűűűűhl6CJaJhlB*CJaJphhlB*phhlB*CJ aJ ph hl56B*CJ\aJphjhlUhlhlCJaJhlCJ\aJ&FZGZl[m[n[o[[[6\\\ ^ ^___````%dhdh)$a$2 01h;0. 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