ࡱ> IxWbjbj*x LO]>>>"`H H H \ \ \ \ \ x T\ >c2 (    GGGccccccc$pddf)cH GFGGG)cyK||  ; yKyKyKG|. H  c\ \ ||||GcyKRyKP_H b   }D\ \ HbNEDUCAO A DISTNCIA: MECANISMOS PARA CLASSIFICAO E ANLISE Mariano Gomes Pimentel Ncleo de Computao Eletrnica - UFRJ mariano@nce.ufrj.br Leila Cristina Vasconcelos de Andrade Ncleo de Computao Eletrnica UFRJ Professora da UniRio leila@uniriotec.br Abstract This paper discusses the systematization of "Distance Education". Here is proposed two mechanisms (based on theories of Communication and, more specifically, the Information Theory) for analysis and classification of educational systems. The first mechanism classifies an educational system in function of time spent in presential and distance communication; and the second one, in function of type of communication between teachers and students. Keywords: Distance Education, Information Theory, Communication. 1 Introduo Como tema acadmico, Educao a Distncia revigorou-se nesta ltima dcada em funo, principalmente, do surgimento das novas tecnologias de comunicao mediada por computador em rede mais precisamente, com a popularizao da Internet. A mudana no pequena: surgem novos mtodos educacionais, novas concepes de material didtico, novas relaes humanas e novas relaes com o conhecimento. A Internet tem sido cada vez mais utilizada para apoiar e complementar o ensino tradicional - a distino entre Educao a Distncia e Educao Presencial torna-se cada vez mais difcil. H muitas controvrsias na rea por exemplo, existe grande quantidade de definies para o termo Educao a Distncia, algumas contraditrias, nenhuma amplamente aceita. Existem poucos mecanismos formais para sua anlise. Este artigo prope o uso das teorias de Comunicao e, mais especificamente, a Teoria da Informao para fundamentar aspectos de Educao a Distncia. Os formalismos advindos destas reas possibilitaram o desenvolvimento, aqui apresentado, de dois mecanismos para a classificao e anlise dos sistemas educacionais. O primeiro mecanismo, apresentado na seo 2, possibilita a classificao dos sistemas educacionais em Educao Presencial, Educao Mista ou Educao a Distncia. O segundo mecanismo, apresentado na seo 3, formaliza a caracterizao de modelos educacionais em funo da comunicao predominante entre alunos e professores durante um processo educacional. O uso destas teorias tambm possibilitaram comparaes entre Educao a Distncia e Educao Presencial, tema da seo 4. Concluses e trabalhos futuros so apresentados na seo 5. 2. Definindo Educao a Distncia O modelo matemtico de comunicao proposto por Shannon-Weaver [Shannon48, Shannoon49], esquematizado na figura 1, o mais aceito pela comunidade cientfica e representou a fundamentao do que rapidamente se transformou na Teoria da Informao [Berlo68, Cherry68, Menezes73, Eco97].  Figura 1 Processo de comunicao entre duas mquinas. Figura adaptada de [Shannon48, pg. 2]. Os instrumentos fornecidos pela teoria matemtica da informao so teis no porque os fenmenos de comunicao mais complexos sejam redutveis passagem de um sinal de uma mquina a outra, mas porque til individuar a relao comunicacional, na sua dinmica essencial, ali onde se delineia com maior evidncia e simplicidade, sugerindo-nos a construo de um modelo exemplar. [Eco97, pg. 4]. Para grande parte das anlises objetivas neste trabalho, suficiente a caracterizao do processo de comunicao de forma semelhante antiga caracterizao de Aristteles, conforme esquematizado na figura 2.a - um esquema tricotmico: a pessoa que fala; o discurso que pronuncia; e a pessoa que escuta [Aristteles]. Ao invs de discurso, ser preciso aqui generalizar para processo de comunicao, conforme esquematizado na figura 2.b esta figura pode ser interpretada como uma extrema simplificao do modelo de Shannon-Weaver.   (a)  (b) Figura 2 a) Comunicao caracterizada por Aristteles; b) Processo de comunicao; A partir do esquema da figura 2.b, torna-se mais fcil compreender a viabilidade de Educao a Distncia: s possvel porque existem tecnologias que possibilitam estabelecer este processo de comunicao mesmo quando alunos e professores encontram-se fisicamente distantes possvel graas s tecnologias de telecomunicao tais como livro, telefone, rdio, televiso e redes de computadores. Se antes, Educao a Distncia podia ser caracterizada como o sistema educacional onde h total separao fsica entre professor e aluno (em contraposio com a Educao Presencial), hoje, a fronteira entre Educao a Distncia e Educao Presencial encontra-se cada vez menos ntida. Os especialistas neste campo reconhecem que a distino entre ensino presencial e ensino a distncia ser cada vez menos pertinente, j que o uso das redes de telecomunicao e dos suportes multimdia interativos vem sendo progressivamente integrados s formas mais clssicas de ensino. [Lvy99, p.170] (...)Nestas classes [a autora referia-se Universidade Central de Rdio e TV da China (CCRTVU)], geralmente localizadas nas empresas, os alunos recebem, alm das aulas por TV emitidas centralmente de Pequim, a orientao presencial de tutores, apoiada pelo material impresso. No entanto, a nfase dada a este sistema de tutoria presencial , ao mesmo tempo, criticada por muitos analistas chineses e estrangeiros, que o consideram um desvio dos conceitos de educao a distncia: no haveria muita diferena entre essa tutoria presencial intensiva com alunos em tempo integral e uma sala de aula tradicional. [Sousa96, pg. 13] O termo Educao Mista tem sido recentemente utilizado na tentativa de caracterizar os sistemas educacionais que misturam aulas presenciais e a distncia [Tori99]. Aqui proposto um mecanismo formal para a classificao dos sistemas educacionais medindo-se o tempo mdio empregado, pelo sujeito da aprendizagem, em comunicao presencial (por exemplo, quando assiste aulas presenciais) e comunicao a distncia (por exemplo, quando estuda em casa lendo o livro texto). A equao tempo de comunicao a distncia tempo total (presencial + a distncia) possibilita o posicionamento dos sistemas educacionais em relao a um eixo contnuo entre dois extremos: educao totalmente presencial (0) e educao totalmente a distncia (1) - conforme ilustra a figura 3. Esta figura objetiva evidenciar que em diversos sistemas educacionais no est presente a bilateralidade Presencial ou a Distncia. Por exemplo, um sistema educacional que faz uso intensivo da Internet mas que eventualmente estabelece encontros presenciais (para socializao, esclarecimento de dvidas ou avaliaes), est muito mais prximo de Educao totalmente a Distncia do que de Educao totalmente Presencial. A classificao de um sistema educacional como Presencial, Misto ou a Distncia ir depender, portanto, do tempo mdio que os alunos empregam para cada tipo de comunicao (presencial ou a distncia).  Figura 3 Classificao dos sistemas educacionais em funo do tempo de comunicao presencial e a distncia. Esta anlise implica, portanto, na definio formal de Educao a Distncia como o processo educacional em que a maior parte da comunicao mediada atravs de tecnologias capazes de superar a distncia fsica entre alunos e professores. 3 Modelos de Educao (a Distncia) O quadro 1 apresenta a proposta aqui formulada para classificao de modelos de Educao a Distncia. Embora tenha sido elaborado inicialmente para possibilitar a caracterizao e anlise de cursos a distncia, o que temos investigado sua utilidade independentemente de ser a distncia ou presencial - o modelo tem se apresentado til para analisar e comparar a Educao a Distncia e a Educao Presencial. Por exemplo, a partir do quadro 1, torna-se mais fcil identificar que na Educao Presencial ainda predomina a utilizao do modelo de Tutorao (modelo 2). Possibilita caracterizar, tambm, que a Educao a Distncia, de incio, enfatizava o modelo de Difuso (modelo 1); e que mais recentemente, em funo principalmente das redes de telecomunicao, a Educao a Distncia tem enfatizado o modelo de Participao, Cooperao e Auto-instruo (modelos 5, 6 e 7). Portanto, acreditamos que este modelo possa ser til em posteriores pesquisas relacionadas Educao a Distncia tanto quanto Educao como um todo. Ainda que a taxonomia possa ser modificada, ou que exista pouco formalismo na representao esquemtica das classificao (esquematizadas atravs de bolinhas e setas), o modelo formaliza a caracterizao de modelos educacionais atravs da comunicao predominante entre professores e alunos (medida atravs do tempo mdio empregado nas diferentes atividades deste processo).  1.Difuso: Professor estabelece comunicao com aluno mas no existe a comunicao do aluno para o professor (no existe interao). Ex: Cursos televisionados, livros, tutoriais em rede, etc. 2.Tutorao: Ocorre a interao, contudo, a comunicao predominantemente no sentido do professor para o aluno. A comunicao no sentido inverso, do aluno para o professor, ocasional e expordica. Ex: Explicao de um contedo (a nfase dado na comunicao do professor para o aluno, embora possam existir algumas poucas interrupes para o aluno esclarecer alguma dvida); cursos via Internet onde a nfase a leitura de material didtico, embora o aluno possa enviar algumas poucas mensagens por correio-eletrnico. 3.Moderao: A comunicao entre professor e aluno equilibrada. No existe (ou existe pouca) predominao de ambas as partes. Ex: Algumas aulas particulares, dilogos, etc. 4.Orientao: A comunicao predominantemente do aluno para o professor. Ex: Orientao de testes e trabalhos cientficos; casos onde o professor precisa compreender o aluno (que comunica-se mais) para s ento poder orientar ou tirar uma dvida especfica (professor comunica-se menos). 5.Participao (ou Colaborao): A interao entre professor e aluno pode seguir qualquer modelo acima - a diferena consiste na existncia de interao propositada e incentivada entre os alunos. Esta interao no vista como algo ruim ou ineficiente, embora a participao de todos no seja obrigatria, no exista comprometimento. Ex: Debates. 6.Cooperao: Cada participante compartilha informaes aprendidas, trocam idias e alinham esforos para estudar algo em comum. A interao equilibrada e contnua, existe comprometimento, no existe a clara distino entre professor e aluno. Ex: Grupo de estudo. 7.Auto-instruo: O prprio indivduo responsvel pela sua instruo. A nfase est no controle autnomo de seu estudo objetivos, planejamento e outras estratgias so estabelecidas pelo prprio aprendiz. Ex: O desenvolvimento de uma pesquisa, o trabalho de um cientista, o estudo atravs de materiais encontrados e selecionados a partir de uma busca na Web etc. Quadro 1 Classificao em funo do tipo de comunicao predominante entre professores e alunos. 4 Educao a Distncia x Educao Presencial As tecnologias de telecomunicao, tal como o telefone, rdio, televiso ou computador, introduzem empobrecimento da informao. Por exemplo, o som ouvido pelo telefone de qualidade inferior ao da fala humana. Se analisada sob este aspecto, dizer-se-ia que a Educao a Distncia, por utilizar telecomunicao, pior do que a Educao Presencial. De fato, a qualidade da informao (ou resoluo da informao) vinda de um vdeo contendo a gravao de uma aula tradicional muito inferior qualidade da informao desta mesma aula quando assistida cara a cara. (...)O computador tem suas vantagens, principalmente para as pessoas que preferem msica "enlatada" em lugar de concertos ao vivo, reprodues em livros em lugar dos originais, cinema em lugar de teatro. Obviamente, ele pode ser til no acesso a uma representao ou descrio de obras s quais o interessado no tem acesso direto. (...)No entanto, mesmo usando-o como instrumento de simples armazenamento e comunicao, cremos que se deve atentar para o grande perigo do computador criar uma iluso de que a "realidade virtual" (pode haver expresso mais inconsistente?) que ele apresenta "melhor" do que a observao da "realidade real" (com perdo do pleonasmo...) [Setzer97] O empobrecimento da informao tem sido utilizado como argumento contra a Educao a Distncia. Esta alegao parece ignorar o fato de que o ser humano atribui significado informao que lhe chega aos sentidos. Em outras palavras, mesmo um vdeo com qualidade ruim ser de grande validade se o contedo deste vdeo for significativo para o aprendiz. o sinal no mais uma srie de unidades discretas computveis em bits de informao, e sim uma forma significante que o destinatrio humano ter que suprir de significado. (...) Passa-se, como vimos, do mundo do sinal (computvel em unidades de informao fsica transmitida) ao mundo do sentido (qualificado em termos de denotao e conotao). (...)que um universo de convenes culturais, com o peso de uma realidade ineliminvel; ancora a abstrata vitalidade dos sistemas de cdigos e mensagens no contexto da vida cotidiana; alimenta a glida auto-suficincia das relaes de sentido com os influxos da histria, da sociedade e da natureza. [Eco97, p. 20-21, 41, 45]. (...)a comunicao do pensamento atravs da fala [o autor investigava a relao entre pensamento e linguagem] s possvel pois o homem essencialmente concebe a realidade construda a partir de conceitos. A verdadeira comunicao requer significado - isto , generalizao -, tanto quanto signos. (...)As formas mais elevadas da comunicao humana somente so possveis porque o pensamento do homem reflete uma realidade conceitualizada. [Vygotsky91 - pg. 5] Uma vez aceito que h empobrecimento de informao mediante uso de tecnologias de telecomunicao mas que, em contrapartida, este empobrecimento no invalida o processo de ensino-aprendizagem, preciso investigar quais os reais benefcios da Educao a Distncia em comparao Educao Presencial. Comparaes entre Educao a Distncia e Educao Presencial ainda apresentam-se incipientes e tm sido investigadas em diversas reas: Educao, Comunicao, Informtica, Filosofia, Sociologia, Psicologia etc. Qualquer afirmao ainda problemtica e controvertida. Definitivamente, ainda estamos longe de certezas mas cheios de aspiraes. No se trata aqui de usar as tecnologias a qualquer custo, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudana de civilizao que questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas educacionais e sobretudo os papis de professor e de aluno. (...)no tanto a passagem do presencial distncia, nem do escrito e do oral tradicionais multimdia. a transio de uma educao e uma formao estritamente institucionalizada (a escola, a universidade) para uma situao de troca generalizada dos saberes, o ensino da sociedade por ela mesma, de reconhecimento autogerenciado, mvel e contextual das competncias. (...)Hoje, a maioria dos saberes adquiridos no incio de uma carreira ficam obsoletos no final de um percurso profissional, ou mesmo antes. (...)Este fato faz com que os indivduos e grupos no estejam mais confrontados a saberes estveis, a classificaes de conhecimentos legados e confortados pela tradio, mas sim a um saber-fluxo catico, de curso dificilmente previsvel no qual deve-se agora aprender a navegar. (...)O velho esquema segundo o qual aprende-se uma profisso na juventude para exerc-la durante o restante da vida encontra-se, portanto, ultrapassado. (...)Seria melhor raciocinar em termos de competncias variadas das quais cada um possui uma coleo particular. As pessoas tm, ento, o encargo de manter e enriquecer sua coleo de competncias durante suas vidas. (...)Por meio da formao contnua, da formao alternativa [o autor refere-se Educao a Distncia] (...)um continuum entre tempo de formao, por um lado, e tempo de experincia profissional e social, de outro. No centro desse continuum, todas as modalidades de aquisio de competncias (incluindo a autodidtica) vm tomar seu lugar. [Lvy99, p.172-174] Estas mudanas, apontadas por Pierry Lvy, sintetizam as potenciais contribuies de Educao a Distncia possibilita romper barreiras institucionais, cria um espao onde o sujeito pode se lanar em busca de formao de competncias individuais e constituio de saberes. 5 Concluses e trabalhos futuros O trabalho aqui elaborado objetiva colaborar com a sistematizao da Educao a Distncia. Utilizando teorias de Comunicao e, mais especificamente, a Teoria da Informao, foram aqui elaborados dois mecanismos para anlise e classificao dos sistemas educacionais. Um mecanismo para a classificao em funo do tempo de comunicao presencial e a distncia; e outro para a classificao em funo do tipo de comunicao predominante entre professores e alunos. de interesse, em trabalhos futuros, investigar a utilizao dos mecanismos aqui apresentados (e a definio de outros mecanismos formais) para, principalmente, medir a qualidade em Educao a Distncia aspecto fundamental para validao de trabalhos acadmicos na rea. Referncia Bibliogrfica [Aristteles] ARISTTELES. Arte Retrica e Arte Potica. So Paulo, Difuso Europia do Livro, 1959. [Berlo68] BERLO, David K. O Processo da Comunicao. 2a ed. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1968. [Cherry68] Cherry. A Comunicao Humana. 2a ed. So Paulo, Cultrix, 1968. [Eco97] ECO, Humberto. A estrutura ausente. 7a ed. So Paulo, Perspectiva, 1997. [Lvy99] LVY, Pierre. Cibercultura. So Paulo, Ed. 34, 1999. [Menezes73] MENEZES, E. D. B. Fundamentos Sociolgicos da Comunicao. Fundamentos Cientficos da Comunicao. 2a ed. Petrpoles, Vozes, 1973. p. 145-184. [Novak81] NOVAK, Joseph. A. Uma Teoria de Educao. So Paulo, Pioneira, 1981. [Setzer97] SETZER, Valdemar W. O Computador como Instrumento de Anti-Arte. Anais do VIII Simpsio Brasileiro de Informtica na Educao. Soc. Brasil. de Computao, S. J. dos Campos, nov. 1997. pg. 509-530. Disponvel na Internet via Web:  HYPERLINK "http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/comp-art-port.html" http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/comp-art-port.html [Shannon48] SHANNON, Claude E. A Mathematical Theory of Communication. Bell System Technical Journal, vol. 27, jul. 1948. p. 379423. out. 1948. p. 623656. Disponvel na Internet via Web:  HYPERLINK "http://cm.bell-labs.com/cm/ms/what/shannonday/paper.html" http://cm.bell-labs.com/cm/ms/what/shannonday/paper.html [Shannoon49] SHANNON, Claude E., WEAVER, Warren. The Mathematical Theory of Communication. Univ. of Illinois Pres, 1949. [Sousa96] SOUSA, Eda C. B. M. Panorama Internacional de Educao a Distncia. Revista Em Aberto. Ano 16, n. 70. Braslia, abr. jun. de 1996. [Tanenbaum97] TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 3a ed. Rio de Janeiro, Campus, 1997. [Tori99] TORI, Romero, FERREIRA, Maria A. G. V. Educao sem a Distncia em Cursos de Informtica. Anais do XIX Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Computao, v. 1. Rio de Janeiro, EntreLugar, jul. 1999. p. 581-590. [Vygotsky91] VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3 ed. So Paulo, Martins Fontes, 1991.  Estudos, como o de Humberto Eco, apontam diferenas a serem consideradas quando a fonte e o destinatrio no so mquinas, mas sim, seres humanos.  Por isto o termo a Distncia foi especificado entre parnteses no ttulo desta seo.  Obs: O esquema representado ao lado no significa ausncia de comunicao (como se este processo ocorresse de forma totalmente introspectiva) ao contrrio, em geral h uma sobrecarga de comunicao. A ausncia de setas representando o processo de comunicao, no esquema, significa somente que esta comunicao no previamente estabelecida  A faixa de freqncias sonoras captadas pelo ouvido humano chega a 20kHz. A fala humana tende a ter amplitude de at 6kHz. No sistema telefnico por discagem de pulso no so transmitidas freqncias sonoras acima de 4kH (quando usada a modulao de cdigo de pulso com amostras de 8 bits, 8.000 vezes por segundo, como era usada no sistema telefnico da Europa) [Tanenbaum97, p. 826-829].  Para maiores informaes, consultar estudos de [Novak81] sobre a teoria da Aprendizagem Significativa, de David Ausubel. rudo mensagem mensagem sinal sinal fonte destina- trio receptor canal Educao Mista Educao a Distncia Educao Presencial 1 totalmente a distncia. 0 totalmente presencial. Aulas de conversao (ex.: de Ingls), apresentao de palestras etc. Cursos presenciais com apoio de livro texto comunicao pessoa que fala pessoa que escuta Aulas no-presenciais com alguns poucos encontros presenciais obrigatrios. Aulas no-presenciais com possibilidade (eventual) de encontros presenciais. Aulas presenciais intercaladas com aulas no-presenciais discurso Aulas presenciais com apoio de outras tecnologias no-presenciais (como utilizar a Internet para discusso) Cursos televisionados, alguns tutoriais em rede, etc. transmissor >AX  `eGXo?IkvNO* F S "!"s&t&u&y&&'6'9':'='F'{(()/)H)Ľӷӽӷ 5>*mH jUmHCJmH 6>*mH6mHmH6>* j0JU6jCJUmH5mH mH 5CJCJ5CJH>?@AX    +,Z SS$$>?@AX    +,Z <cd!"\xy$YZLNPQRSTUWXYZ[\]^_`a o&q&w&7'8'9'd <cd!" S  $S $SSS"\xy$YZLNPQRSTUWX$SSMSSXYZ[\]^_`a o&q&w&7'8'9';'D/$$F40#eS$SS9';'H)I)J)L))))*"+#+$+&+,,,,---- / / /n///1144558_:`:;<<?*ABDDEE*6mH5mH 5>*mH jUmHmHCJmHI / /n///1144558_:`:;<<?*ABDDEE@> Normal$a$CJ_HaJmHsHtH<@< Ttulo 1$@&6]mH sH u2@2 Ttulo 2$@&5aJ6A@6 Fonte parg. padro.U@. Hyperlink >*B*phFOF Citaoh7]h^7CJOJQJ^JaJ2O2 Nota  & F B*aJphVO"V Figura - legenda$J8]J^8a$ 6CJaJW@1 Forte5BQ@BB Corpo de texto 3$a$CJaJ>V@Q> HyperlinkVisitado >*B* phJ@bJ Texto de nota de rodapCJaJ@&@q@ Ref. de nota de rodapH*6B@6 Corpo de texto6]fC@f Recuo de corpo de texto TT^T` mH sH uRR`RRecuo de corpo de texto 26mH  )q,1xSJNQ$+2BLScy>?L]^_`abuvLVxSBA@  >=       $+2BLScy>?L]^_`abuvLV       !"#$%&'xSxH)4LxW,47 "X;' /'HnTTUxW-/013568:;9'TxW.29GG2HH:IsIxSXXMN p0e0e     A5% 8c8c     ?1 d0u0@Ty2 NP'p<'pA)BCD|E||@S"$8uM( 6(   z v S k! #  S"42  v S k!Z B S GHv S k! | p, C fN` +^:+`T5P`TkU:kU^5P+S"H2  # | p 42  p,ZB  S D vz | $",<# # S"H2  # | $" <#42  $",<#`B  c $D ""vz W o #  S"H2  # W4o42   W o`B  c $Dn vz   #  S"H2  # 442    `B B c $DCn C z v d  #  S"42  v  $Z B S GHv  $2  BݘCENG oHI}DQ ݘ#:5ݘ#:5}D`T#:5}D`T d Zz Tv #  S"<` | .0 # TvH2  # | (/ @0#42  (/,@0#TB  C D //#2  BݘCENG oHI}DQ ݘ#:5ݘ#:5}D`T#:5}D`T.0#BR   @ #BR B   @| #t Yi'   S"f  S (M (f  S    f  S  r  s *y#' B2    i 9r  s *Y  r  s *Mi9 B2   -$i&9ZB  S DMr  s * 9 ZB  S Dr  s *-$9 ZB  S D-$r  s * 9 ZB  S D f  S   ZB  S Dh M%  3"42  MZB  S Dii i42  %x  0iiU z  0 "z  0   "f iP-Al/ S"42  iP-.ZB  S D.%.42  P-A.x  0%-.ql/ %h e(e  3"~  6'$ & '~  6& &~  6$Ui $~  6#M A# #~  6" "Br   q "Br   $&TB  C DPP:~  6u  TB  C DSS:~   6 = qY  Br !  =  TB " C D  aTB # C D%%aTB $ C D ::TB % C DG::TB & C D:%:t T,- '# G#" ` _: (# T,-2 ) S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_:2 * S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_2 + S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN8L2 ,B S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNNL8` _: -# ,-2 . S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_:2 / S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_2 0 S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN8L2 1B S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNNL8t T,- 2# +#" ` _: 3# T,-2 4 S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_:2 5 S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_2 6 S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN8L2 7B S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNNL8` _: 8# ,-2 9 S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_:2 : S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN'_2 ; S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNN8L2 <B S CNENGJNQ `TL`TN`TL`TNN`TNNL8x = 0=a  x > 0>A#ae(e `B ? c $D]x @ 0 @E  x A 0 A'%  x B 0 B5  Br C  u 5Br D  M TB E C D!!:TB F C D  :TB G C D--:Br H  9Br I  }`B J c $D  ]tB M 6D?"B S  ?;)<*=+>,?.@/A0B1C4D5E6F7G9H:I;J< Nt"9#J%%%$')xS !t 9UtBt@ xt tM t!tn<.&tn(.tn.t$tn.t.XtY0CtV`  L Z  76F6P;^;??$@*@+@/@FEMEEEZFdFFFHHIIJJKK LePlPoPPPyS @[$ZZ - _ ` "/yy$$_fg>?T----4477;;*=+=>>CC(D3D;DD?DDD E EUEUEEEEEFF4H4HuIuIII~J~JJJKLyS33Mariano G. Pimentel]C:\WINDOWS\Application Data\Microsoft\Word\Salvamento de AutoRecuperao de comunicacao19.asdMariano G. Pimentel2D:\TESE\EAD - Teoria Comunicao\comunicacao19.docMariano G. Pimentel]C:\WINDOWS\Application Data\Microsoft\Word\Salvamento de AutoRecuperao de comunicacao19.asdMariano G. Pimentel2D:\TESE\EAD - Teoria Comunicao\comunicacao19.docMariano G. Pimentel2D:\TESE\EAD - Teoria Comunicao\comunicacao20.docFabio Ferrentini!C:\WINDOWS\TEMP\comunicacao20.docFabio Ferrentini"C:\Fabio\Mariano\comunicacao20.docmarizi5C:\Meus documentos\VII Cong Trab\16EAD Mecanismos.doc.A:\16EAD Mecanismos.doc.,C:\WINDOWS\Desktop\ABED\16EAD Mecanismos.doc$ <>m<0 <>mJ <>m=7 E !h^;O i \8Z#-ޡl2& fh151^'m2/>6qJ#8j@93A i =BE EE ^G:&mL]NkT{La<>mb<>m6qf<>ma&fFK9gKhAkE{m<>mBa p`{=p<>myMxhh^h`o(- hh^h`OJQJo(hh^h`o(-hh^h`o(- hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo("  hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo(h ^`OJQJo(h ^`OJQJo(oh pp^p`OJQJo(h @ @ ^@ `OJQJo(h ^`OJQJo(oh ^`OJQJo(h ^`OJQJo(h ^`OJQJo(oh PP^P`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo("  hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo(hh^h`. hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo("  hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo(hh^h`. hh^h`OJQJo(hh^h`.hh^h`o(-hh^h`o(-hh^h`o(- hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo( hh^h`OJQJo(hh^h`o(-hh^h`o(hh^h`o(-hh^h`.$6qfBa pKhAkEl2&FK9g!h^=7 ]N=BqJ#8E {La j@9=p\<0m2a&f 3Afh1;OE EE{mb^G51kT/>6yMxmLJ 8Z#$@LLHFLLxS`@GTimes New Roman5Symbol3& Arial;Wingdings?5 Courier New"pKKC > Q0dM'EDUCAO A DISTNCIA - O QUE , O QUE Mariano G. Pimentel.Oh+'0  ,8 T ` l x(EDUCAO A DISTNCIA - O QUE , O QUE DUCMariano G. PimentelariariNormal .rm2rmMicrosoft Word 8.0@@`~0@D@D >՜.+,D՜.+,T hp|  / M  (EDUCAO A DISTNCIA - O QUE , O QUE Ttulo(RZ _PID_GUID _PID_HLINKSAN{B5E3A902-B0CC-11D4-B872-9964DF768E33}AH ^R9http://cm.bell-labs.com/cm/ms/what/shannonday/paper.html:j3http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/comp-art-port.html  !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<>?@ABCDFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxz{|}~Root Entry k!Z B  FޜDF.D!Data | p,  N` +=:1TableTkU:kU^5P+HEgWordDocument| p  p,*xZSummaryInformation(vz y,DocumentSummaryInformation8H2  #CompObj| $" <#42$",<o  c $Dvz W o  FDocumento do Microsoft Word MSWordDocWord.Document.89q