ࡱ> M8bjbj;>Xl l    8VR -^^ttti,k,k,k,k,k,k,.P1<k,Q k,tth,%#%#%#8t ti,%#i,%#%#%#tƯP%#U,,0-%#1o"1%#%#81 ]#L06%#f, k,k,".-1l  :(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Burro-sem-rabo So dez horas da manh. O carreto que contratei para transportar minhas coisas acaba de chegar. Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante, meia dzia de livros, a mquina de escrever. Quatro retratos de criana emoldurados. Um desenho de Portinari, outro de Pancetti. Levo tambm este cinzeiro. E este tapete, aqui em casa ele no tem serventia. E esta outra fotografia, ela pode fazer falta l. A mesa velha, me acompanha desde menino: destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta, como as do tabelio do interior. Gosto dela: curti na sua superfcie muita hora de estudo para fazer prova no ginsio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, procura de uma ideia. Foi de meu pai. austera, simptica, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai. Esta cadeira foi de Hlio Pellegrino, que tambm me acompanha desde menino: giratria e de palhinha. Velha tambm, mas confortvel como as amizades duradouras. Mandei reform-la e tem prestado servios, inspirando-me sempre a sbia definio de Sinclair Lewis sobre o ato de escrever: a arte de sentar-se numa cadeira. E l vai ele, puxando a sua carroa, no cumprimento da humilde profisso que lhe vale o injusto designativo de burro-sem-rabo. No tenho mais nada a fazer, vou atrs. Vou atrs das coisas que ele carrega, as minhas coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal. [...] SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12. O trecho que indica que o narrador era escritor : A) a mesa, a cadeira, o arquivo. B) uma estante, meia dzia de livros. C) como as do tabelio do interior. D) muita hora de estudo. E) procura de uma ideia.. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. CRISE ECONMICA AMEAA CRISTAIS DE MURANO Os efeitos da crise econmica j afetam o belssimo artesanato de uma pequena ilha na Itlia. No ano de 1200, o murano j era uma atividade consagrada em Veneza. O vidro e o cristal preciosos se transformam em arte por meio de uma tcnica to refinada que os artesos ganhavam o ttulo de nobreza. Ainda na Idade Mdia, o setor se mudou para Murano, uma pequena ilha da Lagoa Veneta. A tradio e os segredos da tcnica nica pertencem a poucos homens. Da pasta de materiais, fundidos a 1.400 graus de temperatura, so criadas peas inigualveis, presentes em museus do mundo inteiro. A primeira grande crise da histria de Murano aconteceu no sculo 15, quando comeou a fabricao dos cristais tchecos e de toda a regio da Bomia. A atual pode ser considerada a segunda maior recesso da pequena ilha. J no bastassem as falsificaes feitas em vrios pases a preos muito menores, a crise econmica mundial est trazendo a Murano um quadro pessimista demais. As vendas caram 50%. Um vidreiro diz que muitos deles esto em casa, parados, e que os atelis esto fechando as portas. Numa crise como esta, objetos exclusivamente de decorao tornam-se desnecessrios, lembra um trabalhador. Um empresrio do ramo prope mudar de mercado. Os Estados Unidos e a Europa esto saturados. Temos que vender no Leste Europeu, na Rssia, China, ndia, e Emirados rabes, acredita. Todo ano, cinco milhes de turistas visitam a ilha de Murano. Conversamos com uma americana que no pode comprar os objetos coloridos e caros, mas se encanta com eles: Se eu fosse colecionadora, viria pra c s pra conhecer esta arte, diz. Mas Murano no ganha com os turistas: 95% da sua produo sempre foram exportados. Agora, correm o risco de no sair dos canais de Veneza. A tcnica do vidro soprado, inventada no sculo 1 antes de Cristo, era praticada na Antiga Roma, no tempo do Imperador Nero. Hoje, o governo italiano est estudando medidas para evitar que a arte dos cristais de Murano seja extinta. SCAMPARINI, Ilze. Disponvel em: . A respeito das informaes evidenciadas nesse texto, Murano A) um local da Itlia que vive da arte dos cristais. B) um cristal antigo encontrado numa ilha da Itlia. C) uma arte que existe desde o sculo 1 antes de Cristo. D) uma arte em vidro soprado para fins decorativos. E) uma arte com vidro explorada desde o ano de 1200. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. cultura dos sebos O administrador Andr Garcia tinha 26 anos quando abandonou uma promissora carreira na rea de inteligncia de mercado em operadoras de celular, no Rio. Estava farto do mundo corporativo. Na dvida do rumo a seguir, buscou a vida acadmica. Mas, ao procurar livros para um mestrado, notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetria. Garcia no achava os ttulos que queria em bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na falta de oferta de usados na internet. Veio ento o estalo. Em um ano, lanou o Estante Virtual, portal de compra de livros usados, que completa quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhes de obras reunidas. Aos 31 anos, Garcia comanda um negcio que vende 5 mil livros dirios, em 300 mil buscas (12 buscas por segundo em horrio de pico). Para ele, os sebos devem ser valorizados como agentes de democratizao da leitura. Elas tm de estimular a imaginao e a reflexo. Qualquer leitura no leitura, diz com autoridade conquistada pelo sucesso da iniciativa indita de intermediao. Garcia diz ser um erro achar que s escola cabe estimular a leitura. desafio do pas, afirma, faz-la ser vista como prazer. O Estante Virtual quer provar que at uma iniciativa de negcio pode fazer a sua parte. Lngua Portuguesa, ano 4, n 53, mar. 2010, p. 13. Fragmento. De acordo com esse texto, Andr Garcia A) autoritrio. B) empreendedor. C) idealista. D) impulsivo. E) indeciso. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Mundo grande No, meu corao no maior que o mundo. muito menor. Nele no cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo. Por isso me grito, por isso frequento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias: preciso de todos. Sim, meu corao muito pequeno. S agora vejo que nele no cabem os homens. Os homens esto c fora, esto na rua. A rua enorme. Maior, muito maior do que eu esperava. Mas tambm a rua no cabe todos os homens. A rua menor que o mundo. O mundo grande. ANDRADE, Carlos Drummond de. Mundo Grande. Disponvel em: . Acesso em: 9 nov. 2011. Uma caracterstica do modernismo em evidncia nesse texto A) a apresentao de uma pardia da realidade brasileira. B) a averso aos valores estrangeiros. C) a busca do equilbrio psicolgico. D) a preocupao do poeta com o seu papel no mundo. E) a presena da metalinguagem. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. O torcedor No jogo de deciso do campeonato, Evglio torceu pelo Atltico Mineiro, no porque fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se o Flamengo vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele previa que a volta seria problema. O Flamengo triunfou, e Evglio deixou de ser atleticano para detestar todos os clubes de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitrias. Saindo em busca de txi inexistente, acabou se metendo num nibus em que no cabia mais ningum, e havia duas bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E no eram bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: estes pareciam terem guardado a capacidade de grito para depois da vitria. Evglio sentiu-se dentro do Maracan, at mesmo dentro da bola chutada por 44 ps. A bola era ele, embora ningum reparasse naquela esfera humana que ansiava por tornar a ser gente a caminho de casa. Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para no dizer terror. Se lessem em seu ntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam com alegria to pura que ele prprio comeou a sentir um pouco de Flamengo dentro de si. Era o canto? Eram braos e pernas falando alm da boca? A emanao de entusiasmo o contagiava e transformava. Marcou com a cabea o acompanhamento da msica. Abriu os lbios, simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado, crismado e ungido: uma vez Flamengo, sempre Flamengo. O pessoal desceu na Gvea, empurrando Evglio para descer tambm e continuar a festa, mas Evglio mora em Ipanema, e j com o p no estribo se lembrou. Loucura continuar Flamengo [...] Segurou firme na porta, gritou: Eu volto, gente! Vou s trocar de roupa e, no se sabe como, chegou intacto ao lar, j sem compromisso clubista. ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponvel em: . Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. No primeiro pargrafo desse texto, o sentimento que predomina em Evglio a A) decepo. B) insatisfao. C) insegurana. D) intolerncia. E) raiva. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Vintage Paulinho da Viola Ontem, 1981 Eu aspirava a muitas coisas. Eu temia viver deriva. Eu desfilava meu amor pela Portela. Eu cantava carinhoso. Eu escutava e no ligava. Eu usava roupas da moda Me alegrava uma roda de choro. Eu pegava um violo e saa noite adentro. Meu cavaquinho chorava quando eu no tinha mais lgrimas. Hoje, 2010 Eu aspiro ao essencial: uma boa sade Eu temo no poder navegar. Eu desfilo meus sonhos possveis. Eu canto e males espanto. Eu escuto e... pode repetir, por favor? Eu uso, mas no abuso. Me alegra um bom papo. Eu pego o violo e procuro um cantinho. Meu cavaquinho chora quando surge uma melodia nova. Depreende-se dessas declaraes que o cantor A) arrependeu-se do que falou antes. B) fez uma reviso de conceitos. C) mudou muito a personalidade. D) reinventou as composies. E) sentiu certo saudosismo. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A nova minoria um grupo formado por poucos integrantes. Acredito que hoje estejam at em menor nmero do que a comunidade indgena, que se tornou minoria por fora da dizimao de suas tribos. A minoria a que me refiro tambm est sendo exterminada do planeta, e pouca gente tem se dado conta. Me refiro aos sensatos. A comunidade dos sensatos nunca se organizou formalmente. Seus antepassados acasalaram-se com insensatos, e geraram filhos e netos e bisnetos mistos, o que poderia ser considerada uma bem-vinda diversidade cultural, mas no resultou em grande coisa. Os seres mistos seguiram procriando com outros insensatos, at que a insensatez passou a ser o gene dominante da raa. Restaram poucos sensatos puros. Reconhec-los no difcil. Eles costumam ser objetivos em suas conversas, dizendo claramente o que pensam e baseando seus argumentos no raro e desprestigiado bom senso. Analisam as situaes por mais de um ngulo antes de se posicionarem. Tomam decises justas, mesmo que para isso tenham que ferir suscetibilidades. MARTHA, Medeiros. In: Revista O Globo. 31 jan. 2010, p. 38. As informaes desse texto levam concluso de que A) a comunidade indgena est reduzida. B) a minoria justa agride as pessoas. C) descendentes herdam a virtude da sensatez. D) pessoas sensatas so raras na poca atual. E) pessoas com bom senso so objetivas. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A hora de acelerar A venda de computadores explodiu, mas o acesso internet de alta velocidade no cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo. Nos ltimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o nmero de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros pases desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo clculos da Fundao Getlio Vargas, no incio de 2009, havia 60 milhes de mquinas, seja nas residncias, seja nas empresas. S em 2008, foram vendidos 12 milhes de unidades, trs vezes mais do que em 2004. Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo no se pode dizer do acesso internet mais rpida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexes de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhes de brasileiros, ante 7,7 milhes em 2007, conforme nmeros apurados pela pesquisa anual Barmetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um nmero tmido quando comparado aos dos pases que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhes de conexes em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhes. Uma das razes para este descompasso na popularizao da banda larga no Brasil justamente a ausncia de um modelo definido de poltica para a universalizao do acesso s conexes rpidas. Ao contrrio do celular, um caso bem-sucedido de massificao e que tem hoje mais de 150 milhes de unidades em operao no Pas, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a frmula capaz de prover de internet rpida a populao de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma interveno estatal mais clara. Para outros, o problema a ausncia de competio e regras pouco flexveis, que, em alguns casos, criam monoplios virtuais. Enquanto a concepo de um modelo no avana, a Unio continua sentada sobre os cerca de 7 bilhes de reais do Fundo Universalizao dos Servios de Telecomunicaes (Fust), criado na poca da privatizao do Sistema Telebrs. Carta Capital, 4 de maro de 2009. Fragmento. acordo com esse texto, A) a interveno estatal mais clara seria a soluo do problema da internet rpida. B) a venda de computadores aumentou, mas o acesso banda larga no. C) a quantidade de computadores nas residncias comeou a aumentar a partir de 2008. D) a soluo para aumentar o acesso banda larga acabar com os monoplios virtuais. E) a criao de regras mais flexveis resolveria o problema do acesso internet. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A decadncia do Ocidente O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a famlia. O filho mais moo, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. J tinha at um nome para ela Margarete e planos para adot-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida. Comida?! Sim, senhor. Mas se come ela? U. Voc est cansado de comer galinha. Mas a galinha que a gente come igual a esta aqui? Claro. Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento. O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo. A empregada no sabe fazer? No s no sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoo da galinha. Nunca cortou um pescoo de galinha. Era o cmulo! Ento a mulher que cortasse o pescoo da galinha. Eu?! No mesmo! O doutor lembrou-se de uma velha empregada de sua me. A Dona Noca. A Dona Noca j morreu disse a mulher. O qu?! H dez anos. No possvel! A ltima galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela. Ento faz mais de 10 anos que voc no come galinha ao molho pardo. Algum no edifcio se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rpida enquete entre os vizinhos. Ningum se animava a cortar o pescoo da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inominveis com gatos. Somos uma civilizao de frouxos! sentenciou o doutor. Foi para o poo do edifcio e repetiu: Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida! E a Margarete s olhando. VERSSIMO, Luis Fernando. A decadncia do Ocidente. In: A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98. Por que a empregada recusou-se a fazer a galinha ao molho pardo? A) Porque desaprendeu a receita do prato. B) Porque quase desmaiou na cozinha. C) Porque se desentendeu com o doutor. D) Porque deveria cortar o pescoo da galinha. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A hora dos ruminantes A noite chegava cedo em Manarairema. Mal o sol se afundava atrs da serra quase que de repente, como caindo j era hora de acender candeeiros, de recolher bezerros, de se enrolar em xales. A friagem at ento continuada nos remansos do rio, em fundos de grotas, em pores escuros, ia se espalhando, entrando nas casas, cachorro de nariz suado farejando. Manarairema, ao cair da noite anncios, prenncios, bulcios. Trazidos pelo vento que bate pique nas esquinas, aqueles infalveis latidos, choros de criana com dor de ouvido, com medo do escuro. Palpites de sapos em conferncia, grilos afiando ferros, morcegos costurando a esmo, estendendo panos pretos, enfeitando o largo para alguma festa soturna. Manarairema vai sofrer a noite. [...] No se podia mais sair de casa, os bois atravancavam as portas e no davam passagem, no podiam; no tinham para onde se mexer. Quando se abria uma janela no se conseguia mais fech-la, no havia fora que empurrasse para trs aquela massa elstica de chifres, cabeas e pescoos que vinha preencher o espao. Frequentemente surgiam brigas, e seus estremecimentos repercutiam longe, derrubavam paredes distantes e causavam novas brigas, at que os empurres, chifradas, ancadas forassem uma arrumao temporria. O boi que perdesse o equilbrio e ajoelhasse nesses embates no conseguia mais se levantar, os outros o pisavam at matar, um de menos que fosse j folgava um pouco o aperto mas s enquanto os empurres vindos de longe no restabelecessem a angstia. [...] VEIGA, Jos J. Disponvel em: . Acesso em: 5 mar. 2012. Fragmento. De acordo com esse texto, conclui-se que o ttulo A hora dos ruminantes significa que A) noite os bezerros eram recolhidos. B) noite as pessoas sofriam com o frio intenso. C) noite muitos bois tiravam a tranquilidade de Manarairema. D) os animais invadiam as casas a fim de se aquecerem. E) os moradores de Manarairema so comparados a animais. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Descoberta novas espcies de homindeos que conviveram com Homo erectus h 1,7 milho de anos Trs fsseis encontrados na frica desvendam um mistrio de quarenta anos e permite aos especialistas conhecer melhor a base da evoluo humana Trs novos fsseis descobertos na fronteira entre o Qunia e a Etipia, na frica, confirmam que duas espcies de homindeos viveram ao lado do Homo erectus h dois milhes de anos. At ento se sabia com certeza apenas da existncia de uma segunda espcie que habitou a Terra na poca o terceiro Homo era uma incgnita. O estudo foi publicado na revista Nature. Os fsseis um rosto e alguns dentes de um menino com cerca de oito anos, uma mandbula inferior completa com dentes e razes e parte de outra mandbula inferior de um adulto, incompleta, tambm com dentes e razes foram encontrados entre 2007 e 2009 no leste do lago Turkana e pertenceram a homindeos que viveram entre 1,78 milhes e 1,95 milhes de anos atrs. A descoberta permitiu aos paleontlogos juntar as peas de um quebra-cabea que, h quarenta anos, os intrigava: o fssil, chamado de KNM-ER 1470 (ou s 1470), descoberto em 1972, seria ou no uma nova espcie de Homo? Ele tinha um rosto muito maior que outros fsseis encontrados na regio, o que tornava difcil compar-lo com outras espcies. Por no se ter a arcada dentria desses fsseis, as anlises no eram conclusivas. Parte dos especialistas defendia que se tratava de uma dismorfia de uma nica espcie, outra parte que se tratava de algo completamente novo. aqui que os novos fsseis entram e se encaixam na histria do 1470: as novas evidncias comprovam que no se tratava de uma alterao pontual na forma, mas de um tipo diferente de Homo. O fssil do rosto recentemente encontrado semelhante ao do 1470. Ele tem uma morfologia desconhecida at ento, incluindo o tamanho da face e dos dentes ps-caninos. Foi chamado de KNM-ER 62 000. A mandbula completa, chamada de KNM-ER 60 000, e o fragmento de mandbula, KNM-ER 62 003, tm uma arcada dentria mais curta e incisivos pequenos, o que encaixa na morfologia do 1470 e do rosto 62 000. Disponvel em: . Acesso em: 14 ago. 2012. De acordo com esse texto, as evidncias encontradas nos novos fsseis comprovam que trata-se de A) um rosto de um menino. B) um tipo diferente de Homo. C) uma descoberta cientfica inusitada. D) uma dismorfia da espcie. E) uma mudana na estrutura fossilizada. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. O negcio ser verde A consultora francesa, que assessora grandes companhias em assuntos ambientais, diz que inevitvel que as empresas adaptem seus modelos de negcio sustentabilidade. Que outras atitudes sustentveis a senhora incorporou sua rotina? Elisabeth Laville Depois que tive minha filha, hoje com 4 anos, fiquei radical quanto a determinadas questes. Ela entrou para a escola recentemente, e constatei que os alimentos servidos l eram ricos em gorduras e carboidratos. Disseram-me que seria impraticvel adotar um novo cardpio sem que outras instituies aderissem a ele. Procurei essas escolas e consegui que aderissem mudana na alimentao das crianas. Ou seja, mesmo atitudes simples podem ter impacto para as geraes futuras. No consigo entender por que as pessoas no se preocupam com o mundo que deixaro para seus descendentes. Na Europa, onde uma parte da populao costuma esquiar, os adultos no pensam que, ao ter atitudes antiecolgicas, privaro seus filhos ou netos do esporte. Dez por cento das estaes de esqui dos Alpes esto sob risco de fechar, pois no h mais neve como antes. Outro hbito que incorporei foi comprar produtos de limpeza e alimentos orgnicos. Essas atitudes podem ter enorme impacto na sade de todos. possvel tornar os alimentos orgnicos mais baratos? Elisabeth Laville Acho que uma questo de tempo at que a exceo se torne regra. Se todos comearem a exigir orgnicos no mercado, eles vo baratear. Foi o que aconteceu com outros produtos, como o ar-condicionado dos carros, que antes era usado por poucas pessoas, e o telefone celular, que custava carssimo e hoje pode sair de graa. Veja, 16 set. 2009. Fragmento. No ttulo desse texto, a palavra verde foi usada com a inteno de mostrar que preciso A) baratear o preo dos produtos orgnicos. B) melhorar o lanche nas escolas. C) participar de manifestaes ecolgicas. D) recuperar reservas naturais. E) ter atitudes sustentveis. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Texto Por que o senhor ctico em relao s previses sobre o aquecimento global? Bjorn Lomborg Discordo da forma como as discusses sobre esse tema so colocadas. Existe a tendncia de considerar sempre o pior cenrio o que aconteceria nos prximos 100 anos se o nvel dos mares se elevar e ningum fizer nada. Isso irreal, porque bvio que as pessoas vo mudar, vo construir defesas contra a elevao dos mares. No entanto, isso s uma parte do que tenho dito. Sou ctico em relao a algumas previses, sim. Mas sou ctico principalmente em relao s polticas de combate ao aquecimento global. O problema principal no a cincia. Precisamos dos cientistas. A questo que tipo de poltica seguir. E isso um aspecto econmico, porque implica uma deciso de gastar bilhes de dlares de fundos sociais. Em outras palavras, no sou um ctico da cincia do clima, mas um ctico da poltica do clima. Basicamente, digo que no estamos adotando as melhores polticas porque no estamos pensando onde gastar o dinheiro para produzir os maiores benefcios. Veja, 23 dez. 2009. Fragmento. No Texto, o entrevistado afirmar ser ctico, principalmente, com relao A) deciso de gastar dinheiro de fundos sociais. B) tendncia de se considerar o pior cenrio. C) s discusses sobre o aquecimento global. D) s polticas de combate ao aquecimento. E) s previses sobre o aquecimento global. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.  Disponvel em: . Acesso em: 4 fev. 2012. De acordo com o Texto, os cientistas acreditam que A) existe uma relao entre a frequncia emitida pelos celulares e o aparecimento de cncer. B) existem pessoas que usam o celular h 10 anos ou mais. C) o desenvolvimento dos estudos sobre o cncer relaciona-se com o uso do celular. D) o tumor cerebral mais comum em pessoas que utilizam o celular com frequncia. E) os pacientes pesquisados desenvolveram 3 tipos de tumores. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Estudo simular aquecimento amaznico e suas consequncias Para descobrir como animais e plantas vo se virar diante do desafio do aquecimento global, cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia) vo recriar artificialmente o ambiente aqutico amaznico num clima mais quente. A ideia ter cenrios baseados em trs projees do IPCC (painel do clima da ONU) para 2100, da mais branda mais catastrfica. O projeto, diz seu coordenador, Adalberto Val, diretor do Inpa, indito no mundo. Muitos pesquisadores olham para os animais terrestres quando fazem projees, mas se esquecem da vida aqutica, afirma o bilogo. No caso da Amaznia, h mais de 3.000 espcies de peixes conhecidas boa parte delas endmica (ou seja, s existem naquela regio). O impacto do aquecimento sobre a vida aqutica comea fora dgua. Com a reduo das rvores em volta dos rios (elas podem morrer com o clima mais quente), a radiao solar que atinge o ambiente aqutico aumenta. Alm disso, os bichos tendem a nadar mais superficialmente para respirar diante da reduo de oxignio nas guas, que tm aumento de carbono e ficam mais cidas com o aquecimento global. Mais expostos luz solar, os peixes correm mais risco de sofrer mutaes por causa da radiao, e isso pode prejudicar sua sade. [...]. A hiptese dos cientistas que os truques para sobreviver ao aquecimento esto no DNA dos animais desde o perodo Jurssico, h cerca de 200 milhes de anos, quando o clima era mais quente. Val tambm lembrou que, diante de condies climticas adversas, os peixes tendem a migrar para outros ambientes. Em geral, os que ficam nas condies mais quentes tendem a ser os peixes sseos. Os cartilaginosos (como as arraias) procuram outras guas, menos tpidas. Isso traz desequilbrios ambientais, como disputa acirrada por alimentos. RIGUETTI, Sabine. Disponvel em: . Acesso em: 24 ago. 2011. Fragmento. De acordo com esse texto, o principal objetivo da pesquisa dos cientistas A) descobrir as mutaes sofridas pelos peixes que esto mais expostos luz solar. B) descobrir o comportamento de animais e plantas com o aquecimento global. C) investigar as mais de trs mil espcies de peixes endmicos da Amaznia. D) recriar artificialmente o ambiente aqutico amaznico em clima mais quente. E) reproduzir cenrios baseados em trs projees do IPCC para 2100. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. O cego, Renoir, Van Gogh e o resto Vistos de costas, pareciam apenas dois amigos conversando diante do quadro Rosa e azul, de Renoir, comentando o quadro. Porm, quem prestasse ateno nos dois perceberia, talvez estranhasse, que um deles, o de elegantes culos de sol, parecia um pouco desinteressado, apesar de todo o empenho do outro, traduzido em gestos e eloquncia quase murmurada. [...] O que falava segurava s vezes o antebrao do de culos com uma intimidade solcita e confiante. [...] Aproximei-me do quadro, fingindo olhar de perto a tcnica do pintor, voltei-me e percebi: o de culos escuros era cego. [...] Algo extraordinrio acontecia ali, que eu s compreendia na superfcie: um homem descrevendo para um amigo cego um quadro de Renoir. Por que tantos detalhes? [...] Azul com o qu? Fale mais desse azul pediu o cego, como se precisasse completar alguma coisa dentro de si. um azul claro, muito claro, um azul que tem movimento e transparncia em muita luz, um azul tremulando, azul como o de uma piscina muito limpa eriada pelo vento, uma piscina em que o sol se reflete e que tremula em mil pequenos reflexos [...] Lembra-se daquela piscina em Amalfi? Lembro... lembro... e sacudia a cabea ... Afastei-me, olhei-os de longe. Roupas coloridas, esportivas. [...] O guarda treinado para vigiar pessoas estava ao meu lado e contou, aos arrancos: Eles vm muito aqui. S conversam sobre um quadro ou dois de cada vez. que o cego se cansa. Era fotgrafo, ficou assim de desastre. NGELO, Ivan. O comprador de aventuras. In Para gostar de ler: v.: 28. 2 ed. So Paulo: tica, 2007. Fragmento. Infere-se desse texto que o homem cego A) acanhado. B) audacioso. C) cuidadoso. D) determinado. E) impaciente. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A carta de Caminha nos dias de hoje Alteza da galxia, Peo humildes desculpas por ter de lhe enviar esta mensagem eletrnica neste dia, contudo, gostaria de relatar que aps nossa sada do sistema Gregor, 200 bilhes de anos-luz atrs, chegamos a uma galxia jamais explorada. Informo que esta vossa frota de naves encontrou num canto muito distante de vosso universo, perdido em uma galxia de um s Sol, um pequeno planeta azul que resolvemos chamar de gua, pois este o nome do lquido de cor bonita que mais existe neste lugar. Alm de muita gua, existe uma populao de seres que se denominam humanos. [] Estes seres humanos so muito estranhos []. Os povos so divididos pelo planeta em regies de caractersticas topogrficas e climticas relativamente uniformes, delimitadas por fronteiras s quais os nativos do o nome de pases []. Outra caracterstica interessante destes seres que so muito dceis para conosco e aceitam nossa amizade e aproximao em troca de um simples diagramador estelar ou um rlis relgio atemporal. Penso que ser fcil convenc-los de vossa santa inteno de trazer para este planeta nossa tecnologia que est a muitos bilhes de anos-luz a frente da que eles possuem. [] Estamos voltando e levando conosco um ser deste estranho e atrasado planeta para que possamos estud-lo. Deixaremos aqui uma de nossas naves com tripulao para que outros povos saibam que este planeta pertence Vossa Alteza. Desculpo-me mais uma vez pelo incmodo e termino minha mensagem com votos de longa vida ao Rei. Disponvel em: . Acesso em: 8 abr. 2012. Fragmento. No final do Texto, pode-se concluir que os seres que chegaram ao planeta pretendiam A) dominar o planeta recm-encontrado. B) estudar os seres humanos. C) promover a paz no universo. D) roubar a tecnologia encontrada. E) usufruir da gua disponvel no lugar. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Antes e depois O salo entornava luz pelas janelas. No sof, bocejava a boa [...] D. Maria, digerindo sonolentamente o quilo do jantar. O seu digno consorte, o desembargador, apreciava o fresco da noite janela, sugando com rudo a fumaa de um havana, com os olhos nos astros e as mos nas algibeiras. Perto do piano, arrulavam meia-voz Belmiro e Clara... J se sabe: dois pombinhos... O Belmiro estudava; tinha futuro, portanto; Clara... tocava e cantava... II Belmiro, disse o desembargador, atirando rua a ponta do charuto, manda Clara cantar... Cante, D. Clara, pediu Belmiro. Clara cantou... Cantou mesmo? No sei. Mas as notas entraram melfluas pelos ouvidos de Belmiro e foram cair-lhe como acar no paladar do corao... Esplndido! Esplndido! dizia ele, fazendo chegar a umidade do hlito face rosada da meiga Clarinha... O desembargador olhava outra vez para os astros... III Rola o tempo... Numa casinha modesta de S. Cristvo, mora o Dr. Belmiro com sua senhora D. Clara... Os vizinhos dizem cousas... ih! IV Como vais, Belmiro? Mal! Mal?... disseram-me que te casaste com a tua Clarinha... Sim! Sim!... mas, queres saber... de amor ningum vive; de feijes... Ento... Devo at a roupa com que me cubro!... E o dote? Ah! Ah! Adeusinho... V noite. D. Clara est ao piano. Um vestido enxovalhado escorre-lhe da cintura abaixo, sem um enfeite. D. Clara est magra. No cho arrasta-se um pequenote de um ano, com uma camisolinha [...] amarrada em ns sobre o cccix. Clara toca; e no canta, porque tem os olhos vermelhos e inflamados... O Dr. Belmiro vem da rua zangado. No sei o que faz a senhora, gastando velas a atormentar-me!... Mande para o diabo as suas msicas e v-se com elas! POMPEIA, Raul. A comdia. So Paulo, n. 66, 21 maio 1931. Disponvel em: . Acesso em: 3 fev. 2012. Fragmento. Nesse texto, o trecho ... foram cair-lhe como acar no paladar do corao... (!. 9) sugere que A) as personagens estavam apaixonadas. B) Clara estava cantando com emoo. C) Belmiro gostava de msicas romnticas. D) a msica despertou o amor de Belmiro por Clara. E) a msica abriu o apetite de Belmiro. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Cinco minutos Captulo 5 Assim ficamos muito tempo imveis, ela, com a fronte apoiada sobre o meu peito, eu, sob a impresso triste de suas palavras. Por fim ergueu a cabea; e, recobrando a sua serenidade, disse-me com um tom doce e melanclico: No pensas que melhor esquecer do que amar assim? No! Amar, sentir-se amado sempre [...] um grande consolo para a desgraa. O que triste, o que cruel, no essa viuvez da alma separada de sua irm, no; a h um sentimento que vive, apesar da morte, apesar do tempo. , sim, esse vcuo do corao que no tem uma afeio no mundo e que passa como um estranho por entre os prazeres que o cercam. Que santo amor, meu Deus! Era assim que eu sonhava ser amada! ... E me pedias que te esquecesse!... No! no! Ama-me; quero que me ames ao menos... No me fugirs mais? No. [...] ALENCAR, Jos de. Cinco minutos. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. Fragmento. No trecho , sim, esse vcuo do corao que no tem uma afeio no mundo e que passa como um estranho por entre os prazeres que o cercam. (!. 13-14), o homem demonstra estar A) confuso. B) consolado. C) deprimido. D) preocupado. E) revoltado. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A economia da felicidade Vivemos em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem precedentes, tambm h ampla insegurana, agitao e insatisfao. Nos Estados Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o pas est no caminho errado. O pessimismo est nas alturas. O mesmo vale para muitos outros lugares. Tendo essa situao como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes bsicas de felicidade em nossa vida econmica. A busca incansvel de rendas maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de nos conduzir a uma maior felicidade e satisfao na vida. O progresso econmico importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas s se o buscarmos junto com outras metas. [...] SACHS, Jeffrey D.. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2011. Fragmento. Segundo esse texto, o que tem causado a alta ansiedade vivida no mundo A) a busca incansvel por rendas maiores. B) a iniquidade sem precedentes. C) a riqueza total sem precedentes. D) o alto grau de pessimismo do mundo. E) o progresso econmico. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Os nmeros (SURPREENDENTES) de mortes por raios no Brasil No Brasil ocorrem 132 mortes por ano devido s descargas eltricas atmosfricas, os raios, o que nos coloca na quinta posio de fatalidade entre os pases com estatsticas confiveis. E a probabilidade de um homem ser atingido por uma dessas descargas, curiosamente, dez vezes maior que a de uma mulher. Alm disso, a probabilidade de ser vtima de um raio na fase adulta o dobro da representada tanto por jovens quanto idosos. Viver na zona rural ou urbana tambm altera essas chances. Na rea rural, a probabilidade de receber uma descarga dez vezes maior. O Brasil um dos poucos pases que dispem de um mapeamento detalhado das circunstncias das mortes por descargas eltricas atmosfricas, o que pode contribuir significativamente para aperfeioar as regras nacionais de proteo contra o fenmeno. Nos Estados Unidos, a circunstncia que mais provoca mortes por raios so as atividades esportivas ou de recreao, como pescar, acampar e jogar golfe, diferentemente do Brasil. Uma anlise sociolgica permite deduzir que essa diferena est atrelada principalmente ao fato de os Estados Unidos serem um pas desenvolvido e o Brasil estar ainda em desenvolvimento. Assim, atentar para a proteo de pessoas jogando golfe no seria a melhor forma de fazer uma campanha de proteo nacional. O ideal instruir a populao a no realizar atividades agropecurias (causa principal das fatalidades no Brasil), assim como orientar as pessoas a no permanecerem prximas aos meios de transporte, sob rvores e em campo de futebol durante as tempestades. Disponvel em: . Com base nesse texto, a campanha ideal de proteo nacional contra raios deve considerar A) a posio ocupada pelo Brasil entre os pases com estatsticas confiveis. B) as circunstncias em que ocorrem as mortes por descargas eltricas no Brasil. C) as possibilidades de um homem ser atingido por uma descarga eltrica no Brasil. D) o nmero de habitantes da zona urbana e da zona rural no Brasil. E) o nmero de mortes que ocorrem no Brasil durante um ano. ------------------------------------------------------------ (SPAECE). Leia o texto abaixo. A vida sem casamento Afinal, o que as mulheres querem? No campo das aspiraes femininas mais fundamentais, essa uma pergunta faclima de responder. Por razes sociais, culturais e biolgicas, a maioria absoluta das mulheres aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir famlia e, por intermdio dos filhos, ver cumprido o imperativo to profundamente entranhado em seu corpo e em sua psique ao longo de centenas de milhares de anos de histria evolutiva. A diferena a que se assiste hoje que no existe mais um calendrio fixo para que isso acontea. A formidvel mudana que eclodiu e se consolidou ao longo do ultimo sculo, com o processo de emancipao feminina, o acesso educao e a conquista do controle reprodutivo, permitiu a um nmero crescente de mulheres adiar a programao materno-familiar. As mulheres que dispem de autonomia econmica e vida independente no so mais consideradas balzaquianas aos 30 anos apenas 30 anos! - , encalhadas aos 35 e aos 40, reduzidas irremediavelmente condio de solteironas, quando no agregadas de baixssimo status social, melancolicamente mexendo tachos de comida para os sobrinhos nas grandes cozinhas das famlias multinucleares do passado. Imaginem s chamar de titia uma profissional em pleno florescimento, com um ou mais ttulos universitrios e um corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o jeans de cintura baixa ou o biquni nos intervalos dos compromissos de trabalho. Alm de fora de moda, o termo pode ser at ofensivo. O contraponto a esses avanos que, quanto mais as mulheres prorrogam o casamento, mais se candidatam a uma vida inteira sem alcan-lo. Bel Moherdani. Revista Veja. 29 Novembro 2006 (Fragmento) A principal informao desse texto que as mulheres A) aspiram casar-se e construir famlia. B) desejam, atravs de seus filhos, perpetuar a evoluo. C) dispem de autonomia econmica. D) enquanto avanam no profissional, adiam o casamento. E) tem se preocupado mais com a forma fsica. ------------------------------------------------------------ (SPAECE). Leia o texto abaixo. A morte do jangadeiro Ao sopro do terral abrindo a vela, Na esteira azul das guas arrastada, Segue veloz a intrpida jangada Entre os uivos do mar que se encapela. Prudente, o jangadeiro se acautela Contra os mil acidentes da jornada; Fazem-lhe, entanto, guerra encarniada O vento, a chuva, os raios, a procela. Sbito, um raio o prostra e, furioso, Da jangada o despeja na gua escura; E, em brancos vus de espuma, o desditoso. Envolve e traga a onda intumescida, Dando-lhe, assim, mortalha e sepultura O mesmo mar que o po lhe dera em vida. Padre Antonio Toms. Infere-se desse poema que os perigos oferecidos pelo mar so A) ditosos. B) envolventes. C) inmeros. D) pequenos. E) simples. ------------------------------------------------------------ (SAEPE). Leia o texto abaixo. As rs assustadas com a batalha dos touros Quando os poderosos brigam, os fracos acabam por sofrer. Uma r, assistindo de seu pntano a um combate entre alguns touros, lamentava-se: Ai de ns! Que terrvel destruio nos ameaa! Uma outra r perguntou por que ela dizia tal coisa, se os touros lutavam pelo governo do rebanho e passavam suas vidas to longe daquele pntano onde viviam. Sim, eles moram longe; disse a r so de uma espcie diferente da nossa. Ainda assim, os que perderem a luta pela soberania do prado fugiro, procurando esconderijos secretos nos pntanos, e seremos pisadas e esmagadas por suas patas poderosas. Portanto, naquela fria que eles demonstram est em jogo a nossa segurana. Fbulas do mundo inteiro. Crculo do Livro, s/d. Nesse texto, pode-se concluir que a primeira r A) autoritria. B) corajosa. C) desconfiada. D) distrada. E) prudente. ------------------------------------------------------------ (SPAECE). Leia o texto abaixo. Anncio do zoornal I Troca-se galho drvore novo em folha, vista pra mata por um cacho de banana da terra, nanica ou prata. CAPARELLI, Srgio. Infere-se desse texto que quem faz a proposta da troca um A) cachorro. B) homem. C) leo. D) macaco. E) pssaro. ------------------------------------------------------------ (SPAECE). Leia o texto abaixo. As enchentes de minha infncia Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas do fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leo, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando comeavam as chuvas a gente ia toda manh l no quintal deles ver at onde chegara a enchente. As guas barrentas subiam primeiro at a altura da cerca dos fundos, depois s bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo poro. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a famlia defronte teve medo. Ento vinham todos dormir em nossa casa. Isso para ns era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia caf e se tomava caf tarde da noite! E s vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso poro, e me lembro que ns, os meninos, torcamos para ele subir mais e mais. Sim, ramos a favor da enchente, ficvamos tristes de manhzinha quando, mal saltando da cama, amos correndo para ver que o rio baixara um palmo aquilo era uma traio, uma fraqueza do Itapemirim. s vezes chegava algum a cavalo dizia que l, para cima do Castelo, tinha cado chuva muita, anunciava guas nas cabeceiras, ento dormamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queramos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro, 1990. Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente A) da casa em que morou. B) da casa dos Martins. C) das enchentes da infncia. D) do caf tarde da noite. E) dos colegas de infncia. ------------------------------------------------------------     ()8 + GîlWQ=)&hyYh6CJOJQJ]^JaJ&hyYh5CJOJQJ\^JaJ hlaJ)h.+hZ B*CJOJQJ^JaJph)h.+hZ B*CJOJQJ^JaJph/h.+hZ 6B*CJOJQJ]^JaJph)h.+hZ B*CJOJQJ^JaJph)h.+hZ B*CJOJQJ^JaJph/h.+hZ 5B*CJOJQJ\^JaJph h~81hZ CJOJQJ^JaJ&h~81hZ 5CJOJQJ\^JaJ )8 B - +,_  Ggdl$7$8$H$^a$gdZ $7$8$H$a$gdZ $7$8$H$`a$gdZ $7$8$H$a$gdZ $7$8$H$a$gdZ GpuFC{d/ $7$8$H$a$gd $7$8$H$a$gd$7$8$H$`a$gd $7$8$H$a$gd$-DM [$\$a$gdGHgh78optuEFOPBCz{,-d:;y޿ޫ hlaJ&hyYh5CJOJQJ\^JaJ hyYhCJOJQJ^JaJhCJOJQJ^JaJ hyYhCJOJQJ^JaJ h6CJOJQJ]^JaJ;/d;<y5| $7$8$H$a$gd*V $7$8$H$a$gd*V$7$8$H$`a$gd*V $7$8$H$a$gd*V$-DM [$\$a$gd*Vgdl$-DM [$\$^`a$gd$7$8$H$^`a$gdy cdab4512GH@AǹǹǹǹǹǥǹǹǹǹǹǹǹǹǹǑi,h1kh*V5B*CJOJQJ^JaJph h1kh*VCJOJQJ^JaJ&h1kh*V6CJOJQJ]^JaJ&h1kh*V6CJOJQJ]^JaJh*VCJOJQJ^JaJ h1kh*VCJOJQJ^JaJ&h1kh*V5CJOJQJ\^JaJ&h;Ph*V5CJOJQJ\^JaJ&&4AB 5 H [ $7$8$H$a$gd7 $7$8$H$a$gd7$-DM [$\$a$gd7gdl$-DM [$\$^a$gd*V$7$8$H$^a$gd*V $7$8$H$a$gd*VA 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