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Com o avanço das novas tecnologias, surge uma série de novas formas de relacionamento com estruturas já consolidadas, como telefonia fixa e móvel, votaçőes eletrônicas, home banking, imposto de renda online, salas de aula virtuais. A lista se estende, abrangendo cada vez mais setores da sociedade atual, daí a importância deste estudo para discutir os efeitos das novas tecnologias sobre as mídias tradicionais. Este trabalho de caráter introdutório năo se trata de um estudo de recepçăo, mas se propőe a apresentar e analisar, sob a luz de artigos escritos por Alex Primo e André Lemos, disponíveis na internet, o caso da Rádio Pop Rock, quanto ao uso e efeitos da interatividade e novas tecnologias de acessibilidade. Palavras Chave: Interatividade, Rádio, Alex Primo e André Lemos. A Pop Rock é a primeira rádio do Rio Grande do Sul a utilizar o termo “interativa” para conceituar a sua programaçăo, por isso nossa escolha. Webcams, emails, chats, pesquisas e links de promoçőes săo algumas ferramentas que o ouvinte tem para interagir, através da Internet e telefone, com comunicadores, programadores e praticamente todas as instâncias da rádio da ULBRA. É natural que a penetraçăo das tecnologias de acessibilidade venha a surtir efeitos sobre este meio. Para descrever e analisar estes fenômenos midiáticos, vamos dividir este artigo em tręs partes. Na primeira parte, vamos conceituar as principais características do meio rádio antes da penetraçăo das tecnologias de acessibilidade, para que, ao fim do trabalho, possamos fazer um comparativo com as atuais. Na segunda parte, vamos apresentar duas diferentes definiçőes e taxonomias para o termo interatividade. Primo (1998, internet) fala de interatividade mútua e reativa, e André Lemos (1997, internet) classifica este fenômeno em quatro diferentes níveis. A terceira parte se dedica ao histórico da rádio Pop Rock, análise das ferramentas interativas usadas pelos ouvintes e seus efeitos sobre este veículo. Ao fim, nas conclusőes, esperamos poder colaborar, através do caso Pop Rock, com as discussőes e análises que vęm sendo feitas por muitos teóricos sobre o impacto que as novas mídias estăo gerando nos meios de comunicaçăo tradicionais. 1 RÁDIO Fleury (2002, internet), a partir de fragmentos compilados dos livros “Produçăo de rádio”, de Robert Mcleish (2001), “A informaçăo no rádio”, de Gisela Ortriwano (1985) e “Rádio, o veículo, a história e a técnica”, de Luiz Artur Ferrareto (2000), serve de fonte para definirmos as características deste meio, em sua forma tradicional, que vamos a seguir comparar com as características apresentadas pela rádio Pop Rock. Ele divide seu artigo em quatro partes: características do rádio; a recepçăo das mensagens radiofônicas; as funçőes do rádio; e a linguagem do rádio. Neste artigo, vamos utilizar duas partes do trabalho de Fleury (2002, internet), que săo “Características do Rádio” e “A Recepçăo das Mensagens Radiofônicas”. Optamos pelo uso deste artigo ao invés de buscarmos os autores que Fleury (2002, internet) usa, pois nesta parte do nosso trabalho visamos enumerar as características tradicionais do meio rádio, o que acreditamos que năo prejudica o entendimento e futuras comparaçőes no caso da rádio Pop Rock. 1.1 Características do rádio O rádio é o primeiro veículo eletrônico de comunicaçăo de massa. Utilizando ondas eletromagnéticas, o rádio chega a um público numeroso, anônimo e heterogęneo, características que o promovem a um veículo de comunicaçăo de massa. De forma geral, os comunicadores năo conhecem individualmente cada um de seus ouvintes, que săo de diversas classes socioeconômicas, com anseios e necessidades diversas. A seguir, de forma concisa, Fleury (2002, internet) aponta as principais características do meio: linguagem oral: o rádio, como emissor, utiliza a linguagem oral. Ele “fala” a mensagem e o receptor ouve. O ouvinte năo precisa ser alfabetizado; penetraçăo: o rádio năo tem fronteiras. Pode estar presente numa cidade do interior, caracterizando a sua face regionalista, ou em pontos mais remotos, de alcance nacional ou do planeta, atravessando oceanos (Ondas Tropicais, Ondas Curtas, AM e FM, em rede); mobilidade: emissor: dos veículos de comunicaçăo de massa, o rádio é o primeiro a informar no local do acontecimento. Ele é menos complexo tecnologicamente; ou receptor: com o advento do transistor, o rádio ganhou mobilidade surpreendente, estando presente em espaços importantes. A audiçăo radiofônica pode ocorrer em casa, no carro, no trabalho, no parque, em todos os lugares, pois o tamanho diminuto torna-o facilmente transportável. Para o radialista, a simplicidade do rádio facilita a dinâmica da programaçăo: é muito mais fácil substituir uma matéria ou acrescentar algo novo durante uma emissăo; baixo custo: pelo preço de mercado, o aparelho receptor de rádio é o mais barato. O baixo custo favorece a sua aquisiçăo de grande parte da populaçăo; imediatismo: devido ŕ facilidade de mobilidade, como dito acima, o rádio é mais imediato que os demais, pois divulga o fato na hora de seu acontecimento e em seu desenrolar. “Ao vivo”; instantaneidade: para ouvir uma informaçăo, o ouvinte tem que estar na hora da transmissăo. A emissăo e a recepçăo acontecem no mesmo momento: assim, uma mensagem radiofônica é consumida no momento da transmissăo e para ouvi-la novamente só utilizando um gravador que năo é prático e nem corriqueiro; sensorialidade: “o rádio transmite sons, a imagem é vocę quem faz”. O rádio é mais emocional, pois cria um “diálogo” com o locutor e desperta a imaginaçăo das pessoas, pela palavra e pela sonoplastia (música e efeitos sonoros). A voz do locutor, a música e os efeitos sonoros podem estimular a emoçăo do ouvinte. O rádio năo é um meio estático como o jornal (a voz é capaz de transmitir muito mais que um discurso escrito), ele ganha vitalidade através da interpretaçăo (dor, paixăo, raiva e alegria), entonaçăo e pausa de quem fala e da sonoplastia executada pelo operador de áudio; autonomia: mesmo em lugares públicos, lotados, o rádio pode ser utilizado de forma individual. Ele é intimista, pois pode informar ao pé do ouvido. Além disso, o ouvinte năo fica impedido de realizar outras tarefas: ouve rádio e lę, dirige, trabalha, pratica esporte etc. Ele pode servir de som ambiente, fazendo que a atençăo do receptor aconteça no momento desejado; o rádio é seletivo: o rádio é um meio linear, ele seleciona o que o ouvinte vai receber. Num rádio jornal o ouvinte recebe as matérias de forma seqüencial, sem poder alterar a ordem determinada pelo editor do programa jornalístico. Para o receptor da mensagem radiofônica, a escolha existe apenas no desligamento mental durante uma notícia que năo desperta seu interesse, ou quando sintoniza uma outra estaçăo. Já na imprensa escrita – jornal e revista –, o leitor percorre as páginas e escolhe o que lhe interessa; divulgador musical: o rádio é o veículo ideal para divulgar o universo da música produzida pelos artistas do planeta. Ele dá ao ouvinte a oportunidade de ouvir e ter um contato inicial com uma variedade enorme de gęneros musicais: jazz, blues, rock, música erudita, chorinho, new age, ópera, entre outros; e o rádio é um meio criativo: a criatividade dos profissionais do rádio pode surpreender o ouvinte diariamente. A programaçăo normal de uma emissora pode a qualquer momento receber uma alteraçăo com o objetivo de estimular, emocionar ou surpreender o ouvinte. O rádio é um veículo propício ao experimento, a inovaçăo. Após destacarmos as características do meio radiofônico, é preciso que se verifique como as mesmas possibilitam a apreensăo da mensagem pelo ouvinte. 1.2 A recepçăo das mensagens radiofônicas A recepçăo da mensagem radiofônica sempre está limitada ŕs possibilidades técnicas. Este subitem trará uma colaboraçăo para o entendimento do funcionamento da rádio tradicional para que, em seguida, se faça a comparaçăo com as características atuais da Rádio Pop Rock pós-penetraçăo das novas tecnologias de acessibilidade. Fleury (2002, internet) recorre a Abraham Moles para descrever os quatro tipos clássicos de recepçăo de mensagens radiofônicas: ambiental: quando o ouvinte busca os sons do rádio (música ou palavras) apenas como “pano de fundo”; companhia: o ouvinte presta uma atençăo marginal interrompida pelo desenvolvimento de uma atividade paralela; atençăo concentrada: quando o ouvinte dá prioridade a mensagem radiofônica, reduzindo a atividade paralela, objetivando a compreensăo da informaçăo; e seleçăo intencional: o ouvinte sintoniza e seleciona o que quer ouvir, dedicando atençăo integral. 2 Interatividade Nesta parte do trabalho, vamos apresentar duas diferentes definiçőes e taxonomias para o termo interatividade objetivando nortear a análise que vamos fazer do caso da rádio Pop Rock. Utilizamos artigos disponíveis na Internet de autoria de Alex Primo e André Lemos, dois teóricos de destaque em termos de publicaçőes e participaçăo em congressos da área no Brasil. 2.1 Interatividade segundo Alex Primo O uso cada vez mais freqüente da palavra interatividade para adjetivar tantos e variados fenômenos pode vir a tornar o termo năo mais representativo. Alex Primo (1999, internet) define interatividade como um processo de comunicaçăo de măo dupla entre agentes inteligentes, criativos e interdependentes, mediados ou năo por ambientes informáticos. Alex Primo, valendo-se de teóricos como David Berlo, Gilles Deleuze, Andrew Lippman, Arlindo Machado, Artur Matuck, Pierre Lévy, entre outros, classifica a interatividade em mútua e reativa. O que difere um tipo de interatividade do outro, segundo Primo (1998, internet), é que “um sistema interativo deveria dar total autonomia ao espectador [...] enquanto os sistemas reativos trabalham com uma gama pré-determinada de escolhas”. Além disso, o autor destaca: Boa parte dos equipamentos hoje experimentados ou já comercializados como interativos săo, na verdade, apenas reativos. Os videogames, por exemplo, solicitam uma resposta do jogador/espectador (resposta inteligente em alguns casos; resposta mecânica na maioria dos outros), mas sempre dentro de parâmetros que săo as regras do jogo estabelecidas pelas variáveis do programa. Isso quer dizer que nas tecnologias reativas năo há lugar propriamente a respostas no verdadeiro sentido do termo, mas a simples escolhas entre um conjunto de alternativas pré-estabelecidas [...]. (PRIMO, 1998, internet) Frente a isso, podemos inferir que, para Primo (1999, internet), a interatividade só pode ser dita mútua quando o caráter hegemônico do emissor é descaracterizado e o receptor adquire plena capacidade de resposta criativa fazendo com que todo o sistema sofra alteraçăo através das múltiplas interaçőes de seus agentes. Primo (1998, internet) se vale de Willians para balizar a idéia de que em alguns casos as fronteiras entre emissor e receptor tendem a se diluir: A verdadeira interatividade deveria abarcar a possibilidade de resposta autônoma, criativa e năo prevista da audięncia. Desta forma poderia se chegar a um novo estágio onde as figuras dos pólos emissor receptor seriam substituídas pela idéia mais estimulante de agentes intercomunicadores. Ao contrário a interaçăo reativa se caracteriza por um roteiro pré-definido limitado a respostas possíveis criadas pelo emissor sem permitir ao receptor ‘liberdade criativa’. (WILLIANS apud PRIMO, 1998, internet ) Primo (1998, internet), sob a luz do pensamento de Ficher (1987), afirma que os termos interaçăo, relaçăo e comunicaçăo podem ser considerados sinônimos dentro dos estudos que discutem processos interpessoais. Desta forma, podemos supor que as relaçőes reativas săo um tipo de interaçăo. Esta é a visăo da indústria e do público geral dos sistemas reativos. Porém, năo podemos deixar que sistemas reativos se tornem o exemplo fundamental de interaçăo. Afinal, a reatividade apresenta um tipo fraco de interaçăo com profundas limitaçőes que os sistemas fechados impőem ŕ relaçăo entre os agentes comunicadores. Este estudo visa a evoluçăo destas discussőes e a criaçăo de sistemas informáticos que permitam uma interaçăo mútua, plena, criativa, aberta, em que todos os agentes possam participar da evoluçăo de si e da relaçăo propriamente dita. Primo (1999, internet) afirma que a interface possível para o exercício da interatividade tem de “trabalhar na virtualidade”, o que possibilita o processo da comunicaçăo de forma negociada. A relaçăo é constantemente construída pelos interagentes, permitindo atualizaçőes constantes. Já a relaçăo estabelecida em um sistema reativo usa uma interface limitada que se resume ao possível, um sistema fechado onde perguntas e respostas já existem antes de haver relaçăo entre emissor e receptor, cabendo ao receptor um papel passivo de realizar as expectativas do emissor sob o risco de causar o travamento do sistema e a interrupçăo do processo comunicativo. 2.2 Interatividade segundo André Lemos André Lemos (1997, internet) classifica a interatividade em tręs níveis que coexistem e podem ou năo se sobrepor: interaçăo social, diálogo entre pessoas face a face; interaçăo analógico mecânico, cada açăo corresponde uma reaçăo previamente prevista pelo emissor, o input determina o output; e interaçăo eletrônico digital, cada açăo gera uma reaçăo profunda que modifica o conteúdo a relaçăo dos os agentes. Para futura comparaçăo a que se propőe este trabalho, cabe o exemplo utilizado por André Lemos, ao contrapor as características da TV tradicional com a TV digital e Internet. Se pensarmos sobre o percurso tecnológico da televisăo, poderemos ver com clareza a evoluçăo da interaçăo técnica em um aparelho de pouca interaçăo social, embora muitos autores insistam sobre o caráter coletivo e tribal da televisăo, principalmente com a noçăo de missa televisiva. Num primeiro momento, que vou chamar de interaçăo 0, a TV é em preto e branco, com apenas um ou dois canais. A interatividade aqui se limita ŕ açăo de ligar e desligar o aparelho, regular o volume, brilho ou contraste. Com dois canais, nós podemos acrescentar a possibilidade de mudar para outra emissora. Depois aparece a TV em cores e outras opçőes de emissoras. O controle remoto vai permitir que o telespectador possa zappear, isto é, navegar por emissőes e cadeias de TV as mais diversas, instituindo uma certa autonomia da telepecçăo (nível 1). No nível 2, alguns equipamentos invadem a televisăo como o vídeo, as câmaras portáteis ou os consoles de jogos eletrônicos, fazendo com que o telespectador se aproprie do objeto TV (para outros fins, como ver vídeos ou jogar) e das emissőes (gravar e assistir o programa na hora que quiser), instituindo uma temporalidade própria e independente do fluxo das mesmas. É o nível 3 que aparecem sinais de uma interatividade de cunho digital, onde o usuário pode interferir no conteúdo das emissőes a partir de telefones, fax ou e-mail. No nível 4, a chamada ‘televisăo interativa’ surge, possibilitando a participaçăo, via telemática, ao conteúdo informativo das emissőes em tempo real (escolher ângulos e câmeras, por exemplo). (LEMOS, 1997, internet) Lemos (1997, internet ) diz que a interatividade modifica a estrutura tradicional das mídias tradicionais pois quebra o papel de passividade que o receptor da mensagem tinha de aceitar ao assistir tv ouvir rádio ou ler o jornal. “Acompanha-se entăo uma passagem do modelo transmissionista ‘um por todos’, para outro modelo, ‘todos por todos’, que constitui uma forma descentralizada e universal de circulaçăo de informaçőes”. Torna-se pertinente a este estudo, para analisarmos o caso da Rádio Pop Rock, o uso dos dois autores, André Lemos e Alex Primo. Isto é devido ao fato de que as idéias de ambos săo complementares, tendo Primo (1998, internet) uma visăo mais focada em duas classificaçőes voltadas para a análise do processo de interaçăo, e Lemos (1997, internet) buscado níveis que se interpőem no processo de interaçăo, contemplando a relaçăo do agente com a interface de interaçăo. Em comum, os autores trazem as noçőes de dissoluçăo do papel hegemônico do emissor, a necessidade de sistemas abertos para o aprofundamento do processo interativo e a preocupaçăo com os usos incorretos que tem recebido o termo interatividade. 3 O CASO POP ROCK Para realizar este trabalho, nos últimos dois meses, acompanhamos a programaçăo da rádio em diferentes horários, acessamos o site da rádio, e entramos em contato com o responsável pela área de interatividade, Rodrigo Lucio, e com o diretor comercial, Érico Fraga. Ambos foram entrevistados sobre as novas tecnologias de acessibilidade e ferramentas de interatividade e os efeitos que elas geram na programaçăo da Rádio Pop Rock. Com esta pesquisa de caráter exploratório, esperamos poder contextualizar as nossas conclusőes. A Rádio Pop Rock sediada no município de Canoas, vinculada ŕ Universidade Luterana do Brasil, é a primeira rádio do Rio Grande do Sul a se intitular interativa. Através da sua página na Internet e portal de voz (telefone), a Rádio Pop Rock disponibiliza para os ouvintes vários canais de comunicaçăo com comunicadores, ferramentas de participaçăo na programaçăo, promoçőes e espaços para a convivęncia virtual (chat) entre ouvintes e comunicadores em tempo real. O público da rádio tem características demográficas bem definidas, sendo composto por jovens de ambos os sexos, dos 15 aos 35 anos, pertencentes ŕs classes A, B e C, com grau de instruçăo entre o segundo grau incompleto e superior. O sinal da Rádio cobre toda a regiăo metropolitana de Porto Alegre (107.1 Canoas) e de praticamente todo o Estado através das afiliadas no interior (95.3 Serra, 105.1 Cruz Alta, 98.1 Bagé, 88.3 Quarai, 94.3 Carazinho, 102.5 Passo Fundo), e pela Internet conta com sistema de transmissăo em tempo real que pode ser acessado em qualquer terminal on line. Outro dado interessante é que em recente pesquisa realizada pelo IBOPE nos meses de junho, julho e agosto, a Rádio Pop Rock foi apontada como a mais ouvida nos carros da capital gaúcha e pela Internet . Visando a compreensăo do cenário onde a Rádio Pop Rock está inserida, segue um breve histórico da empresa desde a sua fundaçăo quando ainda era conhecida como FELUSP FM. 3.1 Histórico Durante nossa pesquisa junto ao responsável pela central interativa, Rodrigo Lucio, o histórico da rádio foi uma das nossas áreas de interesse. Em 21 de abril de 1988, a instalaçăo e o funcionamento da FELUSP receberam aval positivo do Ministério das Comunicaçőes. Tręs meses depois, em 22 de julho, a rádio entrou no ar em caráter experimental, com 1kWA de potęncia, vindo a operar oficialmente a partir de 28 de setembro de 1988, tendo em seu quadro como comunicadores: Celso Antônio Garavelo, Luiz Cláudio Farias Silveira, Telismar da Silva Lemos Júnior, Carlos Alberto Cardoso, Joel Pereira dos Santos e Luiz Fernando Carvalho Moreira. A FELUSP foi a primeira rádio FM de Canoas, e sua freqüęncia era 88.9MHz. Em 1989, recebeu um título de destaque, sendo agraciada com um troféu distinçăo, em homenagem do jornal Folha de Canoas, evento realizado no Canoas Tęnis Clube, em 17 de maio do referido ano. Seu horário de programaçăo era das seis ŕs vinte e quatro horas, e a cada trinta minutos eram irradiadas mensagens cristăs com 15 segundos de duraçăo. A primeira agęncia de propaganda que comercializou contrato com a rádio foi a agęncia Canoense (LV Publicidade), era o patrocínio do programa “Hora Certa” pelas Óticas Vęnus, e o primeiro anúncio foi ao ar em 9 de outubro. Em 18 de junho de 1990, passa para 25kWA Herp, com sua atual freqüęncia 107.1MHz, e em 7 de janeiro, o radialista, produtor e apresentador Paulo Moura, da LV Publicidade, lança o programa “Espaço Sul” ŕs vinte horas, com o objetivo de promover os conjuntos musicais gaúchos, uma preocupaçăo que a rádio possui até hoje. Em 1.ş de abril de 1997, a rádio deixa de ser FELUSP e passa a ser Rádio Pop Rock. Foi a rádio FM que mais cresceu no ano de 1997, obtendo um crescimento de 396,42% no índice de audięncia geral. Hoje, conta com uma equipe de profissionais que nela atuam vinte e quatro horas ao lado dos ouvintes, é uma das poucas rádios do país que está localizada num campus universitário, e apresenta em sua programaçăo todas as tendęncias do pop rock mundial. Conta com uma unidade móvel que fica de plantăo para a cobertura de qualquer evento ou show, com transmissăo simultânea e com ótima qualidade de áudio. Também está ligada ŕ Internet, sendo pioneira nesta área, com a central interativa na página www.poprock.com.br. O portal de voz pode ser acessado através do número (51) 3299-0107 ou (51) 477-1071. Agora que já temos uma visăo geral do cenário no qual a Rádio Pop Rock está inserida e do histórico da empresa, vamos partir para uma análise das ferramentas interativas que săo utilizadas dentro da programaçăo e seus efeitos junto ŕ mesma. 3.2 Ferramentas de interatividade e acessibilidade 3.2.1 Telefone O uso do telefone como forma de aproximar o ouvinte da rádio e dar voz ativa ŕs suas opiniőes năo é novo neste meio, e năo representa diferencial nas questőes que este trabalho visa compreender, que săo o impacto das novas tecnologias de acessibilidade e interatividade no caso da Rádio Pop Rock. Como forma de registro, vamos listar quais săo as opçőes que o ouvinte da Rádio Pop Rock possui ao ligar para os números (51) 3299-0107 ou (51) 477-1071. Ao ligar, o ouvinte vai ouvir uma mensagem gravada que oferece quatro opçőes automáticas: pedir músicas, participar de promoçőes (sorteios de cd’s, dvd’s e convites para festas), concorrer a sorteios de ingressos para cinema e participar do Rock Café, que é um dos programas da rádio. Se optar pelo Rock Café, o ouvinte tem acesso a mais quatro opçőes: cadastro, pedir músicas, participar da pesquisa interativa (pesquisa de opiniăo na qual o comunicador lança uma pergunta pelas ondas eletromagnéticas e os ouvintes optam por responder sim ou năo), e participar das promoçőes deste programa. Este canal de interaçăo é marcado por forte roteirizaçăo e năo abre espaço para respostas criativas dos ouvintes. Portanto, podemos dizer que, de acordo com Primo (1998, internet), o portal de voz da Rádio Pop Rock é uma ferramenta de interaçăo reativa ainda de măo única e que contempla a hegemonia do emissor. De acordo com Lemos (1997, internet), o uso do telefone neste caso pode ser considerado como de cunho eletrônico digital, na medida em que, interferindo na programaçăo da rádio, o ouvinte participa de um processo interativo de nível 3. 3.2.2 Site Ao acessar o site da Rádio Pop Rock, no endereço eletrônico www.poprock.com.br, o internauta tem ao seu alcance vários links que văo desde o tradicional “peça sua música” até chat´s e webcam’s, além de poder ouvir a programaçăo da rádio em qualquer computador on line no mundo. Nesta página, que tem em média quatrocentos mil acessos mensais, o ouvinte também pode acessar promoçőes, previsăo do tempo, e hot sites poprock que săo as páginas específicas dos programas Rock Café, Boys Don’t Cry e Conexăo RS. Ainda pode-se observar a presença de patrocínios e parcerias nesta página que, em novembro de 2004, săo as empresas Vivo, operadora de telefonia, Go Surf, site de informaçőes e serviços para os praticantes do Surf Bem na Foto, outro site, especializado em cobertura fotográfica de eventos e terra provedor de Internet, sede do chat da Rádio Pop Rock. Os canais de interaçăo que vamos destacar neste estudo pela sua importância, ineditismo, e influęncia na programaçăo da rádio săo: chat, webcam, e-mail e transmissăo ao vivo pela Internet. 3.2.2.1 Chat O chat é a ferramenta interativa mais usada pelos internautas, com participaçăo média nos últimos doze meses de quinhentos mil acessos mensais. Neste espaço, o ouvinte pode participar ao vivo na programaçăo da rádio, interagindo com comunicadores e outros ouvintes presentes no chat. Para Primo (1998, internet), o chat é uma ferramenta de interaçăo mútua que permite um dialogo criativo e de măo dupla entre ouvintes e comunicadores. De acordo com a taxonomia de Lemos (1997, internet), o chat é uma interaçăo técnica eletrônica digital e interaçăo social simétrica, pois permite um diálogo constante entre os agentes. Dia 3 de novembro de 2004, entrei no chat para colher as impressőes de alguns ouvintes sobre esta ferramenta. O que obtive foram respostas do tipo “me sinto dentro do estúdio”, “hoje os locutores já me conhecem” e outras que nos fazem pensar que o chat da Rádio Pop Rock serve para aproximar as pessoas que săo parte desta comunidade virtual criada ao redor de um veículo de comunicaçăo de massa com características que se encontram em mutaçăo, devido a entrada de novas dinâmicas dentro do seu funcionamento. 3.2.2.2 Webcam A webcam é uma ferramenta interativa que pode mudar o paradigma desta rádio por introduzir na dinâmica do processo comunicativo mais um sentido, o da visăo. Até a entrada da webcam nesta dinâmica, as rádios utilizavam a imaginaçăo do ouvinte como forma de dar plasticidade aos acontecimentos dentro do estúdio, bem como a aparęncia dos locutores. Na onda dos reality shows, os locutores podem ser vistos a qualquer momento como que espiados por trás da cortina. Alexandre Fetter, locutor da rádio, fala: “desde que entrou no ar a webcam, tenho sido reconhecido na rua”. Em novembro de 2004, a webcam recebia aproximadamente mil acessos diários com pique de acessos das treze até as quatorze horas, horário do programa Cafezinho, que é um bate papo descontraído com os principais comunicadores da rádio. Segundo Lemos (1997, internet), a webcam representa uma interaçăo técnica de cunho eletrônico digital. A interaçăo social presente no meio rádio se vę aprofundada com a soma do vídeo ao áudio que caracterizava este meio tradicional. O ponto negativo que a webcam possui é a dificuldade técnica que podemos ter para acessá-la, pois é preciso que o internauta tenha um computador com configuraçăo e programas específicos. 3.2.2.3 E-mail O uso do correio eletrônico se dá para participar de promoçőes, para pedidos de músicas, para, em suma, entrar em contato com quase todos que trabalham na rádio. Desta forma, năo difere muito do correio tradicional, apenas oferece maior agilidade na entrega de mensagens entre os vários setores da rádio e seus usuários, năo sendo significativo para este estudo. 3.2.2.4 Transmissăo on line O sinal eletromagnético gerado pelas antenas da Rádio Pop Rock e suas afiliadas abrange quase todo o estado do Rio Grande do Sul. Como dissemos anteriormente, a recepçăo da mensagem radiofônica sempre está limitada ŕs possibilidades técnicas. Com o advento da Internet e da tecnologia de transmissăo de arquivos em Real Time, a programaçăo da Rádio Pop Rock năo está mais limitada ŕ área de concessăo de seu sinal eletromagnético, concedida pelo governo federal. Isto possibilita que gaúchos que conheçam a rádio e a tęm como referęncia possam ouvi-la em suas viagens ou quando estăo fora da área de abrangęncia do sinal. Por outro lado, existe a possibilidade de que pessoas que nunca ouviram a Rádio Pop Rock pelas ondas FM venham a ouvi-la apenas pela Internet, aumentando sua audięncia. CONSIDERAÇŐES FINAIS Após descrever e analisar o caso da Rádio Pop Rock, podemos dizer que, de forma geral, as novas tecnologias de acessibilidade estăo presentes em todas as atividades da rádio. Até mesmo o estagiário que antigamente atendia as ligaçőes dos ouvintes foi substituído por uma central telefônica que atende até cem ouvintes ao mesmo tempo, e já tabula as informaçőes, oferecendo relatórios simplificados sobre as músicas mais pedidas ou cadastros para a participaçăo de sorteios. As secretárias que dividiam as correspondęncias foram substituídas por endereços de e-mail para cada área da rádio, o que permite que se envie mensagens de forma rápida e fácil diretamente para quem pretendemos. Mas esta influęncia năo se restringe apenas ŕ releitura de antigas formas de acesso, tornadas mais rápidas e ágeis com o advento das novas tecnologias de acessibilidade. No momento que analisamos o caso da Rádio Pop Rock, o que mais chama a atençăo é como o meio rádio está sendo impactado pelas novas tecnologias de acessibilidade, fazendo com que o modelo emissor-receptor tradicional seja transformado, conforme avança a penetraçăo das novas tecnologias entre a populaçăo e veículos, em um modelo que permita uma participaçăo efetiva dos agentes em que o receptor năo é mais passivo perante o processo de comunicaçăo. Lemos (1997, internet) afirma que as mídias tradicionais impunham passividade ao público. As novas tecnologias de acessibilidade permitem que a informaçăo circule de novas formas. O modelo transmissionista “Um-todos” unilateral está sendo trocado pelo “Todos-Todos”, que permite que o fluxo de informaçőes se dę em duas direçőes, fazendo com que os pólos emissor e receptor sejam intercambiáveis e dialoguem entre si durante a construçăo do processo de comunicaçăo em áreas de contato chamadas interfaces. A Rádio Pop Rock tem colhido os frutos deste processo, os espaços que estăo disponíveis para a participaçăo do ouvinte, tanto em sistemas reativos como de interaçăo mútua, vęm recebendo número cada vez maior de acessos, o que ajuda a rádio a criar vínculos com ouvintes que se sentem parte do processo de construçăo da rádio. O uso da webcam e do chat na programaçăo vem influir de forma decisiva no futuro do meio rádio. A webcam está mudando a forma como as pessoas encaram sua relaçăo com este veiculo, năo é mais preciso imaginar quem está no estúdio e como ele se parece, ao alcance do mouse, a imagem, característica da TV, pode ser vista como se vocę estivesse lá com os seus comunicadores preferidos. O chat, único exemplo de interatividade plena em nosso caso, é o campeăo de acessos dentre as ferramentas analisadas, me parece que este fato năo é casual. O chat permite interaçăo năo só com os comunicadores, mas também entre os ouvintes, criando assim uma comunidade virtual que se torna mais uma forma de comunicar e criar vínculos entre ouvintes e o veículo. No subitem “a recepçăo das mensagens radiofônicas”, Fleury (2002, internet) recorre a Abraham Moles para descrever os quatro tipos clássicos de recepçăo de mensagens radiofônicas: ambiental, companhia, atençăo concentrada e seleçăo intencional. Acredito que a partir da penetraçăo das novas tecnologias de acessibilidade, podemos falar de um novo tipo que poderia ser chamado de interativo. Com relaçăo ŕ interatividade, podemos dizer que ainda săo poucos os espaços que permitem a interaçăo mútua, onde cada interagente participa dos processos de negociaçăo criando um ambiente de construçăo coletiva onde todos os agentes săo afetados pelas atitudes ou opiniőes de todos. Os quinhentos mil acessos mensais que o chat da Rádio Pop Rock recebe por męs deve ser um bom indicio de que a populaçăo, se năo está apta, está se adaptando muito rapidamente ŕs novas tecnologias e, portanto, que o recente sucesso da rádio se deve em parte ao fato de oportunizar ao ouvinte a construçăo mútua deste processo. Outro aspecto deste trabalho que gostaria de salientar é que ele foi todo desenvolvido usando como base textos que foram encontrados na internet através de pesquisas com o buscador Google, usando a palavra interatividade. Desta forma construí este trabalho, de caráter introdutório, sobre o as novas tecnologias utilizando-as, o que, para mim, foi bastante educativo e enriquecedor. Ao fim deste trabalho, me sinto cada vez mais fascinado com as possibilidades que as tecnologias de acessibilidade e convergęncia digital abrem para a comunicaçăo nos próximos anos. Mais uma vez, alguns sonhos da ficçăo cientifica, como intercomunicadores portáteis, podem sair das telas e entrar em nossa vida de forma rotineira. Hoje, o celular é uma realidade consolidada e influente no nosso dia a dia, e quem sabe, em pouco tempo, năo possamos estar conversando com nosso computador, escolhendo o melhor ângulo para assistir a uma partida de futebol ou até mesmo criando o roteiro de uma novela que nós mesmos escrevemos com a ajuda de nossos amigos virtuais espalhados pelo mundo. Referęncias FLEURY, Fábio. Características do Rádio, 2002. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2004. LEMOS, André. Anjos Interativos e Retribalizaçăo do Mundo: sobre Interatividade e Interfaces Digitais, 1997. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2004. PRIMO, Alex. Interaçăo Mútua e Interaçăo Reativa: uma proposta de estudo, 1998. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2004. ______. Interfaces Potencial e Virtual, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2004. ______. Sistemas de Interaçăo, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2004. ______; CASSOL, Márcio. Explorando o Conceito de Interatividade: definiçőes e taxonomias, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2004. PRODANOV, Cleber Cristiano. Manual de Metodologia Científica. 3. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2003. 77p.  Trabalho de iniciaçăo científica sob orientaçăo da Prof. Sandra Portella Montardo.  Acadęmico do curso de Comunicaçăo Social – Habilitaçăo em Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário Feevale. 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