ࡱ> IKHY4bjbjWW)~==/vR]8&:D2  $    "  p i  H@ ~W   EMBED MS_ClipArt_Gallery.2  1998 Concepo de transparncias (acetatos) Existem neste momento, 3 tipos de folhas de acetato. Folhas normais, para concepo manual de acetatos (as mais baratas) Folhas de alta temperatura, para utilizar em fotocopiadoras e impressoras a laser. Folhas absorventes, para utilizar em impressoras a jacto de tinta, onde podem imprimir-se acetatos a cores (bastante caras) As primeiras (folhas normais), utilizam-se para fazer desenhos ou esquemas, criados ou decalcados. O que normalmente se faz ampliar numa fotocpia, esquema ou imagem que queremos passar para acetato. Depois da imagem ampliada, coloca-se a folha de acetato por cima e decalca-se. o processo mais barato de obter transparncias. As folhas de alta temperatura utilizam-se para obter fotocpia em acetato (a preto e branco ou a cores), ou para obter impresses a laser, a partir de imagens em computador. Para tirar fotocpia em acetato necessrio, primeiro, tirar fotocpias dos originais, recortar as imagens, colar essas imagens em folha branca e depois fotocopiar para o acetato. No caso das fotocpias serem a cores, necessrio ter conscincia que vai ficar muito caro! Nota: muito importante ter a certeza que estamos a introduzir na fotocopiadora ou impressora laser uma folha de acetato de alta temperatura, pois as outras folhas derretem provocando graves danos nas mquinas. Alguns princpios fundamentais para a concepo de transparncias: Os princpios para a concepo de transparncias so semelhantes, aos princpios para a concepo de imagens didcticas, a nvel da ateno e percepo (folha em anexo); No entanto, podem pensar-se outros princpios que devem estar presentes quando elaboramos uma transparncia; O esquema geral do acetato no deve ser muito pesado. Se acharmos que tem muita informao, prefervel pensar noutra forma de organizao dessa informao, utilizando mais do que um esquema, ou utilizando a tcnica da sobreposio. Uma transparncia no deve possuir muito texto. A projeco existe pela imagem e no pelo texto. Assim, o texto deve ser subsidirio da imagem, isto , o texto, se existir, deve estar em funo da imagem e no ao contrrio. A mancha informativa - texto imagem -, deve estar rodeada por um quadrado, a uma distncia de 0,5 a 1cm. Estes quadrados ajudam a centrar a ateno nessa zona de informao. No caso da imagem querer transmitir a ideia de expanso ou imensido, o quadrado deve eliminar-se, mas nestas situaes faz-se com discernimento. Devem deixar-se margens aproximadas de 3 cm, podendo ser menor direita. necessrio pensar que alguns projectores no projectam a toda a largura da folha. No se devem conceber transparncias com grandes imagens em folha deitada, pois o projector no projecta a folha na globalidade. As linhas de texto devem ter perto de 7 palavras, nunca mais de 10. O texto deve ser bastante legvel. Nos grandes ttulos podem utilizar-se letras maisculas, mas nos subttulos e texto normal, deve utilizar-se a letra minscula. Esta letra mais legvel. Se o acetato for feito em computador, devem utilizar-se tipos de letra como o arial ou helvetica, que possuem contornos bem definidos, e no devem utilizar-se letras muito rendilhadas, que dificultam a percepo. Os objectos ou texto a realar devem estar destacados. No texto os conceitos fundamentais podem estar sublinhados, escritos com outra cor, a negrito ou itlico. nas imagens, o que fundamental deve estar em primeiro plano, em destaque, com contornos definidos, o que secundrio pode estar em segundo plano e sem contornos. Aquilo que no necessrio deve mesmo retirar-se. No texto a cor vermelha utiliza-se muito para sublinhar; nas imagens (a preto e branco) a cor vermelha destaca rodeando uma figura com uma circunferncia ou indicando-a com uma seta. As melhores cores para utilizar em texto so: o preto, o azul e tambm o vermelho (quando a mancha de texto for pequena). No desenho de linhas deve tambm utilizar-se o preto, o azul e o vermelho. Nunca utilize o amarelo para desenhar linhas! O amarelo e as outras cores so melhores para pintar figuras e fundos. Pintar acetatos: No necessrio preencher a caneta de acetatos, todas as figuras ou fundos! Para pintar acetatos necessrio ter canetas de acetato, lcool e algodo. O acetato no deve ser pintado no lado da folha onde foi desenhado ou fotocopiado, mas sim no verso. Desta forma no se eliminam as linhas do desenho, nem se borra a imagem fotocopiada. Na imagem que queremos pintar fazem-se uns traos ou pontos com a cor a preencher. Coloca-se um pouco lcool em algodo e desloca-se depois na zona a pintar. A intensidade da cor obtida depende da quantidade de tinta inicial e da quantidade de lcool utilizada. conveniente utilizar pouco lcool. Com alguma prtica desta tcnica poupa-se muita tinta e obtm-se resultados espectaculares! No se devem utilizar muitas cores. O normal 4, e nunca mais de 6. necessrio ter em ateno que (ver folhas anexas): as cores deve-se utilizar para explicar melhor e no para decorar; deve evitar-se o efeito Arvore de Natal. As cores devem estabelecer padres, agrupar itens semelhantes, conceitos a estabelecer relaes, ou para diferenciar, mas nunca para confundir. necessrio pensar que a cor pode desempenhar uma funo. Para eliminar textos, linhas ou imagens, utiliza-se o lcool. Mas j existem borrachas para eliminar tinta em acetato, muito eficientes neste trabalho. Utilizao do retroprojector e explorao de transparncias Antes do incio da aula essencial verificar o funcionamento do retroprojector, e localiz-lo de forma a que a projeco seja facilitada a todos os alunos. Na explorao das transparncias, sempre que necessrio devem utilizar-se mascaras, uma folha por exemplo, para mostrar apenas a informao necessria. O professor vai deslocando a folha medida que explora os vrios esquemas do acetato. Estas mascaras evitam a disperso da ateno para pontos momentos sem interesse. Tambm existem as mascaras selectivas, em que se colocam papeis em vrios pontos do acetato, que depois se vo retirando. Em algumas situaes esta tcnica pode aumentar as expectativas. Uma das vantagens do retroprojector permitir associar de maneira mais flexvel a palavra e a imagem, estabelecendo uma relao constante entre aquilo que se diz e aquilo que se v. A projeco pode ser feita sem grande luminosidade na sala, o que permite aos alunos fazer anotaes, e ao professor no perder o contacto visual com os alunos. No existe consenso quanto colocao do professor em relao ao retroprojector durante a projeco. Se o professor quiser explorar a projeco a partir do projector, deve colocar-se direita deste, e apontar directamente, com uma caneta ou lpis directamente no acetato. Esta tcnica tem algumas inconvenincias: O professor no v a projeco, e uma pequena deslocao da transparncia pode fazer com esteja a falar daquilo que os alunos no esto a ver. Ao apontar directamente no acetato, o nervosismo (que pode acontecer em situaes de stress) ampliado na projeco. Se a pessoa que est a explorar a projeco se sentir nervosa no deve utilizar esta tcnica. Na minha opinio, sempre que possvel deve explorar-se a transparncia a partir da projeco, colocando-se o professor ao lado desta. Assim tem a certeza que toda a gente v a projeco. Quando a informao projectada se predispe para a discusso, o professor pode mesmo explorar a projeco do fundo da sala, aproveitando uma das grandes vantagem desta a ampliao da imagem -. Princpios gerais a ter em conta na concepo de imagens Em relao ateno: - A ateno altamente selectiva - A ateno dirigida para o que novo ou diferente - A ateno dirigida para o que moderadamente complexo - Arranjos que contm s informao essencial prendem a ateno - Indicadores inteligentes podem dirigir a ateno (sublinhados, crculos, setas, etc.). - As expectativas do aluno podem influenciar fortemente a ateno. - Um certo grau de incerteza pode induzir uma ateno mais cuidada Em relao percepo: - A percepo organizada - A percepo mais influenciada pela parte informativa de um arranjo grfico - Arranjos grficos e arranjos de diferentes elementos que apaream semelhantes, tendem a ser agrupados na percepo e associados na memria - Arranjos grficos ou elementos que apaream juntos no espao ou no tempo tendem a ser agrupados na percepo e na memria - Arranjos grficos diferentes tendem a separar ideias na percepo e na memria - Nos aranjos grficos no aconselhvel mais de 2 ou 3 tipos de letra - Os textos em letra minscula so mais legveis. A cor A cor est carregada de informaes, e uma das experincias visuais que todos (ou praticamente todos) temos em comum. As cores so uma valiossima fonte de estmulos visuais, aos quais normalmente associamos um significado. As cores, esto normalmente carregadas de simbologia. Tal como refere Dondis (1976): O amarelo a cor que se considera mais prxima da luz e do calor; o vermelho o mais emocional e activo; o azul passivo e suave. O amarelo e vermelho tendem a expandir-se, o azul a contrair-se. Quando se associam em misturas obtm-se novos significados. O vermelho que de matriz provocador, amortiza-se ao misturar-se com o azul e activa-se ao misturar-se com o amarelo. As mesmas alteraes nos efeitos obtm-se com o amarelo que se suaviza ao misturar-se com o azul.(p.67) Na sua formulao mais simples, a estrutura cromtica apresenta-se mediante a roda das cores. Nesse mapa aparecem as cores primrias (amarelo, vermelho e azul), e as secundrias (laranja, verde e violeta). A partir desse mapa podem obter-se numerosas variaes de cores.    De acordo com Dondis (1988), uma vez que a percepo da cor a parte simples mais emotiva do processo visual, tem uma grande fora e pode utilizar-se para expressar e reforar a comunicao visual. A cor pode ter tambm um papel motivador, e evocar uma grande gama de respostas psicolgicas. uma ferramenta poderosa para organizar ideias no papel [ou noutro suporte] de um modo visual. Pode tornar os documentos mais expressivos, diferenciando o essencial, chamando a ateno ou orientando a leitura, podendo obter informaes mais rapidamente. O uso efectivo das cores fortalece as mensagem, facilitando a sua interpretao, realando-a e enfatizando informaes importantes. Mas, necessrio reflectir sobre o seu modo de utilizao, pois um uso inadequado pode desviar a ateno ou criar confuso. necessrio entender o relacionamento entre as cores: Para unificar um documento dever usar a mesma cor, variando-a, tornando-a mais clara e escura. para criar harmonia dever utilizar cores prximas (na roda das cores). Para efeitos de contraste devem-se utilizar cores mais apagadas ou neutras em segundo plano e cores mais vivas no primeiro plano. devem evitar-se cores de fundo que sejam demasiado altas em brilho e saturao As cores devem ser compatveis. No muito aconselhvel utilizar cores complementares como o azul/laranja, vermelho/verde. Deve haver coerncia na utilizao das cores ao longo de toda a apresentao, isto , se uma cor se utiliza com determinado significado, deve manter sempre esse valor conotativo. necessrio respeitar o princpio da uniformidade. Para facilitar a leitura de textos, deve pensar-se que a cor da escrita deve estar em contraste com o fundo. Bibliografia Burns, e al (1990). Tcnicas de editorao electrnica. Ed.Campus. Rio de Janeiro. Vidorreta Garcia, C. (1979): Como obtener buenos resultados com el retroproyector. Ediciones Anaya. Madrid Ferreira, F. T. (1995): As novas tecnologias (da)na (in)formao - informtica e audiovisuais na criao e execuo de apresentaes. Porto Editora. Dondis (1998): La sintaxis de la imagem. Editorial Gustavo Gili. Madrid Fleming, M. l.(1987): Displays and communication. in Robert Gagn; Intrucional Technology: Fundations. Lawrence Eribaun Associates, inc. New Jersey Moreira, Manuel A.; (1991): Los medios, los professores y el currculo. Sendai. Barcelona. Tecnologia Educativa Profissionalizao em Servio - ESEB PAGE 7 Manuel Meirinhos Apontamentos para a concepo de transparncias CAM Amarelo Azul Vermelho ./01=>CHrj !+"A"# $Y&Z&******s1112522223_3333=4>4?4@4A4G4H4I4J4K4L4\4]4_4ýж5B*6CJ6B* 0JmHnH0J j0JU 5B*CJ5B*CJOJQJCJ 65j5>*CJUjΦ: 5>*UVj5>*U5>*jUhmHnH<     23456789:;<=$1$Krs? $,fRS;zw.!!!!!!*"+"A"c"""#m#### $'$v$%%%&J&K&L&M&N&O&P&Q&R&S&Y&Z&r''u)*************    ^=?@ABCHIJKrs? $ & F1$ & Fn$ & F1$ $ & F1$ h$1$$1$ $,fRS; $ & F1$ $ & F1$$ & F1$ $ & F1$n$ & F1$h h$ & F1$ hzw.!!!!!!*"+"A"c"""#m####1$dh$1$dh1$$ & F1$ h$ & F $ & F1$# $'$v$%%%&J&K&L&M&N&O&P&Q&R&S&Y&Z&r''u)******$1$1$dh***************m+,-.d..}//0M1N1O1$1$ h $ & F1$ h$1$********m+,-.d..}//0M1N1O1P1Q1^1_1122233>4?4@4K4L4]44444444  *O1P1Q1^1_1122233>4?4@4K4L4]4^4_4`41$ 1$-D 8!U"&`1$1$h1$-D 1$dh$1$;dh h $1$;dh$1$ h$1$ h_44444 CJ$OJQJ CJOJQJ`444444444444441$dh1$$1$ ' 0&P P. 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Normal.doteESE2EMicrosoft Word 8.0a@@VXC@>@>' ՜.+,D՜.+,T hp|  IPBT0j 'Concepo de transparncias (acetatos) Title 6> _PID_GUIDAN{F677D820-FBB4-11D2-8FA6-006067756C99}  FDocumento do Microsoft Word MSWordDocWord.Document.89q [4@4Normal1$CJhmHnH8@8Ttulo 1$$@&5>*\A@\&Tipo de letra predefinido do pargrafo@T@@Texto de bloco $mnCJ2@2 Cabealho  8!, @,Rodap  8!0)@!0Nmero de pgina(>@2(Ttulo$CJ 28AGQ028AGQT0~VVuuux_443== #*O1`4446789:<>*45;.00:W^`x!8@N( (w Z  s * |? B2  3 ?B2  3 ̙?B2  3 f?B2   3 |?B2   3 ?B2   3 3? B2   3 ̙? B2   3 f? B2  3 3f? B2  3 3? B2  3 3f?B2  3 ?l  01111? l  01111? l  01111? l  01111? l  01111? B S  ?=&&&&&&&&&&&&&&&0)J!4t@vtt $Btk tJwtLt   t K  t J  t t kt  tK t#  t 4t w txt u>t//@0J00ESE0C:\WINDOWS\Ambiente de Trabalho\Pag\TRANSPAR.doc*  @hh-@`0`@G:Times New Roman5Symbol3& :Arial"14&14&V"'T!0&Concepo de transparncias (acetatos)ese.ESECompObjn