ࡱ> y(pbjbjEET''g PPD\\\xD\#4-#/#/#/#/#/#/#$`'h/#/#4D#8-#-#V!@e"1Gɕ\)" #Z#0#5"0''e"'e"/#/#Nt#'P d:Texto 6: 2 semestre/2007 Fundamentos da Educao Prof. Sandro. Betti, Mauro. A janela de vidro: esporte, televiso e educao fsica. Campinas: Papirus editora, 1998. 159 pgs. (resumo e trechos selecionados pelo professor da disciplina). 1. Parte: sntese de algumas informaes e conceitos importantes do livro: Os meios de comunicao de massa so meios que permitem a um nmero relativamente pequeno de pessoas comunicar-se, rpida e simultaneamente, com um grande nmero de pessoas. O esporte na atualidade est diretamente associado aos meios de comunicao de massa (mdia, do latim media, plural de mdium = meio). Sendo que a relao esporte-televiso vem alterando, progressiva e rapidamente, a maneira como praticamos e percebemos o esporte. Na modernidade, para alm do ato de praticar esporte, a figura do espectador se coloca com grande importncia. O espectador esportivo no sistema capitalista definido por Mauro Betti como o indivduo que financia o sistema comercial do esporte, comprando o produto: competio esportiva. Os primeiros espectadores do esporte moderno surgiram na Inglaterra, no sculo XIX. Eram os apostadores nas lutas de boxe e corridas de rua de Londres. ESPECTADOR-APOSTADOR. A forma seguinte de espectador esportivo que surgiu foi o ESPECTADOR-TORCEDOR, fiel a uma das partes em disputa. Esse personagem social ainda presente nos estdios e ginsios. Um processo que viria a influenciar de forma marcante a relao do espectador com o esporte na contemporaneidade se deu a partir da criao da televiso em 1936. Produzida em larga escala aps a Segunda Grande Guerra. Os Jogos Olmpicos de Berlim, em 1936 foram televisionados para os presentes no local. Os Jogos Olmpicos de Londres, 1948, foram transmitidos para toda a Inglaterra. Na dcada de 1950, eventos esportivos passaram a integrar a programao regular das redes de televiso principalmente nos E.U.A e Europa. A partir da dcada de 1960 passou a ocorrer a difuso das transmisses ao vivo dos eventos esportivos. Em 1962 foi inaugurado o primeiro sistema de satlites estadunidense e, pela primeira vez, um jogo de beisebol foi transmitido ao vivo para a Europa. Surge, ento, um terceiro tipo de espectador. O qual predomina no cenrio esportivo atual: o TELESPECTADOR. Verifica-se que uma das conseqncias inevitveis do desenvolvimento dos sistemas de comunicao de massa no mundo contemporneo relacionado educao fsica a universalizao dos espetculos esportivos. Na esteira desse fenmeno, cresceu o interesse comercial da Indstria Capitalista pelo esporte. As campanhas de marketing passaram a explorar a popularidade dos astros esportivos, combinando sua imagem com a imagem dos produtos a serem vendidos. O trabalho principal passaria a ser transformar o esporte em um produto cada vez mais atraente ao consumidor. O esporte foi transformado em TELE-ESPETCULO, modelado para ser consumido por telespectadores que procuram um entretenimento excitante. Dentre os importantes atrativos criados pelas redes de televiso para obter a ateno do espectador para o esporte tele-espetculo podemos destacar: A transmisso ao vivo, que proporciona a cumplicidade entre o locutor e o telespectador diante do inesperado. O conforto de rever os lances com o recurso do replay. O jogo de cores e musica e a dramaticidade imprimida ao jogo pelo narrador. Os programas atuais de esportes na televiso, inclusive os brasileiros, utilizam a frmula surgida na rede Americana ABC, na dcada de 1960, que foi batizada por alguns autores de: FALAO. O esporte j no uma prtica real, mas uma falao, por causa do distanciamento de sua prtica original ligada ao lazer e a transformao em esporte tele-espetculo no sistema capitalista. O esporte, de jogo em primeira pessoa, em que se exercita a liberdade, torna-se uma espcie de discurso sobre o jogo. Um clssico do futebol entre duas equipes tradicionais no Brasil, por exemplo, tem uma cobertura sobre treinamentos, preparao, debates, entrevistas com jogadores, tcnicos e dirigentes, estatsticas, entre outras informaes, que supera em dezenas de horas o tempo efetivo da partida propriamente dita. Como conseqncia do surgimento e desenvolvimento do esporte tele-espetculo na sociedade atual cresce o contingente de espectadores desprovidos de qualquer competncia prtica e atentos a aspectos extrnsecos da prtica, como o resultado, a vitria. O jogo como espetculo para os outros e o jogo jogado por outros e visto por mim. Surgem outros interesses do consumidor pelo esporte como produto, no apenas o de pratic-lo. Uma pessoa pode interessar-se por um esporte, por exemplo, pelo iatismo, mesmo sem pratic-lo ou assistir competies ao vivo ou pela televiso. Pode interessar-se por sua histria, pela conquista de medalhas, pela tecnologia dos barcos. Autores que se referem a essa forma de lazer, o nomeiam como: lazer como conhecimento. Uma outra pessoa pode interessar-se por um esporte, por exemplo, pelo futebol, mesmo sem pratic-lo e assistir jogos ao vivo ou pela televiso. Pode ser um torcedor de um time s ou simplesmente gostar de assistir esse tipo de competio. Autores que se referem a essa forma de lazer, o nomeiam como: lazer como consumo. EXPLICANDO MELHOR... Esporte telespetculo: Uma realidade textual autnoma. Para a televiso, importa tanto forma de mostrar o esporte como seu contedo. Uma conseqncia imediata a fragmentao e a distoro do fenmeno esportivo. pois a televiso seleciona imagens esportivas e as interpreta para ns, prope um certo "modelo" do que "esporte" e "ser esportista". Mas, sobretudo, fornece ao telespectador a iluso de estarem contato perceptivo direto com a realidade, como se estivesse olhando atravs de uma janela de vidro, conforme a metfora proposta por Willem Hesling (1986). Virilio advoga, com perspiccia, que a janela um objeto meta fsico da arquitetura. A primeira janela a porta-janela, tpica dos castelos medievais; a segunda janela a que mais conhecemos, aquela que ilumina, areja, e pela qual se olha e se visto; a televiso a terceira janela, atravs da qual o homem contemporneo se abre para o mundo. J no abrimos a janela para ver o que se passa, apertamos o boto da TV. a tele-realidade, segundo Virilio. Para alm do esporte espetculo, j identificado pela sociologia do esporte na dcada de 1980, cabe agora falar no esporte telespetculo, construdo pela televiso, e que traz novas implicaes para a sociologia do esporte e do lazer, pois h diferenas na experincia de assistir ao esporte como testemunha corporalmente presente, nos estdios e nas quadras, e pela televiso, em casa, confortavelmente sentado no sof. As diferenas podem ser explicadas, segundo Hesling (ibidem), por um lado, pela natureza prpria dos eventos esportivos e, por outro, pelas convenes do meio de comunicao. Do ponto de vista perceptivo-psicolgico, a imagem que o telespectador v reproduz apenas certas condies de percepo do original, uma reproduo que passa pela limitao dos prprios cdigos televisivos. A autonomia visual do telespectador, por exemplo, prejudicada, pois ele s pode ver o que a cmera lhe mostra. H ainda diferenas no nvel do Contexto do espectador: assistir televiso quase sempre uma atividade solitria, que contrasta com a coletividade da multido no estdio, cujas reaes afetam a avaliao da qualidade de urna partida de futebol, por exemplo. Do ponto de vista da natureza dos eventos, h que se levar em conta a posio e o foco de interesse das cmeras, e a informao adicional. O telespectador pode identificar-se com a posio do pblico (por exemplo, no futebol e no tnis) ou dos atletas (no automobilismo, por exemplo, com as minicmeras instaladas nos prprios carros de corrida). Nos esportes coletivos o interesse da cmera seguir a bola; para o telespectador, a partida existe onde est a bola, e isso feito custa de uma viso mais global do evento. Em compensao, a televiso fornece muita informao adicional na forma de cmera lenta, replays, closes etc. De acordo com Buscombe (1975), iluminao, cor, definio, enquadramento, movimento e colocao das cmeras, "cortes" e edio so cdigos visuais usados para criar imagens particulares de um evento; cdigos auditivos como comentrios, estilo de msica e volume so tambm usados. Argumenta esse autor que uma configurao particular desses vrios cdigos influencia os significados possveis para um dado texto televisivo. A transmisso televisiva prope uma nova viso do evento esportivo: a repetio obsessiva dos lances mais violentos ou espetaculares, o fanatismo da torcida, a euforia da vitria etc. Isso facilita muito a comercializao do esporte, pois permite a nfase em tudo o que mais interessa aos investidores, e produz uma viso artificial do esporte em combinao com uma linguagem "guerreira", amplificando o falso drama que se vive no campo e nas quadras (Carvalho 1985). Porque, em princpio, a competio esportiva uma luta simblica, e no uma luta real. Kathleen M. Kinkema e Janete C. Harris (1992) notaram o uso, pela mdia, de um cdigo narrativo que constri uma "histria" para um evento esportivo, dramatizando-o. Estudo de Richard Gruneau (1989) identificou, na cobertura televisiva de eventos esportivos, uma produo voltada para a incluso de elementos centrais narrativa, como espetculo, performance individual, drama competitivo, incerteza e risco. A abertura do "Wide World of Sports", o programa pioneiro de variedades esportivas da rede americana ABC e que serviu de padro para os demais, referia-se "emoo da vitria e a agonia da derrota, o drama humano das competies atlticas". Estava descoberta a frmula! Segundo Roone Arledge, idealizador do programa: Queramos trazer a tcnica dos programas de variedades. das convenes polticas, dos espetculos de teatro que fossem feitos com cmera na mo, slow-motion moderno e replays; no tinha nada a ver com o evento em si, mas com a fonna de apresentar - no "Wide World" tnhamos um monte de esporte sobre os quais as pessoas nunca tinham ouvido falar antes. A televiso, alm de estimular o consumo de produtos esportivos (vesturio, equipamentos etc.), utilizando o esporte como contedo ou associando-o a outros produtos por meio do anncio publicitrio, tornou o prprio telespetculo esportivo um produto de consumo comparvel s telenovelas e aos programas de auditrio. O esporte telespetculo ensaiou seus primeiros passos na Copa do Mundo de 1966 - o primeiro evento internacional integralmente explorado pela televiso - e firmou-se nos Jogos Olmpicos de 1984, em Los Angeles. Bilhes em jogo Comunicao e mdia no mbito do conhecimento e interveno em Educao Fsica. Giovani de Lorenzi Pires e Fernando Gonalves Bitt. A crise aguda do capitalismo e sua tentativa de renovao conservadora atravs de diferentes mecanismos de produo e acumulao flexveis, gerou um novo conceito de cidadania tutelada, em que cidado quem consegue inserir-se no mercado, tornar-se consumidor. Com isso, alm de veicular valores e atitudes necessrios ao projeto ideolgico da cultura de consumo, o papel da mdia passa a ser tambm o de disponibilizar na forma de mercadoria a produo humana tanto material como simblica. O avano da tecnologia aplicada aos meios de comunicao de massa consegue atribuir a esta produo transformada em mercadoria tratamento esttico que a torna irresistvel ao consumidor, gerando inclusive novas necessidades de consumo. mdia atribudo ainda papel co-adjuvante no processo de banalizao e mercadorizao da cultura. A produo standardizada e serializada de bens culturais visa atender a camadas segmentadas de consumidores de diferentes nveis de poder aquisitivo, conforme j denunciada por Adorno e Horkheimer (1985), atravs do conceito de indstria cultural. Por meio dos mecanismos de reproduo e consumo virtuais, conforma-se hoje um mercado mundializado que comercializa simbolicamente informao e entretenimento, amplamente apoiado no poder miditico de divulgao, que institui globalmente a chamada sociedade-espetculo; espetculo esse que, por sua prpria condio, muito mais visual do que auditivo, muito mais emocional do que reflexivo ou compreensivo. Consolida-se, assim, a televiso como principal veculo de massa, pautando e trazendo a reboque as demais mdias, num processo que Bourdieu (1997) denomina circularidade circular da informao: os Jornais e rdios do destaque e ampliam hoje as notcias televisivas de ontem noite, que retomam a pauta do noticirio noturno conforme sua repercusso durante o dia, e assim at que se esgotem as informaes "quentes ou que novos temas assumam este espao. Desta forma, soa familiar a afirmao de Vilches (1997) que sugere serem os efeitos sociais das modernas tecnologias miditicas decorrentes muito mais das mudanas no processo (modo) de produo e veiculao da informao do que propriamente dos seus contedos. Ser que o meio virou a mensagem, como antecipou McLuhan?  No campo da j referida espetacularizao miditica da realidade, parece ser indiscutvel a importncia adquirida pelo esporte, considerando-se aqui o fenmeno polissmico do seu conceito adotado na mdia (Betti, 1998). Do jogo final do Campeonato Brasileiro de Futebol aventura de descer cachoeiras seguro por cordas, tudo esporte, tudo imagem, tudo emoo, enfim, tudo espetacular! Dumazedier (1979) refere-se ao esporte como um dos mais apropriados eventos para a mdia, em vista da indeterminao prvia dos resultados e da sensao de interatividade que o espetculo esportivo confere ao (tele)espectador: "a pea no escrita antes de ser representada, mas sim concomitantemente, e o pblico, mais do que em qualquer outro espetculo, tem a impresso de que contribui para a escrita, compartilhando, em esprito e em gesto, as esperanas e angstias dos atores" (p. 10), ainda que o faa a quilmetros de distncia, diante do tubo de imagem do seu televisor. Os projetos de investigao e interveno profissional desenvolvidos no mbito da cultura de movimento ou, mais especificamente, da cultura esportiva no podem prescindir ou desconsiderar as informaes e os conhecimentos sobre este campo que so produzidos atravs da mdia. Desta forma, torna-se evidente a interface que se constitui entre a rea das Cincias da Comunicao Social e a Educao Fsica/Cincias do Esporte, tendo o esporte e as prticas corporais (se quisermos adotar o conceito mais restrito de esporte) como ponto fulcral desta relao. Educao Fsica Escolar e o Esporte Telespetculo (Por Mauro Betti) Entendemos que a educao fsica no uma cincia, como prope a matriz cientfica, mas uma rea de conhecimentos relativos cultura corporal de movimento, que sistematiza e critica conhecimentos cientficos e filosficos, recebe e envia demandas prtica, s cincias e filosofia. Concebemos a educao fsica como um campo dinmico de pesquisa e reflexo. Os problemas e as questes emergem da prtica, e sua articulao vem a constituir uma problemtica que questiona as cincias e a filosofia. Como resultado da pesquisa cientfica e da reflexo filosfica, emergem novas perspectivas e questes sobre a prtica, e tambm indicaes para a sua transformao em prtica de melhor qualidade (humana). Assim, adquirimos da prtica uma viso mais sofisticada, emergem questes mais complexas, aparecem problemas onde tudo parecia estar bem... Novos questionamentos so enviados s cincias e filosofia, a partir de uma prtica revisitada. Prtica e conhecimento so indissociveis em nosso entendimento da educao fsica. O princpio integrador a possvel advm de um processo de valorao; portanto, s a filosofia pode propiciar essa integrao. Por isso, a problemtica que articulamos com base na prtica j impregnada de valores. A busca de uma melhoria qualitativa das prticas corporais de movimento a base de uma nova concepo de educao fsica. E os conceitos de melhoria e qualidade so conceitos valorativos. O que teria levado um pesquisador a ver na evaso de um programa de treinamento em natao um problema, como j vimos, e no um dado "normal" do esporte? So seus valores em relao ao esporte, que envolvem, por sua vez, valores sobre o homem, a sociedade etc. Evidentemente, a educao fsica entendida, stricto sensu, como componente curricular das escolas de 1 e 2 graus tem um papel estratgico nesse processo. tarefa da educao fsica preparar o aluno para ser um praticante lcido e ativo, que incorpore o esporte, o jogo, a dana e as ginsticas em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possvel. Isso implica tambm compreender a organizao institucional da cultura corporal em nossa sociedade; preciso prepar-lo para ser um consumidor do esporte espetculo, para o que deve possuir uma viso crtica do sistema esportivo profissional, e dos instrumentos conceituais e perceptivos para urna apreciao esttica e tcnica do esporte. preciso preparar o cidado que vai aderir aos programas de ginstica aerbica, musculao, natao etc., em instituies pblicas e privadas, para que possa avaliar a qualidade do que oferecido, e identificar as prticas que melhor promovam sua sade e seu bem-estar. preciso preparar o leitor/espectador para analisar criticamente as informaes que recebe dos meios de comunicao sobre a cultura corporal de movimento. Assim, entendemos que a principal tarefa da educao fsica na escola introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidado que vai produzi-la. reproduzi-la e transform-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, da dana e das ginsticas em benefcio de sua qualidade de vida. A educao fsica tambm propicia aos alunos, como os outros componentes, um certo tipo de conhecimento. Mas no um conhecimento que se possa incorporar dissociado de uma vivncia concreta. A educao fsica no pode se transformar num discurso sobre a cultura corporal de movimento, sob pena de perder a riqueza de sua especificidade, ela deve se constituir como uma ao pedaggica com aquela cultura. Essa ao pedaggica a que se prope a educao fsica ser sempre uma vivncia impregnada da corporeidade do sentir e do relacionar-se. A dimenso cognitiva far-se- sempre sobre esse substrato corporal. O professor de educao fsica deve auxiliar o aluno a compreender seu sentir e seu relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento.  Mas, para intervir, preciso conhecer. Se os educadores querem posicionar-se perante a televiso, devem conhecer o meio e sua linguagem.  Se a educao fsica quer intervir no campo do esporte, precisa conhecer os fundamentos do esporte telespetculo. As novas formas de comunicao abrem outras possibilidades de percepo do mundo, quer dizer, adicionam e no substituem totalmente as formas tradicionais, como a escrita, e sua contrapartida, a leitura. Temos hoje mais e no menos maneiras de perceber o mundo - o que no significa, automaticamente, compreend-lo melhor. Por isso, no podemos simplesmente censurar a TV e o esporte que ela retrata. Esse o universo cultural em que as novas geraes socializam-se no esporte. O futebol j no s uma "pelada" num terreno baldio, tambm Videogame, jogos em computador, espetculo da TV. Uma revista especializada em esportes, com uma estratgia de marketing dirigida ao pblico jovem trouxe, em seu primeiro nmero, um disquete de computador para explicar a lei do impedimento no futebol. Assistir aos esportes e pratic-los formam uma nova unidade de relaes dissimtricas e variveis. Esse um novo cenrio por onde a educao fsica ter de se mover - queiramos ou no, gostemos ou no. Crianas imitam o voleibol que vem na televiso, e "brincam" de rebater a bola com as mos: esto "jogando" ou "praticando esporte"? Responder a essa pergunta parece cada vez menos importante - o que importa compreender como o jogo infantil e as formas televisivas do esporte se interpenetram hoje. Na medida em que as tecnologias eletrnicas propem um novo mundo, a educao deve falar de um modo possvel de nele se orientar. Na medida em que a televiso prope um novo esporte, a educao fsica deve falar de um modo possvel de nele se orientar. Se a TV trabalha com esteretipos, como quer Dieter Prokop (apud Marcondes Filho 1986), em contrapartida, os profissionais da educao fsica so atores sociais vivos, que constroem, mantm e alteram significados sobre a educao fsica, sobre si prprios e sobre o esporte. No devemos acreditar que os esteretipos apresentados hegemonicamente pela TV so definitivos (por exemplo, o tcnico sempre "duro"). A televiso amplifica estes esteretipos, certo, mas eles refletem crenas e valores da sociedade que so mutveis. Devemos, portanto, sempre considerar a possibilidade da mudana e manter vivos os contra-esteretipos: no somente dinheiro e medalhas como recompensa, mas tambm o prazer intrnseco de participar; no s rivalidade, mas cooperao no confronto com outro ser humano; no apenas o rendimento mximo do superatleta, mas o timo das pessoas comuns. Na linguagem das teorias culturalistas, preciso procurar espaos para propagar a contra-hegemonia.  A educao um processo penoso na civilizao ocidental, que custa ao homem uma tremenda represso corporal, e o esporte um dos poucos campos em que se legitimaram socialmente as manifestaes de excitao e prazer, e a vivncia simblica da luta com outro homem. Contudo, tal vivncia s plena na vivncia prtica do esporte. Lembramos novamente Adorno (1986), para quem o esporte pode exercer um papel educativo, antibarbrico e anti-sdico. Assistir ao esporte e pratic-lo seriam dimenses complementares do mesmo fenmeno social, como quer Belbenoit (1976), mas a televiso impe um modelo de consumo passivo cada vez mais autnomo - o esporte telespetculo. A educao fsica deve propiciar um equilbrio entre essas duas possibilidades. A "felicidade" e a "liberdade", para Elias, resultariam de um equilbrio mais permanente, de uma sintonia mais fina entre, por um lado, as exigncias gerais da existncia social do homem e, por outro, suas necessidades e inclinaes pessoais. S ento "podero os seres humanos dizer a respeito de si mesmos, com alguma justia, que so civilizados" (Elias 1993, p. 274). S posso civilizar-me plenamente no esporte, no sentido que Elias conferiu a essa expresso, se desenvolvo meu autocontrole no contato real com outros seres humanos que comigo competem num campo socialmente definido, com regras claras e precisas. Essa uma tarefa da educao fsica, se quer ser "educao" e da educao, se quer ser "fsica, j que, a julgar por Elias, no h educao que deixe de ser simultaneamente social, psquica e corporal. Mas qual esporte? A necessidade de diferenciar as diversas modalidades e os diversos tipos de esporte aparece em especial nas teorias culturalistas. Mesmo tentando impor um modelo hegemnico para a prtica do esporte, o discurso televisivo apresenta contradies. Destaca-se, em primeiro lugar, o fenmeno lingstico da polissemia, que amplia o significado da expresso "esporte". Parafraseando Ricoeur, "temos mais prticas que palavras para as expressar". A cultura corporal contempornea de movimento rica em prticas corporais, dotadas das mais diversas intensidades de tenso, exigncias psicomotoras, seriedade etc. A televiso, na nsia de espetacularizar e vender seus produtos, chama a tudo de "esporte" - uma moeda, forma de pensamento intercambivel, se nos lembrarmos de Prokop. Ento, todos querem praticar "esporte", palavra que passa a designar uma diversidade de prticas: escalar uma cachoeira conge-lada, descer da boca de uma caverna pendurado numa corda, andar de moto por uma trilha na mata. O mesmo ocorre com a adjetivao "esportista": esportista tambm o gordo dirigente enfiado num terno, o telespectador, o torcedor fantico. Os critrios clssicos da sociologia que definem o que esporte foram subvertidos; j no necessria a competio, a comparao de desempenhos, a busca da vitria ou do recorde para que uma atividade seja nomeada "esporte". O esporte telespetculo exige uma ampliao dos limites conceituais. Em segundo lugar, a mdia exerce uma funo de conhecimento sobre o esporte (tticas, tcnicas, histria, tecnologia etc.), embora como funo complementar, porque a principal a espetacularizao. No podemos nos esquecer da importncia cognitiva que a imagem adquiriu nos nossos tempos, que pode contribuir para enriquecer a apreciao e a interpretao do telespectador. Precisamos entender que a mdia possibilita um conhecimento publicamente partilhado no campo da cultura corporal de movimento. H aulas de ginstica aerbica pela TV; mdicos concedem entrevistas falando dos benefcios e dos riscos da atividade fsica; comentaristas nos informam sobre tticas e regras em vrios esportes; revistas femininas e para adolescentes receitam exerccios para "diminuir a barriga". A educao fsica precisa usar esse fenmeno a seu favor, porque, se ela j no existe como um "contedo" concreto (porque seus contedos so o jogo, o esporte, a dana, as ginsticas), existe como conceito capaz de articular teoricamente as prticas corporais da sociedade, conferindo-lhe sentidos e concedendo-lhe projetos. A possibilidade de elevar o esporte ao plano da cultura, da humanizao, da civilizao e da libertao do homem est em potencial nas prprias prticas que se autodenominam "esporte". Desenvolver esse potencial sob a orientao de valores conscientemente eleitos uma tarefa da educao fsica. A conscincia crtica, a humanizao, a elevao dos patamares de civilizao s podem ser propostas s novas geraes com base no seu contexto de vida, na sua linguagem, nas suas novas formas de comunicao e compreenso do mundo, que incluem a tecnologia audiovisual. Na cultura esportiva das crianas e dos jovens, tomam parte tanto o esporte como prtica corporal "real" como as formas "virtuais" do esporte telespetculo, dos jogos de videogame e computador. Que se iniciou, provavelmente, nos primeiros anos da dcada de 1960. Srie "Mais que um jogo", produzida pela BBC de Londres, e exibida pela TV Cultura. Declarao prestada srie "Mais que um jogo", produzida pela BBC de Londres, e exibida pela TV Cultura.     CDED G d L R n x y E M  ? W jk;<NOdt,˾|hsh85OJQJ^Jh-h85OJQJ^Jh6\yh85OJQJ^Jh8OJQJ^JhG]h85OJQJ^Jhh8OJQJ^Jh8CJaJhlh85CJaJhlh8CJaJh85CJaJhK h85CJaJ/EB C k I;d & Fgd8 $`a$gd8$a$gd8gd8 $8^8a$gd8$a$gd8,34HRSW6F^_:2=Tսսսսնzhq`hK(CJaJhq`hd6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJhq`h@6CJ]aJ hq`hK( hq`h@hh85OJQJ^Jh8OJQJ^Jhh8OJQJ^Jhsh85OJQJ^Jhsh85;OJQJ^J, #O%'s)u)=-h$ 4(d$0]4^`(a$gdt5L$  d$>]` a$gdt5L$  d$0]` a$gdt5L$  d$0]` a$gdt5L$  d$n]` a$gdt5L $dxa$gd@$a$gd@    ()+235) * '!ռՕՕՠzՕՕoՕcRՠ hq`hCJOJQJ^JaJhq`h;CJaJhq`hCJaJhq`h@6CJ]aJhq`hK(CJRHXaJhq`h@CJaJhq`hK(6CJ]aJhq`h@6CJRHl]hq`hK(6CJRHl]hq`hdCJaJhq`hK(CJaJhq`h@6CJRHl]aJhq`hK(6CJRHl]aJ '!8!!p"q"""""#3#j$k$$$$$$ % %d%r%s%t%u%z%%%%%&&&''''''''((((((ٶ٫٠ْ٠٠y٫hq`hpCJaJhq`hZq6CJ]aJhq`h$A6CJ]aJhq`hZqCJaJhq`h$ACJaJhq`h*`CJaJhq`hK(CJRHXaJhq`hCJaJhq`hK(CJaJhq`h6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJ/(((r)s)v+x+++++,,,, -U-V-a-b-z------/.0...////'/ʽ}m]m}hq`hD6CJRHZ]aJhq`hK(6CJRHZ]aJhq`hK(CJaJhq`hDCJaJ!jhq`hD0JCJUaJhq`hDCJaJhq`hK(6CJ]aJhq`hK(CJRHXaJhq`h*`CJaJhq`hK(CJRHlaJht5LCJaJhq`h$ACJaJhq`hK(CJaJ"=-./12U22b5Y8|_F$A dx]A^ `a$gdM26$ A d]A^ `a$gdt5L Fd7^Fgdt5L FdE^Fgdt5L MFdE]M^Fgdt5L$ d$`a$gdt5L$ 'dO]'^a$gdt5L$ (d$0]^`(a$gdt5L'/0/W/X/////$0-00000 111112222C2K2縭zfS@S@$hq`hx7CJOJQJRHr^JaJ$hq`hK(CJOJQJRHr^JaJ'hq`hK(5CJOJQJRHr^JaJ'hq`hx75CJOJQJRHr^JaJ'hq`h@5CJOJQJRHr^JaJhq`hx7CJaJhq`hK(CJaJ$hq`hK(CJ OJQJRHZ^JaJ !jhq`hx70JCJUaJhq`hDCJaJhq`hK(CJaJhq`hK(6CJ]aJK2L2S2U2\2f2g2i2j2n2o2p2r2t2}22222 33/313b3c3f3h3333344=4?4a4c4t4u4445!5A5a5d5i5ªªª™ªªwwwwwwwwwwwwwww hq`hx7CJOJQJ^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ hq`hK(CJRHpaJmHsH.hq`hK(6CJOJQJ]^JaJmHsH.hq`hx76CJOJQJ]^JaJmHsH$hq`hx7CJOJQJRHr^JaJ$hq`hK(CJOJQJRHr^JaJ.i5j5k5l5u5555555555555666666773747]7^777778888/818C8G8T8X8p8y888888888#9$9+9,9G9I9Q9V9W9X9l9 hq`hM26CJOJQJ^JaJ hq`h?CJOJQJ^JaJ$hq`hK(CJOJQJRH|^JaJ hq`hx7CJOJQJ^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ?l9m9n999999:":w:z:}:~:::::::::;;';(;e;f;p;r;t;y;{;;;;;;;;;;;;;;;ϾϾϾϾϾϾϾϾϾϾϾϭϜϜϜϜϜϜϜϊv&hq`hK(6CJOJQJ]^JaJ#hq`hK(CJOJQJ]^JaJ hq`hkCJOJQJ^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ hq`hM26CJOJQJ^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJhq`hK(CJRHKaJ$hq`hM26CJOJQJRHK^JaJ.Y8d;f;6?cAAAEKHLHlj$  Bf1d$L]f^`1a$gd8$f ]f^ `a$gd f ]f^ gd  d^ gd-$hd]h`a$gd$rd]r`a$gdkd$Qd]Q^`a$gdM26 ;;;<<<0<1<@<A<t<u<v<<<<<<<<<<<<C=H======\>]>t>v>>>>?5?e?l?????5@E@Y@\@@@˾ޭޭޭޭޭޭޭޭޭޭޭނނނނނނ hq`h-CJOJQJ^JaJhq`hK(CJRHUaJhq`hK(CJRHQaJ hq`h]qNCJOJQJ^JaJhq`hK(CJRHmaJ$hq`hK(CJOJQJRHm^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ hq`hkCJOJQJ^JaJ3@@@@@@@ AAZAbAcAdAAAAAAB8B9BGBYB`BBB CCjCwCCCCC6D=D?DDD E E E E&E綾~mm hq`hUCJOJQJ^JaJhq`hU6CJ]aJhq`hK(CJaJhq`h6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJ hq`hCJOJQJ^JaJhq`h-CJ"RHCaJ"hq`hK(CJ"RHCaJ" hq`h-CJOJQJ^JaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ*&E)E*E,EOEcEeErEEEEEFFFF*F+FoFqFFFFFFFGG G*G8GDGEGGGGGGGHHHH.H/HLHxHHHHHHHŷŷެŞŬhq`h CJaJhq`h 6CJ]aJhq`hK(CJaJhq`hU6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJhq`hK(CJaJ hq`hK(CJOJQJ^JaJ hq`hUCJOJQJ^JaJ4HHHHHHHH-I3IJJJJ'J(JJJKK KKL L!LLLLMMM M#M?M@M`MaMnMoM~MMMMMMMMMVNdNNNNNNNNNĸĸۭ۟۟۟hq`h 6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJhq`hK(CJaJhq`hK(5CJaJhq`h 5CJaJhq`h CJaJhq`hK(CJaJhq`h CJRHVaJhq`hK(CJRHVaJ9LHLPPP|Q~QQ5SU W Xyccc$9#d$&]9^`#a$$9d$&]9^`a$gd m$Q+d$]Q^+`a$gd md$>&#d$G]>^&`#a$/^/d$#d$&^`#a$gdt5L$9#d$/]9^`#a$gd NOO~OOOOPPP P PP&P0PPPQQ}Q~QQQQQQQORYR_RjRRRRRRR)S*S=S?SSSSSSSTyyyyyyyhq`h mCJaJhq`hK(CJRHnaJhq`h mCJRHnaJhq`hK(CJaJhq`hK(CJaJjhq`h|CJUaJhq`hAQP6CJ]aJhq`hAQPCJaJhq`hK(6CJ]aJhq`h CJaJhq`hK(CJaJ/TTTTTTTETFTgThTTTTTTTT0U1UVVV V'V(VVVVV0W1WmWnWXXXX-X1X9X:XDXJXZXaXmXnXXXXXaYbYYYYYYYYYZZgZjZkZ{Z궫hq`hK(CJ aJ hq`h8CJaJhq`hK(CJRHiaJhq`hK(6CJ]aJhq`h m6CJ]aJhq`hK(CJaJhq`h mCJaJC{Z|ZZZO[P[[[[[[[\\\]]] ]A]F]M]N]]]]]]]]]p^q^^_T_U_``M`Z```Paaa}aaaaaaaaaaaaabǼǼǼǯǡǼǼǼǼǼǼǼǼǼǡǡǼǡǡǼǼǼǼǼhq`h6CJ]aJhq`hK(6CJ]aJhq`hK(CJRHlaJhq`hCJaJhq`hK(CJaJhq`hK(CJRHaJhq`hK(CJaJhq`hK(CJaJhq`h8CJaJ: X[[[]-`D`bcgj=mpp$(d(C]^`(a$gd8$d(`a$gd $[d][`a$gd 9d^9$>d(]>`a$gd $d$]`a$gd d%d$Dd$4`Da$gd m bbPb\b]bbbbbbbcc;cFcJcRcVcccdddd(e)eIeJeeeeehfifyf{fffffgggg"g#glgqggggggggggggghh#i0ikkkΨΨhq`h 6CJ]aJhq`hK(CJRHoaJhq`h CJaJhq`hK(6CJ]aJhq`h6CJ]aJhq`hCJaJhq`hK(CJaJBkkllVmammmmmn8n?nCn\n]n{n|nnnnnnnnnnnnnnnn oooooo!o&ooopooooooopɳɳɳꫣ}hq`h1CJ aJ hq`CJaJhq`h1CJaJhK(CJ:aJ:hK(CJaJhK(CJaJ*hq`hK(6CJOJQJRHp]^JaJ*hq`hq`6CJOJQJRHp]^JaJhq`hq`CJaJhq`hK(CJaJhq`h CJaJ1=moooVooppppppppp p!p#p$p%p&p'p ^`gdD & Fdg]^`gdDd$ (d(C]^ `(a$gd8ppppppppp!p"p%p&p'p(phK(CJ:aJ:ht5LjhKUhKh1hDh1CJaJ'p(pE 00P0:p8?PA .!"$#$3% JDp[ 00P0:pt5L?PA .!"$#$h% P0 OJDpN0P0A .!["#$h% P0 Dp^0P0:pt5LA .!"2#$h% P0 L Dp Dd ,,>  # A"b {DWU.ɉC$!+ Dn {DWU.ɉC$!+PNG  IHDR4t@7FPLTEU~ pHYs.#.#x?vtIME  ɱ(tEXtAuthorH/tEXtDescriptionCreated by DPE, Copyright IRIS 2005 tEXtCopyright:tEXtCreation time5 tEXtSoftware]p: tEXtDisclaimertEXtWarningtEXtSourcetEXtComment̖tEXtTitle'IDATx͎l3:և\h 5Ssi1yyQ$@pr$K:6qK$SHy;4F&ynjFG'x1t`WǞC]4]I><.My:^)u cX78D9L;sh11?cpHXɖ{ 9uhT8&{ǐ:dxxǀC+T~I/,IDAT-~|2R qL$Gf4=6Ǐ1E7nnUj4Diqdnis{3:~3\+i5wN7Z6y݅c—#bv@~#ks_ICc aQ.۔8{? 9>IpQ9ɤcii}InxjcϧC`39VTq.>mIH@^-hCnj^CIDAT78G>(*8I/rM4s>թbjqƿ!\lZLjFEydvGڻs`-?+a%l/] ɛ]w>lfZsS\v8=^Ȋ:0=a2@x3QDЁvnï;- OQK`NJQJ s:F=8A-]TKPz^*4GhIDAT{y}w8nϡGQrhKR"jS=0wr%n`0p6papy׉ Ҹ27oEH%AcG,L.woID/BIDATcF7="bFB 08/#&v$aKV%tD V1CFkI lz | {)6rT9eno_ޠYmtcAZ'0ZUb!BCL5lB)*Qpy6y4:,]Ѧ"B)·Zo7)볟vq1ݡ G,PWob8Սs7gZ{'w|!mx.a#oec>D849.9egeGH[LwO񌣶3G=v3GM"Hmgn;MHT8mgn2Gj?4쩁4_IENDB`^ 666666666vvvvvvvvv666666>6666666666666666666666666666666666666666666666666hH6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666662 0@P`p2( 0@P`p 0@P`p 0@P`p 0@P`p 0@P`p 0@P`p8XV~_HmHnHsHtH@`@ NormalCJ_HaJmHsHtH>A`> Fonte parg. padroTiT  Tabela normal4 l4a ,k , Sem lista LoL Estilo1$7$8$H$CJ_HaJmHsHtHR@R DTexto de nota de rodapCJaJH&@H DRef. de nota de rodapH*:": t5L0 Cabealho  8!</1< t5L0Cabealho CharCJaJ4 B4 t5L0Rodap  8!6/Q6 t5L0 Rodap CharCJaJPK![Content_Types].xmlj0Eжr(΢Iw},-j4 wP-t#bΙ{UTU^hd}㨫)*1P' ^W0)T9<l#$yi};~@(Hu* Dנz/0ǰ $ X3aZ,D0j~3߶b~i>3\`?/[G\!-Rk.sԻ..a濭?PK!֧6 _rels/.relsj0 }Q%v/C/}(h"O = C?hv=Ʌ%[xp{۵_Pѣ<1H0ORBdJE4b$q_6LR7`0̞O,En7Lib/SeеPK!kytheme/theme/themeManager.xml M @}w7c(EbˮCAǠҟ7՛K Y, e.|,H,lxɴIsQ}#Ր ֵ+!,^$j=GW)E+& 8PK!.atheme/theme/theme1.xmlYMoE#F{om'vGuرhF[xw;jf7q7J\ʉ("/z'4IA!>Ǽ3|^>5.=D4 ;ޭªIOHǛ]YxME$&;^TVIS 1V(Z Ym^_Ř&Jp lG@nN&'zξ@F^j$K_PA!&gǬへ=!n>^mr eDLC[OF{KFDžƠپY7q~o >ku)lVݜg d.[/_^йv[LԀ~Xrd|8xR{ (b4[@2l z "&'?>xpxGȡIXzg=2>ϫPCsu=o<.G4& h`9Q"LI(q }93̲8ztzH0SE+$_b9rQkZVͣiV 2n*=8OSyZ:"⨹ppH~_/PŴ%#:viNEcˬfۨY՛dEBU`V0ǍWTḊǬXEUJg/RAC8D*-Um6]Ptuyz*&Q܃h*6w+D?CprloSnpJoBӁc3 chϿ~TYok#ހ=pGn=wOikZoiBs͜zLPƆjui&e E0EMl8;|͚ 64HpU0)L O3 e:(xfä)Hy`r~B(ؘ-'4g\вfpZa˗2`khN-aT3ΑV \4  o`v/] f$~p p@ic0As\ @THNZIZ[}i RY\qy$JyϣH9\,AZjyiǛ)D]n|%lڟX̦l熹EЀ > 6ljWY DK/eby_膖L&W`VcJT14fS!:UJ0A?y6Xg1K#[]y%[BTRlwvSLɟ)4.Xt|zx\CJ#Lw@,e_}֜aN}jHP؏T$فdfl,YdTI]Zd+zoPnI hYC=!kk|l1Qn6MBŊ]|-_Ǭf^ Mθڎ`R+Wh1,Q >H *:[䠙A@V_ .ap64+lt^7st G5;Mb8s9x<ڮjI~11qM2%M2K94uo%PK! ѐ'theme/theme/_rels/themeManager.xml.relsM 0wooӺ&݈Э5 6?$Q ,.aic21h:qm@RN;d`o7gK(M&$R(.1r'JЊT8V"AȻHu}|$b{P8g/]QAsم(#L[PK-![Content_Types].xmlPK-!֧6 +_rels/.relsPK-!kytheme/theme/themeManager.xmlPK-!.atheme/theme/theme1.xmlPK-! ѐ' theme/theme/_rels/themeManager.xml.relsPK] %/&'(h  (h)L@(hG ,'!('/K2i5l9;@&EHNT{Zbkp(p9;=>?ABCDFGHIKLMOPR=-Y8LH X=m'p(p:<@EJNQS@  @ 0(  B S  ?H0(  (h~r}##Y$`$V&[&\&c&c'h'U*\*]*g*h*o*p**..00L2S2Z3a344x@@@@6P>E??@ AdEmEEFMFKK4M:MUUYY[[]]ghhhhhhhh h!h#h$h%h)hs!u!1&N&ghhhhhhhh h!h#h$h%h)h r!s!))))c9c9SSSSUU____"_#_\_\_l_q___________``#a0accccddddVeaeeeeeee f f3f8f?fCf\f]f{f|fffffffffffffffff gggghhhhhhhh h!h#h$h%h%h)hPlw)bdtJXu`vZe @OJQJ^Jo(.h,,^,`OJQJo(hHh^`OJQJo(hH   ^ `OJQJo("    ^ `OJQJo("  ll^l`OJQJo("  <<^<`OJQJo("    ^ `OJQJo("  ^`OJQJo("  ^`OJQJo(" @OJQJ^Jo(.u`Plw)J|<"$3ƒ"H䰝@0'85p8  @-M26?$At5LKM]qNAQP*`7`f5i|kUZqK(1#sVq`@' D mKx7dgg@(h@UnknownG* Times New Roman5Symbol3. * Arial;WingdingsA BCambria Math"  V4V4Yxxff2Q P?I`2!xxEXPLICANDO MELHORSandroSpeedNet   Oh+'0|  8 D P\dltEXPLICANDO MELHORSandroNormal SpeedNet2Microsoft Office Word@F#@TǕ@TǕV՜.+,0 hp  erte4f EXPLICANDO MELHOR Ttulo  !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTVWXYZ[\^_`abcdefghijklmnoprstuvwxz{|}~Root Entry F*fɕData U1Table]'WordDocument TSummaryInformation(qDocumentSummaryInformation8yMsoDataStore`%ɕ1Gɕ1K11OXCUSQ4FC2==2`%ɕ1GɕItem  PropertiesUCompObj }   F+Documento do Microsoft Office Word 97-2003 MSWordDocWord.Document.89q