ࡱ> _gwbjbjbb;o+ ]]]]]4h|)Y(rpLX)Z)Z)Z)Z)Z)Z)$+a.@~)]PrrPP~)]])H(H(H(P^]]X)H(PX)H(H(H(SvH(D))0)H(/$&/H(/]H(PPH(PPPPP~)~)'dPPP)PPPP/PPPPPPPPP + #: HYPERLINK "http://www.autoresespiritasclassicos.com" www.autoresespiritasclassicos.com  HISTRIAS E ANOTAES FRANCISCO CNDIDO XAVIER IRMO X CEU Cultura Esprita Unio Sumrio Prefcio I - Viagens ao Espao / 04 II - O Cultivador Infiel / 07 III - Peties / 12 IV - Duas Semanas / 15 V - Psicografia / 19 VI - Apreciando os Satlites / 22 VII - De P os Mortos / 25 VIII - Entre Dois Mundos / 28 IX - Mdiuns e Instrutores / 32 X - Vinte Anos / 35 XI - Sinceramente / 39 XII - Kardec, Obrigado / 43 XIII - O Centenrio de Hydesville / 46 XIV - Problemas de um Mdium / 49 XV - O Crente Modificado / 53 XVI - Pedro em Visita / 57 XVII - Explicaes / 61 XVIII - A Receita Oportuna / 65 XIX - Memrias / 68 XX - Cordialmente / 71 Prefcio Amigo leitor, Conta-se que Tirsias, o sbio, j muito idoso e quase cego, habituado ao contato com a multido, se reunia com numerosos populares nas praas de Tebas, de cuja grandeza ainda restam as runas de vrias cidades, dentre as quais se destacam Luxor e Karnak, a fim de comentar as suas lembranas para os circunstantes em grande nmero, que o ouviam com ateno. Tamanha era a ligao do orador com o esprito popular, nas narrativas e anotaes de que ele se, fazia mensageiro, que a presena dele recordada at hoje, na memria da humanidade. Muito semelhante ligao desse sbio com a mente do povo a identificao do Irmo X, o culto escritor brasileiro, que soube cultivar na comunidade da nossa Ptria a admirao e o respeito. Este livro lhe traz, leitor amigo, a personalidade original, instruindo-nos e edificando-nos, ao mesmo tempo. Para reconhecer-lhe a altura da inteligncia e a nobreza da cultura nobremente conduzida, entregamos-te este volume, volume este que nos far sorrir e meditar. Emmanuel Uberaba, 18 de Junho de 1989  TOC \o "1-3" \h \z \u   I ViagensaoEspao Irmo X Falas, entusiasticamente, em habitantes de outros mundos, como se no estivssemos habituados experincia esprita. Ante a evoluo dos projteis balsticos, referes-te s criaturas de Marte e Jpiter, Vnus e Saturno, com o xtase de uma criana. E pensas em alteraes e reviravoltas milagrosas, como se a tela moral do orbe pudesse modificar-se de momento. Lembra-te, porm, de que a vida estua, vitoriosa, em toda parte, e de que a prpria gota dgua um pequenino mundo, povoado por mirades de seres dos quais o microscpio nos proporciona ampla notcia. -o- Cada esfera quanto cada paisagem habitada a seu modo. E todos ns, amigos desencarnados, formulamos votos para que o homem, nosso irmo, continue devassando pacificamente o espao, surpreendendo novas caractersticas de vida no reino csmico. Nota, entretanto, que h mais de um sculo os homens que morreram chamam, debalde, a ateno dos homens que vo morrer. E gritam que a vida continua para l do sepulcro, que a matria se gradua em outros estados diferentes daquele pelo qual conhecida na Terra. -o- Convidados verificao da verdade, sbios eminentes como Crookes, Myers, Morselli, Ochorowiez, Aksakof, Lodge, empenham a prpria autoridade, trazendo a lume observaes e declaraes indiscutveis. Mdiuns consagrados ao bem colaboram na difuso dos novos conhecimentos. Home, Euspia, Esperance, Piper, sem nos reportarmos s irms Fox, submetem-se a exigncias constantes. Os espritos so vistos, ouvidos, apalpados, fotografados e identificados, mas, porque os medianeiros permanecem naturalmente unidos mensagem, como o violino ao musicista, o notvel pesquisador constri com tal sutileza a sua filosofia da dvida, que a Doutrina Esprita estaria transfigurada simplesmente em vasto laboratrio de interminveis experimentos, no fosse a legio de bravos que lhe sustentam o estandarte de amor e luz, como autnticos vanguardeiros do progresso, junto da Humanidade. -o- Ainda assim, apesar de todos os empeos, avana a evidncia do Mundo Espiritual. Nos pases mais cultos do Globo os fenmenos do Evangelho vo sendo revividos, imprimindo conseqncias morais por toda parte. Os assuntos da sobrevivncia so reexaminados. Outros mdiuns chegam sementeira das grandes revelaes e o movimento prossegue, anunciando a continuao da vida no Alm. -o- O problema, contudo, to fascinante que at mesmo os espritos, privilegiados do entendimento, manuseiam-lhe os valores como quem lhe desconhece a grandeza.Permanecem na realidade fulgurante, maneira do homem comum frente do Sol. fora de recolher-lhe, gratuitamente, a vitalidade e o calor, se esquece de agradecer-lhe a presena. No precisa perguntar-nos, assim com esse ar de encantamento, se pode habilitar-se a uma excurso at Vnus ou Marte, em poca prxima. Queiras ou no, fars, como ns j o fizemos, uma viagem muito pais importante. Mesmo que bebas soros de longevidade, com gelia real de contrapeso, conforme as usanas do sculo, apresentars as tuas despedidas no momento adequado. -o- Creias ou no creias, conhecers cidades prodigiosas e ninhos abismais, superlotados de gente que sente e pensa como tu. No precisars, para isso, tripular um foguete em velocidade. Virs mesmo na barca do velho Caronte. Nem alarme, nem propaganda. Para os homens, nossos irmos na Terra, estars em silencia. -o- Mas teus olhos verdadeiros mostrar-se-o percucientes por trs da fronte marmrea e a tua voz se levantar, renovada, por cima da boca hirta. To logo comece a romagem, diro no mundo que ests morto. Pensa nisso para acostumar-te, desde agora, s dificuldades com que te havers, depois, para seres recebido entre os homens. -o- De qualquer modo, porm, encontrars na Doutrina Esprita todos os recursos necessrios grande preparao. Se respeitada, ela te ser precioso passaporte, laboriosamente adquirido, para que te dirijas, tranqilo, aos domnios maravilhosos que desejas conhecer. E essa circunstncia; no caso, a mais expressiva de todas, porque, se podes chegar hoje, em carne e osso, a planetas diversos do nosso, a fim de observares o que dos outros para morreres em seguida, amanh desembarcars nos planos da Vida Maior, em esprito e verdade, pra receberes o que te pertence. II OCultivadorInfiel Irmo X - No me conformo repetia irritado, o Dr. Novais Magalhes o Espiritismo popular vespeiro de confuso. Onde j se viu tamanha bagagem de embustes? verdadeira escola de loucos e, freqentemente, no se compreende to elevado nmero de dbeis mentais. - Mas, doutor ponderava o Matos Lessa h observaes interessantes que cumpre no desprezar. Nem tudo caso grosseiro ou indigno de anlise. Claro que no intercmbio com o invisvel h que destacar deficincias medinicas. Se algum se incumbe de um recado nosso, logicamente misturar suas expresses individuais no esforo de transmisso necessria. o caso do mdium. Se um poltico ou um cientista, distantes do lar ou do trabalho, apenas encontrassem humilde carregador capacitado transmisso de uma mensagem famlia ou aos colegas, naturalmente no sacrificariam o objetivo essencial ao processo exterior do servio. razovel que o portador satisfaa ao encargo, todavia, emprestando colaborao caractersticas que lhe sejam peculiares. O dever, entretanto, estar cumprido, os detalhes, por certo, na maioria das vezes, deixaro a desejar. -o- - No concordo, porm reafirma o doutor A observao justa no dispensa o mtodo rigoroso. A meu ver, a sobrevivncia est muito longe de ser provada, atravs das supostas comunicaes com o Alm. Temos somente aprecivel acervo de fenmenos da prpria subconscincia. As mensagens nunca ultrapassam a esfera de cultura do mdium, os efeitos fsicos so perfeitamente explicveis pelo conhecimento do magnetismo em nossa poca. Nada observo que transcenda o paralelismo psico-fisilogico da cincia oficial. -o- Continuava a discusso acalorada, cheia de persuaso por parte do Lessa e de argumentos pesados do rigoroso investigador. O Dr. Magalhes, entretanto, jamais cedia terreno. Sua mente de pesquisador vivia repleta de conceitos clssicos a derramarem-se-lhe da boca em terminologia cientfica. No apenas Matos Lessa vivia a duelar verbalmente com ele. Amigos vrios tentavam inutilmente renovar-lhe as interpretaes. Novais era, porm, irredutvel. Exibia chaves da cincia comum para todos os casos da fenomenologia. De qualquer reunio respeitvel a que comparecia, instado pelos companheiros, retirava-se mostrando sorriso irnico e invarivel ao canto dos lbios. -o- -No observou aquela mensagem dirigida senhora Castanheira? Indagava o Morais, velho amigo dele. O mdium desconhecia as particularidades da comunicao. Notou os nomes familiares? E a descrio da molstia do filho? Como interpretar voc o fenmeno, sem o concurso do Espiritismo? Sorria o observador renitente, acentuando: -Simples transmisso teleptica. Nada mais que isto. A ansiedade da famlia Castanheira envolveu a organizao medinica e produziram-se as pginas de conselho. Ora, ora, o crebro humano aparelho que mal conhecemos... -Mas, meu amigo atalhava o outro - semelhante concluso no satisfaz. Alm disto, outros casos existem mais surpreendentes. E Morais desfiava longo rosrio de narraes, enquanto o doutor Magalhes de desfazia em comentrios sobre automatismo, mecanicismo, subconscincia, patologia, telepatia, criptomnsia, telecinesia, psicognese e outras teses respeitveis do metapsiquismo contemporneo. -o- Ao fim da longa conversao, o investigador rematava: - Afinal de contas, no me farei ao mar da iluso. Quero fatos tangveis, expresses palpveis. O Espiritismo popular com os seus doutrinadores ignorantes e mdiuns embusteiros no atrai estudiosos de valor intelectual. Sou honesto, meu caro, e o homem honesto deve ser verdadeiro. - No somos menos leais aduzia o companheiro serenamente e no desrespeitamos os postulados cientficos. No entanto e acentuava com inflexo firme ser admissvel que a simples enunciao de palavras complicadas resolva problemas grandiosos da existncia humana? A teoria no realiza coisa alguma por si s. Voc, meu caro Magalhes, pode ser excelente educador, na expresso verbal, mas no irmo. -Que pretendes dizer? perguntou Novais agastado. - O educador explica, retalha, demonstra friamente e, por vezes, no vai alm da lio terica. O irmo companheiro de luta, partilha as dores e alegrias do trabalho, compreende e consola. - Alto l! No confundamos cincia e f religiosa, raciocnio e sentimentalidade. A lgica no toma apartamentos ao corao. Sigamos pelo mtodo. No tolero as farsas medinicas, com as velhas exortaes descabidas e indigestas. E toda argumentao tornava-se intil. Por mais que se falasse de vos sublimes Espiritualidade Superior, Novais fixava olhos e pensamentos no cho duro das interpretaes sem esperana. Ningum lhe discutia a honestidade, nem lhe negava inteligncia. Mas, a sua atitude mental era sempre irritante. Onde o amor dos espritos benevolentes e sbios semeava consolaes e energia novas, atirava ele dvidas e desencantos. -o- Semelhava-se ao jardineiro infiel que, ao em vez de auxiliar a planta e proteg-la, arranca-a da base vital, no intuito de contar-lhe as folhas, observar-lhe a seiva e analisar-lhe as razes, muito antes da promessa de fruto. Mas, como toda criatura terrestre, o doutor Novais Magalhes tambm entregou o corpo s exigncias da morte. Com grande surpresa, porm, verificou que continuava vivo como dantes. Grande ansiedade por esclarecimentos particulares, enorme sede espiritual de revelao; entretanto, a solido era absoluta. Ningum para atender-lhe a fome do corao. Novais comeou a caminhar a esmo, ponderando agora as barreiras sensoriais. -o- Ah! Se encontrasse um mdium! Algum que lhe pudesse levar pequeno recado famlia, humilde notcias aos colegas! Ainda que esse mdium fosse de vulgar instruo, aproveitar-lhe-ia o concurso sem hesitar... E se algum esprito amigo viesse encaminh-lo a servios novos? No entanto, o Dr. Magalhes no podia esperar colheitas onde nada havia semeado, no captulo da fraternidade e da consolao. O que mais o assombrava, porm, eram as sendas por onde se dirigia ansioso. Apenas divisava rvores mortas, ervas ressequidas, arbustos quebrados e, de quando em quando, a voz de algum se mantinha invisvel lhe gritava,ironicamente, aos ouvidos: Mau jardineiro! Mau jardineiro! Cultivador infiel!... -o- Novais, que comeara indagando, vivia, agora entre a splica e a lgrima. Aps muitos anos de dor, surgiu, enfim, algum, na paisagem desolada. Tratava-se tambm dum jardineiro. O antigo observador fitou-o surpreso. Era um velhinho de olhar muito doce, cabea aureolada de fios de neve, empunhando instrumentos agrcolas. Magalhes aproximou-se e lhe pediu socorro, angustiadamente. Face s amorosas interpelaes do velho amigo, relatou a prpria histria, narrando-lhe as indagaes do passado e as desiluses a que fora conduzido, afirmando sua honestidade e dedicao extrema ao mtodo. O ancio sorriu generoso e falou: - Quando na Terra, conheceu a formiga? - Sim... respondeu Novais, estanhando a pergunta. - Pois , meu amigo, o seu caso semelhante ao dela. A formiga prodgio de inteligncia e organizao. Edifica o prprio lar, trabalha metodicamente, preserva com rigor o patrimnio que a natureza lhe confere. minuciosa, mas tambm um assombro de operosidade e de mtodo; mas... nunca olha para o alto e, enquanto vive no campo, sempre a mesma formiga... -o- Magalhes compreendeu a aluso e chorou com amargura; mas, o amorvel mensageiro tomou-lhe a destra e murmurou com brandura: - Venha comigo. Aprender doravante a zelar as plantas de Deus. Compreender agora que, se a investigao justa, a verdade palpita acima dela, pedindo compreenso para as bnos da vida. Esquea a sombra e busquemos a luz. Se a cincia necessria para o aprendizado de caminhos da Terra, preciso no esquecer que o amor traa os caminhos o Cu. III Peties Irmo X Diante da Benfeitora desencarnada, que atendia por intermdio do mdium, em plena reunio de atividades espirituais, exclamou senhora, splice: - Irm Corina, sou Anglica de Seixas... Ainda no sou esprita, mas venho at aqui em grandes necessidades. Ampare-me, por amor de Deus!... - Diga, filha respondeu a entidade benevolente. A visitante prosseguiu, quase em lgrimas: -Tanto e tamanhos so os meus problemas, que fiz uma lista de minhas peties. Posso l-la? -Como no? E dona Anglica, desdobrando larga folha de papel, passou a falar, atenta s notas escritas. - Eis o que desejo: Cura de minha velha nevralgia. Remdio para meus olhos. Liquidao da angstia que me persegue. Esquecimento da tristeza e do tdio que me acompanham. Medicao para a insnia. Sossego ntimo. Dizem que sofro de obsesso e quero livrar-me. Desaparecimento dos vultos e das vozes que me atormentam. Recuperao do meu esposo, atacado de hepatite. Restabelecimento do meu filho Damio, internado em repouso. Casamento feliz para minha filha Arilia. Melhoria do temperamento de meu filho Avelino, que j consumiu dois automveis, em menos de dois meses. Soluo dos papeis relativos ao recebimento da herana que nos foi legada por meu tio Joo de Seixas, que morreu no ano passado. Calma e revigoramento para meu futuro genro, que anda extremamente nervoso desde a noite em que se embriagou, quebrando o brao numa queda de lambreta. Bnos para a nossa fazenda, onde o gado, h muito tempo, est doente e mofino, sem que o veterinrio descubra a causa. Pacincia e harmonia para as minhas quatro empregadas, que vivem reclamando contra mim. Mudana pacfica do vizinho da esquerda, cuja casa uma fbrica de barulhos constante. Compradores corretos para os seis apartamentos que acabamos de construir. Concesso de cinco telefones. Encontro do meu anel de brilhantes, perdido h dois meses. Despacho favorvel num processo de despejo que movi contra dois inquilinos relapsos. Dona Anglica terminou em pranto, mas a venerada Corina, compreendendo-lhe o desajuste psquico, abraou-a com afeto e ponderou gentil: - Sim, minha irm, confiemos na Divina Providncia. Examinaremos todas as solicitaes formuladas; no entanto, preciso comear pelo tratamento adequado de sua prpria sade. Rogo-lhe apenas vir nossa instituio durante meia hora por semana, a fim de que lhe seja administrado o tratamento magntico necessrio, em nossos minutos consagrados prece. -o- Ante a pausa que se fizera natural, tornou a Benfeitora com a ternura de quem afaga um doente: - Poderemos aguard-la, amanh? Dona Anglica, entretanto, abanou a cabea, em sinal negativo, e alegou a multiplicidade dos compromissos que a reteriam no lar. Tropeos, dificuldades, trabalhos, obrigaes... A abnegada interlocutora, porm, observou, prestimosa: - Bem, a irm no pode vir ao nosso encontro; contudo, no nos ser difcil prestar-lhe a devida cooperao em sua prpria casa. Bastar que se mantenha em recolhimento, por vinte minutos, de sete em sete dias, no horrio e local a combinar. Logo aps, com assentimento da interessada, marcou-se a primeira etapa socorrista para a noite seguinte, e l fomos, alguns companheiros em equipe de assistncia, para a tarefa a realizar-se; no entanto, a irm Corina esperou, debalde, no aposento indicado aos breves momentos de silncio e orao Dona Anglica de Seixas no conseguiu atender-nos, por estar mentalmente ocupada, em meio de alegres amigas, numa longa e agitada sesso de pif-paf. IV Duas Semanas Irmo X Quando penetramos no aposento ntimo do abastado comerciante Joo de Toledo, estavam mostra as folhas do dirio em que lanara, do prprio punho, as resumidas anotaes das prprias atividades nas duas ltimas semanas daquele ms de abril: 17 - Acordei hoje sobressaltado. Sonhei estar abraando meu pai, morto h vinte anos. No era precisamente um sonho. Era uma perfeita viso, dentro do quarto, mas compreendo a elucidao, pois comi lombo de porco ceia, com boa rega de vinho verde. Ao almoo, contei o sucedido a minha mulher que acredita numa comunicao espiritual. Ora, ora! Crendices! Etelvina, apesar de boa esposa, mulher de cabea fraca. Na parte da tarde, consegui armazenar mais duzentos sacos de arroz, completando o total de mil e quinhentos. 18 - Etelvina amanheceu nervosa, chorando. Disse haver sonhado tambm com meu pai, a rogar-me servio beneficncia. Dizia que o velho chegara a indicar o cofre, repetindo o meu nome em voz ,alta. Baboseiras de minha mulher. Ela no bebe e come pouco, mas impressionvel. Bastou que eu falasse de sonho mesa para que igualmente se iludisse, a respeito de comunicaes. Consegui adquirir mais trezentos sacos de feijo imunizado. 19 - Nova choradeira de minha mulher. Declarou ter visto meu pai morto (oh! estupidez humana!) e pediu em lev-la a um Centro Esprita. Neguei. Se as cousas continuarem dessa forma, devo lev-la a um psiquiatra. Dei um pulo a Caxias e obtive a promessa de mais centro e oitenta sacos de arroz. timo preo. 20 - Uma comisso de pessoas religiosas veio hoje a minha casa insinuando a concesso de um dos meus lotes na cidade para o levantamento de uma casa destinada ao amparo de crianas vadias. Achei muita graa. Se querem posses que vo trabalhar. Virei-me quanto pude e comprei mais duzentos e vinte sacos de arroz, somando o total de mil e novecentos nos meus quatro galpes. Dentro de um a dois meses, a alta ser compensadora. Pretendo adquirir mais imveis. 21 - Passei o dia em Niteri, articulando com amigos a compra de quinhentos sacos de arroz paulista, do melhor. Margem excelente. O artigo chegar em caminhes. 22 - Etelvina passou o dia chorando. Disse ter visto meu pai a recomendar-me auxlio para as crianas necessitadas. No compreendo. Meu pai morreu h muito tempo. Minha mulher quer ir a um Centro Esprita. Que v sozinha. No creio em bobagem. Ouvi vrios atacadistas. O arroz subir assustadoramente, depois da safra. 23 - Bolas! Etelvina veio do Centro Esprita com um papelucho escrito, dizendo ser comunicao de meu pai. A assinatura a do velho. Pede para que eu assente a cabea, a fim de cultivar a sade. Fala em caridade, repouso, meditao! Ora essa! Sou um homem conhecido. Esses espritas devem ser grandes velhacos. Proibi Etelvina de qualquer novo entendimento com esses mandries. Amanh, imitaro a letra de meu pai para arrancar-me o dinheiro. Tudo isso deve ser chantagem religiosa. Mensagem! O conto da mensagem, isso o que . No sou to lorpa. Recebemos quatrocentos sacos de arroz paulista. Verdadeira pechincha. Tudo indica bons lucros. 24 - Armazenei mais seiscentos sacos de feijo. Estoque excelente. Vantagens imediatas. 25 - Etelvina no mesmo choro em casa, declarando estar vendo meu pai constantemente. Isso de enlouquecer. Os negcios me tomam tempo, sem que eu possa conduzi-la a tratamento. Os empregados querem aumento. Era o que faltava. No dou um vintm. Rua para quem reclamar. Comprei mais seiscentos sacos de arroz brunido para sada breve. Espero cinco milhes em maio prximo. 26 - Chegada de mil e oitocentos sacos de arroz paulista. Acompanhei a descarga pessoalmente. Suei como estivador. Lucro certo. 27 - Uma senhora esprita com dez crianas veio procurar-me no armazm com uma lista de auxlio. No assinei. Vi tudo. Etelvina no Centro atraiu a explorao. A senhora acabou solicitando um saco de arroz, mas aconselhei-a a levar os meninos para a Baixada e plantar. Caridade manto de vagabundos. Comprei mais oitocentos sacos de feijo de Minas. 28 - Minha mulher piora, dia a dia. Contei ao meu gerente o que se passa e ele me falou que mediunidade. At ele! No sei se um homem de bem, falando nisso, d para rir ou pensar. Consegui mais quinhentos sacos de arroz. 29 - Passei o dia comprando mais feijo. A praa comea os primeiros sinais de alta. 30 - Etelvina quis conversar hoje em novas lies de meu pai e mandei que calasse a boca. No quero comunicaes, no quero notcia de mortos. Vou intern-la amanh numa clnica de repouso, em Santa Tereza. Quero sossego. Meus representantes esto autorizados a comear as vendas depois de amanh. Estaremos at a noite nos armazns, recolhendo novas remessas do arroz que chegar de So Paulo. Uma frota de quarenta caminhes. At vinte de maio prximo, espero o lucro de cinco a seis milhes para comear, em base mnima. Estas eram as ltimas notas do abastado negociante Pedro Joo de Toledo quando lhe vimos enfim no lar o corpo maduro e hirto, que tombara repentinamente na rua, depois de algumas horas em trnsito agitado para averiguaes no necrotrio. V Psicografia Irmo X Assevera voc que o mdium, a servio do livro no Espiritismo, deve ser analfabeto, para que o fenmeno da comunicao se mantenha insofismvel. Isso, porm, meu co, no toa com os imperativos da lgica. Exigir um atestado de ignorncia aos medianeiros incumbidos de veicular palavra dos instrutores desencarnados, o mesmo que reclamar obra-prima de imprensa a quem no possua o mais leve conhecimento do caixotim tipogrfico. claro que criaturas admirveis podem realizar prodgios de beneficncia, sem o concurso das letras. Sublimes tarefas da natureza so executadas sem necessidade de informao cultural. -o- A semente de que se faz o po e a maternidade em que o lar se baseia prescindem de instruo da inteligncia, contudo, os servios que lhes so conseqentes, reclamam tcnica e conduo. Sem a agronomia que aperfeioa, a gleba estaria enquistada na insipincia, e sem a escola que honorifica o templo domstico, a dignidade feminina acomodar-se-ia ao nvel dos brutos. No podemos prescrever princpios eternos como sejam afinidade e seqncia nos processos da vida. Quem aprende a manejar o buril, por vontade prpria, com um estaturio, naturalmente acabar escultor, tanto quanto quem se afeioa ao ladro, admirando-lhe as aventuras, decerto, com mais segurana, se far competente na arte do furto. Problema de inclinao e de companhia. Se determinado mdium dedica bastante amor aos misteres psicogrficos, oferecendo-lhe tempo e carinho, indubitavelmente merecer ateno dos amigos desencarnados que se valem do lpis no auxlio aos semelhantes, qual o aluno aplicado frente de professores conscientes e justos. E, estabelecida comunho, o servio progredir na medida em que se desdobre a consagrao do intermedirio ao propsito de aprender e servir. -o- Isso mais que natural. O trato de terra que suporte a presena do adubo e que se faa dcil passagem do agente mido sempre aquele que mais produz, conquistando as mos e s olhos do lavrador. -o- Mdium que se mostre constante na disciplina a que se revele submisso aos ditames construtivos da Espiritualidade obter, inegavelmente, o amparo dos companheiros desencarnados que buscam na caridade e na cultura o caminho da prpria renovao. H mdicos notveis, desenleados do carro fsico, aproveitando operrios humildes da fraternidade humana para o socorro aos doentes e cientistas ilustres que, ausentes do corpo carnal, no desdenham o concurso de apagados servidores da f para a difuso do conhecimento nobre, no intuito de sublimarem, eles mesmos, o prprio corao. -o- E quanto mais se devotam os medianeiros bondade e instruo, mais se lhes eleva o grau evolutivo no campo da alma. Indiscutivelmente, na falta de pessoas alfabetizadas, os Benfeitores da Vida Superior no menosprezam os amigos privados da escola e, atravs deles, transmitem recados e ensinamentos que exprimem esperana e consolo. Alis, em circunstncias propcias, utilizam-se at de animais para as tarefas que lhes digam respeito. -o- Na Bblia, temos o caso da jumenta de Balao, cujas foras foram manipuladas por um Mensageiro Divino, a fim de que o fenmeno da voz direta alertasse o filho de Beor, no desempenho da misso que lhe fora cometida e, na atualidade h algum tempo, era possvel observar o nosso prestimoso Canrio, o burro sbia, cuja pata graciosa, manobrada por jovem estudante desencarnada, conseguia fornecer respostas interessantes a perguntas diversas. -o- Ainda assim, os muares a que nos referimos no conseguiram abra medinica de maior vulto. Faltava-lhes, pelo menos, um curso primrio de letras humanas para o avano preciso. Enfim, meu amigo, estude a questo em seu prprio gabinete. Lembre-se de que a carta primorosa foi naturalmente ditada por sua boca datilgrafa que lhe grafou os conceitos. Se ela no fosse quem colaboradora exmia do seu trabalho de homem consagrado ao pensamento voc com certeza no conseguiria expandir-se, no plano das relaes e das idias. Voc precisa dela, to instruda e atenciosa, para instrumento de suas realizaes, como ns outros, os espritos desencarnados, no prescindimos de bons medianeiros para o servio que nos compete. Como v, nossos irmos ainda analfabetos podero, muitas vezes, efetuar glorioso ministrio de amor e humildade, do qual nos achamos todos distantes em nossa deficitria posio na virtude, mas, em matria de psicografia, por enquanto, no podemos dispensar s mdiuns que saibam ler e escrever. VI Apreciando os Satlites Irmo X Indaga voc como apreciam os espritos desencarnados a proeza da cincia humana enviando ao espao os primeiros satlites artificiais e s nos cabe responder-lhe que ns, os estudiosos, desenfaixados da teia fsica, achamo-nos ao lado da iniciativa, assim como larga torcida de futebol, aguardando o xito do nosso time terrestre. Sem a preocupao do observador chumbado ao solo, de lente em punho, vimo-los tambm deslocando-se no cu, pequeninos fantasmas encerrando aparelhos e pilhas que recolhendo informaes da imensidade e transmitindo-as com a lealdade possvel, simbolizam por si as preciosas sementes das grandes astronaves imaginadas agora para as geraes do futuro. -o- Aquecendo-se bruscamente ao contato dos raios solares, quando de passagem sobre a face iluminada do globo, e resfriando-se, de sbito, ao atravessarem a face noturna do orbe, endeream aos homens valiosa contribuio ao estudo da ionosfera, da radiao corpuscular do Sol, das torrentes de foras csmicas e dos campos eletrostticos em zonas superiores da atmosfera, sem nos referirmos s observaes positivas quanto ao comportamento das ondas de rdio e quanto importncia das correntes magnticas circulantes que envolvem o corpo ciclpico do Planeta. -o- Que essas mquinas primorosas constituem os primeiros passos do homem fsico para a conquista do espao csmico, no duvidamos de leve. Dominado o problema do combustvel para a criao de motores que ainda no existem na Terra, o homem poder realmente concretizar as idias do radiotelecomando para foguetes interplanetrios que o induziro s mais arrojadas pesquisas. -o- Desdobrar-se-lhes-o aos olhos maravilhados caminhos que nunca pode fantasiar e a generosa moradia em que estamos residindo h tantos sculos, com seus continentes e mares, cidades e florestas estar reduzida a singelas propores, ante os vos imensos e sonhos astronmicos que tomar, de assalto, a mente do porvir. Entretanto, ao lado das grandes aspiraes da cincia moderna, que incluem viagens a Vnus e Marte tanto quanto a formao de bases na Lua, com escalas pelas ilhas volantes a serem construdas no firmamento, encontramos questes morais estarrecedoras. que, junto fsica nuclear para fins pacficos, suscetveis de nortear a civilizao para mais altos nveis de segurana e progresso, vemos a bomba atmica produzida em massa para golpear essa mesma civilizao culta e nobre e, ao p dos foguetes de propulso que transportam os satlites de sondagem, situando-os a grande altura, assinalamos a presena do foguete balstico intercontinental, com capacidade de arrazamento jamais prevista. -o- Desse modo, admiramos a grande empresa e formulamos votos sinceros para que os pioneiros da Astronutica prossigam destemerosos, na gradativa superao do estgio humano, em plena conquista dos valores universais, associando, porm, aplauso e receio, alegria e dor, ante a estreiteza do sentimento que baseia o arrojo do raciocnio. -o- Sem respeito vida do prximo, o homem ameaa a estabilidade da prpria vida e qualquer conflito entre as naes da atualidade pode trazer ao campo blico a exibio de engenhos mortferos capazes de envenenar o ambiente do mundo ou de alterar o leito das grandes guas, paralisando ou destruindo a construo que ultrapassa milnios numerosos de esforo da inteligncia. -o- Ainda assim, no somos clientes do derrotismo. Prossigamos confiantes, trabalhando e aprendendo, na esperana de avanar nos domnios do Cosmo, guardando a certeza de que a Terra uma casa de Deus concedida a ns, por emprstimo, a fim de que nela faamos o curso evolutivo que nos fala de perto, luz da imortalidade, e se os homens nossos irmos lhe complicarem os fundamentos, insultando-lhe os alicerces, resta-nos o supremo consolo de que a Misericrdia Divina, paciente e imutvel, permitir-nos-, como certo, comear tudo de novo. (Pgina recebida pelo mdium Francisco Cndido Xavier, em reunio da noite de 12 Novembro 1905). VII DePos Mortos Irmo X Senhor! O Brasil o corao do Mundo e o corao nunca dorme. a Ptria do Evangelho, a Terra espiritual do testemunho. Confiaste-lhe a rvore de Teu Infinito Amor e no Pas da Fraternidade estenderam-se-lhe os ramos verdes e fartos, acolhendo as criaturas. Abenoaste os que choram. O Brasil incorporou torturados e oprimidos de outras raas sua famlia generosa. Atendeste a injustiados. O Brasil sempre abrigou os perseguidos, proporcionando-lhes vida nova. Exaltaste os pacficos. O Brasil exerceu, em todo tempo, a bondade e a tolerncia, perdoando criminosos, anistiando rebeldes, esquecendo traies e calnias, por acolher irmos bem-amados. Elevaste os limpos de corao. O Brasil nunca tingiu as mos no sangue fratricida, nas horas culminantes de renovao poltica, aceitando-Te os desgnios nos instantes solenes de sua histria. -o- Determinaste que os homens se amem uns aos outros, como nos amaste. O Brasil abriu suas portas de oito mil quilmetros de extenso frente do mar e recebeu fraternalmente os filhos de todos os povos do globo, sem preconceitos de cor, de sangue, de nacionalidade, de religio. -o- Agora, Senhor, neste momento grave do mundo, o Teu grande Brasil, nossa Ptria, foi chamado defesa da verdade contra a mentira e a impostura. No Te reclamamos a assistncia necessria. Sabemos que Tuas mos misericordiosas pousam no leme, guiando aqueles que governam o destino dos filhos do Cruzeiro; mas, neta hora de suprema determinao histrica, reafirmamos-Te confiana e pedimos derrames Tua luz em cada corao, em cada anseio materno, em cada recanto do lar, para que todo o Brasil compreenda que esta no uma guerra de irmos contra irmos, porm, a da luz contra as sombras, da civilizao contra a barbaria, do direito contra a fora, do equilbrio contra a demncia. -o- Sabemos que preservars a Ptria do Evangelho, desde o vale do Amazonas s coxilhas do Rio Grande, envolvendo-a nas dobras do pendo auriverde, em que colocaste um corao azul enfeitado de estrelas, smbolo de Tuas sagradas esperanas; que irs de norte a sul, inspirando os que administram, orientando resolues sbias, encorajando as mes, iluminando o conselho dos velhos, renovando energias da juventude, unificando o pensamento nacional. Entretanto, rogamos esclareas a todos os brasileiros, para que cada um se integre no esprito de servio que dignifica o dever, a responsabilidade, o trabalho, a ordem e a disciplina. Auxilia-os a fazerem cessar neste momento as paixes, contendas, suspeitas, opinies individualistas, interpretaes polticas e sectarismos religiosos, a fim de que paire, acima das preocupaes inferiores, a viso do Brasil imperecvel, na integridade gloriosa dos bens que nos confiaste. -o- Ns, os mortos da Ptria, estamos igualmente de p. Aqui nos encontramos para dizer aos nossos irmos que a Vida Eterna resume as realidades sublimes e imortais, e que entrelaaremos nossas mos com as deles, nos testemunhos necessrios. -o- Jesus, acrescenta valores aos nossos valores, como tens acrescentado confiana nossa f; ensina-nos a transportar a flmula auriverde, do topo radiante dos mastros aos nossos coraes, a fim de a iarmos bem alto no cimo da conscincia. Senhor, o Brasil permanece contigo, por expulsar do templo da vida os vendilhes do direito e da paz, e cada brasileiro reconhece que Tu ests conosco, porque a Tua cruz smbolo de resistncia herica e porque sabemos que combates, desde o primeiro dia do Evangelho, na guerra do bem contra o mal, que ainda no terminou. VIII Entre DoisMundos Irmo X A fim de colaborar no socorro Senhora M...., internada numa instituio de sade mental, fomos compulsar-lhe o dirio ntimo, em cujas pginas respigvamos to somente algumas de suas observaes mais especficas, em torno de suas prprias atitudes quanto maternidade. 1955 6 de maio E, afinal, casei-me. Estou feliz, muito feliz... 8 de junho Alfredo me falou hoje da possibilidade de termos filhos. No concordo. Filhos para destruir-me? Que idia!... 4 de novembro Tia Emerenciana afirmou que os meus sintomas so de gravidez. Estou amedrontada. Alfredo no pode saber. Darei um jeito para livrar-me. 1956 4 de janeiro Tia Emerenciana disse que no convm ficar sem filhos, que o casamento envolve obrigaes muito srias, perante o destino, e coitada de minha santa velhinha! tentou explicar-me que existem espritos de eras passadas, comprometidos conosco, aos quais somos chamados a dar novo corpo, atravs do lar (!?), e que somente assim resgataremos nossos dbitos de outras existncias. No entendi patavina. 8 de setembro Tive um sonho terrvel de ontem para hoje. Vi-me frente de dois jovens, no quais acendera devastadora paixo. Tudo isso eu sentia, compreendia e via no sonho... Eles se rebaixavam, mutuamente, diante de mim, at que um deles sacou da arma, alvejando o outro e suicidando-se em seguida. Depois da cena triste, pareceu-me estar numa grande nuvem a fugir dos dois, ao mesmo tempo que escutava a gritaria de ambos, vociferando contra mim: Assassina! Assassina!... Acordei assustada e estou doente. Contei o caso a Tia Emerenciana, e ela declarou acreditar que me tenham voltado memria minhas vidas passadas, que eu teria provavelmente provocado a morte desses moos, e que o sonho ser talvez uma advertncia do Plano Espiritual para que eu me decida a receb-los agora, como filhos, em meu corao e em minha casa... no aceito essas supersties. 1958 7 de maio Sonhei outra vez com os dois rapazes, exterminando-se por minha causa. A conversa sobre filhos foi retomada por Tia Emerenciana e por mim, junto de Alfredo. Meu marido admite a chamada reencarnao e quer filhos. Eu no tolero nem uma coisa, nem outra. 7 de novembro No suporto tanta gente a me falar sobre filhos. Detesto! 1960 5 de janeiro Consegui hoje outro aborto. Dona Antnia me confessou que, se eu esperasse, teria gmeos. Deus me livre!... 1961 6 de dezembro Tenho a idia de que fiquei muito fraca depois do segundo aborto. Ando triste, acabrunhada... E o terrvel sonho voltando sempre... 1963 10 de setembro Meu m,rido e Tia Emerenciana me levaram a um grupo esprita para ouvir prelees sobre assuntos de reencarnao. Querem que eu refaa minha sade com sermes. Uma senhora simptica me garantiu que ficarei boa se me decidir a ser me, acrescentando que os tais homens que ando vendo em sonho, quase que constantemente, so entidades com quem me comprometi em existncias pretritas e que necessitam de mim para renascerem na Terra... Nada sei disso e nem quero saber. 1965 9 de junho Sinto-me nervosa, muito cansada, enfastiada de remdios. E os sonhos agora parecem alucinaes permanentes. s vezes, chego quase a crer que os dois acusadores esto abeirando-se de mim, at mesmo durante o dia... Dizem por a que me fiz obsidiada e que preciso ser me. Conversas!... 1966 8 de julho Tia Emerenciana me comunicou haver recebido mensagem do esprito de minha vovozinha Candora, que me teria enviado um recado assim: Se voc, minha filha, receber os adversrios desencarnados nos braos de me, abrigando-os por filhos, sua sade voltar... Como gostaria de acreditar numa histria como est! 1967 8 de maio Pratiquei outro aborto, mas estou pior, muito perturbada e deprimida... 10 de setembro Comecei novo tratamento para nervos. S vejo os homens do sonho na imaginao e escuto vozes por dentro de mim, condenando-me, ameaando-me... 1968 2 de maro Tomarei qualquer espcie de anticoncepcionais. No quero filhos, decididamente no quero! 1969 4 de abril Estou arrasada. Minha cabea um turbilho. Observo que at os mdicos mais amigos no me agentam mais... 18 de julho As figuras infelizes e grotescas de meus sonhos no mais me largam. Parecem demnios que se combatem e, depois de lutas tremendas um contra o outro, se voltam contra mim. Coitado do Alfredo!... um homem aniquilado. Desde que Tia Emerenciana morreu, no ano passado, j no tenho ningum que me reconforte. Emagreci. Sou hoje uma sombra do que fui... Mas, o pior de tudo a cabea... Oh! Meus Deus, quem me auxiliar a tolerar a bola de angstia e de fogo que carrego nos ombros?... Nesse ponto terminaram as observaes que nos interessavam, no curioso caderno. Entretanto, j sabamos o suficiente para socorrer, de algum modo, a senhora M...., em dolorosas crises no hospcio, arruinada nas foras orgnicas e mentalmente subjugada por dois implacveis obsessores os amados de outro tempo e filhos desditosos que no chegaram a nascer. IX MdiunseInstrutores Irmo X Ante os enigmas da mediunidade entre os homens, voc pergunta, espantadio: No dispem os Espritos Benevolentes e Sbios de recursos suficientes para impedir o abuso e a m f? Estaremos sempre merc de mdiuns infelizes, capazes de amplo comrcio com as foras da sombra, a tisnarem de lodo o servio nobre dos medianeiros honestos? Por que no instituir o estudo metdico da Doutrina Esprita nos templos de nossa f, plasmando-se o carter do instrumento medinico, antes de guind-lo publicidade? Suas inquiries realmente chegam a comover pela sinceridade em que se expressam;no entanto, meu caro, respondemos com a mesma clareza que os amigos desencarnados no escravizam as faculdades dos companheiros que permanecem no mundo. Somente as entidades inferiores avocam para si o privilgio da posse temporria sobre as inteligncias enfermias, nos tristes processos da obsesso. Entrosadas entre si, partilham, na Terra, a loucura e a delinqncia, provocando, onde passam, os mais estranhos sentimentos, que variam do ridculo compaixo. -o- Todavia, entre os que despertaram para a responsabilidade, a governanta tem o seu justo limite. Os instrutores espirituais, qual acontece aos professores da escola comum, esclarecem e auxiliam sem constranger aos que lhes recebem assistncia e bondade, encaminhando-os para a educao sem, contudo, violentar-lhes o livre arbtrio. Do que posso deduzir, pelos estudos a que me consagro presentemente, milhares de tarefeiros da mediunidade foram conduzidos Esfera Humana, durante o primeiro sculo do Espiritismo, todos eles munidos de honrosas designaes de trabalho, em diversos pases do Globo. Doutrinadores, materializadores, escreventes, assistentes, enfermeiros e condutores de opinio receberam preciosos ttulos medinicos, renascendo na coletividade terrestre com a misso de servi-la, feio de operrios da luz; entretanto, raros atingiram o objetivo a que se propunham. -o- Muitos desertaram, receando as preocupaes do caminho; outros se distraram excessivamente com as fascinaes marginais; alguns esqueceram a conta que lhes seria pedida no Plano Divino, colocando-se na disputa ao poder humano; e alguns outros, ainda, preferiram acomodar-se a propostas menos dignas, descansando em felicidades ilusrias do mundo, como se pudessem fugir sacudidela da morte. -o- Partilhando as energias e os recursos dos Espritos Benevolentes que os sustentavam, assim como pupilos amparados pelo prestgio e pela bolsa dos benfeitores que lhes estendem proteo e carinho, supuseram-se donos de possibilidades que lhes no pertenciam e, superestimando o prprio valor, entregaram-se a aventuras particulares, nas quais se iniciaram em dolorosas experincias, quando no se afundaram em escabrosos precipcios de frustrao. -o- Nessas circunstncias, o mdium est sempre na posio de criatura que sacou valioso emprstimo no Banco da Bondade Divina com determinada finalidade, gastando o dinheiro a benefcio prprio, com agravo dos prprios dbitos. -o- E, como a administrao de qualquer instituto bancrio no pode interferir na conscincia dos seus devedores, sob pena de cortar-lhes a ao, tambm a Espiritualidade no subtrara de nenhum modo, a iniciativa dos espritos que se reencarnaram, com esse ou aquele mandato especfico, porquanto, da Lei que a colheita corresponda espcie da plantao. -o- No entanto, o ltimo tpico de seus apontamentos merece anotao especial. Efetivamente, compete s organizaes espritas indiscutvel responsabilidade na formao e observao dos mdiuns, com mais ampla tarefa na divulgao doutrinria. Isso, porque a mediunidade, interpretada no ponto de vista de sintonia, s por si no constitui galardo. H mdiuns de todo feitio, inclusive aqueles que, por fora de seu prprio passado, ainda suportam pesada influncia das sombras, esperando que a Doutrina Esprita lhes envolva o campo mental na bno de sua luz, a fim de que possam executar as prprias obrigaes. -o- Ainda aqui, todavia, no podemos compelir os irmos de ideal, nos variados setores de nossa edificao, a proceder nesse ou naquele padro de conduta, de vez que os princpios do Espiritismo so claros para ns todos. De qualquer modo, porm, no se atenha ao desnimo. Cada noite a introduo de nova manh. De uma verdade inconteste, podemos guardar absoluta convico, e essa verdade a de que Jesus no nos abandona em razo de nossas fraquezas, de que a Doutrina Esprita continuar brilhando sempre por chave de luz do Evangelho, acima de quaisquer desacertos humanos, e de que todos ns, seja onde for, receberemos sempre da vida, de acordo com as prprias obras. X Vinte Anos Irmo X Realmente, meu amigo, em dezembro de 1934, abandonei o corpo apressadamente, maneira do inquilino despejado de casa, por fora de sentena inapelvel que, em meu caso, era o decreto da morte. E voc pergunta por minhas impresses da Vida Espiritual por todo esse tempo que, frente da Eternidade, no tem qualquer significao. Sinceramente, no tenho muito a dizer. O homem que se desencarna sem as asas do gnio sublimado na f e na virtude assemelha-se, de algum modo, ao navegador do sculo XVI que, descobrindo terras novas, plantava o domiclio no litoral, incapaz de romper os laos com a retaguarda, de modo a seguir gradativamente, na direo da floresta. -o- Novidades por novidades tenho visto inmeras. Assim como o selvagem dos trpicos pode ser transportado at as vizinhanas do plo, a fim de extasiar-se com o glorioso espetculo da aurora boreal, sem compreender-lhe o jogo de luz, assim tambm tenho contemplado paisagens maravilhosas de outros mundos, sem, contudo, entender-lhes a magnificncia. -o- Terminado o estmulo da excurso educativa, eis-me de volta ao solo spero de minhas prprias experincias, no qual devo cultivar os valores do porvir. -o- Voc ser naturalmente induzido a indagar quanto ao pretrito. Atravessando a criatura mltiplas existncias, de outras vezes terei igualmente regressado ao campo espiritual e, por isso, no posso estar pisando um terreno desconhecido... Ainda assim, no suponha que algumas peregrinaes na carne possam valer grande cousa, quando nosso esforo na prpria elevao no seja indiscutivelmente muito grande. -o- Viajamos no oceano das foras fsicas, tornando a velhos continentes da recapitulao por alguns lustros apenas e regressamos ao litoral, a fim de prosseguir na construo das bases de progresso e segurana que nos habilitaro, um dia, aos altos cimos. Por enquanto, preciso vencer obstculos e sombras, dificuldades e inibies no pas de mim mesmo, para caminhar da animalidade que me caracteriza a Humanidade real de que ainda me vejo distante. E, nesse trabalho, no h muito gosto de alinhar notificaes e surpresas, porque, tanto a quanto aqui, no fcil modificar a qumica do pensamento, com vistas prpria renovao. -o- Desnecessrio comentar nossas organizaes e deveres. Toda uma literatura copiosa e brilhante, nos mais diversos centros do mundo, revelam hoje os processos evolutivos da Terra Melhorada, onde presentemente me encontro, sem o pesado escafandro das clulas enfermias e, por essa razo, voc deve saber que vivem errantes aqui somente os que a pervagavam, entre a ociosidade e a indisciplina, que apenas se precipitam nas trevas infernais os que, no mundo, j haviam organizado um inferno na prpria cabea e que os heris passam por ns, de relance, com destino s Alturas em que se colocaram. -o- Quanto a ns, pecadores penitentes e almas de boa vontade, estamos marchando, passo a passo, na superao de ns mesmos, entre o cu que sonhamos e o inferno que nos cabe evitar. Ainda assim, o comboio da morte, todos os dias, derrama viajores em nossa estao. No raro, por isso, observo antigos companheiros do mundo chegando aqui sob as farpas do sofrimento, mastigando resduos de extremas desiluses. So amigos que choram o ouro largado no cho, que suspiram pelo poder ou pela evidncia social de que o sepulcro os despoja, que deploram o tempo perdido em atividades inteis ou que enlouquecem, tentando debalde reaver o corpo bem cuidado que o tmulo apodreceu... -o- No julgue que a recuperao seja obra de improviso. Resignao, coragem, compreenso, pacincia e valor moral no constituem artigos adquirveis no estoque alheio. Representam qualidades que todos somos constrangidos a edificar no mundo que nos prprio, ao preo de nossa renunciao e de nossas lgrimas. -o- A nica nota diferente que possuo em meu crculo individual a que se refere minha adeso intelectual ao Evangelho, sob a luz do Espiritismo. Digo intelectual porque ainda estou trabalhando o corao, como o lapidrio burila a pedra, a fim de ofert-lo efetivamente ao Senhor. E no diga que a minha converso surge tarde demais, porque assim como o esforo de vocs no bem valioso investimento de recursos para a existncia daqui, a nossa tarefa nessa direo capitaliza em nosso favor preciosas oportunidades para o estgio que a nos compete de futuro, de vez que, em tempo oportuno, estarei de novo entre os homens, tanto quanto voc estar igualmente entre os espritos desencarnados. -o- Como reparamos, vinte nos de vida espiritual so poucos dias para a restaurao e para o reajuste, porque a dor e a experimentao, a prova e a luta ainda permanecem conosco, feio de instrutoras, que no podemos menosprezar. -o- No se aflija nem desconsole, porm,. Diante de minha confidncia fraternal. Trabalhe e estude, ame e instrua-se, fazendo o melhor que puder no mundo e, se voc retm qualquer dvida em torno de minhas afirmativas, em breve, voc mesmo estar aqui, depois de escalar pela casa da morte, a fim de melhor sentir a vida com o prprio corao e apreciar a realidade com os prprios olhos. (pgina recebida pelo mdium Francisco Cndido Xavier, em reunio do ms de dezembro de 1954) XI Sinceramente Irmo X Diz voc que necessrio inflamar a lmina da crtica, em fogo de combatividade, para expulsar os vendilhes dos templos do Espiritismo e, exaltadamente, repete a palavra conspurcao, a cada trecho de sua carta, como se apenas encontrasse, em torno dos prprios passos, malfeitores e ladres. -o- Nesse af de julgar e sentenciar, voc se reporta impresses de oitiva sobre determinados companheiros, descobrindo-lhes, desapiedadamente, as cicatrizes, maneira de um santo convertido em juiz de conscincias alheias. E promete devassar a vida pblica e privada de pessoas respeitveis, incompreensivelmente indignado em nome do Mestre da Cruz. -o- Mas, examinando os propsitos que voc mesmo traz nossa considerao, seria justo movimentar semelhantes golpes, em nome da caridade? Seu zelo relaciona fraquezas e desventuras de irmos nossos, aos quais voc, se pudesse, deserdaria de todos os benefcios da proteo divina, a pretexto de preservar a pureza doutrinria. -o- Mas, se o Cristo, cuja inspirao procuramos para os destinos de nossa f, nunca se afastou dos transviados e dos enfermos, por que razo se recolheria o Espiritismo, num crculo de eleitos, sem qualquer vantagem para a nossa extensa coletividade dos sofredores a que nossa bandeira veio servir? Onde colocaramos o nosso programa de regenerao fugindo aos mais necessitados? E se vamos condenar aquele que hoje procura acertar o prprio caminho, onde situar a doutrina de amor que pretendemos estender, na Terra, em favor do prximo? -o- Se estamos interessados na recuperao humana com Jesus, preciso lembrar que no sustentaremos a ordem de um edifcio, atirando-lhes pedradas. A cultura da f assemelha-se lavoura comum. Para salvar um espcime entre milhares, ningum se aventuraria a ameaar a plantao inteira. -o- E, ainda para defender um simples arbusto se que nos propomos realmente defend-lo no concretizaremos qualquer auxlio ao preo da violncia. O sarcasmo no constri, tanto quanto o vinagre no mata a sede. Uma doutrina religiosa servio de educao das almas. -o- O Espiritismo no pode escapar regra. Dispomos no Brasil de mais de quinhentos mil espritas confessos, mas poderamos alimentar a vaidade de contar com meio milho de heris? Sabemos que, entre as legies dos companheiros de boa vontade, temos vastas fileiras de doentes, obsedados e aflitos... Declara-se voc, contudo, disposto a guerrear os expositores da Doutrina que, segundo suas afirmativas, no cumprem o que ensinam. Entretanto, estar voc suficientemente seguro, quanto s alheias conscincias, ao ponto de apreci-las, com exatido, pela superfcie? -o- Quantas rvores, desagradveis pelo acleos da epiderme, sustentam as fontes preciosas do mundo? Quantos cais, aparentemente enlameados, defendem povoaes e cidades contra a fria do mar? No nos consta a existncia de alguma ordem de Jesus recomendando-nos a instalao de tribunais para a censura a irmos, em experincias diversas da nossa; no entanto, no ignoramos que o Mestre nos exortou ao servio do amor, em todas as circunstncias... -o- Atravessada a fronteira da morte do corpo, se nos mantemos efetivamente despertos para o desempenho dos deveres que nos cabem, ante as Leis Superiores, uma compreenso mais humana nos aclara o esprito e, dentro dela, meu caro, no h lugar para a ironia ou o fel. -o- O sentimento de nossa pequenez impe-nos a obrigao de cooperar no bem de todos, a fim de que nos no falte auxlio no crescimento para a Vida Eterna. Acreditando, assim, que voc nos escreve com sinceridade, devo afirmar-lhe, sinceramente, que no posso concordar com a sua cruzada de reprovaes pblicas. -o- O tempo uma ddiva do Senhor, com a qual necessitamos aprender a semear e a construir com o bem. possvel que outrem lhe diga de minha incapacidade para corrigir, por ter errado muito, por minha vez, na Terra. Outros diro que no passo de um esprito perturbado, em razo de meus distrbios intelectuais no mundo. No nego a minha condio de enfermo em reajuste. Sou um pecador, trabalhando para no alongar a relao de minhas prprias faltas. Mas, no fundo, no posso prestigiar a sua campanha de crtica e de condenao porque eu sou um homem desencarnado, e porque voc um homem que vai morrer. XII Kardec,Obrigado Irmo X Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vnia para associar nosso preito singelo de amor aos cnticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca ns domnios da libertao espiritual. No nos referimos aqui ao professor emrito que foste, mas ao discpulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristo, cuja estrutura desafia a passagem do tempo. Falem outros dos ttulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestgio que desfrutavas na esfera da inteligncia, do brilho de tua presena nos fastos sociais, da glria que te ilustrava o nome, de vez que todas as referncias tua dignidade pessoal nunca diro integralmente o exato valor de teus crditos humanos. -o- Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegao com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietaes e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injria e sarcasmo, perseguio e calnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratido de quantos edificaste para a f na imortalidade e na sabedoria da vida. -o- O Senhor te engrandea por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faa bendito pelos que se renovaram perante o destino fora de teu verbo e de teu exemplo!... Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste loucura e ao suicdio com o facho da esperana; os que arrancaste ao labirinto da obsesso com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensveis e delinqentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustrao e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnao; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angstia nas brenhas da provao, e os quais livraste da demncia, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braos ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivncia, insuflando-lhes renovao e paz, na contemplao do futuro; os que soergueste do cho pantanoso do tdio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdo das ofensas e abenoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o esprito, a golpes de insulto e de ingratido; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injria e a dor por instrumento de redeno; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abranando-te as pginas consoladoras que molharam cm as prprias lgrimas... -o- Todos ns, o que levantaste do p da inutilidade ou do fel do desencanto para as bnos da vida, estamos tambm diante de ti!... E, identificando-nos na condio dos teus mais apagados admiradores e com os ltimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, ns te rogamos permisso para dizer: Kardec, obrigado!... Muito obrigado!... (pgina recebida pelo mdium Francisco Cndido Xavier,em homenagem, ao aniversrio de Allan Kardec) XIII O CentenriodeHydesville Irmo X O centenrio das manifestaes de Hydesville desperta consideraes especiais em todos os crculos espritas da Amrica. Margaretta e Kate Fox, as jovens mdiuns utilizadas pela Esfera Espiritual na demonstrao objetiva da imortalidade, so lembradas com respeito e carinho. O ambiente caracterstico de 1848 reconstitudo nos comentrios de jornais e emissoras. Num lar de evangelistas da Igreja Reformada, um homem invisvel prova a sobrevivncia alm da morte e, no obstante o trabalho substancioso de abnegados missionrios do espiritualismo, em ao no mundo inteiro, os fatos de Hydesville caminham atravs da grande nao norte-americana. Do vilarejo humilde, seguem para New York, de onde prosseguem, varando cidades e campos, at alcanarem o Congresso Nacional, numa solene petio em que alguns milhares de pessoas solicitam a ateno dos legisladores para o assunto. -o- As meninas Fox passam a constituir tese viva nas conversaes cientficas, acadmicas e universitrias. Aplaudidas e ridicularizadas, atraem para o movimento renovador as simpatias de administradores e juzes, filsofos e artistas, estudantes e operrios. -o- A luz guerreia a sombra, a revelao anula o dogmatismo, a verdade confunde a mentira. Em breve, os fenmenos se estendem mundialmente, os instrumentos humanos se multiplicam, o conhecimento progride insofrevel... -o- Quem provoca, no entanto, semelhante revoluo mental no um mensageiro resplandecente de luz. No um anjo que se pe a confabular com os homens. No recinto, no h relmpagos do Sinai. O autor perceptvel do empreendimento um homem... desencarnado, desconhecendo, ele mesmo, a importncia da iniciativa. Mostra-se apaixonado e inferior, quanto qualquer de ns. Confessa que foi assassinado, todavia, apesar da posio de vtima, no foi promovido Corte Celestial. Condensam-se-lhe as idias na experincia fsica. Tem nsia de conversar com criaturas que ainda se encontram na embalagem dos ossos. No ganhou, at ali, suficiente coragem para enfrentar o desconhecido. Ter lido, naturalmente, muitas pginas edificantes, no esforo terrestre, mas encontra imensa dificuldade para esquecer a ofensa e perdoar o ofensor. -o- Exibe complexos de inferioridade. Pretende vingar-se. Desejaria justiar-se pelas prprias mos. Qualquer entendido de medicina ou psicologia lhe identifica a perturbao evidente. Alm disso, no morto da vspera. Declara que ali permanece, desde alguns anos, em torno dos despojos. A morte no conduziu glria divina, mas ao tormento infernal. Reintegrou-se na prpria conscincia e a mente dele, atormentada e sofredora, busca exteriorizar-se, por intermdio de sinais maneira de qualquer nufrago perdido. No foi bafejado ainda por claridade santificante que no procurou. Alimenta-se de preocupaes puramente personalistas. -o- Aps identificar-se pelas suas caractersticas de humanidade, prossegue aprendendo e evoluindo, tanto quanto nos ocorre no Brasil ou na Conchinchina. Tal verificao, contudo, no impede a exaltao da verdade e a compreenso gloriosa da Vida Eterna. O fenmeno inicial de Hydesville, comentado neste ngulo adquire mais expresso e vivacidade, porque se, h cem anos, o Plano Superior encaminhava o homem desencarnado, com seus apetites e paixes, mgoas e enigmas, considerao e entendimento dos semelhantes, como a dizerem que a morte simples continuao da vida, h muita gente aguardando o gongo final para receber as asas de cera e entrada gratuita no paraso. XIV ProblemasdeumMdium Irmo X O mdium Calixto iniciou a tarefa com verdadeira compreenso da responsabilidade que lhe competia. Criatura simples e de corao voltado para o dever, recebia as pginas dos mensageiros espirituais com a infantilidade do menino de boa ndole que recebe um recado para transmitir, obediente e humilde. Vestia-se pobremente e, nos ps, no exibia outro calado que no fossem tamancos rsticos. Recebendo-lhe, contudo, os trabalhos que psicografava, a maioria dos entendidos proclamavam sem rebulios: - um ignoranto! No conjuga cinco palavras com acerto. Puro jogral de espertalhes do mundo livresco, a servio de fanticos do espiritismo. -o- Humilhado pelos repetidos insultos, Calixto mobilizou as prprias necessidades, de modo a diminuir os sarcasmos que, a propsito dele, se atiravam Consoladora Doutrina de que se fizera pregoeiro. Trajou-se com mais apuro e queimou as pestanas, estudando a gramtica. Sabia agora conversar com relativa elegncia e expor os princpios que os Espritos Superiores lhe ditavam, com facilidade e clareza. -o- Todavia, logo se lhe percebeu a modificao, o parecer pblico enunciou, solene: - Vejam s! um homem genial. Produz em plano superior, atravs da prpria inteligncia. Quem revela, assim, tamanha cultura, escrever com mais propriedade que os literatos mortos... E os investigadores atilados concluam, rematando: - Embuste, pastiche e mais nada. O rapaz, embora surpreendido, continuou a tarefa. Evitou a multido e fugiu s manifestaes de pblico. No seria mais justo recolher as bnos, na intimidade dos irmos? Confinou-se ao campo domstico dos princpios redentores que abraara. Contudo, ainda a, a censura vigorou, subtil e contundente. -o- Se Calixto recebia mensagens, relacionando verdades duras, apontavam-no, sem piedade: - um mistificador, obsediado pela mania de grandeza e virtude. Claro que os emissrios da Esfera Superior no menoscabam o poder da gentileza e ningum por haver transposto as fronteiras da morte encontra alegria em acusar os semelhantes, mas se um amigo espiritual temperava os conceitos em sal de estmulo, buscando o soerguimento dos companheiros encarnados, indicavam-no, com acrimoniosa atitude: - um bajulador infeliz que se demora, sob a influncia de perversos doadores de lisonja. -o- Sob perplexidades consecutivas, o mdium satisfazia as exigncias do ministrio, no entanto, era preciso interromper-se a cada passo para destrinar enigmas pequeninos. Se os viajores do Reino da Morte vinham falar da majestade do Cu, o intermedirio era apontado por instigador da fantasia; se comentavam problemas da Terra, era definido conta de cretino. Jornalistas e escritores mortos utilizavam-lhe as faculdades a se fazerem sentir claramente, entretanto, as respectivas famlias, receiando-lhes a intromisso, ameaavam o medianeiro, atravs de processos espetaculosos e humilhantes. Citado nos rgos judicirios por miservel impostor, Calixto recolhia-se em prece, suplicando aos missionrios invisveis providncias contra a perturbao estabelecida, mas enquanto os Espritos Benevolentes adotavam pseudnimos, a fim de lanaram idias renovadoras, com a facilidade possvel, os companheiros de f observavam-lhe, risonhos e irnicos: - Onde iremos? Os mortos tambm usam mscara? -o- O confundido trabalhador era objeto de geral exame, dia e noite.O zelo com que atendia ao servio pela prpria manuteno era interpretado por excessiva defesa na vida material, mas se era encontrado fora da atividade comum por algumas horas, era categorizado por garimpeiro de vantagens especiais. Tentava isolar-se por desincumbir-se das obrigaes com mais segurana e eficincia, no entanto, era apontado, de imediato, por orgulhoso e frio, ante os sofrimentos alheios. Calixto passava, ento, a comunicar-se com todos, entretanto, suas palavras convertiam-se em objeto de explorao aviltante e escandalosa. -o- Discutido, atormentado, fustigado e seguido pela crtica incessante, atravs do todas as maneiras pelas quais procurava solucionar os compromissos a que se devotava, chegou o dia em que se deitou desanimado, maneira do burro que arreia sob a carga pesada. No seria razovel parar? Como seguir adiante? Foi ento que lobrigou, de olhos nublados de lgrimas, a presena de um mensageiro divino. Endereou-lhe sentida splica, mas notou assombrado que o emissrio se mantinha sorridente ao ouvi-lo. Finda a rogativa, entrecortada de soluos, o anunciador das Boas Novas Celestiais falou-lhe, bem-humorado: - Calixto, levante-se e no se aflija! Banhe-se uma vez por dia, tome refeies regulares e faa o que puder. O Senhor no exige o impossvel. Habitue-se a auxiliar por amor ao bem, contando com a incompreenso natural do mundo. A calnia no piora ningum, tanto quanto a bajulao no nos aperfeioa qualidade alguma. Quanto ao mais, meu amigo e, nesse ponto, o mensageiro riu-se francamente se Jesus retirou-se do mundo pelas portas sangrentas do sacrifcio na cruz, ser mesmo que voc pretende ausentar-se da Terra nas fofas almofadas dum automvel? Com a interrogao, interrompeu-se a singular entrevista e Calixto, copiando os movimentos de uma muar resignados, ergueu-se de novo, e retornou o passo para o que desse e viesse. XV O CrenteModificado Irmo X Certo devoto, em se retirando do templo, sempre encontrava pequena turma de pedintes e sofredores, com os quais distribua os nqueis que lhe sobravam na bolsa. Em seguida, exortava-os confiana no porvir, quando as administraes terrestres aprendessem a efetuar a justa repartio das riquezas. Contassem todos com o Senhor, rico de bondade para todos os dilacerados da sorte, e que lhes enviaria benfeitores leias para o suprimento de po e bem estar no momento oportuno. noite, de mos postas, elevava-se espiritualmente ao Cu e figurava-se, frente do Cordeiro Divino... Ajoelhava-se e pedia reverente: - Senhor, teus pobrezinhos padecem frio e fome... Auxilia-me para que possa, por minha vez, ampar-los em teu nome. Para isso, Providncia dos deserdados, digna-te conceder-me a mordomia nos bens materiais! imprescindvel que os celeiros de tua compaixo permaneam sob a guarda de colaboradores eficientes e fiis!... -o- E o Salvador ouvia-o, complacente, sem prometer modificao de programa. O aprendiz da f retomava a luta habitual, sempre interessado na crtica fraterna. De quando a quando, visitava instituies de benemerncia e reparando a onda crescente dos necessitados ao redor dos trabalhos socorristas, inquiria santamente indignado: - Onde se ocultam os ricaos sem deveres? E, sem qualquer escrpulo, justificava a indisciplina reinando na Terra. Fazia carga asfixiante de palavras contra os favorecidos da fortuna e, no obstante cristo, declarava compreender o desespero dos pobres, quando se convertiam em revolucionrios demolidores. -o- - Impossvel em equilbrio social asseverava, rspido quando os endinheirados alardeiam conforto excessivo ao p dos indigentes. Chegada noite, tornava a rogativa, semiliberto do corpo fsico e, sentindo-se diante do Mestre, voltava a solicitar: - Senhor, tenho encontrado dezenas de enfermos esfomeados plenamente esquecidos... Sofrem e choram, esmolando debalde na via pblica... Os missionrios da proteo coletiva, a quem emprestaste a autoridade e o ouro, esquecera-te as bnos e cristalizam-se no egosmo feroz. D-me recursos! Tenho necessidade de espalhar os teus benefcios! -o- O Salvador registrou a prece, sem alterar-lhe o roteiro. E semelhantes cenas passaram categoria de hbito inveterado. O devoto, em esforo verbal dirio, defendia os rfos, os doentes, as vivas, os desempregados, os aflitos e os tristes, apaixonadamente. -o- Nas rodas de companheiros, depois dos ofcios religiosos, pregava o advento do mundo novo em que os ricos da Terra seriam menos tirnicos e os pobrezinhos menos desditosos. Avanava, para isso, em teorias sociais de conseqncias imprevisveis... -o- Em certa ocasio, depois de grande calamidade pblica, saiu a esmolar em favor das vtimas infelizes. A seca trouxera cidade lamentveis farrapos humanos. Inexprimveis padecimentos desfiguravam centenas de rostos. Os infortunados pediam trabalho, mas, antes de tudo, requeriam remdio e alimentao. -o- Tantas aflies presenciou o devoto, no crculo dos flagelados, e tanta indiferena surpreendeu na esfera das pessoas felizes que, noite, em preces mais comovedoras e mais ardentes, subiu, em lgrimas, ao Trono do Cordeiro e suplicou: - Senhor, os teus tutelados na Terra perecem a mngua de amor... Os afortunados escarnecem dos miserveis, a opulncia pisa os desvalidos. D-me acesso riqueza fcil. Tenho necessidade de recursos urgentes para atender, no mundo, em nome de tua caridade infinita... -o- O Mestre, tocado mo ntimo, atravs de to reiteradas rogativas, alterou os desgnios e recomendou que o pedinte fosse conduzido, sem demora, ao manancial da prosperidade terrestre. E a ordem desceu de anjo a anjo e de servo a servo, assim quanto ocorre num exrcito humano em que a determinao do general supremo desce de oficial a oficial e de soldado a soldado. -o- Em breve, o devoto era invariavelmente seguido por um mensageiro espiritual incumbido de soerguer-lhe o padro econmico. Atendendo aos imperativos da tarefa que lhe fora cometida, o emissrio comeou por observar-lhe as atividades comuns, identificando-lhe a posio de comerciante ativo e, examinado o melhor processo de conferir-lhe a doao celestial, passou a insuflar-lhe idias favorveis, utilizando recursos indiretos... -o- Em algumas semanas, o crente sentiu-se compelido a realizar enormes aquisies de cereais, estimulado por inexplicvel entusiasmos e, em sessenta dias, face das exigncias de exportao, o estoque gigantesco rendeu-se o lucro lquido de oitocentos mil cruzeiros. -o- O auxiliar invisvel, contudo, anotou-lhe profunda modificao ntima. O homem que possua oitenta por cento de vocao para o desinteresse com Jesus e vinte por cento de comercialismo por necessidade fatal da experincia humana revelava estranha diferena. A mente dele, de inopino, acusou noventa e nove por cento de pensamentos alusivos oferta e procura, compra e venda, restando apenas um por cento para o idealismo evanglico. -o- O cooperador espiritual, sem acesso agora ao corao dele, buscou um companheiro de f e inspirou-lhe a formular apelo ardente execuo da promessa ao Senhor, mas o crente, quase irreconhecvel, respondeu, sem rebouos: - Sim, efetivamente, em dois meses, ganhei oitocentos contos, todavia, imperioso reconhecer que isto uma insignificncia para a nossa poca. Alm disso, a caridade pode esperar... O verdadeiro bem no servio que se faa afogadilho... Fixou a mscara grave do homem de negcios excessivamente preocupado e concluiu: - No posso esquecer igualmente que, acima de tudo, tenho a famlia e o futuro no brincadeira... Foi ento que o mensageiro, fundamente desapontado, voltou ao domiclio que lhe era prprio e a nova notcia, de servo a servo e de anjo a anjo, subiu para o Senhor. XVI Pedro em Visita Irmo X Conta-se que Simo Pedro, h tempos, conseguiu chegar ao Rio de Janeiro, perfeitamente materializado. Utilizando preciosos fluidos da natureza, nos bosques floridos que marginam Petrpolis, desceu dos subrbios para o centro, com o objetivo de verificar as realizaes crists, entre os novos discpulos do Evangelho. -o- Alpercatas de pobre, cabelos nazarena, leve basto a sustentar-lhe o corpo e singela tnica de estamenha, ia o apstolo, de olhos vivos e doces, estranho aos automveis e aos arranha-cus, na consoladora anteviso do encontro com os aprendizes do Senhor. -o- Achavam-se multiplicados, pensava. Trazia, mentalmente, o endereo de muitos, de conformidade com as rogativas que subiam da Terra para o Cu. Que lhe contariam, acerca dos ideais evanglicos no mundo? No ignorava que o Planeta continuava sob o guante infernal da guerra, entretanto, sabia que os ensinamentos do Messias avanavam salvando almas. -o- Ante o frontispcio de admirvel organizao catlica-romana, deteve-se, emocionado. Aproximou-se. Tocou a campainha. Pretendia avistar-se com os superiores da casa, a fim de trocarem idias. Um padre bem humorado atendeu: - Quem o senhor? - Simo Pedro, para servi-lo. O clrigo sorriu e anotou-lhe os desejos. Findos alguns minutos, um dos diretores apareceu, em companhia de vrios religiosos. Ouviram o visitante humilde, com inequvocos sinais de incredulidade e sarcasmo. No chegaram nem mesmo a considerar-lhe s palavras. - Volte segunda-feira, com o atestado policial declarou o orientador da instituio e providenciarei seu ingresso no asilo. Simo tentou explicar-se. O eclesistico, no entanto, foi claro: - No insista. Tenho mais o que fazer. Venha segunda-feira. O psiquiatra organizar sua ficha. Sequioso de entendimento, pediu Pedro: - Tenho sede. Permita-me entrar, por obsquio. - Qu? Entrar? No precisa disto para beber gua. Na esquina prxima encontrar um caf, e ser atendido. -o- Em vista da porta repentinamente cerrada, o apstolo, algo triste, cruzou vrias ruas e estacionou junto de simptica vivenda. Perguntou ao jardineiro pelo ministro da igreja reformada que a ocupava. O robusto rapaz deu-se pressa em satisfaz-lo. Em momentos breves, trouxe consigo no s o pastor, mas tambm dois jovens presbteros. primeira interrogao, o visitante respondeu, esperanado: - Sou Pedro, o antigo pescador de Cafarnaum. - Entreolharam-se os presentes, espantadios. - Debalde buscou o velho Cephas esclarecer os propsitos que alimentava. O ministro evanglico, ai invs de prestar-lhe ateno, pos-se a ouvir os rapazes tagarelas. - Penso que portador da mania ambulatria asseverou um deles traz alpercatas e os ps no parecem muito distintos. - Tenho ido pregar no hospcio informou o outro e conheo alguns casos de loucura circular. O pastor dirigiu-se a Pedro e declarou, sem rebuos: - Pode retirar-se. Aqui, no posso receb-lo. Procure o culto no domingo pela manh. - Irmo, no me expulse assim... rogou Pedro, humilde. - Nada posso prometer-lhe revidou o ministro, seguro de si a congregao est longe de construir o nosso hospital de alienados. -o- Vendo-se novamente sozinho, o ex-pescador Galileu varou largo trecho da via pblica e parou frente de nobre domiclio. Bateu, acanhado. Ao rapazelho que atendeu, lpido, indagou pelo diretor de importante organizao espiritista que ali residia. Decorridos alguns instantes, o dono da casa veio em pessoa, seguido de dois confrades. inquirio inicial, respondeu tmido: - Sou Simo Pedro, o discpulo de Cafarnaum. Os novos amigos permutaram expressivo olhar. O missionrio da Nova Revelao, que o apstolo procurara, nominalmente, afirmou calmo: - Obsesso evidente. Creio esteja ele atuado por argucioso perseguidor invisvel. - Um vidente faria aqui a necessria verificao, acentuou um dos companheiros. O outro, contudo, mostrando extensa intimidade com Richet, acrescentou, com algum pedantismo: - Tipo inabitual. Bem provvel possa ser aproveitado aos estudos de criptestesia. Adiantando-se, Pedro implorou: - Irmos, tenho sede de comunho fraterna em torno do Cristo, Nosso Senhor. Que me dizem do trabalho evanglico, na atualidade do mundo? O principal do grupo afagou-lhe a destra que se movia suplicante e replicou: - Procure-me na sesso de sexta-feira, depois das vinte horas. Teremos doutrinao. A cousa vai melhorar, meu velho. E, gentilmente, deu-lhe o endereo. Fechou-se a porta e o trinco rodou, automtico. -o- Quem contou a histria, disse-nos ter visto o antigo discpulo da Galilia enxugar as lgrimas alhe deslizarem copiosas do rosto e perguntar a esmo, fixando o cu tranqilo do crepsculo: - Senhor, onde estar pulsando o corao de teus aprendizes?!... Em seguida, silencioso e taciturno, o velho pescador pos-se de novo, a caminho, na direo domar... XVII Explicaes Irmo X No, meu amigo. Quando me desvencilhei do corpo fsico, h quase vinte anos, o ttulo de esprita no me classificava as convices. Como acontece a muita gente boa, acreditava mais no que via com os meus olhos e tateava com as minhas mos. Lia o Evangelho de Jesus e compulsava as impresses de vrios experimentadores da sobrevivncia, entretanto, sem objetivos srios de estudo e sim na extravagncia das galhas da inteligncia que vo lavoura do esprito, gritando inutilmente ou bicando aqui e ali para perturbar o crescimento das plantas e prejudicar-lhes a produo. -o- Era um homem demasiadamente ocupado com a Terra para devotar-me s revelaes do Cu. Meus pensamentos jaziam to vigorosamente encarnados nas preocupaes mundanas, que nem a fora herclea da enfermidade conseguia deslocar-me para as vises ntimas da Vida Superior. Ilhado na fortaleza de minha pretensa superioridade intelectual, ria ou chorava nas letras, acreditando, porm, que a f seria apangio das criaturas ignorantes e simples, indigna dos crebros mergulhados em maiores cogitaes. -o- Situava-me entre a dvida e a ironia, quando a Morte, na condio de meirinho da Justia Divina, me intimou a comparecer no tribunal da realidade, mais cedo que eu supunha, e somente ento comecei a interessar-me pelo gigantesco esforo dos homens de boa vontade que, nos mais diversos climas do Planeta, se dedicam hoje soluo dos enigmas inquietantes do destino e do ser. -o- O tmulo no apenas a porta de cinza. Morrer no terminar. E, banhado ao claro da verdade, por merc de Deus,incorporei-me imensa caravana dos que despertam e trabalham na recuperao de si mesmos. No estranhe, pois, se continuo em minha faina de escritor humilde, tentando nortear as minhas faculdades no rumo do bem. o que posso fazer, porquanto no disponho de especializao adequada para outro mister. -o- Voc pergunta porque me devoto presentemente ao Espiritismo com Jesus, quando fui intrprete da literatura fescenina, lanando vrios livros picantes, e poltico apaixonado na corrente partidria a que me filiei, como defensor dos interesses de minha terra. Creia que, realmente, errei muito. Mas sempre consegui equilibrar-me na corda bamba das convenes terrestres e, muita vez, ca escandalosamente em pleno espetculo, frente daqueles que me aplaudiam ou me apupavam. Entretanto, a morte constrangeu-me ao reajuste preciso. Acordei para um dia novo e procuro comunicar-me com os que ainda se encontram nas sombras da noite. -o- Admito que poderia fazer cousa pior. Se me deixasse vencer pela tentao, efetivamente integraria a vasta fileira dos espritos obstinados na perversidade que lhes prpria, cavalgando os ombros de meus desafetos. Algo, porm, amadureceu dentro de mim. Aquilo que me causava prazer impele-me agora repugnncia. A experincia mostrou-me a parte intil de minha vida e, por acrscimo de bondade do Senhor, voltei ao campo de minha prpria sementeira, no mais para deslustrar o servio da natureza, mas para colaborar com o bem, a favor de mim prprio. -o- por essa razo que ainda estou escrevendo... Convena-se, contudo, de que no possuo mais no vaso do corao a tinta escura do sarcasmo e esteja certo de que me sinto excessivamente distante de qualquer milagre da sublimao. Sou apenas um homem... desencarnado com o sadio propsito de regenerar-me. Depreender voc, portanto, desta confisso que, em hiptese alguma, poderia inculcar-me na posio de guia espiritual dos meus semelhantes. A sepultura no converte a carne que ela engole, voraz, em manto de santidade. Somos depois da morte o fomos e muita gente, que anda por a mascarada, aqui encontra recursos para ser mais cruel. Quanto a mim, rendo graas a Deus por achar-me na condio de pecador arrependido, esmurrando o prprio peito e clamando me culpa, me culpa... Nosso orientador real o Cristo, Nosso Senhor. Sem Ele, sem a nossa aplicao aos Seus ensinos e exemplos, respiraremos invariavelmente na antiga cegueira que nos arroja aos fundos espinheiros do fosso. Procuremo-Lo, pois, auxiliemo-nos uns aos outros e voc, que com tanta generosidade se interessa pela minha renovao, no se esquea das oito letras de luz que brilham sobre o seu nome. Ser esprita continuar com Jesus o apostolado da redeno e que voc prossiga com o Mestre, amando e servindo, no constante incentivo ao bem, tudo de mais nobre que lhe posso desejar. (pgina recebida pelo mdium Francisco Cndido Xavier, em reunio do ms de setembro de 1954) XVIII A Receita Oportuna Irmo X Anacleto, o alegre orientador de uma reunio evanglica, recebeu a visita da Dona Clotilde Serra, que se banhava nas irradiaes da f, plenamente rejuvenescida em seus ideais novos e, ouvindo-lhe a palavra amiga, quanto provvel admisso dela nos servios do bem, aconselhou, bondoso: - Irm Clotilde, comece a tarefa nas obras simples da orao. Encontrar precioso acesso luz espiritual. Abrindo nossas almas s correntes sublimes que dimanam da prece, surgem para ns oportunidades mil de alegria e paz, sob a inspirao do Cristo. A companheira reconhecida agradeceu e partiu, entusiasta; mas, depois de um ms, informava a amigo invisvel: - Infelizmente, no pude atender sugesto. Iniciando o trabalho, fui ferida pelo sarcasmo de muitos. Fui severamente criticada e muita gente considerou-me hipcrita... -o- -Minha amiga obtemperou o benfeitor paciente por que no ensaia a visitao dos enfermos? H grande vantagem na sementeira de amizade e simpatia. A consulente ausentou-se conformada, entretanto, alegava, depois de alguns dias: - Irmo Anacleto, no consegui obedecer-lhe a orientao. Junto aos doentes, recolhi chagas sem nmero. No faltou quem me interpretasse por bajuladora na pista de legados e remuneraes... - No esmorea! observou o instrutor o trabalho til o nosso caminho para a luz. Auxilie as crianas! H tanta promessa desamparada no reino infantil!... Jesus lhe abenoar o devotamento. Dona Clotilde saiu encorajada, contudo, quando correram dois meses sobre a nova experincia, regressou clamando desalentada: - Irmo, no me foi possvel seguir adiante... Tentando socorrer os meninos abandonados, no faltou quem me designasse por sanguessuga da caridade e alguns vizinhos chegaram a caluniar-me, afirmando, de pblico, que meu apego s criancinhas significava a reparao de crimes que no cometi... Anotando as grossas lgrimas que lhe rolavam das faces, Anacleto afagou-a e ponderou, calmo: - No se entristea! Volte-se para as nossas irms desventuradas. Ampare, sem alarde, as mulheres infelizes que a necessidade arrastou aos despenhadeiros de iluso!... Quem sabe? Talvez encontre uma lavoura preciosa de amor. A sensvel senhora ausentou-se, consolada, mas quando duas semanas se escoaram sobre o novo trabalho, tornou reunio, choramingando: - Anacleto, no posso! No posso!... a maldade, desta vez, foi excessivamente rude comigo... Imagine que, em me derramando no socorro fraternal, fui nomeada por mulher indigna do nome que me gabo de sustentar!... - Doem-me fundamente semelhantes insultos!... -o- Registrando-lhe os soluos convulsivos, o prestimoso orientador sugeriu, compadecidamente: - Clotilde, tente a mediunidade no auxlio ao prximo. A enfermidade e a ignorncia campeiam em quase todos os setores da luta humana. Faa alguma cousa. A grande questo comear. No d entrada ao desnimo! Sigamos na vanguarda luminosa do bem! Mais vale uma candeia brilhante palidamente sobre o leo da boa vontade que um milho de comovedores discursos contra domnio das trevas!... -o- Retirou-se a irm tranqilizada e confiante, mas, aps o transcurso de algumas semanas, voltou a grupo e reclamou: - Ah! Que tarefa ingrata nos impe o ministrio medinico! O mdium um joguete desventurado entre a curiosidade e a suspeio! Por mais se esforce no encontra a segurana do apoio e da f naqueles que o rodeiam, e acaba sempre qual me sinto, sucumbindo de dor entre a desconfiana e a malcia de quase todos os companheiros... Anacleto, Anacleto! Que ser de mim? -o- Desta vez, porm, o mentor recolheu-se ao silncio com visvel tristeza e porque tardasse a resposta servidora complicada inquiriu ansiosa: - Que fazer, meu amigo? Como proceder? Auxilia-me com uma receita oportuna!... Anacleto, contudo, razoavelmente desencantado, mas, ainda otimista, respondeu sereno: - Irm Clotilde, compreendo agora o seu caso com mais clareza! O seu problema, por enquanto, de medicina. Procure um especialista em molstias de pele, com a presteza possvel, e provavelmente, muito em breve poder recomear... XIX Memrias Irmo X Deve ser horrvel diz voc o escndalo, em torno de nossa memria. O nome arrastado ao pelourinho do escrnio pblico e ao pasto da maledicncia deve ser uma fogueira de angstia para o corao acordado, alm da morte. Voc tem razo. A ave, em pleno cu, que se visse constrangida a voltar casca do ovo, ou a rvore opulenta, que se reconhecesse obrigada a retornar para a cova do lodo, sofreriam menos que a alma desencarnada, sob a intimao ao regresso s perigosas infantilidades da experincia humana. -o- Em tais circunstncias, laos mais pesados nos religam o esprito com mais intensidade, a gleba da carne, e a voz dos nossos julgadores,no raro, nos converte os ouvidos em receptores gigantescos para os quais convergem todos os apontamentos justos ou injustos de quantos nos apreciam a conduta e as decises. -o- Voc j pensou num homem cujo corpo seja uma chaga viva, tangido violentamente por milhares de mos descaridosas e rudes? Esse um smbolo plido com que ousamos qualificar o suplcio do infortunado que lega aos contemporneos as recordaes da prpria viagem na Terra, quando essas memrias se referem s situaes que fazem o inferno dos seus semelhantes. -o- Fustigado por reclamaes e acusaes infindveis, o morto-vivo, com a infelicidade desse jaez, sofre golpes desapiedados, a torto e a direito, maneira de um ferido na praa pblica, visitado pelos sopapos e pelos improprios de toda a gente. E voc no calcula o que seja o martrio trazido pela impossibilidade de qualquer esclarecimento digno. Falar ou escrever levianamente expor-se a ouvir o pronunciamento da insensatez; e por mais que o delinqente do verbo falado ou da letra reprovvel se proclame arrependido e diferente, mais a crueldade o toma de assalto, esbofeteando-lhe o rosto amarrotado e disforme, sem que lhe seja facultada a mnima frase de defesa. -o- Efetivamente, enquanto nos demoramos na carne, impossvel imaginar o que seja isso. o desespero impotente daquele que, em vo, deseja fazer-se compreendido, a sede inestancvel de entendimento e o pranto amargurado de quem observa o incndio no prprio lar, sem uma gota dgua para extinguir a chama destruidora. -o- A figura de Ugolino, o famoso chefe de Pisa, encarcerado na torre da fome, a devorar as vsceras mortas dos prprios filhos, encontrado por Dante nos recncavos do Estige , de alguma sorte, a nica imagem para o confronto analgico nos casos a que nos reportamos, porque realmente ilhados na solido de ns mesmos, entre o pesadelo e o remorso de no termos sido o que deveramos ser, somos obrigados a tragar os detritos de nossas prprias obras. Creia voc que, em verdade, tudo isso terrvel e doloroso, de vez que o arrependimento irremedivel nos transforma em duendes infortunados, em aflitiva peregrinao. -o- No admita, porm, que isso seja apenas lamentvel privilgio de alguns. No necessrio fixarmos reminiscncias da Terra, em bronze ou papel, para que a vida nos revele aos outros tais quais somos. Trazemos conosco o arquivo que nos prprio. Sentimentos e idias, palavras e aes so marcas em nossa alma. Todos alcanaremos o plano em que nosso esprito um livro aberto. -o- Intenes ocultas, interferncias nos destinos alheios, assaltos disfarados felicidade do prximo, crimes consagrados pela admirao do mundo, misrias ntimas e desequilbrios morais aparecem claramente espantando a ns mesmos, que no suspeitvamos, de leve, da nossa prpria degradao. Voc que conhece to bem o assunto, cuide dos prprios passos e vele pelo futuro de sua alma eterna, porque a existncia, meu caro, seja onde for, sempre um livro que o nosso corao anda escrevendo. XX Cordialmente Irmo X E se voc perdoasse? Declara-se aflito e exausto. Aproximou-se do espiritismo, como quem busca a fonte de guas vivas. Deslumbrado, feliz, voc saciou a sede de conhecimento e consolao. Sentiu a grandeza da vida que se estende, sublime, alm da morte, e passou a cooperar a fim de que outros recebessem a mesma ddiva. -o- Entretanto, alega a impossibilidade de ajustar-se a demais peas da mquina de servio. Assevera, contrafeito, haver encontrado na organizao doutrinria a inconscincia, a insensatez, a desconfiana e a maldade. Afirma que os irmos no vibram no mesmo ritmo de fraternidade com que seu corao vai marcando as horas renovadoras. -o- Suas boas intenes so deturpadas, seus melhores sentimentos feridos... No entanto, que lavrador do mundo encontrou o campo sem obstculos e sem erva daninha, convidando-o ao amor da sementeira inicial? Se voc, de mos postas no arado da prpria redeno avanasse, firme, no esforo silencioso, provavelmente no seria defrontado pelo desapontamento. -o- No espere que o amigo venha ao encontro de suas necessidades, nem estabelea dvidas de gratido que voc mesmo teria dificuldade de aceitar. No fomos chamados a servir entre anjos. Criaturas imperfeitas quais somos, por que exigir um paraso com exclusividade para os nossos desejos? Permanecemos num intenso campo de trabalho, onde cada servo foi trazido pelos Desgnios Superiores a recanto diferente. -o- O Espiritismo Evanglico detm gloriosa tarefa a concretizar-se atravs da colaborao dos homens de boa vontade. Se no nos sentirmos edificados para a melhoria dos outros, como realizar o cometimento? Alm disso, no creia seja voc o nico a tolerar. Todos ns arquivamos traos condenveis na personalidade que outros suportam a seu turno.falhando-nos o senso de auxlio mtuo, como garantir a integridade das obras? -o- Por que a demora na exasperao ou no desnimo, se h tanto servio nobre por fazer? Por que disputar funes alheias se cada qual de ns est situado na posio em que ser possvel produzir mais e melhor? As abelhas, em plena atividade da colmia, quando visitadas por algum detrito, no perdem tempo, atribuindo-lhe demasiada importncia. Envolvem o elemento indesejvel em cera isolante e prosseguem na abenoada faina do mel. -o- Esqueamos tambm o mal perturbador para que o bem no sofra perigoso intervalo. Depois do sepulcro, na maioria das vezes, que descobrimos o valor dos detritos nos crculos de luta em que voc ainda se encontra. O corpo constitui para a alma o que a enxada representa para o lavrador - instrumento bendito para a aquisio de experincia. E acaso poderamos justificar a desero do agricultor, diante de pedras e espinheiros? Para que a enxada? Para que a oportunidade de elevao? -o- No menoscabe o seu ensejo de aprender, trabalhar e servir. Quanto imperfeio dos companheiros, lembre-se de que o doente reclama remdio, tanto quanto o abismo anseia plenitude. As vises gloriosas e as gloriosas revelaes no traduzem mais que responsabilidade. Paulo de Tarso contempla Jesus, radiante de beleza celestial, s portas de Damasco, todavia, voltando a si do xtase divino, repara que a paisagem a mesma e que os seus problemas individuais continuam inalterveis, exigindo-lhe alta capacidade de renunciao e sacrifcio para resolv-los perante as Leis Eternas. O prprio Mestre, depois de maravilhosamente transfigurado no Thabor, desce o mente iluminado para escalar a cruz em plena sombra. -o- Que deseja, pois, meu amigo? Voar sem asas? No intente. Por enquanto trabalhe por alcan-las. provvel que voc se aborrea com o meu parecer. Esta opinio, porm, de um morto para um vivo e, por isto mesmo, no tem maior importncia. Se voc puder aproveit-la, parabns merece pela atitude arrojada, diante de si prprio, mas se estiver incapacitado, continue procurando a boa vida at que a morte lhe descerre a viso. A essa altura, aprender muita lio til na compulsria, engaiolado no crcere do tempo perdido, contudo, nem por isso esteja abatido e desconsolado porque voc no ser o primeiro. Fim      PAGE \* MERGEFORMAT 5 789Z[\]^_`պwX="4h3T6h3T6B*CJ$OJQJaJ$mHnHphtHu4h3T6h B*CJ$OJQJaJ$mHnHphtHu=j%h3T6h"B*CJ$OJQJUaJ$mHnHphtHu4h3T6h>$B*CJ$OJQJaJ$mHnHphtHu%h3T6h B*CJ(OJQJaJ(ph)h3T6h3T60JB*CJ(OJQJaJ(ph4jh3T6h3T6B*CJ(OJQJUaJ(ph%h3T6h3T6B*CJ(OJQJaJ(ph.jh3T6h3T6B*CJ(OJQJUaJ(ph \]_`vw  . $&`&a$gd{$&`&a$gd0$&`&a$gd0$&`&a$gd0`almwxȸ{iVFh0sB*CJ$OJQJaJ$ph%hhthhtB*CJ$OJQJaJ$ph"h05B*CJ$OJQJaJ$ph(h0h05B*CJ$OJQJaJ$ph%h3T6h{B*CJ$OJQJaJ$ph(h{h{6B*CJOJQJaJphh{B*CJ$OJQJaJ$phh3T6B*CJ$OJQJaJ$ph%h3T6h3T6B*CJ$OJQJaJ$ph(hh3T65B*CJ$OJQJaJ$ph          ̼̅u̼̅e̼Uh0B*CJ$OJQJaJ$phh5B*CJ$OJQJaJ$phh dB*CJ$OJQJaJ$phh0sB*CJ$OJQJaJ$ph"hW%p5B*CJOJQJaJph(h}jGh}jG5B*CJOJQJaJphh}jGB*CJ$OJQJaJ$ph%h0h0B*CJ$OJQJaJ$phhhtB*CJ$OJQJaJ$phh1B*CJ$OJQJaJ$ph  ( ) * + - . 0 1 2 = > @ ƳyiyVF1(h}jGh}jG5B*CJOJQJaJphh}jGB*CJ$OJQJaJ$ph%h0h0B*CJ$OJQJaJ$phh5B*CJ$OJQJaJ$phh0sB*CJ$OJQJaJ$ph(hW%phW%p5B*CJOJQJaJph(hW%ph}jG5B*CJOJQJaJph%h;h}jGB*CJOJQJaJph%h;h}jGB*CJ$OJQJaJ$ph%h;hDB*CJ$OJQJaJ$ph%h;h0sB*CJ$OJQJaJ$ph @ B C H W _ ` b d e k o t u z ˸jZJ:'%h0h0B*CJ$OJQJaJ$phhhtB*CJ$OJQJaJ$phh}jGB*CJ$OJQJaJ$phh0sB*CJ$OJQJaJ$ph(hW%phW%p5B*CJOJQJaJph%h;h}jGB*CJOJQJaJph%h;h}jGB*CJ$OJQJaJ$ph%h;hDB*CJ$OJQJaJ$ph%h;hhtB*CJ$OJQJaJ$ph%h;h0sB*CJ$OJQJaJ$phh0B*CJ$OJQJaJ$ph"hW%p5B*CJOJQJaJph. 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