ࡱ> KMJ'`Bbjbj*L:  5DDE $z!h#i J J J i  ~ ^^^J   ^J ^^^ xS T ^z 0 ^b$Fb$^b$^ >6 ,^b $ i i T J J J J $  P O R Q U E D O G U E B R A S I L E I R O? No incio era apenas uma cruza aprimorada entre bull terriers e boxers selecionados pelo tamanho e temperamento. A este co deu-se o nome de Bull Boxer. Posteriormente, acrescentou-se algum sangue de american staffordshire terrier, sem se alterar o nome do co. Com o tempo, tal combinao, que desde do comeo j demonstrava homogeneidade de raa, foi se tornando mais madura. Talvez no o co em si, mas os olhos com que os homens o viam. Pensou-se, ento: por que manter um nome composto pela denominao de duas outras raas? O Bull Boxer estaria sempre sentenciado a ser comparado a elas. Tal co j merecia ter um nome prprio; s seu, autntico, que o identificasse com o pas em que foi criado, e que fosse compatvel com a sua grandeza. Dogue Brasileiro: foi este o nome escolhido que demonstra um enorme orgulho de seus criadores a este co e a este pas. Livre do estigma da cinofilia saxnia, onde se mandam mutilar ces* e ainda se dizem civilizados. (* a odiosa e absurda lei que dispe sobre a castrao dos pit bulls) Desde a legendria Tigresa , a primeira que pde ser analisada, at mais de uma dezena de geraes aps, com centenas e centenas de ces. Menos de um por cento dos ces, educados na idade certa e pelo mtodo prprio, deixou de cumprir vigorosamente seu papel de guarda. Nenhum co causou acidente envolvendo humanos. Temos muito a falar sobre esse co: morfologia, cor, temperamento. Comecemos com o comentrio feito por Luciano Cruz de Oliveira, na coluna do senador Artur da Tvola, no jornal carioca O Dia, de 19 de maio de 1999: ...Restaram como ces de guarda efetivamente protetores apenas o turco kangal, cuja exportao est proibida, e mais 2 ou 3 raas montanhesas daquela regio, em estado pouqussimo mapeado... em Caxias do Sul, de forma original, inteligente e eficaz, vem sendo desenvolvido h vinte anos o bull boxer, ora chamado de dogue brasileiro. Originrio do antigo boxer, o mais completo co de guarda que j existiu, onde a verso antiga ganhou no Brasil o slogan de co amigo das crianas, e o bull terrier, raa de enorme coragem... O boxer, tornado agora decorativo pelos norte-americanos, tem o acervo gentico de guardio adormecido. Como as raas tm ancestrais comuns, os criadores contaram com a sorte de um encaminhamento rpido a um novo tipo gentico, fruto da cruza entre ambas... buscando algo prximo do antigo boxer, encontramos um co de guarda, antiassalto e anti-sequestro. Luciano Cruz, foi o introdutor da criao de rottweilers no Brasil, juntamente com o nosso saudoso Victor Raffainer, e rbitro da Cafibra. O dogue brasileiro no um gladiador, como seu ancestral, o bull terrier. Embora possuidor de uma das mais espetaculares capacidades fsicas entre os caninos, no foi desenvolvido para que tivesse esse instinto. Seu temperamento dcil, submisso ao dono e s outras pessoas da casa. Do seu famoso bisav ingls herdou a caracterstica de no ser co de um s homem, qualidade que evita inmeros acidentes indesejveis. O Dogue Brasileiro mais se assemelha a um cavaleiro medieval: sempre preparado para reagir, mas sempre leal, fidalgo e gentil para com seus semelhantes de menor porte. Seu carter, no exato senso moral desta palavra, um exemplo altamente positivo aos jovens e s crianas, pois demonstra, a um s tempo, coragem e cavalheirismo. Sabemos que o boxer e o bull terrier sofreram, ao decorrer desta muitas dcadas, cruis supertipias, que agravam problemas cardacos e oftalmolgicos, respectivamente, que no raramente levam morte e cegueira. Infelizmente pessoas, que at se julgam cultas, acham extravagante e original deformarem ces. O american staffordshire terrier, embora bem menos vitimado, recebeu de seus criadores algum exagero na largura de seu crnio. No dogue brasileiro, o que se busca, ao contrrio, a iseno de qualquer tipo de supertipia, tendo em vista sempre distanciarem, por definio, o co de sua funcionalidade. Se o trabalho de desenvolvimento desses ltimos ces foi relativamente fcil, isto se deve, justamente, ao encontro dos atavismos dos tipos originais destas trs raas anteriores, muito mais eficientes, no sentido morfolgico funcional, do que seus atuais representantes. No que se refere ao pargrafo anterior, definimos como supertipia qualquer qualidade que excede funcionalidade, trazendo prejuzo a esta. s vezes nos perguntamos como grande parte dos criadores ao norte do Equador, que se consideram to civilizados, e se horrorizam com uma simples prova de temperamento, podem, por simples capricho, incentivar estas monstruosidades. Dentre as inmeras raas, encontramos cegueiras, paraplexias, cardiopatias, alm de incapacidade funcional, causadas, em ltima anlise, pelos queridos donos que nada fazem para mudarem os absurdos rumos que tomam certas raas. E para quem no concorde com nosso ponto de vista, s pedimos que responda honestamente a uma s pergunta: voc gostaria de nascer com alguma supertipia? Que incompreensvel e irracional comportamento tem a mo que afaga e destri. Seguimos, fazendo vrias consideraes sobre o padro do dogue brasileiro: Primeira, aparncia geral: o definido neste item nos descreve um co que deve ser o equilbrio perfeito entre fora e agilidade. O mesmo dito encontra-se na raa bull terrier. Devemos, no entanto, lembrar que a obteno deste ponto de equilbrio, no bull terrier, j data de muito tempo e foi obtida atravs de trs parmetros: o bull dog ingls, o old english white terrier (entre outros ces terriers) e o dlmata. O old english white terrier infelizmente se extinguiu e o parmetro terrier no pde mais se basear em seu principal fundamento. O bull dog ingls atual um co de companhia que pouco tem de parecido com o submissor de touros dos sculos XVIII e XIX. Embora no dito oficialmente, os bullterristas citam o ponto perfeito de equilbrio entre o bull dog, o terrier e o dlmata. Acontece, que desde de quando esta premissa foi aceita, o bull dog referido foi totalmente transformado, e o co terrier em mente no mais os que originaram os bull terriers. Sendo assim, bvio que se formos procurar hoje tal ponto de equilbrio estar totalmente deslocado, pois acompanhou o deslocamento de dois de seus parmetros. Em comparao ao american staffordshire terrier, temos, no dogue brasileiro, um co um pouco menos compacto e um pouco mais alto. Temperamento: o padro estabelece um co obediente, equilibrado, mas destemido se necessrio, alm de ser atento e observador. Jamais deve agredir sem provocao pessoas e outros ces, uma vez que no deve ser um animal descontrolado, perigoso ou com temperamento de rinha. um co especfico de proteo, no devendo nunca se furtar de faz-lo. No entanto, por ser um co que deve acompanhar seu dono, inclusive em zonas urbanas, imperativo, inclusive por sua enorme capacidade fsica, que jamais se torne uma ameaa a pessoas e ces que no o ameacem ou a seu dono. Peso e altura: a altura, de 54 a 59 centmetros, e o peso, proporcional a esta, de 29 a 42 quilos para os machos abre um razovel nicho relativo utilizao do co, como guarda de casas, apartamentos ou veculos. Tal variao provm do bull terrier cuja altura e peso so extremamente variveis. Cabea: a cabea deve ser forte mas no pesada, pois prejudicaria a rapidez de sua movimentao, assim como as propores gerais do animal. O crnio relativamente largo e profundo, mas sem exageros, vem trazer ao co grande potncia mandibular e destreza. O focinho relativamente estreito, se comparado ao crnio, mas tambm sem exagero na diferena entre eles, vem trazer menor peso e maior agilidade cabea, no deixando, no entanto, de ser extremamente forte e no devendo, de forma alguma, aparentar leveza ou fragilidade. Os msculos massteres devem ser pronunciados. Em relao ao american staffordshire terrier o dogue brasileiro deve possuir uma largura de crnio um pouco mais discreta e um focinho mais longo, dando maior facilidade do co abocanhar, alm de um stop bem menos pronunciado. No entanto, jamais nos devemos nos deparar com a ausncia de stop como no bull terrier moderno. O sulco mediano deve ser aparente para permitir uma boa insero dos msculos temporais. Focinho: Alm do dito acima, devemos observar que os lbios no devem ser pendentes, o que dificultaria a mordida. O nariz (trufa) deve ser amplo, com narinas bem abertas, para permitir uma boa capacidade respiratria. O nariz no preto constitui falta. Orelhas: o padro sugere orelhas operadas semi-curtas, na forma de tringulos issceles, para que o co no possa, atravs delas, ser subjugado. Porm, o corte no deve ser exageradamente curto, o que desprotegeria o ouvido e comprometeria a capacidade auditiva. O corte opcional. No entanto, recomendado, tendo em vista diminuir a probabilidade de otites, mais sujeitas nas orelhas cadas, onde cria-se um ambiente de calor e abafamento. As orelhas cadas, tambm, diminuem a capacidade auditiva, assim como as muito curtas. Na Europa consideram uma barbaridade a cirurgia de orelhas. Acontece que l quase no existem, em funo do clima, moscas. Ces de pavilhes auditivos cados perdem a capacidade de movimenta-los, tendo que usar as patas ou balanar a cabea para se livrar de insetos, acabando por se estressar totalmente at a exausto. A est um exemplo de incoerncia em querermos copiar modelos exgenos de cinofilia. Olhos: devem ser pequenos, o que diminui a probabilidade de serem feridos, mas no tanto como no bull terrier, o que poderia trazer problemas como entrpios e conjuntivites. De cor que pode variar do mel ao avel. Nos olhos pequenos e amendoados do dogue brasileiro temos sua segunda caracterstica mais marcante. A primeira seria o perfeito equilbrio entre fora e agilidade. Pescoo e ombros: devem se harmonizar com o conjunto do co. O pescoo, quando o co se movimenta, deve ter o porte relativamente alto, o que conferir melhor visibilidade frente, sendo forte, sem, no entanto, perder a elegncia. Ombros com msculos deltides bem pronunciados. Peito: deve possuir profundidade pronunciada em relao ao abdmen, demonstrando a capacidade atltica do co. Deve ser forte, mas no extremamente largo ou profundo, o que diminuiria a agilidade do animal. Dorso: O co, para ser gil, no deve ter o dorso longo. Um leve arqueamento na garupa desejvel, sem, no entanto, chegar ao ponto de conferir ao co um aspecto lebrel. Membros: ossos fortes. Coxas musculosas. Dedos arqueados. Anteriores relativamente bem aprumados e boa angulao nos posteriores, desde que no excessiva. Ps de gato, mas no tanto como no bull terrier, para que confira ao animal grande agilidade, mas tambm boa facilidade de galope. Cauda: pode ser opcionalmente operada, permanecendo, em mdia, 80% de seu comprimento. A finalidade do seu corte vem na medida que as ltimas vrtebras so bem mais frgeis que as demais e ficam sempre sujeitas a ferimentos no universo urbano em que o co normalmente habita. Deve, entretanto, ter comprimento suficiente para que possa cumprir suas funes naturais: atuar como leme, dar equilbrio e proteger a regio genital. A pequena retirada de uma parte da cauda vem, tambm, dificultar que o co possa ser seguro atravs dela por algum malfeitor. Pelagem: na regio mais longa do plo deve possuir de 2 a 4 centmetros de comprimento. Pele: deve ser muito forte e elstica relativamente folgada, sem, no entanto, mostrar a formao de barbelas. Movimentao: o co deve caminhar solto mas firme, com grande impresso de impulso, sem qualquer rigidez. Cor: qualquer cor, ou combinao de cores aceita. De acordo com o tipo de trabalho de guarda solicitado diversa a cor sugerida. Ces que guardam territrios, devem ser, preferencialmente, pretos ou rajado escuros, slidos, para que vistos de dia causem maior temor, e noite se misturem com o ambiente. J no trabalho ostensivo, dentro de veculos, um co branco ou de cor clara ser mais eficiente, pois sendo mais facilmente visualizado, evitar que o assalto se consuma. Qual ladro daria preferncia a assaltar um automvel que dentro tivesse um co de guarda, podendo escolher qualquer outro? Sob nenhuma hiptese um animal pode ser penalizado em funo da cor de sua pelagem. Podemos notar a constncia, quando definimos o dogue brasileiro, de expresses como no entanto, no demasiadamente, relativamente, equilbrio, ligeiramente, etc., o que acontece em razo de procurar evitar as supertipias. Temos que evitar, por outro lado, que quando dizemos o dogue brasileiro deve menos compacto e um pouco mais alto que um american staffordshire, algum acabe por conceber algo como um dobermann. Certa vez um rbitro, que ainda no vira nenhum exemplar nos perguntou: Afinal, como identificar um dogue brasileiro? Qual a caracterstica que se destacaria, ou se sobressairia em relao aos demais ces?. Respondemos: equilbrio. Explicamos, tambm, que alm de ser equilibrado o dogue brasileiro deve ser extremamente atltico, o que de modo algum significa atarracado; que esse co almeja exatamente no ter morfologicamente nada que o destaque em especial, justamente para evitar as supertipias, mas que ao ver um bom exemplar dificilmente iria dele se esquecer. Em verdade, alm do tipo atltico, a nico fator que deve se destacar no dogue brasileiro o equilbrio dos fatores que o compe. A busca, por rbitros e criadores, do que, em ltima anlise, um tipo de anormalidade, no em um padro, mas no co como espcie apta s imutveis leis da evoluo, serve como subsdio para anlise da formao das supertipias, s vezes criminosas, nas diferentes raas caninas. O melhor exemplar, dentro de uma filosofia totalmente descompromissada com a sensatez, seria aquele que mais se afastasse pelo co comum, o vira-latas, o co selvagem, indo na contramo do modelo elaborado em milhes de anos, desde os primeiros mices, pela natureza. claro que as diferentes caractersticas entre raas no devem ser desestimuladas, pois so elas que as diferenciam e justificam suas existncias dentro das diferentes funes a que se destinam. No entanto, quando esta diferenciao ultrapassa necessidade da funo, chegando a prejudic-la o momento de retrocedermos. A nica coisa exagerada que desejamos em um dogue brasileiro sua coragem sem limites, o perfeito equilbrio emocional, e sua enorme dedicao e obedincia ao dono, sobretudo sua grande lealdade e amizade. Tigresa, a primeira, trouxe-nos tudo isso e sua descendncia mostra todos os dias, em centenas de lares brasileiros, toda a nobreza desse co. Sua perfeio que nos levou a continuar na busca de termos mais ces como ela, at nos darmos conta que tnhamos uma raa! Uma raa com caractersticas prprias e insupervel para a funo de proteo pessoal, pelo seu equilbrio, coragem e capacidade fsica At um dia. Obrigado Tigresa. Texto cedido por Pedro Ribeiro Dantas EBBBBhFht-56CJaJht-CJaJht-ht-CJaJht-ht-5CJaJEF0 Q jZ[I!#$()/-./0;1Y244I55c8$]a$ $]`a$`Bc8L<:@BBBBBgdt- $]`a$(/ =!"#$% H@H Normal5$7$8$9DH$_HmHsHtH>A@> Fonte parg. padroXi@X  Tabela normal :V 44 la ,k@, Sem lista :LEF0Qj Z [I !/%&'(;)Y*,,I--c0L4:8:::::000000000000000000000000000000000EF0Qj Z [I !/%&'(;)Y*,,I--c0L4:8:::0P0000000000000000000000000000@0B"c8B#%B$ a!a"a#a,,:,,:C*urn:schemas-microsoft-com:office:smarttagsmetricconverter /s2 a29 a 4 centmetros59 centmetros ProductID:vzmudmhl v 4 H s w hpUY TXrv !!######K$[$6%;%%&U(i())**p-t-T.[.q6677.9L92:H:: %&/0BD::::t-:@HP PSC 1500 seriesNe02:winspoolHP PSC 1500 seriesHP PSC 1500 series!@h߀ 4dBeRLd ExplorerdHBeںںHP PSC 1500 seriesP PSC 1500 series,LocalOnly,DrvConvertHP PSC 1500 series!@h߀ 4dBeRLd ExplorerdHBeںںHP PSC 1500 seriesP PSC 1500 series,LocalOnly,DrvConvert55<[sE55:`@UnknownGz Times New Roman5Symbol3& z Arial"hTJFچTJF 3 1j3 1j!xx24::HX)?t-2# D O G U E B R A S I L E I R O.GustavoOh+'0  ( H T ` lx$ D O G U E B R A S I L E I R O.NormalGustavo10Microsoft Office Word@`4<@#3@@Q3@XxS3 1՜.+,0 px  .rj:' $ D O G U E B R A S I L E I R O Ttulo  !"#$%&()*+,-./0123456789;<=>?@ACDEFGHILRoot Entry FtxSN1Table'b$WordDocument*LSummaryInformation(:DocumentSummaryInformation8BCompObju  F#Documento do Microsoft Office Word MSWordDocWord.Document.89q