ࡱ> q`MnbjbjqPqP=::d3+DDDTdddx666877xJ89999:::JJJJJJJKhNJd=::==Jdd99JyDyDyD=fd9d9JyD=JyDyDddyD98 "W6?yDHJ0JyDNBfNyDyDNdEd:;ryD;\;:::JJD^:::J====xxxd/6xxx6xxxdddddd UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAO E LETRAS CURSO DE COMUNICAO SOCIAL (HABILITAO EM JORNALISMO) A REFORMA ORTOGRFICA VOLTADA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS BRBARA TAVARES, JULIANA COVRE, NCOLLAS RAMON RUDINER, TATHIANA ANTUNES E RODRIGO AMARAL. SO PAULO MAIO/2009 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAO E LETRAS CURSO DE COMUNICAO SOCIAL (HABILITAO EM JORNALISMO) A REFORMA ORTOGRFICA VOLTADA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS BRBARA TAVARES, JULIANA COVRE, NCOLLAS RAMON RUDINER, TATHIANA ANTUNES E RODRIGO AMARAL. Trabalho de Graduao Interdisciplinar apresentado ao Centro de Comunicao e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie para a disciplina Produo e interpretao de textos sob a orientao da professora Fernanda Mazza. SO PAULO Junho/2008 SUMRIO 1 Introduo 042 A lngua portuguesa, suas reformas ao longo dos anos e o atual acordo ortogrfico 053 Como a nossa nova ortografia053.1 A chegada de novas letras ao alfabeto063.2 O trema se despede da ortografia063.3 Simplificao, eliminao ou adaptao 064 As regras de acentuao tambm sofreram modificaes 075 O hfen e suas mudanas 096 As letras mudas desapareceram 137 A mudana nos derivados 138 Uniformizao 139 Letras maisculas e minsculas: quando us-las? 14Consideraes Finais 15Referncias bibliogrficas16 1 Introduo O novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, que j no um projeto recente, pois foi idealizado em 1986 e votado em 1990, entrou em vigor neste ano. Pelo menos para os brasileiros, tem como objetivo unir linguisticamente e facilitar a comunicao diplomtica entre os pases cuja lngua falada o portugus, ou seja, pases lusoparlantes, que no caso so: Brasil, Portugal, Angola, Cabo-Verde, Moambique, Guin-Bissau, Timor-Leste e So Tom e Prncipe. de suma importncia lembrar que a mudana ocorre apenas na escrita, logo no afeta a maneira de falar. Assim sendo, se depender no novo Acordo Ortogrfico, o portugus ter as mesmas regras em todos os pases em que adotado como lngua oficial. Podemos pensar na lngua e isso vlido para todas - como algo mutante, que sofre modificaes ao longo dos anos. O portugus do sculo XVI, de forma indubitvel, no o mesmo falado hoje. De l at a contemporaneidade, tivemos uma reduo na maneira de escrever. Isso pode ser percebido, por exemplo, com o pronome de tratamento voc. Sua origem mais provvel se encontra na mutao da expresso de deferncia vossa merc, que evoluiu sucessivamente a vossamec, vosmec e voc, como conhecemos hoje. Estudos apontam o comeo do sculo XXI como o marco da entrada do pronome voc, no sistema pronominal do portugus brasileiro. Portanto, a reduo desse pronome, que ocorreu paulatinamente, nos mostra essa mutao presente na lngua e o novo Acordo Ortogrfico outro exemplo desse processo lingustico-mutacional. A lngua, de fato, esta atrelada a outros aspectos de uma nao. A religio e a cultural local so elementos vitais para as possveis transformaes de um idioma ptrio. Lnguas faladas em diversos pases, como o caso do portugus e do ingls, possuem caractersticas diferentes em determinados pases: o ingls dos norte-americanos diferente do ingls falado na Inglaterra, assim como o portugus de Portugal diferente do portugus falado no Brasil. Essas diferenas, embora algumas vezes tambm presentes na escrita, so mais perceptveis na fala. Falar sobre ortografia pode gerar discusses acaloradas entre diversos gramticos, pois h os que so contra e os que esto a favor da reformulao da ortografia. Todavia, o objetivo desse trabalho no defender e nem ir contra, mas sim fazer dessas linhas um objeto de fcil acesso aos deficientes visuais, que assim como todos, tambm tm o direito de se informar e aprender as novas aquisies ortogrficas dos pases lusfonos. 2 A lngua portuguesa, suas reformas ao longo dos anos e o atual acordo ortogrfico As atuais mudanas feitas no idioma portugus no so novidades. Esse j sofreu diversas modificaes ao longo dos anos. Houve uma proposta por parte do Brasil em 1907, outra por parte de Portugal em 1911 e uma terceira, luso-brasileira, em 1931 que, apesar das boas intenes de ambos os pases, no obteve resultado. Todavia, dessa terceira proposta de reforma que surgem dois vocabulrios ortogrficos distintos: Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa, lanado em 1940 em Portugal e o Pequeno Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa, produzido no Brasil e lanado em 1943. Em 1945, uma conferncia que ocorreu em Portugal tinha como objetivo principal por fim a essa guerra ortogrfica. A Conferncia Inter-Acadmica para a Unificao Ortogrfica da Lngua Portuguesa, apesar de no ter surtido efeitos concretos, criou resolues provisrias para a questo lingustica entre os pases lusoparlantes. Em 1986 (embora votada em 1990, como j fora dito) criada a Reforma Ortogrfica da Lngua Portuguesa que est em discusso nos dias atuais e que, embora devesse ter entrado em vigor em 1994, s passou a viger no Brasil em 2009. Tem-se em discusso, portanto, um documento que trar a unificao ortogrfica s naes que fazem parta da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Maurcio Silva, autor do livro base desse trabalho, define o Acordo da seguinte forma: Trata-se de um acordo que contm uma primeira parte destinada s disposies que estabelecem (...) a obrigao de os pases signatrios aprovarem um vocabulrio comum que dever entrar legalmente em vigncia; e uma segunda parte, que apresenta regras ortogrficas, divididas em 21 bases. (2009, p. 22) Enquanto no Brasil, as mudanas ortogrficas j ocorriam nos milhes de livros produzidos no pas, circulava em Portugal uma Petio contra o Acordo Ortogrfico que chegou a obter mais de 20 mil assinaturas. 3 Como a nossa nova ortografia Em janeiro de 2009 entrou em vigor no Brasil a Nova Ortografia da Lngua Portuguesa, que faz parte do Acordo Ortogrfico de 1986/1990 entre os paises que tem como idioma ptrio o portugus. O Novo Acordo tem como objetivo, em uma de suas regras, buscar um nacionalismo lingustico e retirar o excesso de estrangeiros, substituindo na medida do possvel - vocbulos estrangeiros por palavras da Lngua Portuguesa correspondentes queles. A seguir, encontram-se as regras presentes nessa reforma: 3.1 A chegada de novas letras ao alfabeto O alfabeto, que antes possua 23 letras, agora possui 26, pois as letras K, W e Y, embora j usadas h muito tempo, foram incorporadas a ele oficialmente. Portanto, o alfabeto completo da lngua portuguesa passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O PQ R S T U V W X Y Z Exemplo: A menina Rebeka Angel, 9, foi convidada pelo SBT para ficar frente do programa matinal "Carrossel Animado", que exibido de segunda-feira a sexta-feira de 7h a 9h. (Folha online) 3.2 O trema se despede da ortografia O trema, usado em palavras como lingia e lingstica, no faz mais parte da ortografia do idioma portugus. As palavras sero grafadas da mesma maneira, entretanto no apresentaram o trema nas vogais. importante ressaltar que isso no altera a maneira de pronunciar as palavras e que nomes prprios - como Mller e Bndchen - e nomes estrangeiros e seus derivados continuam sendo grafados com o trema. Exemplos: Pense em Gisele Bndchen. A imagem da ber model brasileira est em todo lugar, de Nova York a Tquio. ( HYPERLINK "http://www1.folha.uol.com.br" http://www1.folha.uol.com.br) A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, deixou o hospital Srio Libans nesta quarta-feira 20, aps se recuperar de fortes dores nas pernas em consequncia do tratamento contra o cncer a que submetida ( HYPERLINK "http://www.estadao.com.br" www.estadao.com.br) 3.3 Simplificao, eliminao ou adaptao Os nomes prprios hebraicos de tradio bblica, terminados em -ch, -ph e th PRONUNCIADOS sofreram simplificao. Agora, nomes como Baruch, Enoch, Maloch ou Ziph podem ou no serem escritos com o H final, ou seja, podero ser grafados da seguinte forma: Baruch ou Baruc, Enoch ou Enoc, Maloch ou Maloc e Ziph ou Zif. J os nomes prprios hebraicos de tradio bblica terminados em ch, -ph, e th MUDOS e de ALGUNS PRONUNCIADOS foram, de certa forma, aportuguesados, ou seja, nomes antes grafados como Judith, Ruth, Nazareth e Joseph, agora so escritos da seguinte forma: Judite, Rute, Nazar e Jos. Todavia, os nomes registrados em Cartrios de Registro Civil devero permanecer como foram escritos. 4 As regras de acentuao tambm sofreram modificaes Enumeramos a seguir, resumidamente, as mudanas para a acentuao na Lngua Portuguesa: 1. Eliminou-se o acento agudo nos ditongos abertos ei, -oi e eu das palavras paraxottonas, que so as palavras possuidoras de acento na penltima slaba. Antes, escriviamos: idia, hebria, paranico, herico etc. Agora, a maneira correta de se grafar esse tipo de palavras : ideia, hebreia, paranoico e heroico. de grande importncia ressaltar que a acentuao permanece para as palavras oxtonas que possuem as mesmas condies apresentadas por essa regra, ou seja, as palavras oxtonas terminadas em -is, -u, -us, -i e is. Logo, temos: papis, heris, trofu, trofus etc. Exemplo: Estreia de Andre Luis no Barueri ser contra o Palmeiras ( HYPERLINK "http://www.abril.com.br/noticias/esportes/futebol" www.abril.com.br/noticias/esportes/futebol) 2. Tambm se eliminou o acento agudo das palavras paroxtonas que possuem i e u tnicos precedidos de ditongo (lembrando que o ditongo, nada mais , do que o encontro de duas vogais.) Portanto, palavras antes grafadas assim: baica, bocaiva, caula e feira, agora passam a ser escritas desta forma: bocaiuva, baiuca, cauila e feiura. Maurcio Silva, em seu livro, faz a seguinte observao no tocante a essa regra: A acentuao mantm-se nas palavras que apresentam as condies escritas na regra, mas so proparoxtonas (maisculo, feismo, cheismo) ou possuem i / -u no procedidos de ditongo (a, cafena, sade, pas, vivo, sastes, sava) (2009, p.36) 3. Houve tambm uma pequena modificao nas palavras paroxtonas possuidoras de - u tnico antecedido das consoantes g ou q, sucedidas de -e ou i. O acento agudo ( ) foi eliminado. Assim sendo, palavras como averige, redargi e argem ,a partir de 2009 passaram a ser escritas assim: averigue, redargui, arguem. 4. O acento circunflexo ( ^ ) no pode mais ser usado quando h duplicidade das vogais o e e ( -oo e ee). Em suma, vo, enjo, coro, dem, lem, abeno, devem ser escritos assim: voo, enjoo, coroo, deem, leem, abenoo etc. Exemplo: Em alguns hotis que ficam ao lado da pista, os hspedes leem jornais e tomam banho de sol tranquilamente... (www. zerohora.clicrbs.com.br) 5. Os acentos diferenciais (agudos e circunflexos), usado para diferencias palavras de mesma grafia (homgrafas) e pronuncia diferente, no sero mais utilizados. Todavia, essa regra valida para algumas palavras especficas. Vejamos quais so: - pra (verbo parar) e para (preposio) - pla (verbo pelar), pla (substantivo) e pela (preposio) - plo (substantivo) e plo (preposio) - plo (verbo pelar), plo (substantivos) e pelo (preposio) - pro (substantivo), pra (substantivo) e pra (preposio arcaica) Exemplos: Para controlar CPI, PMDB vai pedir diretoria do pr-sal (O Estado de So Paulo, 21 de maio de 2009). Todas as palavras citadas acima, sero escritas sem acento algum, ou seja, todas do mesmo jeito. O reconhecimento da diferena de significado entre elas ocorrer devido ao contexto no qual estaro inseridas. Vale lembrar que permanecer o acento diferencial em pde/pode. Pde a forma do passado do verbo poder (pretrito perfeito do indicativo), na 3 pessoa do singular. Pode a forma do presente do indicativo, na 3 pessoa do singular. Ser mantido tambm, o acento em pr/por, j que precisam ser diferenciados, pois pr verbo e por uma preposio e haver a permanncia dos acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.) 6. facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma (substantivo, 3 pessoa do singular do presente do indicativo ou 2 pessoa do singular do imperativo) e frma (substantivo), dmos (1 pessoa do plural do presente do subjuntivo) e demos (1 pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo). Em alguns casos, o uso do acento facilita a compreenso da frase, sem causar ambiguidades. 7. No se usa mais o acento agudo no -u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. 8 H um emprego, a partir de agora, facultativo no tocante acentuao nos casos consagrados pelas duas ortografias oficiais, ou seja, palavras como econmico ou econmico, acadmica ou acadmico, tnis ou tnis, Antnio ou Antnio, possuem livre acentuao. Exemplos: Tnis: Marcelo Rios confirmado no Vale do Lobo (http://ww1.rtp.pt/desporto) Tnis: Rios diz que Amrica do Sul decaiu ( HYPERLINK "http://www.oglobo.globo.com" www.oglobo.globo.com) 9. Passa a ser facultativo o acento em palavras findadas em guar, -quar e quir. Portanto, vocbulos como averigu, enxgua, delnque e apropnquo podem ou no ser escritas com o acento agudo. 5 O hfen e suas mudanas Quem tambm sofreu mudanas no uso foi o hfen (-). Logo, pelo fato de ele ter sido o responsvel pela maior parte das mudanas na ortografia portuguesa, algumas dvidas ainda so latentes. Vamos analis-las: 1. O hfen foi eliminado de palavras compostas, cuja noo de composio, de alguma maneira, perdeu-se ao longo dos anos, muito possivelmente devido aos encurtamentos, ou mutilaes, sofridas pela lngua. Pra-quedas, manda-chuva, pra-choque, roda-viva, cabra-cega, bate-boca e toca-fitas, por exemplo, so palavras que se encaixam nessa regra e a partir de 2009 passaram a ser escritas assim: paraquedas, mandachuva, parachoque, rodaviva, cabracega, bateboca e tocafitas. Exemplo: NASA testa maior paraquedas do mundo para nave espacial ( HYPERLINK "http://www.estadao.com.br/noticias" http://www.estadao.com.br/noticias) 2. O hfen desaparece nas palavras cuja derivao prefixal, ou seja, por prefixo e que so findadas em vogal e o segundo elemento inicia-se por uma consoante. Contra-regra, extra-regular, anti-semita, ultra-sonografia, neo-republicano, proto-revolucionrio, semi-selvagem, ultra-sensvel, supra-renal, contra-senha e outras palavras do gnero, passam a ser escritas todas juntas e sem o hfen. Teremos ento: contrarregra, extrarregular, antissemita, ultrassonografia, neorrepublicano, protorrevolucionario, semisselvagem etc. importante ressaltar que quando a segunda palavra se inicia por S ou R, teremos uma duplicidade dessas consoantes: protossatlite, ultrarromntico, extrassolar etc. Exemplo: ... o sexo dacriana que a cantora espera foi confirmado em umaultrassonografia na ltima semana... ( HYPERLINK "http://www.otempo.com.br/" http://www.otempo.com.br/) 3 O hfen no ser mais usado em vocbulos derivados por prefixao cuja vogal final do prefixo diferente da vogal inicial do segundo elemento. Extra-escolar, auto-aprendizado, contra-indicado, intra-ocular, auto-educao, auto-adesivo e as outras palavras que fazem parte dessa regra agora so escritas assim: extraescolar, autoaprendizado, contraindicado, intraocular, autoeducao e autoadesivo. Exceo: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, etc. Exemplo: Obama apia acordo de cooperao nuclear com Emirados rabes ( HYPERLINK "http://www.globo.com" www.globo.com) 4 Palavras possudas de prefixos com o segundo elemento iniciado em H, continuam possuindo o hfen: anti-higinico, anti-histrico, co-herdeiro, macro-histria, mini-hotel etc. Exceo: subumano (nesse casoa palavra humana perde o h). 5 O hfen no aparece mais nas flexes do verbo haver. Antes se escrevia Hei-de, h-de, ho-de, havemos-de etc. Todavia, essa uma regra que interfere apenas na ortografia lusitana, pois no Brasil, a forma sem o hfen j era permitida. 6 O hfen sempre ser usado quando a palavra possuir o prefixo vice:vice-presidente, vice-reino, vice-prefeito. Exemplo: Ex-vice-presidente lana candidatura no Real Madrid ( HYPERLINK "http://www.trivela.com/" http://www.trivela.com/) 7 O hfen tambm sempre ser usado quando o prefixo de uma palavra terminar em vogal e o segundo elemento iniciar-se pela mesma vogal: Contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-nibus, semi-internato, semi-interno. Exemplo: O presente que ganha em questo de tributos o micro-ondas, nele 59,37% do valor total do produto vai para os cofres pblicos.... ( HYPERLINK "http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=76522" http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=76522) 8 Manteve-se o hfen em palavras compostas por justaposio cujos elementos constituem uma unidade semntica que mantm uma tonicidade prpria e em compostos que designam espcies botnicas e zoolgicas. Seguem algumas delas: Ano-luz, arco-ris, mdico-cirurgio, guarda-noturno, bem-te-vi, formiga-branca, abaixo-assinado, feijo-verde, couve-flor, mato-grossense, norte-americano e outros derivados dessa regra, praticamente no mudam a sua grafia, pois aps o acordo so grafadas assim: Ano-luz, arco-ris, mdico-cirurgio, guarda-noturno, bem-te-vi, formiga-branca, abaixo-assinado, feijo-verde, couve-flor, mato-grossense, norte-americano. Exemplo: Durante dcadas, pouco fizemos para aumentar a eficincia dos carros e caminhes norte-americanos (Folha de So Paulo, 20 de maio de 2009) 9 Quando o prefixo terminar em consoante e a palavra seguinte se iniciar pela mesma consoante, usa-se o hfen: inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecrio, super-racista. Vale ressaltar que nos demais casos, o hfen no ser usado: hipermercado, supermercado, superproteo, superinteressante. Exemplo: Dupla pega furtando em hipermercado ( HYPERLINK "http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=177261" http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=177261) Douglas Tufano, em Guia Pratico da Nova Ortografia, ressalta ainda duas excees para essa regra: Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r: sub-regio, sub-raa etc.. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc.. Exemplo: Pan-americano lanado em Fortaleza ( HYPERLINK "http://www.opovo.com.br" www.opovo.com.br) 10 Quando uma palavra possuir um prefixo findado por consoante e o segundo elemento comear por vogal, no ser usado o hfen: hiperacidez, hiperativo, interescolar, supereconmico, superexigente, superinteressante. Exemplo: ... um veculo supereconmico capaz de percorrer 3.000 quilmetros com o equivalente a um litro de gasolina. ( HYPERLINK "http://www.terra.com.br" www.terra.com.br) 11 Sempre ser usado o hfen quando houver a presena dos seguintes prefixos: ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr. Assim, teremos agora: ex-marido, alm-mar, recm-nascido, ps-operatrio, pr-escola, pr-europeu. Exemplo: Para controlar CPI, PMDB vai pedir diretoria do pr-sal (O Estado de So Paulo, 21 de maio de 2009) 12. O hfen ser usado em palavras cuja origem tupi-guarani, ou seja, possuidoras dos prefixos: au, guau e mirim: Exemplos: amor-guau, anaj-mirim, capim-au. 13. O hfen ser includo em vocbulos possuidores de derivao prefixal cujo prefixo finda por vogal igual vogal inicial do elemento seguinte. Dessa forma, palavras como arquiinimigo, antiinflacionrio, microorganismo, antiibrico e microondas, agora passaro a ser escritas separadas por hfen: arqui-inimigo, anti-inflacionrio, micro-organismo, anti-ibrico, micro-ondas etc. Exemplo: O presente que ganha em questo de tributos o micro-ondas, nele 59,37% do valor total do produto vai para os cofres pblicos... ( HYPERLINK "http://www.revistafator.com.br/" http://www.revistafator.com.br/) 6 As letras mudas desapareceram 1 Sabe aquelas letras duplas em algumas palavras, cuja pronuncia nunca feita ao falarmos?Pois bem, o Novo Acordo Ortogrfico d um sumio nelas. Todavia, essa no uma regra que interfere na escrita dos brasileiros, pois esse tipo de palavra encontrado, em grande maioria, no vocabulrio lusitano: Aco, baptizar, adoptar, objeco, Egipto etc., so escritas a partir de agora, como ns, brasileiros, escrevemos: ao, batizar, adotar, objeo, Egito etc. 2. Passa a ser facultativo o emprego de consoantes mudas pronunciadas, Logo ambas as formas de escritas so permitidas para as palavras abrangidas por essa regra: Facto ou fato, sector ou setor, carcter ou carter, amnistia ou anistia etc. 7 A mudana nos derivados Os sufixos iano e -iense sero usados no lugar dos antigos ano e ense, quando tratarmos de vocbulos derivados de palavras terminadas por -e (s) Como era? Como ficou? Acreano ou acriano (Acre) Acriano Aoriano (Aores) Aoriano Camoniano (Cames) Camoniano Etc. Etc. Exemplo: ... o Juventus comemorou o ttulo do Campeonato Acriano ao vencer o Nauas por 3 a 1... (www.uol.com.br) 8 Uniformizao Foram uniformizadas as terminaes tonas io e ia (ao invs de eo e ea) nos substantivos que constituem variaes de outros substantivos terminados em vogal. Antes, se estas palavras eram grafadas assim: Hstia ou hstea, rstia, vestia, bstia; agora, obrigatoriamente, so escritas desta forma: Hstia, rstia, vstia, bestia. Todavia, temos uma regra muito polmica e que gerou grandes discusses entre Brasil e Portugal, pois h diferenas de pronuncia, por exemplo, de um pas para o outro. A variao da conjugao de verbos terminados em iar, provenientes de substantivos terminados em ia ou io tonos prev a permanncia de duas escritas: negocio ou negoceio (de negcio), premio ou premeio ( de prmio), noticio ou noticeio de notcia), compendio ou compedeio (compndio) etc. 9 Letras maisculas e minsculas: quando us-las? 1. Usamos letras minsculas para nomes de meses, estaes de ano, dias da semana e pontos cardeais: fevereiro, norte, sul, leste, maio, julho, dezembro, outono, oeste, inverno, segunda-feira, tera-feira, sbado etc. Exemplo: Confiana do consumidor brasileiro aumenta em maio, mostra FGV (www.globo.com). 2. O uso de letra maiscula em citaes bibliogrficas, com exceo do primeiro vocbulo, facultativo: A Hora da Estrela ou A hora da estrela, A Paixo segundo G.H ou A paixo segundo G.H etc. 3. de livre opo tambm, o uso da letra maiscula em formas de tratamento, nomes sagrados e aqueles que designam crenas religiosas: Santo Agostinho ou santo agostinho, Papa Joo Paulo II ou papa Joo Paulo II, vossa senhoria ou Vossa Senhoria etc. Exemplo: O papa Bento XVI pediu hoje por todos os mortos de todas as guerras e de todas as naes... (www.globo.com). 4. As letras minsculas e maisculas podem ser usadas para escrever nomes que designam os domnios do saber e formas afins.: Historia ou historia Geografia ou geografia, Jornalismo ou jornalismo etc. Exemplo: Workshops de jornalismo esportivo comeam em junho (www.globo.com) 5. Uso livre da maiscula inicial ao escrever nome de ruas, avenidas etc., templos e edifcios: Avenida paulista ou Avenida Paulista, Rua da consolao ou Rua da Consolao, Edifcio Copan ou Edifcio copan etc. Exemplo: Avenida Paulista tem um problema a cada 100 m (www.estadao.com.br) Consideraes Finais Pode-se concluir, aps o que se exps de todas essas regras, que em alguns momentos, o objetivo do Novo Acordo Ortogrfico, que era unificar liguisticamente os paises lusoparlantes, acabou tendo efeito contrario e criou mais diferenas na maneira do falar, logo, o problema da comunicao entre esses pases no foi solucionado por completo, mesmo porque, at o momento, Portugal no ratificou o acordo. Possivelmente, com o passar dos anos, as diferenas mais complicadas entre esses paises, sero corrigidas devidamente. Numa ltima palavra, diramos que o Novo Acordo Ortogrfico busca, tambm, uma difuso e melhor compreenso da lngua portuguesa ao longo do mundo. Esquece-se, contudo, que uma publicao de vocabulrio mais amplo ainda se faz necessria. A impresso que fica a de que as obras que j esto no mercado h alguns meses sentem-se suficientes para lidarmos tanto com as questes lingusticas quanto com as questes pedaggicas (entre elas, o ensino voltado ao deficiente visual), as quais, na verdade, se fazem ainda mais urgentes do que a prpria ampliao desse manifesto a favor de uma lngua portuguesa menos unificada. Referncias bibliogrficas SILVA, Mauricio. O novo acordo ortogrfico, o que muda e o que no muda. 1 ed. So Paulo, Contexto, 2009. TUFANO, Douglas. Guia Prtico da Nova Ortografia. 1 ed. So Paulo, Melhoramentos, 2008.  O novo acordo ortogrfico, o que muda e o que no muda.  Para uma maior especificidade das palavras que compe essa regra, consultar a pgina 49 do livro O Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, o que muda e o que no muda de autoria de Maurcio Silva Editora Contexto, base deste trabalho.)      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