ࡱ> egd[!nbjbj4zΐΐ!f $.0*****$^F**uuu**uuuu*NG#<u0.uF_FuFu$uu.F :TIPOS DE COMPOSIO QUE PODERO SER SOLICITADOS NO VESTIBULAR CARTA DE RECLAMAO A carta de reclamao utilizada quando o remetente descreve um problema ocorrido a um destinatrio que pode resolv-lo. considerado um texto persuasivo, pois o interlocutor tenta convencer o receptor da mensagem a encontrar uma soluo para o problema apontado na carta. Por este motivo, quem reclama deve se utilizar de um discurso argumentativo: descrevendo de maneira clara o(s) problema(s), motivo(s) pelo qual pode ter ocorrido, as consequncias se no for resolvido. A exposio dos fatos deve comprovar que o remetente quem tem razo, o qual pode ainda, apontar as possveis solues para que haja entendimento entre as partes. essencial que a carta de reclamao tenha: identificao do remetente e do destinatrio, data e local, assinatura, documentos em anexo (caso necessrio). Lembre-se de expor claramente os antecedentes, pois neles esto os motivos pelos quais a reclamao est sendo feita. A carta deve ser preferencialmente digitada, pois facilita a leitura e evita equvocos. No ltimo dia 05 de Fevereiro, dirigi-me ao seu estabelecimento, situado na Rua do equvoco, n 2, como endereado, a fim de comprar um computador. Aps escolher o modelo que me interessou, solicitei que a mercadoria fosse entregue na minha casa. Para tanto, assinei a nota de encomenda e paguei a taxa para que fosse realizado o servio. No dia 10 do mesmo ms, foi-me entregue o computador encomendado, no entanto, aps ligar o aparelho na tomada constatei que o mesmo emitia mais de 8 apitos e no funcionava. Diante deste fato, recusei o computador e solicitei que me fosse enviado outro exemplar em excelente estado, o que faria jus ao valor j pago. Entretanto, at a presente data continuo espera. O atraso na resoluo do problema vem ocasionado vrios transtornos ao meu cotidiano. Por este motivo, demando que outro computador de mesma marca e modelo seja entregue, sem falta, dentro de trs dias teis. Caso contrrio, anularei a compra e exijo o dinheiro do pagamento de volta. Sem mais, Marcelo Silva. RESUMO Por que resumir um texto? Qual a finalidade? Bom, a verdade que se resumo no fosse bom, o professor no insistia em cobrar ou aconselhar que fosse feito! Resumir o ato de ler, analisar e traar em poucas linhas o que de fato essencial e mais importante para o leitor. Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e no nos esquecemos. Afinal, no aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos at dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar...ser difcil afirmar que sim! O fato de sintetizar um texto ou captulos longos pode se tornar um timo hbito e auxili-lo muito em todas as disciplinas, pois estar atento s idias principais e se lembrar dos pontos chaves do contedo. Expor o texto em um nmero reduzido de linhas no parece ser fcil? No se preocupe, a seguir esto alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem: - Faa uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral do mesmo; - Depois, leia o texto por pargrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo; - Logo aps, faa o resumo dos pargrafos, baseando-se nas palavras-chaves j destacadas anteriormente; - Releia o seu texto medida que for escrevendo para verificar se as idias esto claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas. - Ao final, faa um resumo geral deste primeiro resumo dos pargrafos e verifique se no est faltando nenhuma informao ou sobrando alguma; - Por fim, analise se os conceitos apresentados esto de acordo com a opinio do autor porque no cabem no resumo comentrios pessoais. CARTA AO LEITOR Voc j observou que nos jornais e revistas h um espao reservado para que a opinio dos leitores seja publicada? Estamos falando das cartas dos leitores, as quais mostram opinies e sugestes; debatem os argumentos levantados nos artigos e fazem crticas a respeito; trazem perguntas, reflexes, elogios, incentivos, etc. Para o leitor o meio de expor seu ponto de vista em relao ao assunto lido, para o veculo de informao uma arma publicitria para saber o que est agradando a opinio pblica. No h regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo carta do leitor, a no ser as que j so preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a algum: especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faa uso de palavras de baixo calo, pois sua carta no ser publicada! O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de circulao nacional tornar pblica sua idia e se sentir parte da informao. A carta do leitor to importante que pode ser fonte para uma nova notcia, uma vez que ao expor suas consideraes a respeito de um assunto, o destinatrio pode acrescentar outros fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados! Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois ser lida por muitas pessoas. Por isso, revise o texto e observe com ateno se h clareza nas frases, se os perodos no esto muito longos e se no h repeties de idias ou palavras, se h erros de pontuao e grafia. Importante: No se preocupe apenas em dizer o que pensa, o que acha, mas d seu ponto de vista sempre explicando com muito cautela e se expor fatos, tenha certeza que so verdadeiros. A carta do leitor uma maneira de fazer parte da opinio pblica! CARTA RPLICA *Resposta incisiva a um dito ou escrito; argumento com que se refuta outro argumento; contestao, objeo; resposta a uma crtica. Fiquei intrigado quando voc no me procurou aps eu responder seu email. A me passaram sua reportagem em Veja, que foi a mais parcial anlise de uma figura poltica contempornea que li em muito tempo. Foi justamente este tipo de reportagem hiper editorializada, ou uma hagiografia ou como o seu caso uma demonizao, que me fizeram escrever a biografia de Che. Tentei pr pele e osso na figura supermitificada de Che para compreender que tipo de pessoa ele foi. O que voc escreveu foi um texto opinativo camuflado de jornalismo imparcial, coisa que evidentemente no Jornalismo honesto, pelos meus critrios, envolve fontes variadas e perspectivas mltiplas, uma tentativa de compreender a pessoa sobre quem se escreve no contexto em que viveu com o objetivo de educar seus leitores com ao menos um esforo de objetividade. O que voc fez com Che o equivalente a escrever sobre George W. Bush utilizando apenas o que lhe disseram Hugo Chvez e Mahmoud Ahmadinejad para sustentar seu ponto de vista. No fim das contas, estou feliz que voc no tenha me entrevistado. Eu teria falado em boa f imaginando, equivocadamente, que voc se tratava de um jornalista srio, um companheiro de profisso honesto. Ao presumir isto, eu estaria errado. Esteja vontade para publicar esta carta em Veja, se for seu desejo. Cordialmente, Jon Lee Anderson. Rplica raivosa Caro Anderson Eu fiquei me perguntando, depois de lhe enviar um e-mail pedindo (educadamente) uma entrevista, por que nunca recebi uma resposta sua. Agora sei que a mensagem deve ter-se perdido devido a algum programa antispam ou por qualquer outra questo tecnolgica. Tambm no recebi sua carta talvez pelo mesmo problema. Tudo isso no tem a menor importncia agora porque voc resolveu o assunto valendo-se dos meios mais baixos um e-mail circular. O que lhe fez pensar que tinha o direito de tornar pblica nossa correspondncia, incluindo a mensagem em que eu (educadamente) pedia uma entrevista? Isso, caro Anderson, antitico. Vindo de algum que se diz um jornalista, surpreendente. Voc pode no gostar da reportagem que escrevi; ela pode ser boa ou ruim, bem-escrita ou no, editorializada ou no mas no foi feita com os mtodos antiticos que voc usa. Eu respeito a relao entre jornalistas e fontes. Voc no. E mais: parece-me agora que voc daquele tipo de jornalista que tem medo de fazer uma ligao telefnica (assim so os maus jornalistas), j que tem meu carto de visita e conhece meu nmero de telefone. Se voc tinha algo a dizer sobre a reportagem e j que sua mensagem no estava chegando a seu destino poderia ter me ligado.Eu no sei que tipo de imagem de si mesmo voc quer criar (ou proteger) negando os fatos que o seu prprio livro mostra, mas est claro agora que a de algum sem tica. Voc pode ficar certo de que no aparecer mais nas pginas desta revista. Sem mais, Diogo Schelp A trplica (resposta a uma rplica; contra-rplica) de Lee Anderson Prezado Diogo Schelp: Agradeo pelo sua gentil resposta. (Soube que voc de fato uma pessoa muito gentileza; voc mesmo o disse duas vezes em suas mensagens.) S agora percebo, o mal- entendido entre ns nasceu exclusivamente por conta de meu carter profundamente falho. Eu jamais deveria ter presumido que voc recebera meu e-mail inicial em resposta ao seu ou minha segunda mensagem a respeito de sua reportagem, muito menos deveria ter considerado que voc pudesse ter decidido ignor-los. evidente que voc tem um sistema de bloqueio de spams muito rigoroso. Uma dica tcnica: talvez devesse configurar seus sistema como moderado e no extremo. Se o fizer, talvez comece a receber seus e-mails sem quaisquer problemas. Lembre-se, Diogo: moderado, no extremo. Esta a chave. Voc me acusa de ser antitico, um mau jornalista. Questiona at se posso ser chamado de jornalista. Nossa, voc TEM raiva, no tem? Enquanto tento parar as gargalhadas, me permita dizer que, vindo de voc, elogio. Permita, tambm, recapitular por um momento a metodologia utilizada por voc para distorcer as informaes que o pblico de Veja recebeu: Voc publicou na capa e na reportagem uma grande quantidade de fotografias de Che, aproveitando-se assim da popularidade da imagem de Guevara para vender mais cpias de sua revista. Para preencher seu texto, voc pinou uma certa quantidade de referncias previamente escritas sobre ele incluindo a minha para sustentar sua tese particular, qual seja, a de que o heroismo de Che no passa de uma construo marxista, como sugere seu ttulo: Che, a farsa do heri. Para chegar a uma concluso assim arrasa-quarteiro, voc tambm entrevistou, pelas minhas contas, sete pessoas. Uma delas era um antigo oponente de Che dos tempos da Bolvia. As outra seis, exilados cubanos anti-castristas, incluindo ex-prisioneiros polticos e veteranos de vrias campanhas paramilitares para derrubar Fidel. (Um destes, o professor Jaime Suchlicki, voc no informou a seus leitores, pago pelo governo dos EUA para dirigir o assim chamado Projeto de Transio Cubana.) Percebi tambm que voc prestou particular ateno no testemunho de Felix Rodriguez, ex-agente da CIA responsvel pela operao que culminou na execuo de Che. O fato de que voc o destaca quer dizer que voc o considera sua melhor testemunha? Ou ter sido porque ele foi o nico que algum reprter realmente entrevistou pessoalmente? Os outros, parece, Veja s falou com eles por telefone. Mas como so rigorosos os critrios de reportagem de Veja! Como disse em minha carta aberta a voc, escrever uma reportagem deste tipo usando este tipo de fonte o equivlente a escrever um perfil de George W. Bush citando Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chvez. Em outras palavras, no algo que deva ser levado a srio. um exerccio curioso, d para fazer piada, mas NO jornalismo. Dizer a seus leitores, como voc diz na abertura da reportagem, que Veja conversou com historiadores, bigrafos, ex- companheiros de Che no governo cubano passa a impresso de que voc de fato fez o dever de casa, que estava oferecendo aos leitores um trabalho jornalstico bem apurado, que apresentaria algo novo. Infelizmente, a maior parte do que voc escreveu mera propaganda, um requentado de coisas que vm sendo ditas e reditas, sem muitas provas, pela turma de oposio a Fidel em Miami nos ltimos quarenta e tantos anos. Minha questo no poltica. Escrevi um livro, como voc mesmo disse, que a mais completa biografia de Che. H muito l que pode ser utilizado para criticar Che, mas tambm h muitos aspectos a respeito de sua vida e personalidade que muitos consideram admirveis. Em outras palavras, um retrato por inteiro. Como sempre disse, escrevi a biografia para servir de antdoto aos inmeros exerccios de propaganda que soterraram o verdadeiro Che numa pilha de hagiografias e demonizaoes, caso de seu texto. No cometa o erro de me acusar de defender Che porque critico voc. Serei claro: a questo aqui no Che, a qualidade do seu jornalismo. Sua reportagem, no fim das contas, simplesmente ruim e me choca v-la nas pginas de uma revista louvvel como Veja. Seus leitores merecem mais do que isso e, se aparecerei ou no novamente nas pginas da revista enquanto voc estiver por a, no me preocupa. O que PREOCUPA que, com tantos jornalistas brilhantes como h no Brasil, foi a voc que Veja escolheu para ser editor de internacional. Cordialmente, Jon Lee Anderson. ARTIGO DE OPINIO comum encontrarmos circulando no rdio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polmicos que exigem uma posio por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questo atravs do artigo de opinio. importante estar preparado para produzir este tipo de texto, pois em algum momento e/ou circunstncia poder surgir oportunidades ou necessidades de expor idias pessoais atravs da escrita. Nos gneros argumentativos em geral, o autor tem a inteno de convencer seus interlocutores e para isso precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opinies. O artigo de opinio fundamentado em impresses pessoais do autor do texto e, por isso, so fceis de contestar. A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poder conhecer vrios pontos de vista sobre um determinado assunto. Para produzir um bom artigo de opinio aconselhvel seguir algumas orientaes. Observe: a) Aps a leitura de vrios pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser teis para fundamentar o ponto de vista que voc ir desenvolver. b) Ao compor seu texto, leve em considerao o interlocutor: quem ir ler sua produo. A linguagem deve ser adequada ao gnero e ao perfil do pblico leitor. c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a idia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os. d) Pense num enunciado capaz de expressar a idia principal que pretende defender. e) Pense na melhor forma possvel de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idia principal, ou faa uma citao de algum escritor ou algum importante na rea relativa ao tema debatido. f) Crie um ttulo que desperte o interesse e a curiosidade do leitor. g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto) h) Aps o trmino, releia seu texto observando se nele voc se posiciona claramente sobre o tema; se a idia fundamentada em argumentos fortes e se esto bem desenvolvidos; se a linguagem est adequada ao gnero; se o texto apresenta ttulo e se convidativo e por fim observe se o texto como um todo persuasivo. Reescreva-o se necessrio. TEXTO INSTRUCIONAL -os textos instrucionais so aqueles cuja funo instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser feito. -eles descrevem etapas que devem ser seguidas. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinrias at os complexos manuais de instruo para montar o motor de um avio. -existem numerosas variedades de textos instrucionais: alm de receitas e manuais, esto os regulamentos, estatutos, contratos, instrues de jogos etc. -referindo-nos especialmente s receitas culinrias e aos textos que trazem instrues para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato e concertar um objeto, entre outros, distinguimos duas partes, uma, contm listas de elementos a serem utilizados, a outra, desenvolve as instrues. -as instrues configuram-se, habitualmente, com oraes bimembres, com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou oraes unimembres formadas por construes com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o acar). -o estudo de textos normativos tambm pode ser associado ao estudo de sinalizaes normalmente utilizadas com a mesma funo, por exemplo, os sinais de trnsito e outras placas indicativas como: proibido fumar, reservado a deficientes fsicos, etc. -todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da funo apelativa da linguagem, a medida que prescrevem aes e empregam a trama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. -em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente um processador de alimentos ou um computador; a fazer uma comida saborosa ou a seguir uma dieta para emagrecer. - necessrio atribuir um ttulo como por ex. "Bolo de cenoura". RESPOSTA DE QUESTO INTERPRETATIVA ARGUMENTATIVA -interpretar se parece com comentar: em ambos os casos, necessrio discutir o que foi lido, a partir de um determinado contexto, dado pelo enunciado. Quando se comenta, entretanto, opina-se a respeito do lido, fazem-se consideraes pessoais mesmo que direcionadas, enquanto quando se interpreta, procura-se reproduzir o contedo do texto, procura-se entend-lo resumindo-o, parafraseando-o ou associando-o ao contexto dado pelo enunciado; -para responder bem esse tipo de questo, convm seguir o "roteiro", que apresentado na prpria questo. RELATO -exposio escrita ou oral sobre um acontecimento: -tipo de narrativa em que algum conta um episdio importante de sua vida; -apresenta os elementos essenciais do texto narrativo (personagens, fatos, tempo e espao); -tem como narrador o protagonista, isto , a personagem mais importante da histria. -convm colocar ttulo (Relato de...). CRNICA -coluna de peridicos, assinada, com notcias, comentrios, algumas vezes crticos e polmicos, em torno de atividades culturais (literatura, teatro, cinema etc.), de poltica, economia, divulgao cientfica, desportos etc., atualmente tambm abrangendo um noticirio social e mundano; -texto literrio breve, em geral narrativo, de trama quase sempre pouco definida e motivos, na maior parte, extrados do cotidiano imediato; -assim como o reprter, o cronista se alimenta dos acontecimentos dirios, que constituem a base da crnica. Entretanto, h elementos que distinguem um texto do outro. Aps cercar-se desses acontecimentos dirios, o cronista d-lhes um toque prprio, incluindo em seu texto elementos como fico, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo no contm. Com base nisso, pode-se dizer que a crnica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. -a crnica, na maioria dos casos, um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o prprio escritor est "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crnica apresente uma viso totalmente pessoal de um determinado assunto: a viso do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista est transmitindo ao leitor a sua viso de mundo. Ele est, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. -exige ttulo; -geralmente, as crnicas apresentam linguagem simples, espontnea, situada entre a linguagem oral e a literria. Isso contribui tambm para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que l. Etapas para escrever sua crnica: 1. Escolha algum acontecimento atual que lhe chame a ateno. Voc pode procur-lo em meios como jornais, revistas e noticirios. Outra boa forma de encontrar um tema andar, abrir a janela, conversar com as pessoas, ou seja, entrar em contato com a infinidade de coisas que acontecem ao seu redor. Tudo pode ser assunto para uma crnica. importante que o tema escolhido desperte o seu interesse, cause em voc alguma sensao interessante: entusiasmo, horror, desnimo, indignao, felicidade... Isso pode ajud-lo a escrever uma crnica com maior facilidade. 2. Muito bem. Agora que voc j selecionou um acontecimento interessante, tente formular algumas opinies sobre esse fato. Voc pode fazer uma lista com essas idias antes de comear a crnica propriamente dita. "Se eu estivesse nessa situao, eu..." "Ao saber desse fato eu me senti..." "Sobre esse fato, as pessoas esto dizendo que..." "A soluo para isso..." "Esse fato est relacionado com a minha realidade, pois..." Como voc deve ter notado, muito importante que o seu ponto de vista, a sua forma de ver aquele fato fique evidente. Esse um dos elementos que caracterizam a crnica: uma viso pessoal de um evento. 3. Agora que voc j formou opinies sobre o acontecimento escolhido, hora de escrever sua crnica. Seu ponto de partida pode ser o prprio fato, mas esse tambm pode ser mencionado ao longo do texto (...). REPORTAGEM -a reportagem sempre um gnero informativo acrescido de interpretao e opinio; -embora ela geralmente se inicie como a notcia - com um lead (o lead o primeiro pargrafo da notcia; nele o leitor dever encontrar resposta a seis questes fundamentais: O Qu, Quem, Quando, Onde, Por qu e Como; sendo que as duas ltimas questes Por qu e Como podem as mais das vezes omitir-se do lead, guardando-se para o pargrafo subseqente) -, a reportagem amplia o fato principal, acrescentando opinies e diferentes verses. -a reportagem no tem uma estrutura rgida. De modo geral, depois do lead, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliando-a e compondo-a por meio de entrevistas, depoimentos, boxes com estatsticas, pequenos resumos, textos de opinio. -como todo texto jornalstico, a reportagem sempre encabeada por um ttulo, que anuncia o fato em si, podendo ou no apresentar subttulo ou ttulo auxiliar, que explana o ttulo. -na reportagem, emprega-se uma linguagem clara, dinmica e objetiva, de acordo com o padro culto da lngua. Embora a linguagem seja impessoal, quase sempre possvel perceber a opinio do reprter sobre os fatos ou sua interpretao. s vezes, o jornal ou a revista emprega uma linguagem mais informal, dependendo do pblico a que se destina. Caractersticas da reportagem 1. informa de modo mais aprofundado sobre fatos que interessam ao pblico a que se destina o jornal ou revista, acrescentando opinies e diferentes verses, de preferncia comprovadas; 2. costuma estabelecer conexes entre o fato central, normalmente enunciado no lead, e fatos paralelos, por meio de citaes, trechos de entrevistas, boxes informativos, dados estatsticos, fotografias, etc.; 3. pode ter um carter opinativo, questionando as causas e os efeitos dos fatos, interpretando- os, orientando os leitores; 4. predomnio da funo referencial da linguagem; 5. linguagem impessoal, objetiva, direta, de acordo com o padro culto da lngua. -Segundo Clovis Rossi "reportagem uma coisa paradoxal, por se tratar, ao mesmo tempo, da mais fcil e da mais difcil maneira de viver a vida. Fcil porque, no fundo, reportagem apenas a tcnica de contar boas histrias. Todos sabem contar histrias. Se bem alfabetizado, pode-se at cont-las em portugus correto e pronto: est-se fazendo uma reportagem, at sem o saber. Difcil porque o reprter persegue esse ser chamado verdade, quase sempre inatingvel ou inexistente ou to repleto de rostos diferentes que se corre permanentemente o risco de no conseguir capt-los todos e pass-los todos para o leitor". Rossi cita um exemplo prtico para ilustrar sua abordagem: suponha que voc est numa ponte sobre uma rodovia qualquer. De repente, um carro passa para a pista contrria e bate de frente num caminho. Morre o motorista do carro. Qual a verdade? O motorista atravessou a pista e, logo, foi o culpado. Mas a funo do reprter ir atrs das causas, e estas no ficam visveis nem mesmo no exemplo simples usado. O motorista pode ter perdido a direo porque dormiu, porque estava bbado, porque sofreu um colapso e morreu no ato, porque quebrou a barra de direo. Ou seja, mesmo que voc seja testemunha ocular de um fato, nem por isso fica seguro de que sabe tudo a respeito dele. Ora, jornalistas quase nunca so testemunhas oculares de fatos menos corriqueiros. Em geral, eles se passam nas sombras dos gabinetes, no escurinho dos palcios, nos fundos dos morros e favelas e assim por diante. Logo, resgatar a 'melhor verso possvel da verdade' - como definiu em uma palestra em So Paulo o reprter do "Washington Post", Carl Bernstein, que, com Bob Woodward, desvendou o caso Watergate - uma tarefa ingrata. Para execut-la, sejamos francos, exige-se muito mais transpirao que inspirao. Mais esforo fsico que intelectual. Exige que se gaste a ponta do dedo telefonando para todas as pessoas que possam dar ao menos um fragmento de informao. Exige que se gaste a bunda nos sofs das ante-salas de autoridades ou 'toridades', na espera de que elas atendam o reprter e lhes dem mais um pedacinho da informao. Exige que se gastem as pernas e as solas dos sapatos andando atrs de passeatas, comcios ou fugindo da polcia. Exige, ainda, gastar a vista lendo livros, revistas, jornais, documentos, relatrios, certides, o diabo, atrs de detalhes ou confirmaes ou, no mnimo,como ponto de partida para se iniciar um trabalho com um mnimo de informaes prvias. Gasta-se a vista tambm no simples exerccio de olhar com olhos de ver. Tem muita gente que olha e no v detalhes que acabam compondo pedaos por vezes vitais de uma reportagem. >?DD n!nhd1h<CJaJhd1hd1CJaJhd1CJaJhd1hd1CJaJh8vhd1CJaJhhd15>*>?? 9:qfg#####$|]^|`a$gdd1$|]^|a$gdd1$|]^|a$gdd1#)))**/*0*;;;;?M@@wAABBSCDDDDDD$|]^|a$gdd1$|]^|`a$gdd1DDD/EEFGHIJoKKKKM N NNHNNNGOoOpOyOP'QHS$|]^|a$gdd1HS6UFU1VVVX[[[2\]^_``aabcRccc n!n$|]^|`a$gdd1$|]^|a$gdd121h:pd1. 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