ࡱ> Insbjbj"n]&&&&&&&::::8r$: (k m m m m m m $\!P#x & && &&k ::&&&&k  6b$&&k Jt#s::  VLNGUA PORTUGUESA E LIT. BRASILEIRA ( QUESTES DE 01 A 30 A baixaria da elite na TV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13O Brasil virou um pas cuja elite ignara. A nossa classe A econmica a nossa classe Y cultural. O atestado est na TV. A baixaria de que tanto reclamamos no o retrato das predilees do populacho, mas o retrato do que vai na cabea dos executivos da televiso. Eles dizem que o povo que quer a sujeira. Mentira. Quem quer aquilo so eles, pois aquilo tudo o que conseguem oferecer. Algum a quer dar um jeito na televiso brasileira? fcil: demitam todos os que ganham mais de sessenta mil reais por ms. Piadas parte (piadas verdadeiras), o problema no est no gosto do povo, mas no despreparo da elite. A pobreza de esprito no do pobre. H mais complexidade em uma nica estrofe da literatura de cordel do que em duzentas horas de workshop com Powerpoint e relatrios sigilosos de bancos de investimento sobre os meios de comunicao. H mais sabedoria num rodopio de hip-hop em praa pblica do que no frenesi dos financistas miditicos. Ai, que preguia. A baixaria televisiva se explica em funo de movimentos de mercado. Surgiu como efeito da disputa do telespectador ao menor custo. Sua origem est associada ao declnio da audincia da Rede Globo (minuciosamente descrito em A deusa ferida: por que a Globo no mais a campe absoluta de audincia, de Gabriel Priolli e Slvia Borelli, da Summus Editorial). Acuada, a Vnus perdeu a compostura e entrou na briga como uma qualquer. O padro Globo de qualidade cedeu lugar corrida pelo abjeto. Antes, a Globo reinava como ncora do bom gosto nacional e, embora Barthes dissesse (com toda a razo) que o bom gosto nada mais que a esttica pequeno-burguesa, aquele velho padro Globo de qualidade era muito mais confortvel aos nossos olhos (pequeno-burgueses, naturalmente). Nenhuma novela tinha interruptor na parede, nenhum programa tinha gente subnutrida, o Brasil era perfumado como o olhar maroto de Snia Braga, ciberntico e aristocrtico como as silhuetas das namoradas do Hans Donner na abertura do Fantstico. Hoje isso a: Fausto versus Gugu. Menos falsificado, por certo. Mas muito mais feio. Sim, eu sei que existem coisas como Brava gente, A grande famlia e Os normais, e sei que so coisas timas, que eu tambm no perco, mas o conjunto da TV reduz-se a um imenso Fausto versus Gugu. A competio, em vez de diferenciar, igualou as emissoras pelo que elas tm de mais baixo. Economia extrativista. A que tudo isso serve? cultura? educao? informao? Por favor. Isso serve apenas ao dinheiro e ao dinheiro mais imediatista que pode haver. A baixaria impera no porque seja o nico jeito de atrair o grande pblico, mas por ser o jeito mais barato. Dizem que ela atrai somente as classes pobres. mentira. Como a pornografia, ela junta curiosos de todo o tipo, sempre de passagem. Baixos instintos no tm classe social nem compromisso duradouro. Quem mais perde com isso a prpria TV. Os efeitos colaterais da vulgaridade vo da destruio da credibilidade corroso das estratgias (mesmo comerciais) de longo prazo. um caminho de riscos muito altos. Nem toda a atrao apelativa sucesso. H muita vulgaridade que fracassa (a maioria, alis), do mesmo modo que h programas de alta qualidade que tm enorme sucesso de pblico. Ento voc pergunta: se a qualidade pode dar certo, por que as emissoras investem no apelativo e no sensacionalismo? Porque mais fcil, mais rpido, mais barato: requisitos bsicos para a competitividade de curto prazo. Porque, enfim, a lgica do mercado. O que pssimo para a televiso. A prevalecerem os imperativos do mercado imediatista, a televiso perder seu lugar de principal mediador do espao pblico no Brasil. A a gente fala em controle social da televiso e os diletantes assumem ares de indignao: Oh, no, isso censura! Ai, que preguia. A censura ser que os diletantes no vem? j est a, h muito tempo, instalada dentro da TV. A censura de TV no Brasil nunca morreu, ela foi apenas privatizada. Tornou-se uma prerrogativa dos donos das emissoras (no estamos falando aqui da edio dos telejornais editar sempre selecionar fatos e informao , mas de veto mesmo, de censura no duro). uma notcia relevante que no vai ao ar porque interessa ao pblico mas no interessa ao acionista. a atriz bonitinha que no pode ser ironizada no programa humorstico porque o dono no deixa. Ora, isso s acontece porque a televiso no passa por controle social. Falar em controle social da televiso , para comear, combater a censura privatizada. Alm disso, controle social no se confunde com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. Ao contrrio, garante a liberdade de expresso e, ao mesmo tempo, promove a responsabilizao dos dirigentes da TV por aquilo que veiculam. Eles passam a ter de prestar contas. Ofenderam a dignidade de uma etnia? Expuseram uma criana a uma situao vexatria num programa ao vivo? Deixaram de exibir o programa educativo que obrigatrio? Deixaram de noticiar um fato relevante? Que respondam por isso, perante um organismo pblico, legalmente constitudo, com poderes para fiscalizar e recomendar sanes (previstas em lei). Organismos assim existem nos pases democrticos. No Brasil, no. Aqui, as concesses de TV (com durao de quinze anos) so outorgadas e depois esquecidas. No h exame peridico dos programas veiculados para avaliar se eles correspondem ao que os termos da concesso exigem, no h instncias para as quais o pblico possa enviar reclamaes. As emissoras de TV so capitanias hereditrias acima da lei, existem como um poder acima dos outros poderes. Agora, se houvesse um organismo de fiscalizao, as coisas talvez fossem diferentes. Sonho distante? Nem tanto. Est a um projeto de lei sobre os servios de radiodifuso que o Ministrio das Comunicaes pretende encaminhar ao Congresso em agosto. tmido, conciliador, mas tem o mrito de levantar o tema e de ser uma proposta aberta ao debate. [...] S o surgimento de mecanismos pblicos de controle pode livrar a TV da tirania do mercado imediatista. Melhorar a TV, parece incrvel, uma tarefa tambm do pblico. Ele que se faa notar. Ele que faa ver que ele que manda. No apenas como consumidor, mas como titular de direitos, como proprietrio primeiro dos canais que so concedidos s empresas para a explorao comercial. em nome do cidado que o poder pblico concede os canais. O controle social, portanto, nada mais que o controle da TV pelo verdadeiro dono da TV. Nada mais justo e, neste momento, nada mais profiltico. (BUCCI, Eugnio. Do B: crnicas crticas para o caderno B do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2003. p.47-51.) Com base no texto, a baixaria retratada na TV reflexo: a) das predilees do grande pblico. b) das idias impostas pelos apresentadores de televiso. c) dos indicadores do IBOPE. d) daquilo que desejam e pensam os executivos da televiso. e) das reportagens veiculadas em revistas de fofocas. o problema no est no gosto do povo, mas no despreparo da elite.( 2) Das passagens abaixo, aquela que NO ilustra esta tese : a) A pobreza de esprito no do pobre. ( 2) b) H mais complexidade em uma nica estrofe da literatura de cordel do que em duzentas horas de workshop ( 2) c) H mais sabedoria num rodopio de hip-hop em praa pblica ( 2) d) fcil: demitam todos os que ganham mais de sessenta mil reais por ms. ( 1) e) Sua origem est associada ao declnio da audincia da Rede Globo ( 4) 03. A relao Fausto versus Gugu ( 5) est plena de crticas, donde a sua fora argumentativa. Assinale a alternativa que contm uma informao INCORRETA sobre tal relao: a) A Vnus perdeu a compostura e entrou na briga como uma qualquer. b) A qualidade cedeu lugar corrida pelo abjeto. c) A competio entre as emissoras de TV igualou-se pela baixaria. d) A relao entre os apresentadores Fausto e Gugu reduz-se a uma economia extrativista. e) A competio entre os apresentadores falsa, no passando de um jogo do mercado financeiro, para vender mais aes e ttulos. 04. A baixaria na televiso NO pode ser referncia para: os dirigentes da TV ganharem dinheiro de forma imediata. as emissoras atrarem o grande pblico. os financistas buscarem riscos mais altos, de uma forma mais fcil e barata. as emissoras estabelecerem a lgica do mercado a curto prazo. as emissoras investirem no apelativo e sensacionalista. 05. Pelo texto, o controle social da televiso NO serve para: combater a censura privatizada. fiscalizar e recomendar sanes queles dirigentes que no cumprem as leis de comunicao pblica. filtrar previamente programas veiculados pelas emissoras. garantir liberdade de expresso. levar os dirigentes da televiso a se responsabilizarem por aquilo que divulgam. 06. A expresso Ai, que preguia. ( 8) NO pode ser interpretada como uma: crtica inao dos brasileiros diante de fatos que lhes so contrrios. manifestao de cansao do cronista na produo de seu texto. crtica privatizao da censura na televiso brasileira. aluso s programaes veiculadas e permitidas pelos executivos da televiso. crtica quela atriz bonitinha que no pode ser ridicularizada porque o dirigente da emissora no deixa. 07. Das alternativas abaixo, marque aquela que NO aponta a soluo para acabar com a tirania do mercado imediatista: Mecanismos pblicos de controle social. Exames peridicos dos programas veiculados para avaliar se eles correspondem s exigncias dos termos das concesses. Instncias pblicas para as quais o cidado possa enviar suas reclamaes. rgos fiscalizadores que promovam sanes. Emissoras que ajam como se fossem capitanias hereditrias. 08. Segundo o texto, melhorar a programao da TV tambm funo do cidado. Por isso, INCORRETO afirmar que: necessrio que o pblico fiscalize as programaes transmitidas pelas emissoras. necessrio que o pblico seja apenas consumidor das programaes veiculadas pelas emissoras. importante que o pblico saiba que o poder pblico concede os canais em funo dele. importante que o controle social da televiso seja feito pelo seu verdadeiro dono: o pblico. necessrio que o pblico possa ser titular de direitos, como proprietrio primeiro dos canais. 09. Baixos instintos no tm classe social nem compromisso duradouro. Quem mais perde com isso a prpria TV. ( 6) A passagem que confirma tal idia : Nem toda a atrao apelativa sucesso. ( 6) Como a pornografia, ela junta curiosos de todo o tipo, sempre de passagem. ( 6) Os efeitos colaterais da vulgaridade vo da destruio da credibilidade corroso das estratgias (mesmo comerciais) de longo prazo. ( 6) Porque, enfim, a lgica do mercado. ( 7) um caminho de riscos muito altos. ( 6) 10. Ao longo do texto, o autor s NO critica diretamente: a) as emissoras. b) a fiscalizao pblica. c) o pblico. d) os financistas miditicos. e) as classes pobres. 11. H muita vulgaridade que fracassa (a maioria, alis), do mesmo modo que h programas de alta qualidade que tm enorme sucesso de pblico. ( 6) A informao entre parnteses, no fragmento acima, est: adicionando mais um argumento decisivo, reforando a idia de que a vulgaridade muitas vezes fracassa. concluindo a idia de que a vulgaridade sempre fracassa. introduzindo uma oposio entre as idias de vulgaridade e programas de alta qualidade. comparando programas vulgares e aqueles de boa qualidade. introduzindo uma explicao para o fato de que h muita vulgaridade que fracassa. 12. Assinale a alternativa em que NO h relao entre o pronome destacado e a expresso enunciada entre parnteses: Eles dizem que o povo que quer a sujeira. ( 1) / (os executivos da TV) Quem quer aquilo so eles ( 1) / (sujeira) c) Sua origem est associada ao declnio da audincia ( 4) / (a baixaria da TV) d) Dizem que ela atrai somente as classes pobres. ( 6) / (pornografia) e) Eles passam a ter de prestar contas. ( 10) / (dirigentes da TV) 13. Assinale a alternativa em que o verbo destacado NO indica mudana: Acuada, a Vnus perdeu a compostura e entrou na briga ( 4) O padro Globo de qualidade cedeu lugar corrida pelo abjeto. ( 4) Tornou-se uma prerrogativa dos donos das emissoras ( 9) Eles passam a ter de prestar contas. ( 10) Dizem que ela atrai somente as classes pobres. ( 6) 14. Assinale a alternativa em que a oposio singular/plural no verbo em destaque est INADEQUADA: O policial conteve a multido. / Os policiais contiveram a multido. O dirigente da emissora requereu a presena da polcia. / Os dirigentes da emissora requiseram a presena da polcia. O policial interveio a tempo da confuso se instalar. / Os policiais intervieram a tempo da confuso se instalar. O ator no deps contra o ladro. / Os atores no depuseram contra o ladro. O ator contradisse as informaes veiculadas no jornal. / Os atores contradisseram as informaes veiculadas no jornal. 15. Assinale a alternativa em que a passagem abaixo, ainda que reescrita de maneira diferente, mantm substancialmente o mesmo sentido: Alm disso, controle social no se confunde com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. ( 10) Embora o controle social no se confunda com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. Porque o controle social no se confunde com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. A fim de que o controle social no se confunda com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. E, tambm, o controle social no se confunde com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. Tanto que o controle social no se confunde com nenhum regime de filtragem prvia dos programas. 16. Agora, se houvesse um organismo de fiscalizao, as coisas talvez fossem diferentes. ( 11) Em todas as sentenas abaixo, aparece tambm empregado o verbo haver. Assinale a alternativa em que o emprego desse verbo CONTRARIA a norma culta da lngua: Ho de existir projetos a estudar, na estruturao da novela. Se houvesse resultados previsveis, a pesquisa do IBOPE seria outra. H inmeros casos sem soluo na justia. No futuro, haver robs para realizar projetos artsticos, acredita o ator. Deveriam haver mais programas cientficos na televiso. 17. O Brasil virou um pas cuja elite ignara. ( 1) O pronome em destaque, no fragmento acima, funciona como: indicador de posse. representante das pessoas do discurso. complemento de verbos. indicador da posio de algo designado no tempo e no espao. referente terceira pessoa do discurso de modo vago. 18. Assinale a alternativa em que h ERRO de concordncia: Os dirigentes da TV, parece, esto preocupados. Os dirigentes da TV parece que esto preocupados. Os dirigentes da TV parecem estarem preocupados. Os dirigentes da TV parece estarem preocupados. Os dirigentes da TV parecem estar preocupados. 19. H pessoas ______ apreensivas com a atual baixaria da elite na TV. Elas ______________ devem fiscalizar e avaliar as programaes para que transformaes necessrias aconteam. Quanto concordncia nominal, marque a alternativa que preencha as lacunas acima ADEQUADAMENTE: meia / mesmas. meias / mesmas. meia / mesmo. meio / mesmas. meio / mesmo. 20. (no estamos falando aqui da edio dos telejornais editar sempre selecionar fatos e informaes , mas de veto mesmo, de censura no duro). ( 9) Assinale a alternativa em que o conectivo inserido no segmento sublinhado acarreta substancial MUDANA de sentido: a) uma vez que editar sempre selecionar fatos e informaes. b) posto que editar sempre selecionar fatos e informaes. c) visto que editar sempre selecionar fatos e informaes. d) apesar de que editar sempre selecionar fatos e informaes. e) haja vista que editar sempre selecionar fatos e informaes. LITERATURA BRASILEIRA 21. Todos os fragmentos abaixo representam, pela linguagem ou pela temtica, o movimento rcade brasileiro, EXCETO: A mesma formosura/ dote que s goza a mocidade:/ rugam-se as faces, o cabelo alveja/ mal chega a longa idade. Pastores que levais ao monte o gado,/ Vede l como andais por essa serra,/ Que para dar contgio a toda a terra,/ Basta ver-se o meu rosto magoado. Passam, prezado amigo, de quinhentos/ Os presos que se ajuntam na cadeia./ Uns dormem encolhidos sobre a terra,/ Mal cobertos dos trapos, que molharam/ de dia, no trabalho. Que havemos de esperar, Marlia bela?/ que vo passando os florescentes dias?/ as glrias que vm tarde, j vm frias,/ e pode enfim mudar-se a nossa estrela. Oh! Que saudades que eu tenho/ Da aurora da minha vida,/ Da minha infncia querida/ Que os anos no trazem mais! 22. Leia com ateno o texto crtico de Antonio Candido: maneira do Arcadismo, o Romantismo surge como movimento de negao; negao neste caso, e na literatura luso-brasileira, mais profunda e revolucionria, porque visava redefinir no s a atitude potica, mas o prprio lugar do homem no mundo e na sociedade. O Arcadismo se irmanava aos dois sculos anteriores pelo culto da tradio greco-romana; aceitava o significado literrio da mitologia e da histria clssica; aceitava a hierarquia dos gneros [...]. Os romnticos foram buscar nos pases estranhos, nas regies esquecidas e na Idade Mdia pretextos para desferir o vo da imaginao. (CANDIDO, Antonio. Formao da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1975. p. 23.) Com base nas informaes contidas no fragmento acima. NO se pode dizer que o Romantismo: concebeu de maneira nova o papel do artista atravs de uma viso mais antropocntrica. assimilou alguns valores rcades como o culto tradio greco-romana e o retorno histria clssica. procurou fixar novos valores que dariam literatura uma dimenso mais atuante e revolucionria. reestruturou a teoria clssica dos gneros literrios, quebrando a hierarquia existente e miscigenando as antigas formas. redimensionou o sentido da obra de arte a partir da liberdade e da imaginao, princpios estes que nortearam os passos do escritor romntico. 23. Leia com ateno o seguinte poema de Cruz e Sousa: Sinfonias do Ocaso Musselinosas como brumas diurnas Descem do ocaso as sombras harmoniosas, Sombras veladas e musselinosas Para as profundas solides noturnas. Sacrrios virgens, sacrossantas urnas, Os cus resplendem de sidreas rosas, Da Lua e das Estrelas majestosas Iluminando a escurido das furnas. Ah! Por estes sinfnicos ocasos A terra exala aromas de ureos vasos, Incensos de turbulos divinos. Os plenilnios mrbidos vaporam... E como que no Azul plangem e choram Ctaras, harpas, bandolins, violinos... (SOUSA, Cruz e. Obra completa. Org. Andrade Murici. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 86.) Sobre o autor e o poema citados acima, INCORRETA a afirmativa: O autor explora sensaes impalpveis, vagas; utilizando-se de linguagem hermtica, difcil, busca expressar o belo e o sublime de um cenrio mais interiorizado do que real. Cruz e Sousa, autor simbolista, faz uso do verso decasslabo, freqente tambm na potica parnasiana. No poema so intensamente explorados os sentidos da audio, viso e olfato, buscando transmitir ao leitor as impresses do eu lrico diante do pr-do-sol. O poema apresenta uma viso subjetiva da natureza, em que o fenmeno do ocaso mais sugerido que descrito. No poema, expressivo do ideal da arte pela arte, evidente o repdio ao subjetivismo e emoo, pela utilizao de vocabulrio preciso e raro. 24. Sobre a narrativa machadiana A Cartomante, apenas NO se pode afirmar que: a personagem Rita, ao concluir que havia muita coisa misteriosa e verdadeira neste mundo, traduz vulgarmente a sentena de Hamlet, o famoso heri shakespeareano: h mais coisa no cu e na terra do que sonha a nossa v filosofia. o desfecho de A Cartomante trgico e seus personagens, Vilela, Camilo e Rita, formam o tpico tringulo amoroso de grande parte das obras do perodo realista. a personagem Rita mostra-se descrente em relao s premonies da cartomante, opondo-se ao comportamento de Camilo, extremamente supersticioso e obcecado por bruxarias. a ironia machadiana reflete-se, sobretudo, nos momentos finais do texto, pelo contraste entre as profecias otimistas da cartomante e o destino cruel dos amantes Rita e Camilo. a narrativa A Cartomante retrata uma situao de adultrio e confirma a tendncia realista para destruir e ridicularizar o casamento romntico. 25. Em seus contos, o autor realista Machado de Assis capta e analisa os problemas de sua poca, criando personagens e enredos que retratam a complexidade da alma humana e das relaes entre o homem e a sociedade. Assim, ironia e pessimismo com freqncia marcam os desfechos trgicos ou inesperados, frustrando as expectativas do leitor. Todas as opes abaixo indicam um falso desfecho de alguns contos machadianos inseridos na coletnea Contos Consagrados, EXCETO: A verdade que o corao ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glria, Camilo olhou para o mar, estendeu os olhos para fora, at onde a gua e o cu do um abrao infinito, e teve assim uma sensao de futuro, longo, longo, interminvel. (Estavam certas as previses da vidente sobre o futuro de Camilo, em A Cartomante.) Ah! se Mestre Romo pudesse seria um grande compositor. (Romo torna-se um compositor, em Cantiga de esponsais.) Assim o cri, e dispus a minha vida para despos-la. (O Conselheiro casa-se com Quintlia, em A desejada das gentes.) Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante voc vai passar! Ceia, viola e os braos de Genoveva. Colozinho de Genoveva... (Deolindo passou sua noite de almirante nos braos da amada, em Noite de Almirante.) E contudo a pratinha era bonita e foram eles, Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupo, outro da delao; [...]. (O estudante Pilar conseguiu a posse da moeda do colega Raimundo, mesmo no a mantendo por muito tempo sob seu poder, em Conto de Escola.) (ASSIS, Machado de. Contos consagrados: Machado de Assis. 2. ed. So Paulo: Ediouro, 2000.) 26. Observe com ateno o poema de Carlos Drummond de Andrade: Poesia Gastei uma hora pensando um verso Que a pena no quer escrever. No entanto, ele est c dentro Inquieto e vivo. Mas a poesia deste momento Inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 20.) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que NO corresponde a uma interpretao possvel do texto: O poema transcrito acima prope, atravs do verso livre, abdicar do rigor formal que caracterizou a poesia parnasiana. Os dois ltimos versos do poema sugerem o silncio como o momento especial que leva o eu-lrico a captar a essncia de sua poesia. c) O texto contm algumas reflexes do poeta mineiro em relao ao prprio fazer potico. d) O poema de Drummond ilustra a angstia do escritor ante as limitaes que a forma impe ao fluxo livre de seu pensamento. e) A forte presena de antteses e hiprboles evidenciam a ressonncia de alguns aspectos romnticos na criao do poeta modernista. 27. O romance regionalista dos anos 30, em cuja temtica insere-se a obra Fogo Morto, abordou as questes socioeconmicas do Nordeste brasileiro. Dentre as seguintes alternativas, apenas uma NO confirma a declarao acima. Assinale-a: Enquanto o desenvolvimento industrial deixou suas marcas na fase herica do movimento modernista, o romance nordestino dos anos 30 privilegiou as heranas culturais do Brasil rural. O enredo de Fogo Morto de natureza documental, confirmando a abolio da escravatura como um dos fatores preponderantes para o declnio da sociedade patriarcal brasileira. O personagem do romance regionalista da dcada de 30, no conseguindo vencer as adversidades de um destino hostil, evadiu-se no tempo e no espao em busca de aventuras amorosas e sentimentais. Fogo Morto insere-se na temtica social do romance de 30, consolidando o escritor Jos Lins do Rego como o romancista que melhor retratou a decadncia dos senhores dos engenhos da cana-de-acar. O romance de 30 retratou de forma mais direta a linguagem, o folclore e a vida social do Nordeste brasileiro, resgatando os valores e as tradies daquela sociedade patriarcal. 28. A respeito de Fogo Morto, de Jos Lins do Rego, apenas NO se pode afirmar que: o autor utiliza-se de um narrador externo e distanciado do mundo narrado, recusando, assim, o processo tradicional da oniscincia absoluta. o romance retrata a decadncia econmico-social do coronel Lula de Holanda e seu povo, transformando o engenho Santa F em uma espcie de microcosmo da realidade nordestina brasileira. o andarilho Vitorino Papa Rabo, personagem semilouco e tambm decadente, rotulado pela crtica como o Quixote sertanejo, sempre em busca de injustias a corrigir. o protagonista Carlos de Melo narra episdios da infncia e adolescncia vividas no engenho do av Jos Paulino, fornecendo-nos um amplo perfil da sociedade patriarcal do Nordeste aucareiro. os personagens Lula de Holanda, Jos Amaro e o quixotesco Vitorino vivem em permanente conflito com o mundo; suas mulheres, caracterizando-se pelo bom-senso e por atitudes mais combativas, confirmam a relevncia da figura feminina naquela sociedade em decadncia. 29. Leia atentamente o poema abaixo, de Joo Cabral de Melo Neto: A educao pela pedra Uma educao pela pedra: por lies; para aprender da pedra, freqent-la; captar sua voz inenftica, impessoal (pela de dico ela comea as aulas). A lio de moral, sua resistncia fria ao que flui e a fluir, a ser maleada; a de potica, sua carnadura concreta; a de economia, seu adensar-se compacta: lies de pedra (de fora para dentro, cartilha muda), para quem soletr-la. Outra educao pela pedra: no Serto (de dentro para fora, e pr-didtica). No Serto a pedra no sabe lecionar, e se lecionasse no ensinaria nada; l no se aprende a pedra: l a pedra, uma pedra de nascena, entranha a alma. (MELO NETO, Joo Cabral de. A educao pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. p. 21.) Assinale a alternativa que NO traduz uma leitura possvel do poema acima: O poeta apreende da pedra a prpria vivncia na vida agreste do Serto: de austeridade, resistncia silenciosa e sempre capaz de dar lies de vida e de poesia. b) Os versos metalingsticos revelam a prpria potica cabralina: concreta, impessoal, concisa, embora profundamente social. c) Ao partir do pressuposto de que a pedra muda, e, portanto, no ensina nada, o poeta suscita uma reflexo sobre a situao educacional precria no Nordeste. d) O eu lrico tambm apreende da pedra os prprios versos enxutos, num esforo de dissecao de quaisquer sentimentalismos. e) No poema, de intensa economia verbal, a pedra faz-se metfora da paisagem do Serto, que entranha a alma, e espelha o fazer potico do autor pernambucano. 30. Leia com ateno as seguintes afirmaes a respeito da obra A Educao pela Pedra, de Joo Cabral de Melo Neto: I. Neste livro, o engenheiro-poeta extrai dos motivos nordestinos e espanhis a matria bruta para a construo dos versos pautados pela discursividade lgica da sintaxe, despoetizao e anti-musicalidade recursos intensamente utilizados na literatura contempornea. II. A temtica, principalmente centrada em motivos nordestinos, utilizada pelo autor como imitao do romance social dos anos 30; da a proposta de aprendizagem de uma poesia mais engajada e popular, em linguagem menos complexa. III. No livro, como em grande parte da poesia da modernidade, so constantes os poemas metalingsticos, expressivos da tentativa do poeta de apreender seu prprio processo de construo potica, e extrair lies da realidade sua e da prpria linguagem. CORRETO apenas o que se afirma em: I. I e II. I e III. II. III.  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