ࡱ> 7965@#bjbj22.*XXXXXXXXXl  l$KMMMMMM$RB>qXqXXXXKK/XX/ +HR:/K0//llXXXXX/qqllD llCPLP? Que CPLP? - 24-Jul-2008 - 12:31 ... e muitos africanos e porque no diz-lo, tambm, timorenses questionam-se se de facto so realmente lusfonos Que Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP) vamos ter, doze anos passados desde a sua criao? Depois de Bissau ter presidido durante dois anos os destinos da CPLP, Lisboa vai ser a sede da VII Cimeira dos Chefes de Governo e de Estado dos pases lusfonos onde, segundo parece e salvo alteraes de ltima hora, estaro ausentes Jos Eduardo dos Santos no se faz senhor Presidente, fazer o senhor Scrates passar por mentiroso e Armando Guebuza, ou seja, os lderes dos dois maiores Estados afrolusfonos. Por Eugnio Costa Almeida E porque ser? E depois de umas proveitosas, pelo menos isso foi o que to apregoadamente os governantes portugueses que os visitaram fizeram transparecer, visitas de Estado e econmicas? Mas se os dois lderes africanos no vo estar presentes talvez a prepararem as eleies que se avizinham nos dois Pases (legislativas e internas ou os 40 anos da Frelimo) vai estar o resto da nata lusfona. Angola e Moambique estaro representados pelos seus oficiosos mais o de Angola que o de Moambique Chefes de Governo. O que vale que em Portugal, directa ou indirectamente, vo estar personalidades importantes como o senhor Hugo Chvez e, principalmente, o senhor Nguema Mbasogo, presidente da observadora Guin Equatorial, um dos maiores ditadores que ainda governam em frica (porque ser que o TPI ainda no se decidiu tambm em apresentar um mandado de captura a este senhor por crimes contra os guineenses-equatorianos?). Na cimeira de quinta e sexta-feira sero debatidas questes que muito interessam aos 8 Estados Lusfonos, aos Estados associados e aqueles que querem aderir CPLP, a Crocia, Venezuela, Ucrnia e Galiza, quase transformando a CPLP numa, como algum j alvitrou, futura Comunidade Econmica dos pases lusfonos. Haver, tambm, a passagem do testemunho do Secretrio-executivo, o embaixador cabo-verdiano Lus Fonseca, pelo Bissau-guineense engenheiro e ex-ministro Domingos Simes Pereira. Depois h o problema da Lusofonia e das continuadas controvrsias que encerra o termo Lusofonia dado que alguns pases do hemisfrio sul por vezes at no prprio Brasil h um certo constrangimento porque na sua maioria no falam correntemente o portugus ou s o falam em franjas muito reduzidas. Relembremos que o ainda Secretrio-executivo, recentemente, recordava que em Moambique s cerca de 30 a 40% utilizava o portugus, unicamente como lngua oficial, a par das suas lnguas nacionais unicamente faladas pela restante populao. E que ele mesmo, tal como a maioria dos seus compatriotas, conforme se constata na RTP-frica e nos portais cabo-verdianos, falam crioulo entre si e s, raramente, ou quando esto fora do Pas, que falam portugus. Tal como na Guin-Bissau, onde o crioulo predominante ou em Timor-Leste onde a grande maioria fala ttum e uma minoria significativa bahasa indonsio. E isso, leva a que muitos africanos e porque no diz-lo, tambm, timorenses a questionarem se de facto so realmente lusfonos. Pergunta que se torna mais pertinente quando croatas, venezuelanos e ucranianos querem aderir CPLP com um estatuto que ultrapassa o de meros simples observadores. Mas h outro facto que leva aos constrangimentos. A agressiva poltica de Portugal e Brasil em quererem impor as suas formas ortogrficas, apesar do acordo ortogrfico que j teve a ratificao de Portugal (h dias assinada pelo Chefe de Estado), Brasil, Cabo Verde e So Tom e Prncipe, sem se preocuparem em querer qual a posio dos outros lusfonos. No de estranhar que angolanos e moambicanos ainda estejam a pensar quanto ratificao do mesmo. Mas o que interessa VII Cimeira no ser tanto quem estar presente mas o que se vai debater. Trs, eventualmente quatro, sero os assuntos com capital importncia para a CPLP. A promoo e da lngua portuguesa, a assistncia consular entre os oito pases e uma proposta para facilitar a circulao de bens culturais. Uma quarta, dever ser tratada em paralelo e prender-se- com uma declarao sobre HIV-SIDA que prev a adopo de polticas comuns no combate doena e o estabelecimento de um plano estratgico que preveja uma aco coordenada nos prximos cinco anos, principalmente a nvel de formao, capacitao de tcnicos e tambm no combate s doenas infecciosas, alm da sida, a malria e tuberculose. Se quanto assistncia consular a prtica j nos diz que qualquer cidado da CPLP pode aceder a um consulado ou embaixada quando se verifique a ausncia do seu representante no Pas onde estiver, j a facilitao da circulao de bens culturais e da promoo e divulgao da lngua portuguesa vai ser mais complicada. Desde logo porque quer Brasil quer Portugal aceitam divulgar os seus produtos culturais mas so um pouco restritivos quanto aos produtos dos outros parceiros e, ou, ento, reformulam o contedo para a sua linguagem habitual. J quanto divulgao da lngua, coloca-se aqui o maior problema. Nem Portugal, como o seu Instituto Cames, nem o Brasil, com o seu Instituto Machado de Assis e muito menos o Instituto Internacional de Lngua Portuguesa (IILP), sedeado em Cabo Verde e dificilmente gerido pela angolana Amlia Mingas, conseguem o milagre de divulgar com habilidade a lngua portuguesa; mas como se pode gerir um Instituto quando os seus associados primam pelo no pagamento das quotas anuais (s Angola, paradoxalmente face sua posio na ratificao do acordo ortogrfico, ou talvez no, Brasil e Portugal, mantm o seu pagamento em dia) ou o seu portal primar pela ausncia de qualquer indicao de quem o gere? Talvez que falte aos dirigentes nacionais lusfonos fazerem uma pequena reciclagem leia-se, formao nos Institutos franceses ou no espanhol Cervantes. Poderiam ser que aprendessem como se divulga e fomenta a lngua. Mas para isso, e apesar de haver quem pense o contrrio, h que harmonizar a linguagem do portugus. Se no for com a mesma ortografia e fontica que, pelo menos, os povos entendam que a lngua dos instrumentos comunicacionais mais flexveis e que aceitem sem pudor as formas falantes de cada um, independentemente do lugar, da regio, do pas onde a lngua portuguesa falada ou ensinada. E tambm deixar de haver quem considere como propriedade unicamente sua! Se isso acontecer, ento haver, certamente, a CPLP e, por extenso o IILP, e as expectativas que alguns tm dela, por certo, que concretizar-se-o. At l, a CPLP e o IILP no sero nunca, mais que uns interessantes e dispendiosos elefantes brancos para gudio daqueles que acham que as duas organizaes so uns enormes nados-morto e daqueles que acham que o melhor instrumento para justificarem o injustificvel: reunirem-se periodicamente para saber quem ainda est no poder, desde que o portal da CPLP, pelo menos, no se esquea de o mudar sempre que mudem os titulares nacionais NOTCIAS LUSFONAS 24.07.2008 '* ##ߵߵ߱h?r)h?r5B* CJOJQJ\^JaJph)h?r5B*CJOJQJ\^JaJphh?rCJOJQJ^JaJ#h?rB* CJOJQJ^JaJph ###,1h. A!"#$% @@@ NormalCJ_HaJmHsHtHdA@d &Tipo de letra predefinido do pargrafoTi@T  Tabela normal4 l4a ,k@, Sem lista*000p###8@0(  B S  ? ./vwGil?r@l`@UnknownGz Times New Roman5Symbol3& z Arial7&  Verdana5& zaTahoma"qZǦ^ǦY2Y2!24d2H)??rCPLPGilGilOh+'0`   ( 4@HPXCPLPfPLPGilililNormalGil1lMicrosoft Word 10.0@ @