ࡱ> `bjbjss.7w....J$;z N:P:P:P:P:P:P:$]<h>lt:&  &&t:;a;:::& N::&N::::n H.4:N:w;0;:1?9j1?::"1?&:( ,!:"}# t:t:9 ;&&&&$ $    HYPERLINK "http://blog.controversia.com.br/2009/05/21/a-frana-no-brasil/" \o "Link permanente a A Frana no Brasil" A Frana no Brasil Por quase cinco sculos, a influncia francesa sobre o Brasil deu-se em todas as reas, desde a ocupao do territrio tentada por Villegagnon, passando pelas viagens dos naturalistas, pelas artes plsticas, pela fotografia, pela literatura, pela filosofia, pelas ideais polticas, pela preveno higienista, pela arquitetura moderna e pelo cinema. Praticamente no houve arte, cincia ou conhecimento em que a cultura francesa no esteve presente entre ns. O que se segue uma cronologia que procura mostrar quais foram os campos desta aproximao mais intensa, a qual, na feliz expresso de Mario Carelli, gerou um "cruzamento de culturas" que fez com que os franceses se endessem aos encantos do "bom selvagem" importado do Brasil (o precursor do "homem cordial" de Srgio Buarque de Hollanda), enquanto os brasileiros, por seu lado, tentaram por todos os modos reproduzir a Civilizao Francesa nos trpicos, provocando uma singular inter-relao entre natureza e civilizao. Cronologia Primeira Missa da Frana Antrtica, de Villegagnon 1500 - Extrativismo - A costa brasileira era sistematicamente visitada pelos marinheiros bretes e normandos que vinham para c em busca do pau-brasil, cuja tintura era utilizada nas tecelagens e na tapearia francesa. 1504 - Expedio - Binot Paulmier de Gonneville, navegador francs nascido em Gonneville-sur-Honfleur, vindo com a caravela LEspoir desembarca na embocadura do rio So Francisco do Sul, no atual estado de Santa Catarina, onde rezada missa em 6 de janeiro de 1504. 1550 - Festa brasileira em Rouen - No dia 1 de outubro de 1550, portanto cinco anos antes do desembarque de Villegagnon na baia de Guanabara. Os principais investidores do projeto, os armadores e mercadores da prspera cidade normanda, providenciaram uma sensacional montagem de quadros vivos que procuravam reproduzir, em solo francs, a paisagem tropical brasileira e o modo de viver da sua gente. Entre os figurantes encontravam-se 50 ndios tupinambs que, misturados a marinheiros fantasiados, simularam um combate entre as duas tribos rivais, a dos tupinambs amigos dos franceses, e a dos tabajaras, aliados dos lusos. 1555 - A Frana Antrtica - Inicia-se a efetiva permanncia francesa no Brasil pela fundao do Forte Coligny, situado na Bahia de Guanabara, feito do cavaleiro de Malta Nicolas Durand de Villegagnon - colnia que serviria explorao mercantil e abrigaria protestantes perseguidos na Frana, e que durou at 1565, com a expulso dos franceses. A regio resta totalmente inculta. No h casa nem abastecimento de trigo. No h seno que homens selvagens estranhos a toda cultura e a toda humanidade, totalmente diferentes de ns por seus costumes e sua disciplina, sem religio, sem qualquer noo de honra, de virtude, do bem e do mal, me dou conta que estamos em mio a bestas que tm a aparncia humana. (Carta de Villegagnon a Jean Calvino: 31 de maro de 1557) 1557 - Livro de Andr Thevet - Thevet lana Singularidades da Frana Antrticapela Bibliothque National de France. A margem do nosso mundo existe um outro mundo ainda/O qual ele relata, no como fez Jason das margens do rio Pahse, do toso de ouro/Mas tudo o que ele viu dos campos da Aurora. (Joachim de Bellay Sonnets, sobre a narrativa de Thvet). 1565 - Poema sobre a Frana Antrtica - Ode contra a Fortuna de Pierre Ronsard, dedicada ao ex-cardeal Odet de Coligny. O poeta conheceu Villegagnon em Turim, fazendo mais tarde meno a aventura da Frana Antrtica, entendida como faanha dos huguenotes. Na ode, o poeta celebra a possibilidade de levar uma vida aventurosa em meio a um paraso habitado por gente inocente. Algum dia hei de abandonar esse mundo/E me deixarei levar pelas ondas da fortuna/para alcanar as margens do local que Villegagnon , sob o plo da Antrtica, semeou o vosso nome/Mas sinto que sou fraco para corre pelos mares, por vagalhes e ventos, do acaso maldoso (Trecho de Ode contra a Fortuna) 1578 - Etnografia O Livro de Jean de Lry, Viagem Terra do Brasil, faz magnfica descrio da vida na Frana Antrtica e dos costumes indgenas da regio. Obra dedicada a Franois Coligny, senhor de Chatillon, filho do almirante Coligny, tida como o primeiro grande relato etnogrfico dos indgenas brasileiros. Minha inteno e meu objetivo sero apenas contar o que pratiquei, vi, ouvi e observei, quer no mar, na ida e na volta, quer entre os selvagens americanos com os quais convivi durante mais ou menos um ano (Viagem terra do Brasil, cap.I). 1580 - Canibais - Montaigne registra nos seus Ensaios, no famoso captuloDos canibais suas observaes sobre os tupinambs que encontrou na Frana. Esses povos no me parecem, pois, merecer o qualificativo de selvagens somente por no terem sido seno muito pouco modificados pela ingerncia do esprito humano e no haverem quase nada perdido da sua simplicidade primitiva. Contatos, sucesso e partilhas ai so desconhecidos; em matria de trabalho s sabem da ociosidade; o respeito aos parentes o mesmo que dedicam a todos. As palavras que exprime a mentira, a traio, a dissimulao, a avareza, a inveja, a calnia e o perdo s excepcionalmente se ouvem. So homens que saem das mos dos deuses. (Trecho de Ensaios Dos Canibais)". 1612 - Fundao da Frana Equinocial - Primeira Missa rezada por quatro frades capuchinhos em 12 de agosto onde seria erguido o forte de So Lus do Maranho A misso francesa era capitaneada por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardire, na inteno de lanar as bases da ocupao do litoral do Maranho, em ateno ao sonho do jovem rei Lus XIII. Deu-se conhecimento da constituio real, jurada por todos os participantes da expedio. 1710 - Pilhagem - Ataque dos franceses ao Rio de Janeiro liderados pelo corsrio Duguay-Troin (1673-1736), vindo de Saint Mal. Episdio agressivo que se deu no incio do sculo XVIII(1710) com o assalto ao Rio de Janeiro, primeiro por Duclerc e em seguida pelo capito-corsrio Duguay, cidade que ento era principal centro do transporte aurfero brasileiro. 1745 - Amaznia - Publicao do relatrio de viagem do naturalista Charles-Marie de la Condamine sobre suas pesquisas feitas na regio amaznica. Materiais que foram repassados a Buffon, celebrado autor da Historia Natural. 1789 - Inconfidncia Mineira - Inspirada nas idias iluministas e na maonaria francesa que atuava na regio das Minas Gerais. Como prova da inteno subversiva dos inconfidentes vrios livros vindos da Frana foram arrolados pelos inquisidores como promotores intelectuais da revolta. 1798 - Revolta dos Alfaiates - Conspirao Baiana: ocorreu em Salvador na Bahia como uma reproduo dos acontecimentos revolucionrios passados na Frana. Inspirada por intelectuais pertencentes Academia dos Renascidos, foi uma conspirao de carter emancipacionista, articulada por pequenos comerciantes e artesos, destacando-se os alfaiates, alm de soldados, religiosos, intelectuais, e setores populares. A Revolta dos Alfaiates foi fortemente influenciada pela Revoluo Francesa, quando os jacobinos liderados por Robespierre conseguiram, apesar da ditadura poltica, importantes avanos sociais em benefcio das camadas populares, como o sufrgio universal, ensino gratuito e abolio da escravido nas colnias francesas. 1816 - Misso Artstica Francesa - Importante para a formao cultural das nossas artes plsticas foi a chegada de artistas franceses que para c vieram em 1816 para atender as necessidades de Dom Joo VI. Fundou-se ento em 12 de agosto daquele ano a primeira Escola Real de Cincias, Artes e Ofcios Brasil, sendo que a maior dimenso dessa presena se deu pelo talento de Jean Baptiste Debret (1768-1848), um verdadeiro cronista social armado com pincis com os quais registrou em imagens vivas as mais diversas cenas da vida cotidiana do Brasil colonial. Foi dele tambm o desenho da primeira bandeira do Brasil (verde-amarela com um losngulo no centro). Alm de Debret integraram a Escola os artistas Joachin Le Breton, Pierre Dillon, Nicolas e Auguste Taunay, Simon Pradlier, Granjean de Montigny, Franois Ovide, Charles Levasseur, Louis Meuni, e Franois Bonrepos. 1819 - Arquitetura neoclssica - Projeto da Praa do Comrcio do arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850), assinala os comeos do estilo neoclssico trazido da Frana. 1816 - Naturalismo - O naturalista Auguste Saint-Hilaire realiza sua viagem ao Brasil. Penetrou no Serto brasileiro, indo para Minas Gerais, Esprito Santo, Gois, So Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ficou no Brasil at 1822. Para conhecer toda a beleza das florestas tropicais necessrio penetrar nesses retiros to antigos como o mundo. Nada aqui lembra a cansativa monotonia de nossas florestas de carvalhos e pinheiros; cada rvore tem, por assim dizer, um porte que lhe prprio; cada uma tem sua folhagem e oferece freqentemente uma tonalidade de verde diferente das rvores vizinhas. Vegetais imensos, que pertencem a famlias distantes, misturam seus galhos e confundem sua folhagem. 1822 - Maonaria - O Grande Oriente do Brasil adere ao Rito Moderno criado em 1761. Este foi reconhecido pelo Grande Oriente da Frana em 1773. A partir de 1786, quando um projeto de reforma estabeleceu os sete graus do rito - em contraposio ao emaranhado dos Altos Graus da poca - ele teve grande impulso espalhando-se por toda a Frana, pela Blgica, pelas colnias francesas e pelos pases latino-americanos, inclusive pelo Brasil. J no incio do sculo XIX, o Grande Oriente do Brasil - primeira Obedincia brasileira - foi fundada em 1822, adotando o Rito Moderno, antes do Rito Escocs que s seria introduzido em 1832. 1825 - Fotografia - Hercule Florence, um dos precursores da fotografia na Amrica Latina, especializou-se na reproduo do canto dos pssaros (zoofonia) durante a expedio de Langsdorf da qual participou como desenhista. Autor do livro Viagem fluvial do Tiet ao Amazonas (1829). 1829 - Teatro - Companhia lisboeta apresente ao pblico carioca no Teatro So Pedro de Alcntara, pela primeira vez peas de Victor Hugo, Bouchardy, Dumas, Voltaire e outros. 1831 - Naturalismo - O naturalista Aim Bonpland, companheiro de Alexandre von Humboldt, aps dez anos de cativeiro no Paraguai, inicia suas viagens pela regio missioneira do Rio Grande do Sul, fixando-se por um tempo em So Borja. 1838 - Comdia - Martins Pena apresenta sua pea O juiz de paz na roa, e, tempos depois, considerado o "Molire brasileiro". 1858 - Testemunho de Charles Ribeyrolles sobre o Rio - Afirmou serem os escravos indivduos imersos em um universo de dor, promiscuidade sexual e "bestialidade". Desprovidos de condies mnimas que levassem constituio de famlias, viviam como "ninhadas" e, deste modo, ele concluiu que no havia entre eles nenhuma perspectiva de passado e de futuro: "Nos cubculos dos negros, jamais vi uma flor: que l no existem esperanas nem recordaes". Todavia, a gravura de Debret de um casamento entre libertos um desmentido dessa viso to crtica de Ribeyrolles. 1865 - Fotografia - Incio da atividade fotogrfica do franco-brasileiro Marc Ferrez, testemunho da vida cotidiana do Imprio e da Repblica. 1870 - Gobineau embaixador - Episdio que merece registro a curta presena do Conde Gobineau, embaixador francs da corte no Brasil, durante o 2 Reinado.Homem que apesar das suas teses racistas foi muito prximo do Imperador D. Pedro II, a quem seis anos depois servia como um cicerone informal na viagem imperial Europa. Estou submetido a influncias malss e excessivas. Minha extrema solido, esta atmosfera s comparvel a um banho de vapor perptuo, este cu sempre cinzento e baixo, flores enormes de cores brilhantes, atordoando-me os olhos, tantos negros, negras, mulatos, mulatas de todos os lados, ningum com quem falar, a no ser o Imperador, estou-me tornando imbecil, tenho febre, um mal-estar universal e um cansao constante(Carta de janeiro de 1870). 1871 - Manifesto Republicano - Lanado em Itu, interior de So Paulo em 3 de dezembro de 1870, por Quintino Bocaiuva e Saldanha Marino, logo aps o fim da Guerra do Paraguai, inspirado na proclamao da III Republica francesa, de 4 de setembro de 1870, conseqncia da queda do imprio de Napoleo III. 1876 - Positivismo - Surgimento da Sociedade Positivista Brasileira, antecedida pela publicao da obra de Lus Pereira Barreto As Trs Filosofias, cujo primeiro volume foi publicado em 1874. Coube a Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, a partir de 1881, a assumirem o trabalho do apostolado no Rio de Janeiro. Forte influncia na Escola Militar atravs da adeso de Benjamim Constant, famoso professor de matemtica da Escola Militar. 1876 - Entrevista com Victor Hugo - Em viagem pela Europa, o imperador D.Pedro II, na qual foi acompanhado pelo Conde Gobineau, visita Victor Hugo na sua residncia na Place des Voges. Diz Jeanne filha do escritor: Minha filha, aqui existe apenas uma majestade: Victor Hugo. Alm dele entrevistou-se com Ernest Renan e Louis Pasteur. 1884 - Espiritismo - Fundao da Federao Esprita Brasileira (FEB), em reunio promovida por Elias da Silva, a 1 de janeiro de 1884, estando presentes, alm de Augusto Elias da Silva, Francisco Raimundo Ewerton Quadros. Sendo que o primeiro Centro Esprita havia surgido em Salvador, na Bahia, em 1865. Entre outras atividades a FEB assumiu a divulgao da obra de Allan Kardec, pseudnimo do pedagogo e escritor francs Hippolyte Lon Denizard Rivail, nascido em Lyon em 1804, O Livro dos Espritos, editado originalmente em 1858. Todavia, a mais famosa publicao do espiritismo no Brasil ocorreu em 1869 com a edio do Eco do Alm Tmulo, de Luis Olimpio Teles de Moraes. 1885 - Hugonianas - Em homenagem a Victor Hugo, falecido em Paris em 22 de maio de 1885, Mcio Teixeira publica uma coletnea de poemas do grande escritor francs traduzidos por poetas brasileiros. 1889 - A Proclamao da Repblica - A Repblica proclamada no Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro de 1889, deu-se sob a gide da celebrao do Centenrio da Revoluo francesa de 1789. Os ideais republicanos com que ela fora fundada no Brasil, estavam fortemente embasados pelo pensamento do filsofo francs Auguste Conte, fornecendo inclusive o lema da bandeira nacional: Ordem e Progresso. 1897 - Academia Brasileira de Letras - Fundada por Machado de Assis em 20 de julho de 1897, a ABL tinha os regulamentos inspirados diretamente na Academia Francesa de Letras. Como a nossa ambio, nestes meses de incio, moderada e simples, convm que as promessas no sejam largas. Tudo ir devagar e com tempo. No faltaram simpatias s nossas estrias. A lngua francesa, que vai a toda parte, j deu as boas vindas a esta instituio. Primeiro sorriu; era natural, a dois passos da Academia Francesa; depois louvou, e, a dois passos da Academia Francesa, um louvor vale por dois. H justamente cem anos o maior homem de ao dos nossos tempos (Napoleo Bonaparte), agradecendo a eleio de membro do Instituto de Frana, respondia que, antes de ser igual aos seus colegas, seria por muito tempo seu discpulo. No era ainda uma faceirice de grande capito, posto que esse rapaz de vinte e oito anos meditasse j sair conquista do mundo. A Academia Brasileira de Letras no pede tanto aos homens pblicos deste pas; no inculca ser igual nem mestra deles. Contenta-se em fazer, na medida de suas foras individuais e coletivas, aquilo que esse mesmo acadmico de 1797 disse ento ser a ocupao mais honrosa e til dos homens: trabalhar pela extenso das idias humanas.(Discurso de Machado de Assis) 1902 Urbanismo - A reforma urbana do Rio de Janeiro, transformada em Capital Federal pela Repblica, liderada pelo prefeito Pereira Passos foi fortemente influenciada pelas obras do prefeito de Paris, o Baro de Haussmann (1851 -1871), considerado o gnio do urbanismo francs do sculo XIX. 1900 - Poltica de Higienizao - No campo da sade pblica, importante observar que a obra sanitarista de Oswaldo Cruz no combate febre amarela e na introduo das campanhas de vacinao, bem como na direo do Instituto de Manguinhos (foto), no Rio de Janeiro, que resultou dos estudos feitos pelo doutor Cruz sobre o desenvolvimento da bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris. 1900 - Educao Feminina - Fundao do Colgio Svign pela senhora Emmiline Courteihl, esposa do cnsul francs em Porto Alegre. O nome uma homenagem Marques de Svign, senhora d ealta cultuyra da Frana do sculo XVII. A partir de 1904 passou a ser orientado pedagogicamente e espiritualmente pelas irms de So Jos de Chambry . 1906 - Aviao - No dia 23 de outubro de 1906, Campo de Bagatelle, em Paris: o 14-Bis foi envernizado, para aumentar a sustentao, e feitas alteraes na carcaa, para reduzir o peso. Resultado: o 14-bis ficou mais leve, passou a pesar quarenta quilos menos. Tambm acrescentara um outro carburador, e tal medida proporcionou melhor rendimento ao motor, s 16:45 horas, a aeronave decola e percorre 75 m, numa altura de cerca de 3 m. O "grande pssaro branco", semelhante "s garas mansas do pantanal de Mato Grosso" "de maneira elegante e graciosa, descreve um crculo e desce, executa a aterrissagem. Esta se processa com uma certa rudeza, porm sem prejuzo para as rodas ou o piloto. Mais de mil pessoas, perplexas, maravilhadas, contemplam o milagre. A emoo geral. Todos se acham mudos, no existem palavras ou interjeies que possam traduzir o assombro da multido siderada". Santos Dumont ganha a Taa E. Archdeacon. 1919 - Misso Militar - A Misso Militar francesa no Rio de Janeiro convidada pelo Ministrio da Guerra, sendo que bem anteriormente circulava no meio castrense a Doutrina do Cidado Soldado vinda dos tempos da Revoluo de 1789. A Misso de 1919/1920 veio chefiada pelo General Gamelin, um dos supremos comandantes da frente ocidental durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18). 1923 - O Petit Trianon - Graas iniciativa do presidente da Academia Brasileira de Letras da poca, Afrnio Peixoto, e do ento embaixador da Frana, Raymond Conty, o governo francs doou Academia o prdio do Pavilho Francs, edificado para a Exposio do Centenrio da Independncia do Brasil, uma rplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 1762 e 1768. 1924 - Modernismo - Chegada do poeta modernista Blaise Cendrars, a convite de Paulo Prado. Contanto com os modernistas brasileiros Mario e Oswald de Andrade. Entedeu o Brasil como a Utopialand, a Terra da Utopia. Relaciona-se com Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. 1931 - O Cristo Redentor - Esttua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nvel do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito esto no pedestal. Foi inaugurado s 19h15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Projeto do escultor franco-polons Paul Landowski. 1934 - Fundao da USP - A Universidade de So Paulo (USP), que fora fundada em 1934, muito deve aos mestres pensadores que vieram de Paris, tais como Henri Hauser, Pierre Mombeig, Roger Bastide, Fernand Braudel e Claude Lvi-Strauss, que implantaram regras cientficas nas reas das humanas. Posteriormente, muitos deles se consagraram como autores de clssicos das cincias sociais. Seus discpulos tardios mais conhecidos foram Florestan Fernandes, Bento Prado Jr e Fernando Henrique Cardoso. Num livro polmico Paulo Arantes, definiu o ensino de filosofia da USP como um departamento francs ultramarino. 1937 - O Bom Selvagem e a Frana - Ensaio de Affonso Arinos de Mello Franco sobre a influncia que as narrativas sobre a vida dos indgenas brasileiros terminaram por provocar nas teorias sociais franceses, particularmente na concepo de Jean-Jacques Rousseau sobre o "bom selvagem". 1942 - Educao - Reforma Capanema: Lei Orgnica do Ensino Secundrio, decretada pelo Ministro da Educao do governo Vargas, Gustavo Capanema que procurou reproduzir no Brasil a excelncia da educao pblica francesa vinda dos tempos da Revoluo de 1789, com nfase na escola laica e no ensino cientfico. 1942 - Arquitetura Moderna - Lcio Costa assume o projeto arquitetnico do Ministrio da Educao e Cultura do Rio de Janeiro enquanto Oscar Niemeyer projeta a Igreja da Pampulha em Belo Horizonte, ambos estilos apresentam influncia do arquiteto franco-suo Le Corbusier. As paredes do lado sul do edifcio devem ser feitas em parte por vidros no transparentes. Foi uma sugesto que me fez pessoalmente o sr. Le Corbusier, vista da observao, que lhe fiz, sobre o inconveniente da iluminao excessiva. Os elementos fixos dessas paredes podero ser constitudos por vidros translcidos ou, menos ainda, opacos. (Carta de Gustavo Capanema a Lcio Costa) 1944 - Literatura realista - Contratado pela Editora Globo de Porto Alegre, Paulo Rnai assumiu o projeto. Ao todo, 14 tradutores assumiram a tarefa de traduzir a Comdia Humana de Balzac, entre os quais Brito Broca, Carlos Drummond de Andrade e Mrio Quintana. Para contextualizar o leitor brasileiro a respeito da Frana da poca de Balzac, Rnai elaborou mais de 7 mil notas de rodap para os 89 livros da Comdia humana e escreveu os prefcios de cada uma das suas obras, pois julgava insuficiente apenas uma apresentao geral do conjunto. O projeto, composto por 17 volumes, com a primeira publicao em 1945, levou dez anos para ser concludo. 1946 - Sincretismo cultural - Pierre Verger instala-se na Bahia, dando continuidade a sua habilidade como fotgrafo, tornando-se etnlogo e babala, chamando-se "Fatumbi". Interessou-se pelos aspectos culturais da dispora negra no Novo Mundo. Inicia uma incansvel pesquisa sobre o culto dos orixs e sobre as influncias econmicas e culturais do trfico de escravos. Aprofunda suas investigaes sobre a etnia ioruba, sua influncia na cultura baiana e as ligaes que estabelecem entre si. Disso resultou seu livro Flux et reflux de la traite des esclaves entre le Golfe du Bnin et Bahia de Todos os Santos, du dix-septieme au dix-neuvieme sicle. Um balala me contou: "Antigamente, os orixs eram homens. Homens que se tomaram orixs por causa de seus poderes. Homens que se tomaram orixs por causa de sua sabedoria. Eles eram respeitados por causa da sua fora Eles eram venerados por causa de suas virtudes. Ns adoramos sua memria e os altos feitos que realizaram. Foi assim que estes homens se tomaram orixs. Os homens eram numerosos sobre a terra. Antigamente, como hoje, muitos deles no eram valentes nem sbios. A memria destes no se perpetuou. Eles foram completamente esquecidos. No se tomaram orixs. Em cada vila um culto se estabeleceu sobre a lembrana de um ancestral de prestgio e lendas foram transmitidas de gerao em gerao para render-lhes homenagem." (Poema Como disseram Caryb e Fatumbi) 1948 - Literatura Moderna - Traduo do Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, na Coleo Nobel, da Editora Globo de Porto Alegre., cabendo ao poeta Mrio Quintana a posio de um dos seus mais expressivos tradutores. 1949 - Catolicismo humanista - No ps-guerra, com a derrota do Nazi-Fascismo, e a liberao da Europa tornou-se crescente a influncia de pensadores catlicos humanistas - como Emmanuel Mounier, Teilhard de Chardin e Jacques Maritain, alm da presena no Brasil, na dcada de 1950, do Padre Louis Joseph Lebret (1897-1966), dominicano francs ligado ao movimento Economia e Humanismo, o pensamento social catlico brasileiro sofreu grandes transformaes. 1955 - Antropologia - Tristes Trpicos: famoso livro de Claude Lvy-Strauss que relata seus contatos com grupos nativos do serto brasileiro e marca o encerramento do fascnio do intelectual europeu pelo universo indgena. De certo modo a resposta moderna e ctica ideologia roussoniana do "bom selvagem". Viu apenas pobreza, ignorncia e desolao entre eles. Quem vive na linha Rondon pode facilmente imaginar que se encontra na Lua.Imaginemos um territrio com a extenso da Frana, cujas quartas partes estejam inexploradas; apenas percorrido por pequenos bandos indgenas nmades que so dos mais primitivos que se possam encontrar no mundo e atravessado de um extremo ao outro, por uma linha telegrfica.(Trecho de Tristes Trpicos). 1958 - Cinema Novo - O decnio do Cinema Novo no Brasil(1958-1968), face tropical da Nouvelle Vague francesa dos anos 50 e 60, particularmente pela influncia junto aos cineastas brasileiros, como Glauber Rocha, da obra de Jean Luc Godard, Franois Truffaut, Alain Resnais e tantos outros, cujos princpios tcnicos e estticos chegavam ao Brasil atravs dos Cahiers du Cinma (criada em maro de 1951 por Jacques Doniol-Valcroze, Andr Bazin e Lo Duca.). 1960 - Existencialismo - A Intelectualidade brasileira, especialmente aquela ligada filosofia e literatura, mostra forte inclinao pelas idias de Jean Paul Sartre e Simone Beauvoir, sendo que seus conceitos so pela primeira vez desenvolvidos nos departamentos de filosofia nas nossas universidades, ainda que seu dois livros mais importantes (O Ser e o Nada e Crtica da Razo Dialtica tenham sido traduzidos para o portugus somente em tempos mais recentes). Sartre chegou ao Brasil (como aos EUA e ao resto do mundo) no imediato ps-guerra, quando passou a ocupar lugar de destaque na mdia internacional.Voc no se lembra do samba de carnaval "Chiquita Bacana", que era l da Martinica, que se vestia de banana nanica e "existencialista, com toda razo, s faz o que manda o seu corao"? E chegou essencialmente como filsofo-romancista. Impossvel dissociar as duas faces da obra e de sua recepo pelo pblico leitor. (Entrevista com Bento Prado Jr em Sartre nos trpicos). Bibliografia Amaral, Pedro - Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas. So Paulo: Editora 34, Arantes, Paulo Eduardo. "Um Departamento Francs de Ultramar: estudos sobre a formao da cultura filosfica uspiana". Rio de Janeiro: Paz e terra, 1994. Bastide, Roger - Les religions africaines au Brsil Paris:, PUF, 1995. Bastide, Roger - Le candombl de Bahia . Paris: Plon.,2000. Blaise Cendrars, Blaise - Brasil: vieram os homens. So Paulo, Editora & ETC, 1996. 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