ࡱ> `hbjbjss4tz     4XXX8dL4.)LbbxxSSS((((((($*h,( #SS##(  xx('''# x x('#(''  'x@ pkX$'((0.)'-%-'- 'S |'} d SSS(('dSSS.)####444$X444X444       Anlise comparativa dos projetos de Incluso Digital em Palmas - TO (2, 3, 10, 11, 14) Maurlio Luiz Hoffmann da Silva Frederico de Oliveira Palladino Adriana Cristina Omena dos Santos Resumo A partir das iniciativas presentes em Palmas que visam a Incluso Digital, o trabalho tem por objetivo analisar a eficincia e o funcionamento destes programas. O estudo analisa os projetos existentes nas escolas palmenses que possuem laboratrio de informtica, sejam elas municipais, estaduais ou federal, como caso da Escola Tcnica. Da mesma forma, tambm so observadas as lan houses da capital, com o intuito de traar um perfil de seus visitantes e conhecer quais os usos que eles fazem desta possvel forma de incluso ao mundo digital. Palavras-chave: Incluso Digital, Excluso Digital, Novas Tecnologias, Cibercultura. Abstract From all the initiatives we find in Palmas that aim the Digital Inclusion, this work has as an objective to analize the efficiency and the operation of these programs. The study analizes the existent projects in Palmas schools that have computer laboratory, wether belonging to the city, state or country, as the case of Escola Tcnica. The same way, also are observed the capital lan houses, with a view of drawing a profile of their visitors and know what use they do of this possible way of inclusion to the digital world. Key words: Digital Inclusion, Digital Exclusion, New Technologies, Cyberculture. Introduo A partir da crescente importncia que o universo digital vem adquirindo na sociedade atual, muitas pessoas e governos esto se preocupando com as conseqncias que a excluso digital pode causar. Com o objetivo de oferecer acesso s Novas Tecnologias de Comunicao, surgem os projetos de incluso digital. No Tocantins, estado jovem, integrante da Amaznia Legal, estes projetos esto comeando a se desenvolver em sua capital. Palmas j conta com um projeto municipal, o qual tem como objetivo principal democratizar o acesso Informao atravs de revistas e jornais. Existem escolas em Palmas que possuem laboratrios de informtica com acesso a Internet. Existem tambm projetos do Governo Federal, tais como o ProJovem, o Casa Brasil e o UCA Um Computador por Aluno, que utiliza notebooks como instrumentos pedaggicos para auxiliar no aprendizado dos alunos. Alm dessas, ainda existem as possibilidades providas pela iniciativa privada, o caso das lan houses e cybers cafs. Esses pontos de acesso, apesar de no serem gratuitos, tambm possibilitam a incluso dos indivduos ao universo digital. Essas iniciativas podem diminuir o abismo criado pela excluso digital e, consequentemente, trazer o indivduo para viver na Sociedade da Informao. Sociedade Informacional, Cibercultura e Internet Observando as mudanas causadas pelo avano tecnolgico no meio social e comunicacional, surgiram novos conceitos e teorias, como o de Sociedade Informacional, proposto pelo socilogo espanhol Manuel Castells (1999) para designar a sociedade atual, onde a informao tratada em redes digitais. Acerca deste assunto, diversos observadores e tericos, entre eles Rosnay (1998) e Lojkine (1999), afirmam que hoje se presencia a chamada revoluo informacional, que partindo da retroalimentao e da sinergia de uma srie de tecnologias, constitui a era da informao e do conhecimento (CASTELLS, 1999). Essa revoluo, nascida na dcada de 70, afeta todas as esferas sociais, inclusive a comunicao, pois considera como bem mais precioso a informao. Como destacam Lemos e Costa (2007, p. 36): Embora o termo seja impreciso e de carter ideolgico a expresso visa descrever as novas configuraes socioculturais que foram impulsionadas pela convergncia tecnolgica, iniciada nos anos 70 e consolidadas nos anos 90, entre a informtica, as telecomunicaes e os diversos setores produtivos. Dentre as transformaes ocasionadas pela revoluo informacional, o surgimento da Internet foi um marco nessa nova sociedade, abrindo um espao novo e cheio de possibilidades para comunicao, originando conceitos como o de Cibercultura (Lvy, 1999), termo que designa a cultura na sociedade da informao. Um neologismo criado para especificar o conjunto de tcnicas (materiais e intelectuais), de prticas, conceitos e crescimento do ciberespao, conceituado por ele como um novo meio que surge da interconexo mundial dos computadores. Lemos (2004, p. 52) tentando fazer uma contextualizao histrica afirma que podemos pensar a histria do desenvolvimento da tecnologia em trs grandes fases: a fase da indiferena (at a Idade Mdia); a fase do conforto (modernidade) e a fase da ubiqidade. Esta ltima fase da ubiqidade, da simulao , como afirma, a fase da cibercultura. Em outro texto Andr Lemos afirma que: Par cyberculture, nous comprenons les relations entre les technologies informationelles de comunication et la culture, mergente partir de la convergence informatique et tlcomunication dans la dcennie de 1970 (LEMOS, 2006, p1). Dessa forma possvel afirmar que a cibercultura nasce da apropriao tecnolgica por parte dos indivduos, que vem na Internet um grande meio de interao e fonte de informao. A Internet nasceu de uma rede revolucionria criada pela ARPA (Agncia de Projetos de Pesquisa do Departamento de Defesa Norte-Americano), a ARPANET (CASTELLS, 1999, p. 91). De acordo com Carral (1998), de um ponto de vista tcnico, a Internet um conjunto de normas e protocolos que permite interoperar os computadores que as respeitam, independente do fabricante da mquina, do sistema operativo em uso ou do meio fsico usado para a conexo. Dentre os protocolos mais utilizados destaca-se a dupla TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), responsvel pelo controle de transmisso e endereamento dos pacotes na rede. Lemos (2004, p. 123) define o ciberespao como: [...] um hipertexto mundial interativo onde cada um pode adicionar, retirar e modificar partes desta estrutura telemtica, como um texto vivo, um organismo auto-organizante, um cybionte em curso de concretizao. Para Vilches (2003) a Internet se diferencia dos demais meios de comunicao tradicionais por sua interatividade e extenso, seu surgimento coincide com a poca da fragmentao da audincia mundial nos meios de comunicao tradicionais. Diante desse potencial da Internet, Pierre Lvy (1999, p. 167) afirmou acreditar que o ciberespao se tornaria o principal equipamento coletivo internacional de memria, pensamento e comunicao, e de acordo com artigo publicado recentemente, ao que tudo indica suas previses estavam corretas, visto que grande parte da economia mundial est on-line hoje: Uma das caractersticas da sociedade contempornea diz respeito ao fato de que as organizaes sociais e instituies de todos os tipos (comerciais, educacionais, jurdicas, financeiras, polticas, etc.) tm, agora, extenses no ciberespao (LEMOS; RIGITANO; COSTA, 2007, p. 16). Tendo em vista o crescimento e a importncia assumida pelas NTICs, principalmente a Internet, cada vez mais tm surgido polticas pblicas voltadas para a viabilizao do acesso tecnolgico por maior parte da sociedade. Incluso e Excluso Essas iniciativas em geral so tomadas pelo Estado, por organizaes no-governamentais (ONGs) e pela sociedade civil organizada, que vem no acesso tecnolgico grande importncia para o desenvolvimento social, pois no estar includo na sociedade em rede est diretamente ligado dificuldade em obter sucesso em setores importantes da sociedade da informao como, por exemplo, o mercado de trabalho. Sobre o assunto, Silveira (2003, p. 30) diz que hoje o direito a comunicao sinnimo de direito comunicao mediada por computador, e Lemos (2004, p.1) refora afirmando que participar, ser cidado hoje, estar conectado. Mas apesar disso, nem todos os projetos de incluso digital so eficientes. Muitos deles proporcionam o acesso a computadores conectados a Internet e esquecem que a incluso deve ser pensada de forma complexa para abranger os capitais social, cultural, tcnico e intelectual (LEMOS; COSTA, 2007, p.41). Um projeto de incluso digital deve, portanto, ter como principal finalidade a emancipao tecnolgica dos usurios. No basta apenas permitir o acesso a computadores conectados a Internet, nem to pouco, ensinar apenas informtica. preciso desenvolver neles o desejo de ultrapassar as limitaes existentes e apresentar-lhes os benefcios que o uso da tecnologia pode-lhes proporcionar. Afinal: As TICs, principalmente a Internet, permitem que uma pessoa no seja apenas consumidora de informaes. O que est em jogo com a cibercultura contempornea a liberao do plo de emisso (emergncia de websites pessoais, software livre, redes P2P, blogs, chats e fruns, podcast, etc.), a reconfigurao do universo miditico contemporneo (novos formatos miditicos) e a conectividade generalizada por meio de redes telemticas (LEMOS; COSTA, 2007, p.41). Ponto interessante defendido por Rocha (2005) quando afirma que a incluso digital no se restringe apenas s aes de ensino de informtica, mas tais aes parecem ser pontos de partida para que ocorra apropriao ativa e criativa das novas tecnologias. Essa apropriao para a Comisso de Sistematizao do Trabalho de Oficina Digital (CSTOD, 2001) ocorrer por meio da criao de uma sociedade virtual que facilite o processo de troca de experincias entre as comunidades, e que auxilie o processo de aprendizagem. Mas, como incluso pressupe excluso, ainda existem aqueles que no possuem acesso s novidades tecnolgicas: so os digitalmente excludos ou infoanalfabetos. Como ensina Srgio Amadeu da Silveira a excluso digital ocorre ao se privar as pessoas de trs instrumentos bsicos: o computador, a linha telefnica e o provedor de acesso (SILVEIRA, 2001, p. 18). Ainda segundo o autor, as conseqncias dessa excluso podem ser comparadas aos estragos que a fome gera nos primeiros anos de vida de uma criana. Silveira tambm afirma que: [...] a excluso digital impede que se reduza a excluso social, uma vez que as principais atividades econmicas, governamentais e boa parte da produo cultural da sociedade vo migrando para a rede, sendo praticadas e divulgadas por meio da comunicao informacional. Estar fora da rede ficar fora dos principais fluxos de informao. Desconhecer seus procedimentos bsicos amargar a nova ignorncia (SILVEIRA, 2001, p. 18). Para Melo (2002, p. 37) algumas propostas inclusivas existentes desconsideram, no entanto, que a excluso digital uma mera projeo da excluso cultural e tem seu fundamento na excluso scio-econmica. Segundo o autor, para que propostas inclusivas tenham sucesso necessrio saldar a dvida social, educacional e cultural junto s populaes de baixa renda. O indivduo privado desses bens no ter interesse em utilizar a tecnologia para seu deleite cultural e crescimento intelectual. Como, de acordo com o exposto, o processo de incluso digital no se restringe apenas s aes de ensino de informtica necessrio que tais aes sejam recebidas como apenas pontos de partida para que ocorra apropriao ativa e criativa das novas tecnologias. Deste modo a incluso digital algo que depende de aes que vo alm de viabilizar o acesso tecnologia. Posicionamento similar apresentado por Schwartz (2000, p. 02) quando afirma: [...] para que essas novas polticas pblicas possam se viabilizar preciso construir no apenas a infra-estrutura fsica, logstica e tecnolgica [...] mas induzir a criao de cultura e contedo, indicadores e mtricas, interfaces, produtos e servios capazes de fecundar os elos estratgicos: sinapses estruturantes da nossa vida social. Percebe-se, que o assunto apresenta diferentes possibilidades a serem estudadas. Trata-se de um "processo", que envolve uma srie de mudanas e aquisies de competncias. necessrio, no entanto, estudar a fundo as propostas inclusivas e acompanhar o desenvolvimento de tais processos a fim de evitar que o mesmo fique estagnado no estgio de acesso tecnologia, sem que ocorra uma apropriao criativa da tecnologia, que por sua vez, possa gerar qualidade de vida e incluso cidadania. Resultados Parciais da Pesquisa Neste contexto de mudana social, adequao aos novos meios e acesso tecnologia como forma de incluso, cabe observar como tem ocorrido e se desenvolvido a relao dos indivduos tidos como excludos sociais com as possibilidades inclusivas disponveis na sociedade. Neste intuito tiveram incios as primeiras etapas do trabalho que consistiu em reviso de literatura e seleo de projetos a serem estudados. Foram realizadas leituras acerca do assunto, inclusive sobre estudo de casos de incluso a partir de telecentros. O telecentro um lugar fsico, de fcil acesso pblico que oferece gratuitamente servios de informtica e telecomunicaes, onde normalmente so instalados computadores na qual so oferecidos cursos de informtica e palestra sobre telecomunicaes. O programa do governo federal A sociedade da informao SocInfo define o termo telecentro como as denominaes das instalaes que oferecem servios de comunicaes eletrnicas para camadas menos favorecidas, especialmente nas periferias dos grandes centros urbanos ou mesmo em reas mais distantes (Takahashi, 2000, p. 34). Segundo o autor na maioria dos programas e propostas do governo, a universalizao do ingresso aos elementos da Internet focada basicamente em trs frentes sendo elas, a educao pblica, informao para a cidadania e montagem de centros de acesso pblico. Palmas uma cidade nova, capital de um estado jovem formado a partir do antigo norte de Gois. Aos 19 anos de existncia tem cerca de 160 mil habitantes vindos de diversas regies do pas, principalmente norte, nordeste e centro-oeste. Nela j tem se desenvolvido projetos inclusivos nas escolas pblicas e atravs de telecentros, distribudos pela cidade com o objetivo de oferecer acesso grtis populao. No intuito de verificar a funcionalidade dos projetos e esboar um quadro de incluso na cidade, foram visitadas escolas e lan houses, onde se identificou a situao dos acessos oferecidos e o uso que a populao faz da Internet e da tecnologia. Foram aplicados questionrios a usurios de lan houses de diversas regies da cidade, desde o centro at as partes mais perifricas, com o objetivo de analisar o nvel de apropriao das tecnologias por parte dos usurios. Os 282 participantes entrevistados responderam a diferentes questes que tratavam de temas gerais como idade, sexo e ocupao, e de assuntos mais especficos como com que freqncia vo s lan houses e se nelas obtm algum suporte. Foram 49% de homens e 51% de mulheres, e no referente idade, 5% tinham menos de 12 anos, 22% entre 13 e 16 anos, 34% de 17 a 20 anos, 26% entre 21 e 24 anos e 13% maiores que 25 anos. Dos entrevistados, 16,5% vo aos cybercafs uma vez por semana, 12,5% duas vezes por semana, 38,5% freqentam trs vezes ou mais por semana, 14,5% a cada 15 dias e 18% no definiram freqncia. No que diz respeito ao tempo em que permanecem nas lan houses, 11% utilizam o computador at 30 minutos, 35 % entre 30 minutos e 1 hora, 31% permanecem entre uma e duas horas e 22% por mais de 2 horas. Noventa por cento dos entrevistados tm uma conta de email, e a maioria deles nos principais provedores de email do mundo: 14% no Yahoo, 11% no Gmail, e 55% no Hotmail. Quanto finalidade com que essas pessoas procuram as lan houses, 18% pretendem estudar e digitar trabalhos, 24% para acessar emails, 44% vo aos cybers para navegar aleatoriamente pela Internet, e 14% para jogos on e off-line. De acordo com o que afirmam nos questionrios, 6% dos freqentadores afirmam ter dificuldades ao operar os computadores, 23% dizem algumas vezes precisar de auxlio, e 71% alegam no ter maiores dificuldades no uso do equipamento. No entanto, segundo as respostas coletadas, 16% das lan houses oferecem suporte tcnico queles que tm necessidade de ajuda, 66% delas no contam com nenhum auxlio aos freqentadores, e 16% dos entrevistados desconhecem qualquer forma de ajuda nos cybercafs que utilizam. No que compete a mudanas significativas aps comearem a utilizar as lans, 25% alegam no observar mudana alguma, 22% dizem ter aprendido a usar a Internet, 23% dizem ter encontrado atravs da Internet, novos amigos, e 22 % afirmam ter mais facilidade na realizao de trabalhos escolares. 8% daqueles que responderam ao questionrio alegam outras mudanas diversas. A ltima questo trata do teor dos sites mais visitados pelos usurios, e de acordo com as respostas obtidas, 18% dos usurios entrevistados utilizam normalmente sites de busca, 19% deles para acessar emails, 20% costumam acessar sites de informao, como noticirios, revistas online e fruns, e 43% deles acessam sites de entretenimento, como Orkut, sites cmicos entre outros. A partir dos dados colhidos possvel identificar o perfil dos usurios da Internet em Palmas, muitos deles j tm habilidade com as ferramentas, mas quanto ao uso que fazem dela, no obtm todos os benefcios dispostos na Internet. Tendo isso em vista, possvel verificar que a maioria das pessoas que freqentam lan houses tm feito um uso superficial dos recursos disponveis. Os dados mostram que apesar de grande parte dos usurios terem facilidade na operao do computador e navegao na Internet, no esto atentos s ferramentas oferecidas, compreendendo apenas algumas funes bsicas como a comunicao atravs de emails, a utilizao de sites de busca para conseguir informaes j formatadas que sirvam para um determinado propsito, como trabalhos escolares entre outros, e entretenimento, que detm grande parcela dos sites da Internet devido funcionalidade e dinamicidade oferecidas pela rede. Alm disso, ficam caracterizados dentro das lan houses os interesses alheios s questes sociais, pois a maior parte delas no oferece suporte para que os usurios desenvolvam suas habilidades de uso da Internet ou qualquer outra forma de incentivo ao desenvolvimento dos freqentadores. J quanto s escolas, a realidade precria como pode ser percebido nos resumos das visitas realizadas que seguem. Escola Municipal Anne Frank A Escola Municipal Anne Frank foi visitada no dia 26 de setembro, quando foi constatado que apesar de possuir um laboratrio de informtica o mesmo estava fechado, pois no havia na escola profissional habilitado para a vaga. Segundo informaes da diretora da escola havia antes do fechamento um programa onde os alunos tinham aula de informtica bsica com o auxlio de uma apostila. Escola Santa Brbara A escola se encontra em uma regio perifrica da capital. Na visita, realizada no dia 26 de setembro, constatou-se que a escola possua sete computadores, todos doados pelo Banco do Brasil, e que apenas trs deles estavam funcionando e com acesso a Internet. Mesmo em condies precrias, no perodo vespertino, um jovem da comunidade trabalha, voluntariamente, como monitor. Escola Municipal Monteiro Lobato Visitada no dia 20 de setembro, a Escola Municipal Monteiro Lobato se encontrava numa situao parecida com a Anne Frank. A escola possua 10 computadores, doados pelo governo federal aps realizao do Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem, mas o laboratrio estava fechado porque no havia profissional para trabalhar no local. Escola Municipal Darcy Ribeiro No dia da vista, 20 de setembro, a escola estava passando por reformas e estava funcionando, provisoriamente, no Colgio Batista de Palmas. Foram encontradas dificuldades para entrevistas, pois os horrios e funcionrios estavam divididos. Professores informaram que no prdio antigo o laboratrio no funcionava perfeitamente, pois s contava com dois computadores, mas que nas novas instalaes estava previstas a ampliao da estrutura e do nmero de mquinas. Escola Municipal Antnio Gonalves A visita na escola ocorreu em 10 de agosto de 2007. O laboratrio da escola j funcionava h um ano. Contava com um total de 10 computadores todos com Internet, sendo que um, o servidor, no podia ser usado pelos alunos. At o primeiro semestre de 2007 havia dois estagirios pagos pela prefeitura, mas como houve atraso nos pagamentos no segundo semestre o laboratrio estava funcionando parcialmente, somente quando requisitado por professores ou alunos. Escola Municipal Thiago Barbosa Na data da visita, 10 de setembro, o laboratrio estava fechado por problemas eltricos, a rede eltrica da regio no suficiente para alimentar os computadores e o condicionador de ar. O laboratrio conta com 10 computadores mais uma impressora a laser, doados pelo Ministrio da Educao, tambm atravs do ProJovem. A previso para solucionar o problema da energia era o segundo semestre de 2007, mas como visto em setembro o problema ainda existia. Escola Municipal Maria Jlia A escola foi visitada em 10 de setembro. O laboratrio contava com 12 mquinas sendo que duas estavam em manuteno. Os computadores foram doados atravs do programa ProJovem. Existe uma pessoa responsvel pelo local e, diferentemente das escolas j citadas, a Maria Jlia abre aos sbados por causa do programa Escola Aberta e ensina informtica bsica aos moradores da comunidade. Escola Municipal Vincius de Moraes O laboratrio da escola Vincius de Moraes continha 32 mquinas, sendo que destas apenas 15 estavam funcionando. A escola contava ainda com um monitor para ajudar no laboratrio. Apesar de que conta com um bom nmero de mquinas, comparado as outras escolas, o laboratrio era utilizado apenas para ajudar na digitao de trabalhos e pesquisa na Internet, no havendo, portanto, um projeto de incluso na escola. Escola Municipal Jorge Amado A escola foi visitada em 05 de dezembro e na ocasio o laboratrio contava com oito computadores do programa ProJovem. Os alunos eram divididos em turmas menores para usarem as poucas mquinas. Centro de Ensino Mdio da Vila Unio A visita aconteceu no dia quatro de maio. O laboratrio contava com dez mquinas, sendo que quatro estavam em manuteno. A comunidade tambm poderia ter acesso aos computadores desde que agendasse horrio. Centro de Ensino Mdio de Palmas Visitado no dia 26 de abril, o laboratrio contava com 15 computadores sendo que apenas 13 funcionavam. Alm disso, ele abria apenas durante o dia, o que privava o acesso dos alunos noturnos. Como a maioria dos outros laboratrios este tambm era usado apenas como apoio pedaggico, no havendo um projeto de incluso digital. Colgio Estadual Dom Alano O colgio Dom Alano recebeu, em agosto de 2007, 400 notebooks do projeto UCA Um Computador por Aluno, do governo federal. Alm de conseguir atender todos os alunos de cada turno (em mdia 300) os computadores funcionam com sistema operacional Linux, o que contribui para diminuir o monoplio da indstria de software. Escola Tcnica Federal de Palmas A ETF-Palmas possui 170 computadores divididos em 8 laboratrios, alm de 6 computadores na biblioteca para pesquisas e mais 12 na sala dos professores. O projeto de incluso digital da Escola Tcnica j certificou mais de 1.100 pessoas nos quatro anos de existncia, entre alunos, servidores e comunidade. Outro ponto positivo que os monitores dos cursos so, geralmente, alunos do curso tcnico em Informtica e usam a monitoria para descontar horas do estgio curricular obrigatrio para a formao. possvel notar, portanto, que os projetos de incluso digital existentes na capital tocantinense, em sua maioria, deixam a desejar, no contribuindo para o uso emancipatrio das tecnologias. Muitos laboratrios esto esquecidos, fechados, seja pela falta de infra-estrutura, seja pela falta de funcionrios especializados e capacitados. Os que funcionam so geralmente subutilizados, limitando as atividades s pesquisas a sites com contedos prontos, no incentivando o desenvolvimento do conhecimento na rede. Cabe salientar que o projeto desenvolvido na Escola Tcnica Federal de Palmas, apesar de usar softwares proprietrios, um dos que mais se destaca. Nele, as aulas so ministradas por monitores alunos da prpria instituio, os quais, alm de desenvolvem um trabalho voluntrio em prol da sociedade, ainda tem as horas descontadas do estgio obrigatrio. O projeto da ETF-Palmas est completando cinco anos e j certificou aproximadamente 1.200 pessoas. Consideraes Finais O fato de que o contato com a tecnologia em si no suficiente para equacionar problemas de excluso fundamentados na dvida social, educacional e cultural junto populao de baixa renda, que se estabeleceu como prioridade avaliar a relao dos indivduos com as possibilidades tecnolgicas e de incluso digital presente em Palmas TO. H que ressaltar o carter multidisciplinar inerente ao campo da comunicao somado produo terico-emprica acerca da Incluso digital no Tocantins, Estado novo, inserido nas especificidades da Amaznia Legal, tem sido pouco explorada pelas escolas de comunicao locais. No entanto, com a criao da Universidade Federal do Tocantins, um novo momento surge, ampliando os espaos de debates e troca de informaes. Alm disso, o contexto social atual demanda novas posturas a serem efetivadas, sobretudo, pelas instituies de ensino superior pblicas. Neste sentido o trabalho tem como objetivo articular recursos humanos, financeiros, tecnolgicos e culturais para pautar o desafio da incluso digital, concentrando o foco de atuao na anlise da promoo de conexes entre universidades, redes pblicas de ensino fundamental e mdio e organizaes comunitrias em reas de alta concentrao de baixo poder aquisitivo. As deficincias implicadas na concepo e realizao da incluso digital em Palmas tm gerado um equvoco no que concerne eficincia dessas iniciativas. No s o mau funcionamento dos laboratrios disponveis nas escolas e a falta de assistncia aos usurios, que caracterizam condies imprprias para o desenvolvimento de conhecimento dentro das Novas Tecnologias, mostram as falhas nesses programas, mas tambm a questo conceitual. O maior equvoco se encontra na raiz da idealizao das iniciativas inclusivas, pois os objetivos por elas pretendidos no compreendem capacitar o usurio a utilizar ao mximo as ferramentas disponveis na Internet, desenvolvendo a capacidade de se comunicar e interagir, no somente aperfeioando seu prprio conhecimento como tambm contribuindo para a construo de um discurso conjunto que igualmente se desenvolve e atinge os demais usurios. Diante disso, o que oferecido como incluso digital deixa os beneficiados estagnados no uso bsico dos recursos, privando-os das possibilidades interativas, que so a maior caracterstica da Revoluo Informacional. Assim, os programas, ao tentar identificar problemas em sua eficincia, se atem somente a questes operacionais, no tratando da incluso real e completa, que possa realmente beneficiar os usurios palmenses. Referncias Bibliogrficas CARRAL, Juan Antonio. Internet, origen, presente y futuro? In: Ramonet, Igncio. Internet, el mundo que llega. Madrid, Alianza Editorial, 1998. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. So Paulo: Paz e Terra, 1999. CSTOD. Comisso de Sistematizao do Trabalho de Oficina Digital. Oficina para Incluso Digital. Braslia, 2001. LEMOS, Andr. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contempornea. Porto Alegre: Sulina, 2 ed., 2004. ______, Andr. Les trois lois de la cyberculture. Libration de l'mission, principe en rseaux e rconfiguration culturelle. 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Professora na Faculdade de Artes, Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal de Uberlndia (UFU), Mestre e Doutora em Cincias da Comunicao pela Escola de Comunicao e Artes da Universidade de So Paulo (ECA/USP) e-mail:  HYPERLINK "http://mail.google.com/mail/h/1rwogxpgexyc1/?v=b&cs=wh&to=acomena@usp.br" \t "_blank" acomena@usp.br      -AVWxyD N @ A B K L z Ż{sod\d\d\hm,CmH sH h0hm,CmH sH hm,Chm,Chm,C5 h6m2h h6m2h6m2 hm,Ch6m2h6m2h6m25h6m2h{h6 h{hh{h5h!-h5h!-h5EH h{hKS]jh6m20JU h{h h{h~5h{hKS]5h{h 0J5h{h 5$WXYz A B K L \ ] $dha$gdm,C$7dh`7a$gdm,Cgdm,C$7dh`7a$gdgd $dha$gd6m2gd $a$gd |Zg [ \ ] f (0~9<|)1xxtm h{h6m2hwS h@hwS h{hwSh{h/&6h@ h{hKS] h@h/& h{h/&h{h6m25 hKS]5h!-hKS]5h!-hKS]5EHhm,Chm,C5mH sH hm,CB*mH phsH h0hm,CB*mH phsH hm,CmH sH h0hm,CmH sH ' h <)*+L $^a$gdz $7`7a$gdZ) $dha$gdl$7dh`7a$gdl$7dh`7a$gdzgd )*+~]^_`FЪФОД~x~r~ll_hZ)hzCJEHaJ hZ)EH h\(EH h)MEHhZ)hzEHh{hz@EH_Hhl@EH_H hlEH hn EHh@hzCJEHaJh{h6m2EH hzEHh!-B*EHphh{hzEH hlhz hlh6m2hlhz5hlh6m25hlh!-5%LlG"H"I"a#b#c#?$@$A$B$ $^a$gdz $7`7a$gdZ)$7dh`7a$gdz/7kl./JK !!!9"@"G"H"I"a#b#c#>$?$@$A$D$W$X$Y$$ƽƽƽ̠vh{h!-EHh!-h!-5EH h!-5EHh{hz6EH h%EH h6m2EHh^CJEHaJhZ)hzCJEHaJh{h6m2EH hzEH hZ)EHh{hb:EH hb:EH h!-EHh!-B* EHph hn EHh{hzEH*B$C$D$X$Y$%&()))c+d+e+m-..//91:1;1*3 $^a$gdz $7`7a$gdZ) $dha$gd!-$7dh`7a$gdz$$$)))))d*l***c+d+e+|,~,k-m-///8191:1;1<144C6D6E628̴̴̜{q`R`h6m2EHOJQJmHsH h{hzEHOJQJmHsHh6m2CJEHaJh{hz5EH\h{h6m25EH\hz5EH\hZ)hCJEHaJh{hz@EHhZ)hz6CJEHaJhn CJEHaJhZ)hzCJEHaJh{h6m2EH hzEHh{hzEH h^EHh{h^%EH *3444C6D6E6283848T8U8V8d9`;<=>$7dh`7a$gd^ $dha$gd^dhgd^$dh`a$gd^$dh`a$gd!- $ ^ a$gdZ) $^a$gdz$7dh`7a$gd!-283848S8T8U8V8::<<=$=??'@/@n@x@@@AA1C5CCCCCPDаТАТААn\#hZ)h{6EHOJQJmHsH h{h^%EHOJQJmHsH h{h{EHOJQJmHsH#hZ)hz6EHOJQJmHsHhn EHOJQJmHsH#hZ)hz;EHOJQJmHsHh^EHOJQJmHsH h{hzEHOJQJmHsHhzh6F:hwS5h6F:hz5 h{h6m2h >K?B@ BBPDEGLIJK]N}OOOPQQS>STTV$7dh`7a$gd6F:$7dh`7a$gd{$7dh`7a$gd!-$dh`a$gd!-PDaDuDvDDD/E2E3E9EEEEEFFFG!H%HpHxHHHKK)KSSSUTVT]T^TTT4U5UoUuUUVVVpXXXYWZXZuZ[\○{{{{{{{t{ h{h{ h6F:h^%EHOJQJmHsH h6F:h{EHOJQJmHsHh{h{5\ h6m25\ h{h{EHOJQJmHsH h{hEHOJQJmHsHhn EHOJQJmHsH h{h^%EHOJQJmHsH h{hzEHOJQJmHsH*VVpXXXZuZ[\]]^^_____`aObpbidjdlf2h $dha$gd6F:$7dh`7a$gd6F:$7dh`7a$gd{\\\=\C\\\\]]]^^_____` ``aabObpbidjdddfffgʼۮۈtfU h6F:h6F:EHOJQJmHsHhZ)EHOJQJmHsH&h6F:@OJQJ_HmHnHsHtHh^EHOJQJmHsH hf5\ h6F:h^EHOJQJmHsHh{EHOJQJmHsHh^%EHOJQJmHsH h6F:h^%EHOJQJmHsH h6F:h{EHOJQJmHsHh{h{5\h{h^%5\!gg1h2hGhHhIhmmooqq`rarbr|r}rrrrr%s8sXssޯޡo__Rh%ch%c^JmH sH h%ch!-56^JmH sH h%ch!-5\^JmH sH h%ch!-^JmH sH h!-h`] h`]5\ h!-EHh6F:EHOJQJmHsHhn EHOJQJmHsHh6m2h6F:h6F:h6F:5 h6F:hEHOJQJmHsH h6F:h6F:EHOJQJmHsH h6F:h^%EHOJQJmHsH2hGhHhIhi>mnpqar~rrsXssA@> Fonte parg. padroTi@T  Tabela normal4 l4a ,k@, Sem lista $O$ nfakpeTB@T zCorpo de textoxOJQJ_H mH sH tH 6U@6 %c Hyperlink >*B*phR@"R 6m2Texto de nota de rodapCJaJH&@1H 6m2Ref. de nota de rodapH*xhwy|hwWXYzABKL\]h   < )*+LlGHIabc?@ABCDXY !!!c#d#e#m%&&''9):);)*+,,,C.D.E.203040T0U0V0d1`3456K7B8 ::P<=?LABC]F}GGGHIIK>KLLNNpPPXRuRSTUUVVWWWWWXYOZpZi\j\l^2`G`H`I`a>efhiaj~jjkXkkV2h({hADFHJLORTgBPryrrhwXhw|X8@0(  B S  ? itNG itR ii!i\!i $!i #i |#i <#i #i Di :1k]l qttXuXuuuxviw   :Ckxl"qu uuu}uuuviw  C *urn:schemas-microsoft-com:office:smarttagsmetricconverter> *urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags PersonName  17 aem Cincias da Comunicaoem Comunicao, Intercom.em Informtica pela Escola"em Informtica pela Escola Tcnicaem Jornalismo da Universidade%em Jornalismo da Universidade FederalEm outro texto Andr Lemosem rede. So Paulola cyberculture. Libration ProductID                      3?OU WWtZwZw\w\w]w]w_w`wbwcwewfwiw U_!!EEFEWWtZwZw\w\w]w]w_w`wbwcwewfwiw3B ~]^_`KKLL/7JK!!|$~$22F3F35$5'8/8u<v<==p@x@@@CCCCDDFF(G0GGGWWWWZZ2`2`G`H`ggbj}jtttuuuuXwiwWWtZwZw\w\w]w]w_w`wbwcwewfwiw#"v.f{ n /&!-06m2T4b:6F:@m,C)MU(P6PwSKS]`]~\(l%c!%z0^E ^%Z)BF3iwIV@WW\}WWhw @UnknownGz Times New Roman5Symbol3& z Arial7.{ @Calibri"1Cb;Cb;!4dtt2qHP ? 2VAnlise comparativa dos projetos de Incluso Digital em Palmas - TO (2, 3, 10, 11, 14)Hoffmann Andre SilvaOh+'0$0@ T`   XAnlise comparativa dos projetos de Incluso Digital em Palmas - TO (2, 3, 10, 11, 14) HoffmannNormal Andre Silva3Microsoft Office Word@Ik@j:@Cb՜.+,D՜.+,D hp  #casa;t WAnlise comparativa dos projetos de Incluso Digital em Palmas - TO (2, 3, 10, 11, 14) Ttulo| 8@ _PID_HLINKSA4 Dhttp://www.uol.com.br/fsp~4Ihttp://mail.google.com/mail/h/1rwogxpgexyc1/?v=b&cs=wh&to=acomena@usp.br~  !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXYZ[\]^`abcdefghijklmnopqrstuwxyz{|}Root Entry FP4'Data W1Table_-WordDocument4SummaryInformation(vDocumentSummaryInformation8~CompObju  F#Documento do Microsoft Office Word MSWordDocWord.Document.89q