ࡱ> /1.`#bjbjss.*:::::::NVVVV b N2zzzzzzzz$hP :5zz55::zz5 :z:z5::zn [_m/V?"02b ab b :z zzzw zzz25555NNNNNNNNN:::::: Canal de Opinio, por No Nhantumbo: O Coronel discursa: Agora a vez do sindroma nigeriano... Onde est o sindroma de Dar es Salaam ou de Maputo? Beira (Canal de Moambique) - A populao vive na misria que gera o descontentamento e revolta. Os filhos e netos dos mseros no encontram emprego e ningum os capacita para substituir os estrangeiros pagos principescamente. Essas populaes em nada participam, como donos, nos benefcios da riqueza criada pela explorao da sua terra. Quem o diz o veterano da luta de libertao nacional Coronel na reserva Srgio Vieira. Por favor senhor coronel Vieira, no preciso ir to longe, at ao Atlntico para verificar aquilo que diz na sua ltima crnica dominical. Bem perto de si, nas margens do rio Zambeze ou do Pungu, nas margens do Incomati e do Maputo, beira do Oceano Indico existem muitos exemplos ilustrativos daquilo que afirma. Afinal no se trata de sindroma nigeriano. Aquilo que por influncia de doutrinas ideolgicas trazidas de Dar es Salaam, de Argel ou de Moscovo e que foi fora da ditadura implantado neste Moambique no tem relao nenhuma com a Nigria. A nica Nigria que conhecemos foi com o advento da imigrao de aparncia descontrolada, promovida ou provocada por um governo aparentemente distrado. Nenhum governo africano deve possuir uma poltica de migrao to porosa como o moambicano. Ainda no ouvimos pronunciamentos ou alguma coisa sobre as razes que levam a que o Executivo moambicano no se manifeste quanto proliferao de investidores nigerianos em ferrageiras, lojas de peas sobressalentes de veculos, roupa e quinquilharia. Ser que procedimento idntico praticado por moambicanos seria tolerado pelas autoridades daquele pas da Africa Ocidental? Duvidamos. E, pelo que nos dado a saber de comportamentos de pases vizinhos, isso jamais seria tolerado. Em nome de qu que so autorizadas essas lojecas todas? Se privatizam praias e se desrespeitam a Constituio deste pas porque isso lhes permitido. Parece que na febre de atrair investimentos, os governantes deste Moambique se esquecem, da sua prpria Constituio e daquilo que a soberania nacional significa. Parece que na mesma linha alinha o Parlamento ou a maioria dos seus deputados, que habitualmente aparecem em defesa dos sucessivos executivos. O que fazem os legisladores moambicanos, deputados, no presente, pouco difere do que faziam os deputados da defunta Assembleia Popular. Todo o jogo que se faz em volta dos grandes investimentos que aparentemente podem levar ao surgimento do sindroma nigeriano feito em sintonia perfeita com politicas traadas pelo nico partido que at agora governou Moambique. A maneira de proceder, as polticas de recrutamento de recursos humanos vigentes nos grandes projectos, tudo aquilo que fazem ou que deixam de fazer do conhecimento perfeito do Executivo da Frelimo como gostam de dizer no Parlamento alguns governantes moambicanos. A tal percepo da distncia entre os sucessos macroeconmicos e a realidade do seu viver quotidiano referida pelo director geral do GPZ, o coronel na reserva Srgio Vieira, , como o mesmo deve saber e ter testemunhado, continuamente negada pelos deputados da bancada parlamentar da Frelimo. O facto de se negar o acesso a uma praia a algum deveria ser motivo mais do que suficiente para que uma aco contundente fosse tomada pelo Ministrio do Turismo. So daquelas coisas bsicas e que raramente trazem os seus resultados a pblico. Qualquer dia, se o presidente moambicano viajar no anunciado para uma dessas praias ou resorts de propriedade sul-africana em pleno territrio nacional corre o risco de ser impedido de entrar. Isso no mnimo caricato e no tem nada a ver com um suposto sindroma nigeriano. Isso o sindroma moambicano da corrupo e nepotismo em aco. Algum do contedo das Cartas a muitos amigos do coronel Vieira tem o interesse de se referir a assuntos que podem merecem a ateno de alguns moambicanos. S que ele peca continuamente em no conseguir criticar os seus camaradas a partir dos lugares a que tem acesso. Um membro do Comit Central do partido no poder, antigo governador e ministro no deveria ter que recorrer a jornais para fazer a sua opinio ser ouvida pelos governantes de hoje. Ou ser que os canais de comunicao entre os camaradas j esto cortados? As tentativas de crtica daquilo que so os procedimentos de governantes de hoje no pode ser limitada aquilo que o espao que lhe dado pelo jornal estatal Domingo. Se h motivos para criticar preciso faz-lo com todas as letras e no tentar redigir textos com muita riqueza vocabular mas pobreza de contedo ao fugir permanentemente do fundamental e necessrio. A cultura arreigada entre os camaradas de que criticar o executivo proibido est lesando o pas em muitos milhes de dlares se formos a concluir pelos sucessivos rombos financeiros anunciados pela comunicao social em relao a instituies estatais nacionais. J tempo de colocar as coisas nos seus devidos lugares e conseguir-se que os procedimentos no sejam em funo do que os partidos querem mas do que os cidados necessitam. No queremos fazer um ataque gratuito ao Coronel do pouco produtivo GPZ. Queremos simplesmente dizer-lhe que seu papel entanto que libertador da ptria e antigo combatente exige da sua pessoa muito mais do que discursos politicamente correctos. Ou ento o melhor estar calado. O que ele sabe e deveria dizer aos moambicanos supera de longe o que tem continuamente dito na sua coluna de jornal. Alterar o rumo dos acontecimentos e provocar as mudanas necessrias para a esfera governativa deste pas, requer que as pessoas com matria se pronunciem sem atenderem aos jogos de estratgia conjuntural e a chamada disciplina partidria. Em Moambique o que est em causa quase sempre no so consideraes de natureza terica mas procedimentos de pessoas conhecidas e que com histria no pas. Quase sempre o que de maneira aberta condiciona o desenvolvimento do pas so aces de camaradas e irmos moambicanos que colocam seus objectivos pessoais acima dos desgnios dos seus compatriotas. O problema quase sempre so compatriotas agindo na ignorncia total do que so as aspiraes dos outros moambicanos. Se queremos que o pas avance ento tem de haver coragem de colocar os problemas na mesa e falar deles de maneira aberta e sem condies. Com a mania habitual de proibir que camaradas se pronunciem com abertura suficiente sobre os reais problemas do pas continuaremos incapazes de ultrapassar as debilidades e fraquezas de um processo complexo e exigente. Do Coronel de Tete, os moambicanos pretendem que se manifeste de maneira politicamente madura e em prol das aspiraes dos seus compatriotas. A defesa de seus interesse privados e a procura de apresentao de assuntos denotando sempre posies que protejam seu ego e interesses do seu partido j no convence a ningum. Basta de discursos que se situam no campo da proteco do que todos sabemos serem actos ilcitos e indefensveis. (No Nhantumbo) CANAL DE MOAMBIQUE 16.10.2008 89`### h,t0J h,t5\h,t h,t6]###gd,tgd,t#,1h. A!"#$% @@@ NormalCJ_HaJmHsHtHdA@d &Tipo de letra predefinido do pargrafoTi@T  Tabela normal4 l4a ,k@, Sem listaB^`B ,t Normal (Web)dd[$\$*X`* ,tnfase6]*0000h0h0h0 0###ndY>*urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags PersonName tMem aco. 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