Com o tema “A História do Rádio em Maringá”, abordaremos ...



A História do Rádio em Maringá

VELHO, Ana Paula Machado

Doutoranda do Curso de Comunicação e Semiótica da PUC/SP

Universidade Estadual de Maringá/PR

A história do rádio não passou por qualquer processo de sistematização de dados, que possa guardar para as futuras gerações o percurso de criação e desenvolvimento deste veículo de comunicação no município.

Neste ano de 2006, quando a primeira emissora, a Rádio Cultura AM, chega aos 55 anos, surgem duas iniciativas. A primeira é o radiodocumentário A história da Rádio em Maringá, produzido por quatro alunas do Centro Universitário de Maringá – Cesumar, em conjunto com a autora deste artigo, que é jornalista da Rádio Universitária FM, uma concessão da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Agora, as informações coletadas para o arquivo sonoro estão sendo sistematizadas em texto, pela jornalista da UEM (que também é professora do grupo) para se transformar em material impresso. Este artigo conta a primeira fase da implantação da radiodifusão sonora, em Maringá: a criação da Rádio Cultura FM Ltda.

Palavras-chave: Mídia sonora – história – Maringá – Paraná

A memória dos meios de comunicação de Maringá, hoje, a terceira cidade do Paraná, não tem registro. A história do rádio, por exemplo, não passou por qualquer processo de sistematização de dados, que possa guardar para as futuras gerações o percurso de criação e desenvolvimento deste veículo de comunicação no município.

Neste ano de 2006, quando a primeira emissora, a Rádio Cultura AM, chega aos 55 anos, surgem duas iniciativas. A primeira, que, na verdade, tomou corpo ano passado, é o radiodocumentário A história da Rádio em Maringá, produzido por quatro alunas do Centro Universitário de Maringá – Cesumar, em conjunto com a autora deste artigo, que é jornalista da Rádio Universitária FM, uma concessão da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O trabalho é uma composição de informações fornecidas por Geraldo Altoé, ex-professor da Universidade Estadual de Maringá, que tem um vasto material em recortes de jornais da cidade, e de entrevistas captadas por Mariane Maio, Fabiane Giandotti, Arieta Arruda e Bárbara Fernandes, alunas do quarto ano de Jornalismo do Cesumar, no período de 3 de outubro a 20 de novembro de 2005. Neste programa, está registrada a história do rádio na cidade desde 1951 até 2005, quando surge a emissora mais nova, a Rádio Mais.

Agora, as informações coletadas para o arquivo sonoro estão sendo sistematizadas em texto, pela jornalista da UEM (que também é professora do grupo) para se transformar em uma apostila. A idéia é compor um documento impresso que possa servir de objeto de novas investigações para pesquisadores do jornalismo e profissionais da comunicação, além de material didático para os alunos de Comunicação Social dos cursos instalados na cidade. Este artigo conta a primeira fase da implantação da radiodifusão sonora, em Maringá: a criação da Rádio Cultura FM Ltda. Aos poucos, toda a trajetória reunida no radiodocumentário será transcrita.

Desde já, a autora desculpa-se pela falta de fontes impressas para dar sustentação documental a este artigo. Os recortes de jornais que serviram de fonte não têm registro de data. Porém, as informações aqui descritas estão compiladas no radiodocumentário, sendo avalizadas pelos depoimentos do primeiro proprietário da Rádio Cultura, e de diversos personagens que viveram as experiências da aurora da radiofonia maringaense. Espera-se que este detalhe possa dar credibilidade a esta iniciativa em texto. Enfim, este trabalho peca pela falta de referências bibliográficas, o que o transforma num esforço, pouco científico, mas de muita boa vontade, para a consolidação do sonho de registrar a trajetória do rádio em Maringá.

É preciso dizer que o documentário sobre o rádio em Maringá ficará disponível a quem interessar. Basta solicitar uma cópia por e-mail. Quer-se agradecer, ainda, aos pioneiros da cidade que ajudaram com seus depoimentos e, especialmente, ao professor Geraldo Altoé, pela sua capacidade de antecipar fatos e compor um arquivo que foi a base do radiodocumentário e deste texto que se conhecerá a partir de agora.

História de Maringá

Para entender a importância da chegada do rádio à Maringá é preciso, primeiramente, conhecer um pouco do que era a cidade naquele momento. O município é fruto de uma investida da Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná (CMNP), uma empresa inglesa, que colonizou a região. A partir de um acordo com o governo federal, a CMNP ficou responsável pela construção de estradas e pela venda de lotes, que obedeciam a um plano urbanístico previamente estabelecido, na prancheta de desenhos do arquiteto e urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira. Enfim, foi ela quem coordenou a implantação do núcleo urbano.

O povoamento da região teve inicio por volta de 1938, mas foi apenas a partir dos primeiros anos da década de 40, que começaram a ser erguidas as primeiras edificações. Oficialmente, a cidade “nasceu” no dia 10 de maio de 1947, como distrito de Mandaguari. Em 48, foi elevada à Vila e só foi transformada em município em 14 de fevereiro de 1951, chegando à Comarca, em 1954.

Os pioneiros chegavam em caravanas procedentes de vários estados do Brasil, especialmente do interior de São Paulo, Minas e do Nordeste. Dentre eles, também estavam representantes de diversas etnias em função da corrente migratória, com predominância para a colônia japonesa. Mas também chegavam portugueses, árabes, alemães e italianos.

No pequeno núcleo urbano que surgia, concentravam-se as atividades de compra e venda de terras, as negociações entre proprietários, hospedagem de colonos recém chegados e algumas práticas ínfimas de comércio varejista. O local funcionava também, como pousada para aqueles que se embrenhavam mato a dentro, no rumo desconhecido das barrancas do Rio Ivaí. (CAP, 2004)

Esse era o panorama do período de ouro do ciclo do café, mais tarde substituído pelas culturas de soja e trigo, cana-de-açúcar, algodão e milho. Os produtores reuniam-se no centro do assentamento (hoje chamado de Maringá Velho), a fim de receber notícias e correspondências, fazer compras e estabelecer a primitiva rede local de comunicações.

A pesquisadora da UEM, Tânia Tait, lembra que a história de Maringá relata “o mundo dos homens e o mito do pioneiro-desbravador, quase como um herói”. No trabalho que fez sobre a participação da mulher na história da cidade, Tait diz que “para entender a sociedade daquele período é necessário o conhecimento [...] das atividades e do relacionamento social e familiar”. Durante a formação da cidade, não só as mulheres, mas todos os pioneiros “viviam, em meio a aventureiros e bandidos”; preocupados com “o futuro dos filhos; a reprodução da vida social, moral e cultural de cidades já formadas e a reprodução da divisão de sexos” (TAIT, 2003).

Outro dado importante é que, dada a especificidade da situação de uma terra em colonização, tanto mulheres como homens trabalhavam na atividade da família. O acesso à cidade era difícil e os moradores do campo adquiriam pequenas mercadorias de vendedores ambulantes, muitas vezes, pelo processo de troca.

A vida cultural se dividia em atividades do campo e da cidade, com festas, bailes e quermesses. Havia esforços para movimentar a vida cultural com grupo de teatro de artistas moradores, mas as condições estruturais dificultavam a sistematização destas iniciativas. (TAIT, 2003).

Este era o quadro que se apresentava aos valentes e destemidos pioneiros e desbravadores. Sem contar que a energia era produzida por três motores de óleo diesel, mandados pelo, então, governador Moisés Lupion. E foi neste cenário, no qual as pessoas não tinham a cultura de consumir informação e entretenimento, que o rádio veio romper o silêncio.

A primeira rádio

A primeira rádio maringaense, a Rádio Cultura, é resultado de uma iniciativa de José Medeiros da Silveira, Osvaldo Bueno Neto, Amadeu Vuolo e Átila de Souza Melo. O grupo fundou a emissora em 16 de novembro de 1949, mas não conseguiram concretizar a transmissão por total falta de estrutura. O contrato acabou cancelado em 19 de janeiro de 1950.

Quem conseguiu driblar as adversidades e colocar a emissora no ar foi Samuel Silveira, radialista profissional. Depois de exercer cargos de gerência em várias emissoras, adquiriu equipamentos STP e um conjunto gerador e, em 15 de junho de 1951, a Rádio Cultura de Maringá AM emitiu seus primeiros sons. Francisco Dias Rocamora foi o técnico responsável pela montagem e manutenção da Rádio Cultura. Exercia também as funções de locutor de estúdio e locutor esportivo e foi ele quem colocou as primeiras palavras no ar: “Senhores, Senhoras, esta é a ZYS-23, Rádio Cultura de Maringá, em 1.520 kHz, inaugurando suas atividades”.

A idéia inicial era instalar a rádio em Mandaguari, cidade pólo da região naquela época, como conta Samuel Silveira

Eu vim para cá e encontrei Alfredo Nyeffler com a senhora dele, a dona Sílvia. Eu os conhecia de São João da Boa Vista, porque eu morei lá. Ele era preseidente da Companhia Melhoramentos e a nossa proximidade, nossa amizade, me fez mudar de idéia. Eu resolvi que ia ser em Maringá a estação. A cidade era a menina dos olhos da Companhia, sempre foi. Então, tudo o que se fizesse para Maringá era, para eles, um grande acontecimento, e foi a rádio (Samuel Silveira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

A Cultura, então, nasceu praticamente junto com transformação de Maringá em município. E, para isso, precisou passar por cima de uma dezena de dificuldades. O novo município não tinha energia elétrica, telefone nem estradas. Não tinha infra-estrutura. Era uma clareira na mata.

A primeira sede da Cultura AM foi em um quarto de madeira, de 36 metros quadrados, na avenida Herval (centro de Maringá). Dentro desse pequeno espaço funcionava o estúdio transmissor, a discoteca e o escritório. Ali, os discos 78 rotações, as pick-ups e os equipamentos da época, permitiam a irradiação de sinais que hoje seriam considerados de baixa qualidade. A antena da rádio ficava numa área que hoje pertence à Universidade Estadual de Maringá e se encontra a “Casa da Música”. Como não havia energia elétrica. A rádio funcionava à base de dois motores a óleo diesel. Um estava instalado no estúdio e outro na torre de transmissão.

E transmitir não era o único problema. Como não existiam transistores, os rádios eram valvulados, muito caros, assim não era qualquer pessoa que podia se dar ao luxo de ter um. Para colocá-los para funcionar era preciso 280 pilhas pequenas, que equivaliam a uma pilha grande. O pioneiro Antenor Sanches lembra que

a pilha grande era do tamanho do rádio. Eu mesmo tive rádio com aquelas pilhas. Alguns colegas usavam pilhas comuns de farolete, ou baterias, dessas que usavam nos automóveis. Só que usava muito e descarregava logo. As pilhas duravam mais tempo, mas não eram baratas. Ouvia-se com o volume baixo para economizar pilha (Antenor Sanches, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

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Por causa da falta de energia elétrica e de aparelhos receptores, a Cultura instalou alto-falantes ao longo da avenida Brasil (principal via da cidade). Samuel Silveira conta que as pessoas se sentavam na rua para “assistir” jogos de futebol, inclusive os da seleção brasileira.

A gente assistia [sic] Corinthians, Palmeiras, São Paulo... Quando veio a luz, eu comprei um rádio. Como tinham poucos, nós juntávamos os amigos e família, ia [sic] na casa de um que tinha rádio para nós ouvir [sic] o programa. O que nos passava o tempo era ouvir rádio, ouvir música. Daí, a gente ouvia, além da rádio Cultura, saudosa primeira emissora de Maringá, a rádio Nacional do Rio de Janeiro, a Tupi e a rádio Record de São Paulo. Também tinha a rádio de Buenos Aires. Tinha até uma propaganda que eu gostava muito e assistia [sic]. Dizia o seguinte: se você está com ressecamento do intestino então você deve tomar a pílula Divina do Torros. Então toma uma e truu, toma duas e truu, toma três truuuuuu. Daí você vai ver o efeito que vai fazer essa pilulinha tão pequena e que resolve esse problema de intestino (risos) (Samuel Silveira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Naquela época a rádio tinha uma potência pequena, mas o alcance era bem grande, como explica Silveira

Para você ter uma idéia, nós começamos com 100 watts, era a potência da rádio, e isso era de todas as rádios, era essa a potência. Hoje a rádio cultura tem 10.000 watts, veja a diferença de potência, mas o alcance naquela época era muito grande, porque tinham poucas rádios. Aqui no norte do Paraná não tinha nenhuma, era só a Rádio Cultura e a de Londrina (Samuel Silveira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Enfim, Samuel Silveira diz que a implantação foi muito difícil, porque àquela época tudo era difícil. Para ele, a chegada do rádio em Maringá foi um ato heróico, mas também muito gratificante. Tanto que ele montou outra emissora a Rádio Jornal. Fundada em 1956, que não ficou nas mãos de Silveira por muito tempo.

O governo fez uma lei proibindo que uma pessoa fosse dona de duas rádios na mesma cidade. Por isso, nós vendemos a Rádio Jornal, mas fundamos, na década de 60, aqui em Maringá, a Rede Paranaense de Rádio, que comandava treze emissoras. Inclusive duas em Curitiba. Junto com outros empresários, tínhamos a liderança com a Rádio Cultura e com a Rádio Jornal. Maringá estava com tudo Maringá dominava. Daqui nós mandávamos no rádio em todo o norte do Paraná. No Paraná inteiro. Só não tínhamos (emissoras) em Ponta Grossa. O restante nós tínhamos em todas as cidades grandes (Samuel Silveira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

A programação

Esse era o estímulo para que Samuel Silveira e os radialistas da época levassem ao ar uma programação 100% ao vivo, pois não existiam gravadores. Além dele, as primeiras vozes que alcançaram os ouvidos dos maringaenses foram as dos locutores Luís Barros, o Barrinhos, Dirceu Fernandes de Souza e Thomás de Aquino Negreiro. “Eles mexiam com a imaginação das pessoas naquela época” (Samuel Silveira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Na calçada de casa ou junto ao alto-falante da rua, os moradores ficavam “do lado de fora” para ouvir os programas sertanejos. Essa era preferência das pessoas da época, de acordo com Reginaldo Nunes Ferreira. “O que mais tocava era música caipira, o sertanejo caipira. Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada. Era aquela música bem raiz, que tocava mais no interior.” (Reginaldo Nunes Ferreira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Em 53, a rádio cultura construiu um auditório para fazer programas com de entretenimento para a população da cidade. O mais famoso da época era o Clube do Caçula. O pioneiro e Maringá, Jordão Maio, conta que

pegava a minha filha Elizabeth, pegava a Eliane e levava na garupa da bicicleta, no cano da bicicleta, numa cestinha, para assistir, na Rádio Cultura, ao programa de manhã, nove ou dez horas. O Clube do Caçula tinha uma porção de meninas que cantavam, tinha concurso de canto. Uns trinta, quarenta por cento da população levavam as crianças até lá (Jordão Maio - radiodocumentário).

Outro destaque da Cultura era um programa para aproximar os corações dos apaixonados. O pioneiro Antenor Sanches lembra que “nos primeiros programas de rádio havia a moça indicando uma música para o rapaz, o rapaz retribuindo. Através desse serviço de alto falante começaram muitos namoros e muitos casamentos (Antenor Sanches , depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Mas para flechar o coração de alguém era preciso pagar. Reginaldo Ferreira diz que, como a comercialização da rádio era pequena, pedia-se contribuição para veicular os recados. “Os clientes quase não tinham, então se faziam recadinhos e pagava um precinho pequenino, mas que também dava uma renda para a rádio” (Reginaldo Nunes Ferreira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Samuel Silveira também lembra que a Cultura não era só entretenimento. A informação ajudou no crescimento da emissora. As coberturas de eventos oficiais e a transmissão de fatos do cotidiano eram responsáveis por levar aos sítios mais afastados do centro informações sobre o que acontecia na cidade e até notícias sobre parentes, que ficavam algum tempo sem se ver, por causa da falta de transporte coletivo e da precária condições das estradas. Com a chegada da luz, pode-se contar com o telex e com notícias nacionais.

As agências mandavam notícias para os jornais e para as emissoras de rádio que fossem assinantes. A gente recebia e tirava as principais notícias dali. Fora isso, a gente trazia as informações da área policial e a população nos ajudava, contando os fatos que aconteciam nos locais que moravam. Era assim que se fazia, não tinha jornalista, não tinha nada (Reginaldo Nunes Ferreira, depoimento a BRAGA, ARRUDA, FERNANDES & GIANDOTTI, 2005).

Além disso, havia o esporte. O primeiro jogo radiado em Maringá foi do SERM, Sociedade Esportiva Recreativa de Maringá contra a Associação Atlética Cambará? Maringá saiu na frente, ganhando o jogo em 2 a 1. Reginaldo Nunes Ferreira explica que o esporte significou muito para o rádio da cidade e continua sendo, até hoje, um dos nossos programas de maior audiência.

Considerações finais

Samuel Silveira e Reginaldo Nunes Ferreira estão, hoje, dirigindo a Cultura FM, que surgiu em 1989. Eles continuam a fazer parte da história não só do rádio, mas de Maringá. É que, como em muitos municípios do interior, o rádio “funcionou”, por aqui, como um importante veículo de informação e, principalmente, de entretenimento e prestação de serviço. Enfim, a Rádio Cultura AM, chegou num momento fundamental para uma cidade que estava em construção e ficou na memória dos pioneiros como uma lembrança de algo que foi útil e agradável.

Hoje, a Cultura AM pertence ao grupo de O Diário do Norte do Paraná. Recentemente, a empresa adquiriu equipamentos de última geração e tecnologia digital, o que possibilita uma maior cobertura, com um raio útil de 170 km. Entre as novas aquisições está um transmissor Continental de 10.000 Watts, compatível com o padrão digital IBOC. Esse sistema, usado nos Estados Unidos, foi aprovado para utilização no Brasil e possibilita a implantação de um sistema digital estéreo, inaugurando uma nova era para a rádio pioneira de Maringá (O DIÁRIO, 2006).

Os primeiros radialistas

Não havia radialistas no norte do Paraná. A solução foi transmitir aos “aprendizes” as experiências que Samuel Silveira trouxe de emissoras de rádio que trabalhou Brasil afora, como em Franca/SP e Salvador/BA.

Assim iniciaram como locutores o Aloysio Raphael Barros, Dirceu Fernandes de Souza, Thomaz Aquino Negreiros, Dirce Righetti,Joaquim Dutra, Olindor Camargo, Orlando João Zenaro Manin, Moacir Savelli, Paulo Martins Silles, Lindolfo Luiz Silva, Ladislau Alberto de Lima, Roberto de Mello Meira, José Alfredo Silva Filho, Sergio Andreucetti, José Ambrosio Netto, Jayme Vieira Lopes, José Pinto Oliveira, Evaldo Rodrigues, Antonio Lazaro do Amaral, Jairo de Oliveira Tomaz, Ivens Lagoano Pacheco, Abel Decleva , seguidos de muitos outros grandes locutores.

Os primeiros operadores de som: José Augusto de Negreiros, Ilda Ramos, Olinda Oliveira, Maria Helena Savelli, Loreto Agnaldo Bochoski, Nelson Bartolo, Bruno Piovezam, Adilson Andreatta, Aristeu Ferreira Miguel, Anaídes Batista Nogueira.

Referências bibliográficas

CAP - Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiente Visual. Histórico da cidade de Maringá, 2004. (Disponível: . Acesso em 12 abr 2006.

O DIÁRIO do Norte do Paraná. Rádio Cultura AM. 2006. Disponível em . Acesso em 21 abr 2006.

BRAGA, Mariane; ARRUDA, Arieta; Bárbara, FERNANDES; GIANDOTTI, Fabiane. A História do Rádio em Maringá – Programa de Rádio em CD. Cesumar, 2005).

TAIT, Tânia. A participação da mulher na história de Maringá. 2003. Disponível em . Acesso em 11 abr de 2006.

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