INGUAGEM TRABALHO E TECNOLOGIA



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PROFª ESP. BÁRBARA ALVES DA ROCHA FRANCO

ETEC ANGELO CAVALHEIRO – SERRANA/SP

2º SEMESTRE/2019

ALUNO(ª): _______________________

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“ Já ancorado na Antártida , ouvi ruídos que pareciam de fritura . Pensei : será que até aqui existem chineses fritando pastéis ? Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada . O efeito visual era belíssimo . Pensei em fotografar , mas falei para mim mesmo : - ‘ Calma , você terá muito tempo para isso... ‘ Nos 367 dias que se seguiram , o fenômeno não se repetiu .

Algumas oportunidades são únicas. “

Como diz o Dalai Lama:

“Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ‘ONTEM’ e o outro ‘ AMANHÃ’, portanto HOJE é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente VIVER”. Amyr Klink.

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.

Mario Quintan

Ao preparar esta apostila levei em consideração o plano de curso do Centro Paula Souza que faz parte do currículo do curso técnico de um aluno ETEC. A cada página construída, vinham em minha mente as imagens dos alunos realizando debates, discussões e construindo conhecimentos para um futuro próspero na área técnica. Que este seja um material para consulta e o início de um despertar para a língua portuguesa vista, a partir de agora com outro olhar. As aulas não serão realizadas como uma sequência do Ensino Médio, mesmo porque o objetivo desta disciplina, como seu próprio nome já nos diz, é de que sejam trabalhados: Linguagem, Trabalho e Tecnologia. Serão momentos de reflexão sobre comunicação, mercado de trabalho e as novas tecnologias, para que, findado o curso, você, educando, possa ter efetivamente real oportunidade de adequar o que aprendeu afim de que o ingresso no mercado de trabalho seja uma realidade bem próxima. É importante frisar que esta apostila foi preparada por meio de uma seleção de textos sucintos, um breve ensaio para uma abordagem mais autoral do assunto no vindouro semestre.

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis” – José de Alencar

Desejo a todos um ótimo semestre de muitos conhecimentos e sucesso!

Profª Bárbara.

SUMÁRIO

COMUNICAÇÃO ................................................................................................................ 4

CÓDIGOS VERBAIS E NÃO VERBAIS .............................................................................. 5

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO ................................................................................... 6

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO .......................................................................................... 8

FIGURAS DE LINGUAGEM ................................................................................................11

FAMOSOS ERROS DA NOSSA LÍNGUA ..........................................................................17

BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO EFICAZ ..................................................................... 21

COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL ............................................... 22

LEITURA ............................................................................................................................ 25

INTERPRETAR X COMPREENDER .................................................................................. 26

PARÔNIMOS E HONÔNIMOS ......................................................................................... 32 REFORMA ORTOGRÁFICA ............................................................................................. 39

SINAIS DE PONTUAÇÃO ................................................................................................ 47

PROFESSOR ADORA COMPLICAR NA PROVA ............................................................ 61

ESCREVER BEM É UM DIFERENCIAL DO PROFISSIONAL MODERNO ..................... 64

COMO ESCREVER MELHOR ......................................................................................... 65

COESÃO E COERÊNCIA ............................................................................................... 67

TÉCNICA DE REDAÇÃO COM TEXTOS ESPECIFICOS................................................ 73

PRONOMES DE TRATAMENTO ...................................................................................... 75

ENTREVISTA DE EMPREGO ........................................................................................... 78

CURRÍCULO ...................................................................................................................... 83

CARTA DE APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 85

DECLARAÇÃO ................................................................................................................. 87

REQUERIMENTO .............................................................................................................. 88

PROCURAÇÃO .................................................................................................................. 89

ATA ..................................................................................................................................... 90

CONTRATO ........................................................................................................................ 92

OFICIO ................................................................................................................................ 95

CARTA COMERCIAL ......................................................................................................... 96

MEMORANDO .................................................................................................................... 99

COMUNICADO ................................................................................................................... 100

TIPOS DE CORRESPONDÊNCIAS .................................................................................... 101

RELATÓRIO TÉCNICO ....................................................................................................... 106

MEMORIAL DESCRITIVO .................................................................................................. 107

INTERNET .......................................................................................................................... 115

TERMINOLOGIA APLICADOS A ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO/ LOGISTICA .................. 119

DICAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS (ORAL)........................................... 142

COMO FAZER UM TRABALHO NOTA 10 ........................................................................ 146

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ........................................................................................ 147

Técnicas de leitura instrumental

• Identificação do gênero textual; • Identificação do público alvo; • Identificação do tema; • Identificação das palavras-chave do texto; • Identificação dos termos técnicos e científicos; • Identificação dos elementos coesivos do texto; • Identificação da ideia central do texto; • Identificação dos principais argumentos e sua estrutura.

Aula 1 – COMUNICAÇÃO

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Comunicação é o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informações. São elementos nucleares do ato comunicativo: o emissor, o receptor (“os seres humanos”) e a mensagem (“informações”). Em qualquer ato comunicativo encontramos alguém que quer transmitir ao outro determinada informação.

Além destes três elementos é preciso considerar outros três: o código, o canal e o contexto. Nenhum ato comunicativo seria possível, na ausência de qualquer um desses elementos. De fato, é necessária a intervenção de, pelo menos, dois indivíduos, um que emita, outro que receba; algo tem de ser transmitido pelo emissor ao receptor; para que o emissor e o receptor se comuniquem é necessário que esteja disponível um canal de comunicação; a informação a transmitir tem que estar "traduzida" num código conhecido, quer pelo emissor, quer pelo receptor; finalmente todo o ato comunicativo se realiza num determinado contexto e é determinado por esse contexto.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

O esquema da comunicação, atrás descrito, pode ser representado da seguinte forma:

|  |  |Contexto |  |  |

|  |  |Código |  |  |

|Emissor |—> |Mensagem |—> |Receptor |

|  |  |Canal |  |  |

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ATIVIDADE:

Leia o texto a seguir:

PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO

É muito comum casais terem problemas de comunicação, porque as mulheres nunca dizem claramente o que querem. E os homens não se esforçam para entender. A história abaixo ilustra bem isso.

A mulher, querendo um carro esporte novo, virou-se para o marido e disse: - Meu amor, meu aniversário está chegando... Quero um presente surpresa. Para te ajudar vou te dar uma dica: Quero algo que vá de zero a cem em menos de 5 segundos. Pode ser de qualquer cor.

No dia do aniversário ela ganhou uma balança de banheiro novinha, cor-de-rosa!

O marido ainda está desaparecido...

Identifique:

a) O emissor do texto ____________________________________________________________

b) O receptor do texto ____________________________________________________________

c) O contexto ___________________________________________________________________

d) O código ____________________________________________________________________

e) A mensagem _________________________________________________________________

f) O canal ______________________________________________________________________

2) Leia o texto para responder às questões

Comunicação

“É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?

‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’

‘Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...’

‘Pois não?’

‘Um... como é mesmo o nome?’

‘Sim?’

‘Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.’

‘ Sim, senhor.’

‘O senhor vai dar risada quando souber’.

‘ Sim, senhor.’

[...]”. VERISSIMO, Luis Fernando. Zoeira. Porto Alegre: L&PM, 1987.

O trecho é parte de um texto em que um comprador se esforça para explicar a um vendedor como é o objeto que deseja, pois não consegue se lembrar do nome daquilo que quer comprar. Se você estivesse no lugar do vendedor, como faria para ajudar o cliente?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3- De acordo com os textos abaixo, identifique os seguintes elementos da comunicação:

“ Um menino, jogando bola na rua, quebra a vidraça do Sr. Manuel. Furioso, ele grita :

– Moleque danado. Seu pai vai ter que pagar!

O garoto, então, foge em disparada.”

a. Emissor: 

b. Mensagem:

c. Receptor: 

d. Canal: Natural

e. Código: Verbal

4- “ Mary saiu cedo para o trabalho e deixou , na porta da geladeira, um bilhete para sua filha Suzy: ‘I Love you, darling!’.

a. Emissor:

b. Mensagem: 

c. Receptor: 

d. Canal: 

e. Código:

TESTE - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

1. O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar atrasado para o jantar. 

Nesta situação, podemos dizer que o canal é: 

a) o pai 

b) a filha 

c) fios de telefone 

d) o código 

e) a fala 

2. Assinale a alternativa incorreta: 

a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe a mensagem entende o seu significado. 

b) Para entender o significado de uma mensagem, não é preciso conhecer o código. 

c) As mensagens podem ser elaboradas com vários códigos, formados de palavras, desenhos, números 

etc. 

d) Para entender bem um código, é necessário conhecer suas regras. 

e) Conhecendo os elementos e regras de um código, podemos combiná-los de várias maneiras, criando 

novas mensagens. 

3. Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em Espanhol. A pessoa não aceita o convite, pois não sabia falar com fluência a língua Espanhola. Se esta pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria um  fracasso porque: 

a) não dominava os signos 

b) não dominava o código 

c) não conhecia o referente 

d) não conhecia o receptor 

e) não conhecia a mensagem 

4. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que é: 

a) o código que ele utiliza 

b) o canal que ele utiliza 

c) quem recebe a mensagem 

d) quem envia a mensagem 

e) o assunto da mensagem 

5. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “FELIPE, ESTÁ NA HORA DE ACORDAR”. 

O que está destacado é: 

a) o emissor 

b) o código 

c) o canal 

d) a mensagem 

e) o referente 

6. Podemos afirmar que Referente é: 

a) quem recebe a mensagem 

b) o assunto da mensagem 

c) o que transmite a mensagem 

d) quem envia a mensagem 

e) o código usado para estabelecer comunicação

7. Observe a imagem ao lado e assinale a única alternativa que contenha apenas as afirmativas verdadeiras:

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I-             Este texto apresenta diversos desvios à língua culta, portanto não transmite sua mensagem.

II-           O canal em que essa mensagem foi produzida não atrapalha o entendimento da mesma.

III-          A mensagem é religiosa, destinada a receptores cristãos.

Estão corretas apenas:

a)    I       b) II        c) III       d) I e III       e) II e III

8.  De acordo com a imagem abaixo assinale V ou F nos parênteses e depois assinale a letra correta:

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(    ) A situação do texto é um pedido de ajuda que não foi compreendido.

(    ) O emissor não entende a mensagem do receptor.

(   ) O código usado nesta comunicação é a língua portuguesa.

(    ) A palavra “hora” causou a confusão no diálogo.

(  ) Os sinais feitos com o dedo pelo homem que está atrás do carro não transmitem sentido nesta imagem.

(   ) Os sinais feitos com o dedo pelo homem que está atrás do carro são exemplos de linguagem não-verbal.

A sequência correta é:

a)    VFVVFV      b)    VFVVFF     c)    FFVVFV      d)    VFFVFV

9. Observe os elementos da comunicação: 

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I) Emissor: Revista Veja II) Receptor: os leitores da publicação. III) Canal: língua portuguesa IV) Código: mídia impressa V) Contexto ou referente: principal – bullying nas escolas VI) Mensagem: Abaixo a tirania dos valentões (principal).

Está(ao) incorretos:

a) I, III         b) III, IV          c) IV, VI        d) V e VI

10. [pic]

O humor da imagem acima está em

a) subverter a lógica convencional ao unir objetos de universos culturais diferentes.b) transformar a expressão idiomática (utilizada por homens) “tirar água do joelho”, que significa urinar, no seu equivalente fotográfico, tomada a expressão em seu sentido literal.c) instaurar uma divergência entre sentido figurado e representação iconográfica.d) apresentar uma desproporção entre o universo civilizado e o selvagem.e) utilizar o eufemismo, ou seja, a suavização de expressões chocantes ou grosseiras.      

11. Observe a tirinha abaixo e assinale a letra que contenha as afirmativas verdadeiras:

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I- A comunicação é iniciada pela personagem feminina através do código da língua portuguesa falada.

II-  Pode-se inferir que o personagem masculino, no segundo quadrinho, ignora a interação iniciada pela companheira, portanto não há comunicação entre eles.

III- A intenção desta tirinha é fazer uma intertextualidade com a atual situação política do nosso Brasil.

Está (ão) correta (s):

a) I apenasb) II apenasc) III apenasd) I e IIIe) II e III

12. Da imagem abaixo se pode compreender que:

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a) O anúncio tem por objetivo conscientizar/persuadir o leitor a aderir a um projeto de proteger a natureza.b) O anuncio foi criado para explorar o sentido único da expressão “filho da mãe”.c) O objetivo principal deste texto é passar uma informação.d) A expressão “filho da mãe” causa estranheza ao leitor e foi usada no sentido pejorativo.e) O canal para veicular está mensagem é a revista Época e a função da linguagem predominante é a referencial. 

13 Leia um diálogo típico das redes sociais e assinale a única alternativa correta:

| |

|k@ty@: – Kd vc? To c sds de vc! |

|Artur: – To em kza, hj tah fmz aki. |

|k@ty@: – Pq vc naum resp m msg? |

|Artur: – Rlx, to d boa. Jah t lg. |

a) Essa passagem não se concretiza como texto, pois, as regras gramaticais de ortografia, acentuação, utilização da letra maiúscula etc, são totalmente deixadas de lado pelo autor do scrap.

b) Em um ponto de vista gramatical a passagem não corresponde a um texto porque ela não expressa claramente a informação que o autor (dele) quis passar.

c) Não corresponde a um texto por não apresentar coesão e coerência, além disso o texto não pode ser compreendido por causa das falhas gramaticais.

d)Trata-se de um texto verbal coerente, que se manifesta através abreviações e símbolos, os quais, na escrita, provocam estranheza, mas, lidos no seu lugar de origem, cumprem sua função comunicativa.

e) Trata-se de um texto verbal que evidencia a linguagem digital, e é considerado errado, pois o local em que foi empregada essa linguagem, o Whatsapp, não é suporte para esses desvios ao português padrão.

14. Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa CORRETA:

|Ao sair do boteco, todo embriagado, consegue chegar em casa com muito |

|custo. Abre a porta e vai correndo para o banheiro. Assustado, corre para |

|o quarto e acorda a mulher: – Ô muié….Essa casa tá mal assombrada! Eu abri|

|a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha. Depois, fechei a porta e a |

|luz apagou sozinha…. A mulher, pê da vida, grita:- Filho da mãe!!! Você |

|mijou na geladeira de novo!!!! |

a)    O humor do texto está na fala da mulher.

b)    O canal neste texto é a porta da geladeira.

c)     O código deste texto é a língua portuguesa ( no nível coloquial).

d)    A função da linguagem predominante é a referencial, tendo em vista o diálogo dos dois.

e)    O emissor da mensagem é a mulher do bêbado.

Texto: Você é prolixo ou lacônico?

Poderia perfeitamente usar as expressões “fala demais” ou “fala de menos”, ao invés de prolixo ou lacônico. Mas quis usar palavras menos corriqueiras para instigá-lo a prestar mais atenção nas possibilidades. Ou melhor, quis que você se questionasse sobre como tem sido a sua comunicação, principalmente no seu relacionamento.

Quem não fala, não ocupa seu lugar na relação e não dá ao outro a chance de conhecê-lo. E quem fala demais, corre o risco de ser chato e cansativo. De uma forma ou de outra, o que acontece, na maioria das vezes, é que o parceiro perde o interesse em estabelecer o diálogo, porque sabe que ou o outro não vai se expor, não vai falar o que pensa e quer ou vai falar demais, ser repetitivo, detalhista, redundante e confuso.

E você poderia pensar: “mas o outro deveria gostar de mim do jeito que eu sou”. É verdade, você tem razão. Entretanto, se o intuito é evoluir e facilitar o exercício do amor, por que não nos esforçarmos para melhorar e tornar mais interessante a nossa relação?

Tenho notado que as relações mais duradouras, que já ultrapassaram a fase da paixão, da idealização e ganharam em responsabilidades, rotina e compromissos familiares, perdem facilmente a capacidade de entendimento através do diálogo, da comunicação.

Os casais reclamam um do outro, alegando falta de compreensão, decepção em relação às atitudes dele, enfim, comportamentos que mais revelam uma completa falta de verbalização adequada do que um problema realmente sério e difícil de ser solucionado.

Mas não estou me referindo ao simples ato de engolir as palavras do outro como flechas ou abrir a boca e disparar acusações indiscriminadamente. Estou me referindo, antes, ao desejo de entender o outro, a intenção comprometida e respeitosa de ouvi-lo, de tentar absorver os sentimentos impressos em suas palavras, da compaixão de conseguir se colocar no lugar dele e interpretar carinhosamente (ou ao menos amigavelmente) o que ele está dizendo.

Por outro lado, também me refiro à decisão madura e pacífica de falar considerando o outro. Porque o que vejo são casais carregando suas frases de críticas, acusações, defesas e justificativas contaminadas, enfim, uma comunicação completamente distorcida e pesada, que agride até quem está de fora, ouvindo por acaso, sem fazer parte da situação.

Claro que os dois sempre acreditam que têm razão, que são os incompreendidos. No entanto, alguém tem que parar esta roda envenenada e destruidora de amores para reverter a situação e estabelecer uma nova dinâmica, um novo jeito de dialogar adequadamente.

É fácil? Claro que não, ainda mais quando os dois já estão cansados do “fala demais” ou “fala de menos” de cada um. O que fala demais tem a constante sensação de não estar sendo ouvido, e o que fala de menos tem a constante impressão de não agüentar mais ouvir e sente-se cada vez menos motivado a falar por não encontrar espaço ou não acreditar na possibilidade de obter resultados através das intermináveis e cansativas conversas.

Observe se a palavra ou a ressonância interna mais aplicada na sua comunicação com seu parceiro é o “não”, a negação, o negativo. Tem casais que nem escutam o que o outro quer dizer, a opinião ou explicação de algo. Simplesmente iniciam suas réplicas com um imperativo “não”, invalidando qualquer tentativa do outro de se justificar ou se colocar na situação.

Sugiro que você comece, que você dê o primeiro passo neste novo jeito de funcionar. Antes de qualquer coisa, reconheça-se: você é prolixo (fala demais) ou lacônico (fala de menos)? A partir de então, perdoe o outro por ser “isso” ou “aquilo”. Perdoe, inclusive, a si mesmo e seja humilde a ponto de se colocar no lugar de aprendiz.

Obviamente, o ideal é que haja equilíbrio. Não é porque você descobriu que falava demais que vai agora parar de falar. Ou então, não é porque falava de menos que vai desembestar a falar sem parar. O ritmo mais adequado é aquele em que os dois conseguem falar, um de cada vez e, principalmente, que enquanto um fale, o outro interessadamente escute, respeite e considere a verdade e o sentimento confidenciados em cada palavra. Depois, absorvidos de si mesmos e do outro, que possam realmente se comprometer com a mudança, com o desejo de conquistarem-se e agradarem-se, importando-se com a felicidade mútua e o amor verdadeiramente compartilhado...

Rosana Braga é jornalista, escritora, coordenadora de projetos editoriais e consultora em comportamento humano. Este seu artigo foi publicado em .br  

REFLITA: E você? Considera-se uma pessoa prolixa ou lacônica? Justifique.

Aula 2 - CÓDIGOS VERBAIS E NÃO-VERBAIS

Há uma multiplicidade de códigos, passíveis de serem utilizados pelos seres humanos nos atos de comunicação. Cada um de nós utiliza vários desses códigos, por vezes em simultâneo. Tradicionalmente distingue-se entre códigos verbais (também chamados linguagens verbais) e códigos não verbais (ou linguagens não verbais). Por vezes, códigos dos dois tipos são utilizados em simultâneo. É evidente que o critério de distinção utilizado é o caráter verbal ou não verbal de um código, e isso porque, consensualmente, consideramos os códigos verbais (as línguas naturais) como os mais importantes.

Linguagem — Capacidade que os seres humanos têm de transmitirem uns aos outros, informações, utilizando signos; naturalmente está implícita na noção de linguagem, não apenas a utilização de signos pré-existentes, mas também a capacidade de criar novos signos, o que de fato acontece, sem que disso nos apercebamos claramente.

Língua — É um sistema particular de signos e regras (código), historicamente determinado, através do qual se exerce a capacidade da linguagem.

Fala — Designa a utilização individual e concreta de um sistema.

A linguagem é uma capacidade inerente a todos os seres humanos, que os distingue dos demais seres vivos. Mas essa capacidade só pode ser exercida pelo recurso a uma língua (um código). Para que um ser humano (uma criança, por exemplo) possa comunicar é necessário que aprenda (ou crie) um código (lingüístico ou não). O exercício da faculdade da linguagem exige a presença de uma língua.

A língua é de natureza social, supra-individual, na medida em que é um conjunto de signos e regras reconhecido pelos membros de uma dada comunidade, enquanto a fala é sempre individual, visto que designa a utilização que um dado indivíduo, num dado momento, faz da língua.

O discurso* é o produto do ato de fala. De fato, a fala é uma ação, um processo, que se esgota no próprio momento em que se conclui, mas que deixa um produto que perdura, ao menos virtualmente, para além do ato. O ato de falar perante uma dada assembléia esgota-se no próprio momento em que termina, mas o produto desse ato (o Sermão de Santo António aos peixes, do P. António Vieira, por exemplo) pode ser registrado num suporte durável e conservado para a posteridade.

* Discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não individual, e que só pode ser analisado considerando seu contexto histórico-social, suas condições de produção; significa ainda que o discurso reflete uma visão de mundo determinada, necessariamente, vinculada à do(s) seu(s) autor(es) e à sociedade em que vive(m).

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

- Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de signos; Fazer uma leitura ao pé da letra, ou seja, ler através de códigos e identificar os códigos linguísticos.

- Descodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de informação) de cada pessoa; Identificação e interpretação dos sinais linguísticos por um receptor.

- Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor

Texto Escrito: É um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir a INTERAÇÃO COMUNICATIVA (conversa com o texto).

CONTEXTO Um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior ou com a posterior criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido.

Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

O CONTEXTO é FUNDAMENTAL. DESCONTEXTUALIZAR uma frase é perigoso, pois pode acarretar entendimento indevido, e até mesmo, ter conseqüências mais graves como calúnias, etc...

O melhor é sempre contextualizar, ler no contexto.

INTERTEXTO

Comumente os texto apresentam referências diretas ou indiretas outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

O primeiro objetivo de uma interpretação de texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localiza-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Paráfrase-esquema:

Depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um texto, esse tipo de paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar setinhas, canetas coloridas para diferenciar as palavras do seu esquema.

• 1) Emprego de sinônimos.

Ex.: Embora voltasse cedo, deixava os pais preocupados.

Conquanto retornasse cedo, deixava os genitores preocupados.

• 2) Emprego de antônimos, com apoio de uma palavra negativa.

Ex.: Ele era fraco.

Ele não era forte.

• 3) Troca de termo verbal por nominal, e vice-versa.

Ex.: É necessário que todos colaborem.

É necessária a colaboração de todos.

Quero o respeito do grupo.

Quero que o grupo me respeite.

• 4) Omissão de termos facilmente subentendidos.

Ex.: Nós desejávamos uma missão mais delicada, mais importante.

Desejávamos missão mais delicada e importante.

• 5) Mudança de ordem dos termos no período.

Ex.: Lendo o jornal, cheguei à conclusão de que tudo aquilo seria esquecido após três ou quatro meses de investigação.

Cheguei à conclusão, lendo o jornal, de que tudo aquilo, após três ou quatro meses de pesquisa, seria esquecido.

• 6) Mudança de voz verbal

Ex.: A mulher plantou uma roseira em seu jardim. (voz ativa)

Uma roseira foi plantada pela mulher em seu jardim. (voz passiva analítica)

Obs.: Se o sujeito for indeterminado (verbo na 3ª pessoa do plural sem o sujeito expresso na frase), haverá duas mudanças possíveis.

Ex.: Plantaram uma roseira. (voz ativa)

Uma roseira foi plantada. (voz passiva analítica)4

Plantou-se uma roseira. (voz passiva sintética)

• 7) Troca de discurso

Ex.: Naquela tarde, Pedro dirigiu-se ao pai dizendo: - Cortarei a grama sozinho. (discurso direto)

Naquela tarde, Pedro dirigiu-se ao pai dizendo que cortaria a grama sozinho. (discurso indireto)

• 8) Troca de locuções por palavras e vice-versa:

Ex.: O homem da cidade não conhece a linguagem do céu.

O homem urbano não conhece a linguagem celeste.

Vamos praticar?

PARQUES EM CHAMAS

Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem repositórios de espécies animais e vegetais em extinção acelerada noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil tiveram, na semana passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul ressecou a vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 quilômetros quadrados do Parque Nacional da Tijuca, pegado à cidade do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 quilômetros quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado Do Rio de Janeiro. Contido pelos bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira, o fogo pipocou em outro extremo do país. Naquele dia , o incêndio começou no Parque da Serra da Capivara, no sertão do Piauí, calcinado há seis anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas rupestres inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo homem brasileiro pré-histórico.

1) O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da seguinte maneira:

a) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas;

b) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;

c) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo em outras regiões têm preservada sua sobrevivência nesses parques;

d) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais e vegetais dos parques;

e) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies animais e vegetais em extinção noutras áreas.

2. A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do texto que:

a) Embora tivessem ameaçado espécies animais e vegetais raras, apresentaram um lado positivo: aumentaram a produção de carvão;

b) Foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão nordestino;

c) Não foram debelados por providenciais chuvas que eventualmente vieram a cair sobre os parques;

d) Não foram combatidos com presteza e eficiência pelos bombeiros; e) Destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando sua paisagem.

3. Depreende-se que o autor do texto, em relação ao fato descrito, manifesta:

a) Descaso;

b) Hesitação;

c) Desesperança;

d) Pesar;

e) Indiferença;

Idosos e crianças trocam afetos em espaço que junta asilo e pré-escola

As pequenas mãozinhas brincam com as mãos marcadas pelo tempo e de movimentos lentos em Seattle, nos Estados Unidos.

As brincadeiras e as atividades poderiam confundir o visitante desavisado. Trata-se de uma casa de repouso para idosos ou uma pré-escola? O Intergenerational Learning Center juntou as duas coisas. O espaço tem a estrutura física que as duas instituições precisam, mas com a troca de afeto entre gerações que outras escolas e lares para idosos não têm. No local, a energia das crianças completa a experiência de vida dos mais velhos. Ao longo de meses filmando, observei muitas trocas incríveis entre idosos e crianças”, diz Evan Briggs, que gravou um filme sobre a experiência entre as duas gerações no ILC. O local abriga crianças de até cinco anos que realizam atividades cotidianamente com os mais de 400 idosos atendidos no espaço. De um lado, as crianças aprendem a se relacionar com diferentes gerações, a respeitar os mais velhos e a conviver com pessoas com limitações físicas. Já os idosos recebem carinho e são estimulados intelectual e fisicamente pelos exercícios com os alunos. 26 de junho 2015 – jornal de boas notícias

Questão 1 O trecho “ao longo de meses filmando, observei muitas trocas incríveis entre idosos e crianças” é um exemplo de:

(A) Discurso indireto e reproduz o pensamento dos idosos.

(B) Discurso direto e representa a fala de Evan Briggs.

(C) discurso direto e marca a fala do visitante desavisado.

(D) discurso indireto e reflete a convivência entre as crianças.

Questão 2 No trecho “[...] que realizam atividades cotidianamente com mais de 400 idosos atendidos no espaço.”, a palavra grifada se refere a:

(A) idosos.

(B) gerações.

(C) crianças.

(D) pessoas.

Questão 3 No trecho “[...] os mais de 400 idosos atendidos no espaço.”, a expressão grifada faz referência:

(A) aos Estados Unidos da América (EUA).

(B) às casas que acolhem crianças de pré-escola.

(C) ao “Intergenerational Learnig Center “ (ILC).

(D) às casas de repouso que atendem idosos .

LINGUAGEM VERBAL: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos de abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmas, mas nas pessoas (no repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras);

LINGUAGEM NÃO-VERBAL: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também importantes: são os elementos não verbais da comunicação.

Os significados de determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de época para época.

A comunicação verbal é plenamente voluntária; o comportamento não-verbal pode ser uma reação involuntária ou um ato comunicativo propositado.

Alguns psicólogos afirmam que os sinais não-verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.

a) expressão facial: não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua expressão fisionômica. Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir a expressão emocional.

b) movimento dos olhos: desempenha um papel muito importante na comunicação. Um olhar fixo pode ser entendido como prova de interesse, mas noutro contesto pode significar ameaça provocação.

Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que tanto pode transmitir a idéia de submissão como a de desinteresse.

c) movimentos da cabeça: tendem a reforçar e sincronizar a emissão de mensagens.

d) postura e movimentos do corpo: os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que a expressão facial para se detectar determinados estados emocionais. Por ex.: inferiores hierárquicos adotam posturas atenciosas e mais rígidas do que os seus superiores, que tendem a mostrar-se descontraídos.

e) comportamentos não-verbais da voz: a entoação (qualidade, velocidade e ritmo da voz) revela-se importante no processo de comunicação. Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma voz agitada.

f) a aparência: a aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela gostaria de passar. Através do vestuário, penteado, maquiagem, apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de falar, etc., as pessoas criam uma projeção de como são e de como gostariam de ser tratadas. As relações interpessoais serão menos tensas se a pessoa fornecer aos outros a sua projeção particular e se os outros os respeitarem essa projeção.

Conclusão: na interação pessoal, tanto os elementos verbais como os não-verbais são importantes para que o processo de comunicação seja eficiente.

Alguns falantes, por não ouvirem direito, ou por não possuírem determinadas informações culturais, alteram algumas expressões, provocando efeito de sentido muito engraçados:

• Casa germinada Casa gêmea, portanto, casa geminada

• O diabo aquático Diabo a quatro

• Nervos da cor da pele Nervos à flor da pele

• Isso não é da minha calçada ..........................................................

• No meu modo de vista ..........................................................

• Conheço como a palma da minha mãe ..........................................................

• Ponho minha mãe no fogo ..........................................................

• Ele é muito presuntoso ..........................................................

• Bife de sete cabeças ..........................................................

• Sistema de esquecimento central ..........................................................

• Garagem mediterrânea ..........................................................

• Armário enrustido ..........................................................

• Terreno baldinho ..........................................................

• Faca de dois legumes ..........................................................

• Luta por moradinha ..........................................................

• Adoçar o cheque ..........................................................

• Assustar o cheque ..........................................................

• Depois da tempestade vem a ambulância ..........................................................

• Perdeu a lição do tempo ..........................................................

• Distrair o dente do cisne ..........................................................

• Sou meigo no assunto ..........................................................

• Matar dois coelhos com uma caixa d´água só ..........................................................

• Tito deleitor ..........................................................

Outros, por costume de não se preocupar com a pronúncia correta, acrescentam letras às palavras ou as tiram e outras alteram letras dependendo da dificuldade que encontram em pronunciar corretamente.

Adevogado Advogado poblema/pobrema problema

Pissicólogo Psicólogo cascar descascar

Indentidade Identidade rezistro registro

Intaliano Italiano cabeleleiro cabelereiro

Capitar Captar tito título

Gaufo garfo baudo balde

Aspéquito aspecto corrúpito corrupto

Tequinólogo tecnólogo caraquiterizado aracterizado

Aula 3: Denotação/ Conotação

Denotação e Conotação

Há dois níveis de significado: um, imediato, direto, chamado denotação; outro figurado, associativo, chamado conotação.

Na denotação, o significado da palavra ou expressão é encontrado no dicionário. O sentido é literal ou real, ou seja, normal.

Exemplo: O barco foi levado pela corrente.

A conotação é o sentido figurado, associativo, dando margem à variadas interpretações. É a exploração do aspecto semântico (= significado) da palavra, que ganha um novo sentido em um determinado contexto. A palavra é empregada em sentido figurado, simbólico, diferente do original.

Exemplo: A gente vai contra a corrente/ até não poder resistir / na volta do barco é que sente/ o quanto deixou de cumprir. (Chico Buarque)

A linguagem humana difere da comunicação animal por envolver um trabalho mental, pois, ao contrário do animal, retém o significado de uma palavra. E mais: o homem tem imaginação criadora e a usa freqüentemente. Dessa forma, a linguagem, uma mesma palavra pode ter seu significado ampliado, remetendo-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase.Por exemplo, compare os dois casos que seguem:

a) Ele está com a cara manchada.

b) “Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio” (Chico Buarque de Hollanda)

No primeiro exemplo, a palavra cara significa parte anterior da cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que no caso acima significa indivíduo, sujeito, pessoa. Às vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação.

Ex: João quebrou a cara.

Em seu sentido literal, frio, impessoal , entendemos que João, por um acidente qualquer, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num sentido figurado, como: João se saiu mal, isto é, tentou realizar alguma coisa e não conseguiu.

Logo, uma mesma palavra pode apresentar variações em seu significado: na primeira, ela apresenta seu sentido original, impessoal, independente do contexto, nesse caso, prevalece o sentido denotativo- ou denotação do signo lingüístico; Na segunda, a palavra aparece com seu significado alterado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que é empregada; nesse caso, prevalece o sentido conotativo ou conotação do signo lingüístico.

A linguagem poética explora o sentido conotativo das palavras, num contínuo trabalho de alterar o significado, já cristalizado, dessas mesmas palavras, transforma-se em leitor- ativo do texto, em tradutor, em co- autor.

Mais exemplos:

Denotação:

Construir na rocha: fazer uma casa  ou um prédio em cima de uma grande pedra.

Conotação:

Construir  na rocha:  construir um relacionamento seguro, duradouro.

Outros exemplos:

O cão está latindo muito.(  animal: denotação)

Aquela mulher leva uma vida de cão.(  vida difícil: conotação)

Meu amigo é cobra em análise sintática.( muito inteligente: conotação)

Minha sogra é uma cobra.( mulher ruim: conotação)

Minha sogra foi picada por uma cobra.( animal, serpente: denotação

Atividades

1) Vai levando (Chico Buarque e Caetano Veloso)

|Mesmo com toda a fama |Mesmo com o nada feito |

|Com toda a Brahma |Com a sala escura |

|Com toda a cama |Com um nó no peito |

|Com toda a cama |Com a cara dura |

|A gente vai levando |Não tem mais jeito |

|A gente vai levando |A gente não tem cura |

|A gente vai levando |Mesmo com todavia |

|A gente vai levando essa chama |Com todo dia |

|Mesmo com todo o emblema |Com todo ia |

|Todo o problema Todo o sistema |Todo não ia |

|Toda Ipanema |A gente vai levando |

|A gente vai levando |A gente vai levando |

|A gente vai levando |A gente vai levando |

|A gente vai levando |A gente vai levando essa guia |

|A gente vai levando essa gema | |

a) Na letra da música acima, prevalece a denotação ou a conotação? Justifique.

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b) Destaque quatro palavras do texto usadas em sentido conotativo e comente-as.

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c) Escreva uma frase com cada uma das quatro palavras selecionadas na resposta anterior de maneira a prevalecer seu sentido denotativo.

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2) Leia atentamente os textos abaixo e indique A quando prevalecer a denotação e B quando prevalecer a conotação:

a) ( ) “O ano de 1948, em Pernambuco, foi marcado por um processo revolucionário, liderado por um Partido Liberal radical.”

b) ( ) “Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois-

Recife das revoluções libertárias

Mas o Recife sem história nem literatura

Recife sem mais nada

Recife da minha infância”

c) ( ) “ depois de analisar os prontuários de 964 pessoas operadas np Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, o médico Cláudio Moura Lacerda de Melo, 31 anos, concluiu que seus colegas exageraram na requisição de exames radiológicos e de laboratório, ao mesmo tempo em que dão pouca atenção ao exame direto do paciente e a uma conversa com ele sobre o seu histórico de saúde”.

d) ( ) “Em todo triângulo, o quadrado de qualquer lado é igual a soma dos quadrados dos outros dois, menos o duplo produto destes dois lados pelo co- seno do ângulo que eles formam.

Exercícios

1. Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido figurado:

a) Lendo o futuro no passado dos políticos (...)

b) As fontes é que iam beber em seus ouvidos.

c) Eram 75 linhas que jorravam na máquina de escrever com regularidade mecânica.

d) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.

e) (...) capaz de cortar com a elegância de um golpe de florete.

2. Assinale a alternativa cujo termo grifado NÃO é linguagem conotativa:

a) “... mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço ”

b) “Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste”

c) “A natureza parece estar chorando a perda irreparável ...”

d) “... no discurso que proferiu à beira da minha cova.”

3. O item em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é:

a) “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos.”

b) “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.”

c) “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...”

d) “...a indústria disparou gordos investimentos.”

e) “Colheu uma revelação surpreendente:...”

4. Marque a alternativa cuja frase apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido figurado:

a) O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas raízes.

b) “Mas lá, no ano dois mil, tudo pode acontecer. Hoje, não.”

c) “... os planejadores fizeram dele a meta e o ponto de partida.”

d) “Pode estabelecer regras que conduzam a um viver tranquilo ...”

e) “Evidentemente, (...) as transformações serão mais rápidas.”

5. Assinale a alternativa em que NÃO há palavra empregada em sentido

figurado:

a) “O estrangeiro ainda tropeça com muita frequência na incompreensão das sociedades por onde passa.”

b) “Quando a luz estender a roupa nos telhados, seremos, na manhã, duas máscaras calmas.”(Mário Quintana)

c) “Vejo que o amor que te dedico aumenta seguindo a trilha de meu próprio espanto.”

d) Não, eu te peço, não te ausentes / Porque a dor que agora sentes / Só se esquece no perdão.”

e) “Sinto que o tempo sobre mim abate sua mão pesada.” (Carlos Drummond de Andrade)

Famosos erros da nossa língua

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os erros mais comuns do português e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal se opõe a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

11 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho).

12 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

13 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

14 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

15 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo..

16 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

17 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.

18 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

19 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

20 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

21 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

22 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou.

23 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

24 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

25 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

26 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

27 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

28 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

29 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.

30 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

31 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.

32 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

33 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

34 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

35 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

36 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

37 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

38 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

39 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

40 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

41 - Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

42 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

43 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

44 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

45 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

46 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

47 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

48 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

49 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

50 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

51 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

52 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

53 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

54 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.

55 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

56 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

57- "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

58 – Eu não posso fazer exercícios que soo muito. Quem soa é sino, pessoa suam. Eu suo, você sua. O sino soa. Os sinos soam.

59 – Eu tenho um sério poblema. Sei seu pobrema. Não existe nenhuma dessas formas. O certo é sempre Problema.

60 - Quem diz "valo muito" não vale coisa nenhuma. Já quem diz "valho muito" pode até valer. Espero que, de fato, valha.

61 - Posso pedir o mais absoluto silêncio? Não; porque aí há redundância. Em absoluto já existe a ideia de maior, o mais. Por isso, prefira pedir absoluto silêncio, que o silêncio se fará. Eis outras expressões redundantes: emulsão de óleo, novidade inédita, plebiscito popular, manter o mesmo time, problema individual de cada um.

62 - É verdade que o alface está caro? Não sei, mas a alface está caríssima! Nunca vi uma alface tão cara quanto a brasileira.  

63 - Meu filho é de menor? Não. Seu filho é menor, ou seja, é menor de idade.  O meu, todavia, é maior, maior de idade. Quem diz "de menor", "de maior", está equivocado.

64 - Menas é bom? Menas é péssimo! Nossa língua só possui menos: menos complicações, menos gente, menos casas, menos despesas, etc. A palavra menas não existe.

65 - Hoje, muita gente diz " a gente fomos", " a gente temos ". Na Idade da Pedra, poderia até ser. Hoje, não: a temo a gente pede verbo na terceira pessoa do singular, obrigatoriamente (a gente foi, a gente tem, a gente viu, a gente irá, etc.). Quem usa "a gente fomos, a gente temos, a gente vimos, a gente iremos", revela possuir pouca escolaridade. Convém dizer, por outro lado, que não há nenhuma impropriedade no uso de a gente em substituição a nós.

BARREIRAS À COMUNICAÇÃO EFICAZ

1. Sobrecarga de Informações: quando temos mais informações do que somos capazes de ordenar e utilizar.

2. Tipos de informações: as informações que se encaixarem com o nosso autoconceito tendem a ser recebidas e aceitas muito mais prontamente do que dados que venham a contradizer o que já sabemos. Em muitos casos negamos aquelas que contrariam nossas crenças e valores.

3. Fonte de informações: como algumas pessoas contam com mais credibilidade do que outras (status), temos tendência a acreditar nessas pessoas e descontar de informações recebidas de outras.

4. Localização física: a localização física e a proximidade entre transmissor e receptor também influenciam a eficácia da comunicação. Resultados de pesquisas têm sugerido que a probabilidade de duas pessoas se comunicarem decresce proporcionalmente ao quadrado da distância entre elas.

5. Defensidade: uma das principais causas de muitas falhas de comunicação ocorre quando um ou mais dos participantes assume a defensiva. Indivíduos que se sintam ameaçados ou sob ataque tenderão a reagir de maneiras que diminuem a probabilidade de entendimento mútuo.

COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

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A) HABILIDADES DE TRANSMISSÃO

1. Usar linguagem apropriada e direta (evitando o uso de jargão e termos eruditos quando palavras simples forem suficientes).

2. Fornecer informações tão claras e completas quanto for possível.

3. Usar canais múltiplos para estimular vários sentidos do receptor (audição, visão etc.).

4. Usar comunicação face a face sempre que for possível.

B) HABILIDADES AUDITIVAS

1. Escuta ativa. A chave para essa escuta ativa ou eficaz é a vontade e a capacidade de escutar a mensagem inteira (verbal, simbólica e não-verbal), e responder apropriadamente ao conteúdo e à intenção (sentimentos, emoções etc.) da mensagem. Como administrador, é importante criar situações que ajudem as pessoas a falarem o que realmente querem dizer.

2. Empatia. A escuta ativa exige uma certa sensibilidade às pessoas com quem estamos tentando nos comunicar. Em sua essência, empatia significa colocar-se na posição ou situação da outra pessoa, num esforço para entendê-la.

3. Reflexão. Uma das formas de se aplicar a escuta ativa é reformular sempre a mensagem que tenha recebido. A chave é refletir sobre o que foi dito sem incluir um julgamento, apenas para testar o seu entendimento da mensagem.

4. Feedback. Como a comunicação eficaz é um processo de troca bidirecional, o uso de feedback é mais uma maneira de se reduzir falhas de comunicação e distorções.

C) HABILIDADES DE FEEDBACK

1. Assegurar-se de que quer ajudar (e não se mostrar superior).

2. No caso de feedback negativo, vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões periféricas e rodeios geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las.

3. Descreva a situação de modo claro, evitando juízos de valor.

4. Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o receptor com excesso de informações ou críticas).

5. Esteja preparado para receber feedback, visto que o seu comportamento pode estar contribuindo para o comportamento do receptor.

6. Ao encerrar o feedback, faça um resumo e reflita sobre a sessão, para que tanto você como o receptor estejam deixando a reunião com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido.

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Aula 4: FUNÇÕES DA LINGUAGEM E INTENÇÃO COMUNICATIVA

Os atos comunicativos têm sempre uma determinada intencionalidade, que pode ser mais ou menos consciente. São essas diferentes intenções que temos em mente, quando falamos em funções da linguagem.

FUNÇÃO INFORMATIVA (OU REFERENCIAL)

O objetivo primeiro do ato de fala (a intenção do emissor) é transmitir informação sobre algum aspecto da realidade, exterior ou interior. É, de certo modo, a função primária da linguagem, aquela em que pensamos imediatamente, quando falamos em comunicação. O ato comunicativo centra-se predominantemente sobre o contexto. Utiliza frases de tipo declarativo.

FUNÇÃO EXPRESSIVA (OU EMOTIVA)

O ato de fala é utilizado para exprimir o estado de espírito, as emoções, as opiniões do emissor. Ao contrário do que acontece na função informativa (marcadamente objetiva), encontramos aqui uma clara subjetividade. A comunicação centra-se no emissor. Recorre a frases de tipo exclamativo

FUNÇÃO APELATIVA

A linguagem é utilizada para agir sobre o receptor, para tentar modificar a sua atitude ou comportamento. Assume geralmente a forma de ordens, pedidos ou conselhos. Centra-se no receptor e implica o recurso a formas verbais do imperativo (ou conjuntivo com valor imperativo), ao vocativo e a frases de tipo imperativo.

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

A linguagem é utilizada para precisar algum aspecto do código utilizado, geralmente uma língua natural. Exemplo clássico de discursos onde predomina a função metalingüística são as definições dos dicionários e as explicações gramaticais. A comunicação está centrada no código.

FUNÇÃO FÁTICA

Neste caso a linguagem é utilizada para testar o funcionamento do canal e manter o contacto entre o emissor e o receptor. Esta função é mais evidente nas conversas telefônicas e naturalmente preocupa-se, sobretudo, com o canal.

FUNÇÃO POÉTICA:

Por vezes a linguagem é utilizada fundamentalmente para produzir prazer estético. Os recursos lingüísticos são dispostos de forma a construir um objeto artístico, capaz de, pela sua configuração, gerar, quer no emissor, quer no receptor, uma sensação de prazer semelhante ao que se obtém com a música ou a pintura. É mais evidente na poesia, mas está também presente na prosa literária e até no discurso oral. Encontramo-la igualmente no discurso publicitário ("Há mar e mar... Há ir e voltar...").

Em certos casos a forma do discurso aponta explicitamente para uma dada função, embora implicitamente a intenção comunicativa seja outra.

"Numa loja, o vendedor, pouco simpático, não quer dar à cliente facilidades de pagamento e ela diz: – Desisto já da compra...!" (in Da Comunicação à Expressão, Lisboa Editora, p. 20). Neste caso o ato de fala, explicitamente, dá uma informação ("Já não quero comprar nada..."), mas na verdade faz-se uma ameaça ("Se não me der facilidades, não compro.") e desse modo pretende-se modificar a atitude do vendedor.

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ATIVIDADE

Observe os textos e classifique dizendo qual o tipo de linguagem prepondera em cada um.

a) Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.

b) Nós o amamos muito, Ronaldo!!!

c) “Compre aqui e concorra a este lindo carro!”

d) Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel me sinto realizada.

e) SONETO DA FIDELIDADE

De tudo ao meu amor serei atento

Antes e com tal zelo e sempre e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento

f) Alô, Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar a nave? Alguém me ouve? Alô?

Leia e responda:

TEXTO I - Mulher Assassinada

Policiais que faziam a ronda no centro da cidade encontraram, na madrugada de ontem, perto da Praça da Sé, o corpo de uma mulher aparentando 30 anos de idade. Segundo depoimento de pessoas que trabalham em bares próximos, trata-se de uma prostituta conhecida como Poe Nenê. Ela foi assassinada a golpes de faca. A polícia descarta a hipótese de assalto, pois sua bolsa, com a carteira de dinheiro, foi encontrada junto ao corpo. O caso está sendo investigado pelo delegado do 2º distrito policial.

Jornal da Cidade, 10 set. 2004

TEXTO II - Pequena Crônica Policial

Jazia no chão, sem vida,

E estava toda pintada!

Nem a morte lhe emprestava

A sua grave beleza...

Com fria curiosidade,

Vinha gente a espiar-lhe a cara,

As fundas marcas da idade,

Das canseiras, da bebida...

[...]

Sem nada saber da vida,

De vícios ou de perigos,

Sem nada saber de nada...

Com sua trança comprida,

Os seus sonhos de menina,

Os seus sapatos antigos!

Mário Quintana – Prosa & Verso

01. Os textos I e II trazem certa semelhança entre si. O que há de semelhante nos textos acima?

ⓐ A temática.

ⓑ A organização da linguagem.

ⓒ A forma de abordagem ao tema.

ⓓ A intenção discursiva.

ⓔ O posicionamento do narrador diante a matéria narrada.

02. Que aspectos distinguem os textos I e II, a partir da análise dos mesmos, considerando sua linguagem?

ⓐ denotação – função referencial (texto II).

ⓑ função poética – ênfase no assunto (texto II).

ⓒ criatividade linguística – função poética (texto II).

ⓓ ênfase na mensagem – função referencial (texto I).

ⓔ texto jornalístico – Ênfase no leitor (texto I).

O texto abaixo será utilizado nas questões 3

TEXTO III

Nova Poética

Vou lançar a teoria do poeta sórdido.

Poeta sórdido:

Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.

Vai um sujeito,

Saí um sujeito de casa com a roupa de brim branco

                                              [muito bem engomada, e na primeira esquina passa um

                                              [caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:

É a vida

O poema deve ser como a nódoa no brim:

Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero [...]

Manuel Bandeira

03. As funções de linguagem predominante no Texto III são:

ⓐ Poética e metalinguística.

ⓑ Conativa e referencial.

ⓒ Referencial e emotiva.

ⓓ Metalinguística e conativa.

ⓔ Emotiva e referencial.

04. As funções de linguagem predominantes no texto acima se justificam pelos seguintes fatores.

ⓐ sentimentalismo e informatividade.

ⓑ metadiscursividade e interpelação ao leitor.

ⓒ informatividade e sentimentalismo.

ⓓ interpelação ao leitor e informatividade.

ⓔ criatividade linguística e metadiscursividade.

05. Leia a estrofe abaixo:

"Oh! ter vinte anos sem gozar de leve

A ventura de uma alma de donzela!

E sem na vida ter sentido nunca

Na suave atração de um róseo corpo

Meus olhos turvos se fechar de gozo!

Álvares de Azevedo

A presença da interjeição, as exclamações e a 1ª pessoa gramatical identificam no texto a função da linguagem:

ⓐ Poética.

ⓑ Conativa.

ⓒ Referencial.

ⓓ Metalinguística.

ⓔ Emotiva.

06. Leia o texto e assinale a alternativa correta:

A um passarinho

Para que vieste

Na minha janela

Meter o nariz?

Se foi por um verso

Não sou mais poeta

Ando tão feliz!

Se é para uma prosa

Não sou Anchieta

Nem venho de Assis

Deixe-te de histórias

Some-te daqui.

Vinícius de Morais

Quanto à análise do texto acima, pode-se afirmar que:

ⓐ A facilidade com que se pode reconstruir o fato narrado e as informações precisas veiculadas pelo texto provam a não existência de elementos ficcionais; a função de linguagem predominante é a referencial.

ⓑ No quinto verso, o próprio autor esclarece que seu texto não tem caráter poético, o que lhe confere a função metalinguística da linguagem.

ⓒ Apesar de escrito em versos, o texto acima não é literário, porque, nos dois últimos versos, o autor diz claramente não querer contar histórias, neles, ocorre a função apelativa ou conativa, própria da linguagem de propaganda.

ⓓ Embora haja referência a dados concretos da realidade circundante, o texto é literário, uma vez que, a par de exemplos de função emotiva e conativa, a criatividade linguística dá o tom do texto e confere a função poética como predominante.

ⓔ No sétimo verso, o próprio autor esclarece que seu texto não está escrito em prosa; é, portanto, um texto não literário.

07. Leia o excerto abaixo extraído de uma suposta entrevista com Riobaldo, de Grande sertão: veredas.

“Mire e veja o leitor e a leitora: se não houvesse Brasil, não haveria ‘Grande sertão: veredas’, não haveria Riobaldo. Deviam ter pensado que pelo menos para isso serviu. E o resto é silêncio. Ou melhor, mais uma pergunta senhor Riobaldo. O que é silêncio? O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.”

Alberto Pompeu de Toledo, Veja.

Acima, predominam as seguintes funções da linguagem:

ⓐ Poética e fática.

ⓑ Conativa e metalinguística.

ⓒ Referencial e expressiva.

ⓓ Metalinguística e emotiva.

ⓔ Emotiva e poética.

08. Assinale a alternativa que traz função fática:

ⓐ "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)

ⓑ "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)

ⓒ "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."

ⓓ "Se um dia você for embora

Ria se teu coração pedir

Chore se teu coração mandar."

(Danilo Caymmi & Ana Terra)

ⓔ "Olá, como vai? Eu vou indo e você, tudo bem?

Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você?

Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo..."

(Paulinho da Viola)

09. Marque a opção que encerra uma frase cujos principais focos da argumentação sejam, a um só tempo, o emissor e a mensagem:

ⓐ "Volta, vem viver outra vez ao meu lado"

(Lupiscínio Rodrigues)

ⓑ "Da primeira vez que me assassinaram,

Perdi um jeito de sorrir que eu tinha"

(Mário Quintana)

ⓒ "Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,

Mas atravessa a noite, a madrugada, o dia

Atravessou minha vida,

Virou só sentimento"

(Manuel Bandeira)

ⓓ "Vaias e aplausos marcaram a passagem do presidente Lula pelo Fórum Social Mundial, evento no qual costumava ser ovacionado" (O Globo - 28 de janeiro de 2005).

ⓔ "Lembrando B. Russel: para todo problema complicado há uma solução simples, rápida, de baixo custo e... errada" (Gilberto C. Leifert).

10. Leia atentamente o texto abaixo:

A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.

DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem

ⓐ referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

ⓑ conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.

ⓒ poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.

ⓓ fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.

ⓔ emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.

Aula 5 - LEITURA

A leitura é o principal aspecto constituinte do pensamento crítico. Um bom leitor de mundo, ao travar contato com o texto, é capaz de relacionar as intenções comunicativas que a ele subjazem. Esta formação de um bom leitor, isto é, sua proficiência, está ligada à multiplicidade de leitura. Um bom leitor não é aquele que lê muitas vezes um mesmo tipo de texto, mas é aquele que lê diversos tipos de texto com certa profundidade (sob várias perspectivas)

Robson Luiz Rodrigues de Lima

LEITURA

(Do lat. Lectura)

1. Ação de ler

2. Obra ou coisa linda

3. Interpretação do sentido de um texto

4. Variante de uma ou mais palavras de um texto

CONCEITOS DE LEITURA

• São 4 as habilidades da linguagem verbal: A LEITURA, A ESCRITA, A FALA E A ESCUTA.

• Compreende duas operações fundamentais: a decodificação e a compreensão.

• Decodificação: capacidade de escritores, leitores e aprendizes de identificação de um signo gráfico por um nome ou som. Capacidade de reconhecimento das letras (signos gráficos) para a tradução na linguagem oral ou para outro sistema de signos.

• A aprendizagem da decodificação se consegue através do conhecimento do alfabeto e da leitura oral ou transcrição de um texto.

• Compreensão: a captação do sentido ou conteúdo das mensagens escritas.

• A aquisição da aprendizagem da compreensão se dá através do domínio progressivo de textos escritos cada vez mais complexos.

INTERPRETAR X COMPREENDER

Você já se perguntou?

O que vem primeiro? INTERPRETAÇÃO OU COMPREENSÃO?

Observe o seguinte esquema:

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Primeiro o ser humano toma conhecimento de algum assunto ou tema, ou seja, efetua uma leitura de algo. Depois passa ao nível da interpretação. Procura definir o que entendeu do que leu de acordo com o seu conhecimento prévio sobre aquele assunto ou tema e da sua competência leitora. Logo, para que chegue ao nível da compreensão é necessário que a leitura interpretativa que efetuou seja aceita como possível ao voltarmos para o texto original.

DICAS PARA ANALISAR, COMPREENDER E INTERPRETAR TEXTOS

É comum encontrarmos alunos se queixando de que não sabem interpretar textos. Muitos têm aversão a exercícios nessa categoria. Acham monótono, sem graça, e outras vezes dizem: cada um tem o seu próprio entendimento do texto ou cada um interpreta a sua maneira. No texto literário, essa idéia tem algum fundamento, tendo em vista a linguagem conotativa, os símbolos criados, mas em texto não-literário isso é um equívoco. Diante desse problema, seguem algumas dicas para você analisar, interpretar e compreender com mais proficiência.

1º - Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. Não fique chateado com comentários desagradáveis.

2º - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio.

3º - Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas.

4º - Faça exercícios de sinônimos e antônimos.

5º - Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. Veja o que diz a reportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 países submetidos ao exame para medir a capacidade de leitura dos alunos, o Brasil é o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados no dia 5 de dezembro, em Brasília, os estudantes brasileiros pouco entendem do que lêem. O Brasil ficou em último lugar, numa pesquisa que envolveu 32 países e avaliou, sobretudo, a compreensão de textos. No Brasil, as provas foram aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a série ao 2º ano do Ensino Médio.

6º - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas.

7º - Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à idéia geral do texto.

8º - Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que está escrito. Veja um exemplo disso:

Texto:

“Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos”.

(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:

a) os portugueses.

b) os negros.

c) os índios.

d) tanto os índios quanto aos negros.

e) a miscigenação de portugueses e índios.

(Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.)

Resposta: Letra C. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto.

9º - Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir.

a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

b) Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

c) Os alunos dedicados passaram no vestibular.

d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.

e) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi.

f) Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi.

Explicações:

a) Diego fez sozinho o trabalho de artes.

b) Apenas o Diego fez o trabalho de artes.

c) Havia, nesse caso, alunos dedicados e não-dedicados e, passaram no vestibular, somente, os que se dedicaram, restringindo o grupo de alunos.

d) Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados.

e) Marcão é chamado para cantar.

f) Marcão pratica a ação de cantar.

10º - Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele.

“Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os pais se sobrepõe à autoridade do professor.” (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.)

Frase para análise:

• Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do professor moderno.

1 – Não é mencionado que a escola seja da rede privada.

2 – O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério.

11º - Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem prejuízo do sentido original).

Veja o exemplo:

Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava também. (Concurso TRE/ SC – 2005)

A frase parafraseada é:

a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa esquina, próximo a uma porta, eu olhei para uma loira e ela também me olhou.

b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trânsito, quando ao olhar para uma esquina, meus olhos deram com os olhos de uma loirona.

c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trânsito quando vi, numa esquina, próxima a uma porta, uma louraça a me olhar.

d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, vejo uma loiraça a me olhar também.

Resposta: Letra C.

A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas.

a) substituição de locuções por palavras;

b) uso de sinônimos;

c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa;

d) converter a voz ativa para a passiva;

e) emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia; o povo lusitano = portugueses).

12º - Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases.

Exemplos

a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores.

b) Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores.

c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.

d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores.

Explicações:

a) Certos alunos = qualquer aluno

b) Alunos certos = aluno correto

c) Alunos determinados = alunos decididos

d) Determinados alunos = qualquer aluno

A língua portuguesa é rica em sentidos linguísticos no que se trata do discurso do falante. Na hora da leitura, as palavras utilizadas podem empregar efeitos que nem sempre equivale ao que se trata. Ao mesmo tempo, pode ser efeitos de sentidos podem ser usados de maneira proposital, que chamamos de ambigüidade, conotação ou efeito subjetivo.

• Ambiguidade

A ambigüidade é quando há uma palavra que expressa mais de um sentido, acarretando a possibilidade de uma ideia dupla no momento de interpretação.

“Garotinho não sabe administrar coisa grande.” Luís Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência pelo PT, questionando a capacidade do governador do Rio para ocupar o lugar de FHC.(Veja -05/04/2000)

• Conotação

A conotação é quando utilizamos uma palavra a qual o signo não é relacionado com o seu significado, apenas o seu sentido.

“[...] o capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos da jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, rouba o tempo necessário para o consumo do ar puro e luz solar”. (Marx, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo, Abril Cultural: 1983.)

• Efeito de sentido subjetivo

O efeito de sentido subjetivo é uma maneira de provocar reação de sentido irônico, sarcástico de forma proposital, a fim de utilizar da estética em um texto e da linguagem poética.

Ele é um advogadozinho de porta de cadeia. (personalescritor.)

Vejamos se encontramos os efeitos de sentido em trechos de textos realmente escritos, encontrados em comunicados de igrejas, paróquias e templos. (retirado do site Unama, Universidade da Amazônia – estudo do léxico) :

1. “Não deixe a preocupação acabar com você. Deixe que a igreja ajude”.

2. “Para todos aqueles que têm filhos e não sabem, nós temos uma creche no segundo andar”.

3. “Quinta-feira às 5:00 haverá reunião do Clube das Jovens Mamães. Todas aquelas que quiserem se tornar uma Jovem Mamãe devem contatar padre Cavalcante em seu escritório.”

4. “Lembre-se de todos os que estão tristes e cansados da nossa igreja e da nossa comunidade.”

5. “Sendo este domingo de Páscoa, pediremos à senhora Jandira que ponha um ovo no altar...”

• Ruído e redundância

Todas as atividades humanas têm uma dimensão econômica, na medida em que visam obter o máximo resultado com o mínimo de recursos. O mesmo acontece com a atividade linguística. Para atingir o máximo de eficácia, num ato de fala, todo o elemento novo deveria introduzir uma nova informação. Mas, na verdade, não é isso que acontece. Na maioria das frases é possível encontrar um ou mais elementos que se limitam a repetir informação anterior. Por exemplo, na frase "Os bons alunos estudam diariamente", a noção de plural é introduzida no sujeito ("os bons alunos") e repetida na forma verbal ("estudam"). Chama-se a isso redundância.

O recurso à redundância, que está em contradição com o princípio de economia referido anteriormente, explica-se pela necessidade de compensar os ruídos na comunicação.

Designa-se por ruído tudo aquilo que afeta a transmissão de informação. Exemplos de ruído são, por exemplo, uma voz excessivamente baixa, uma articulação deficiente, o barulho ambiental... Manchas de tinta cobrindo algumas palavras, erros ortográficos ou uma caligrafia pouco legível são também ruídos. O ruído pode Ter origem em qualquer dos elementos da comunicação: emissor, receptor, canal...

Uma mensagem isenta de redundâncias seria muito econômica, mas teria o inconveniente de se poder tornar ininteligível com a perda de algum ou alguns dos seus elementos. É isso que explica o recurso à redundância.

Na linguagem técnica e comercial deve ser evitada qualquer espécie de efeito de sentido que possa prejudicar a interpretação equivocada de uma mensagem pelo seu receptor, salvo sobre contexto histórico-cultural.

O leitor competente ultrapassa a compreensão da superfície textual, simplesmente das palavras escritas, já que ler é mais do que o entendimento das informações explícitas, é reconhecer o significado nas entrelinhas.

O que importa são os discursos produzidos na e pela linguagem e as ações que se realizam entre sujeitos situados em um contexto histórico e social, dentro de uma situação concreta de comunicação.

Um paralelo dos efeitos de sentido pode ser o Contexto Socio-Cultural que designa um grupo de variáveis contextuais com influência na sociedade e influencia as trocas e os sistemas de trabalho. No caso da linguagem, pode ocorrer equívocos devido às variações.

O contexto sócio-cultural pode confundir o leitor, bem como o produtor de um texto. Muitas são as variações lingüísticas no Brasil, por exemplo, uma palavra em uma região pode ter diferentes significados em outras partes do país. Neste caso, o efeito de sentido é de contexto e não extralinguístico. Essas palavras são derivadas de expressões idiomáticas, ou seja, dependem principalmente do contexto cultural do falante.

Exemplo: “O dono da pizzaria percebeu que a goma da mesa quatro estava querendo mais recheio em seus pedidos, então abusou do queijo”. (variação cultural gaúcha para o termo grupo, pessoal, equipe).

“O homem era pobre, pardal e sujo, por isso não teve a chance de ser entrevistado para a vaga de atendente.” (variação nordestina para o termo, magríssimo, muito pequeno, miúdo).

• Parônimos e Homônimos

 

Parônimos são palavras diferentes no sentido, mas com muita semelhança na escrita e na pronúncia.

Exemplos :

|Infligir |Infrigir |

|Retificar |Ratificar |

|Vultoso |Vultuoso |

 

Homônimos são palavras diferentes no sentido, mas que têm a mesma pronúncia. Dividem-se em homônimos perfeitos e homônimos imperfeitos.

• Homônimos perfeitos são palavras diferentes no sentido, mas idênticas na escrita e na pronúncia.

Exemplos :

|Homem são (adj.) |São João |São várias as causas |

|Como vais ? |Eu como feijão |

• Homônimos imperfeitos, que se dividem em :

1. Homônimos homógrafos, quando têm a mesma escrita e a mesma pronúncia, exceto a abertura da vogal tônica.

Exemplos:

Almoço (verbo)

Almoço (substantivo)

1. Homônimos homófonos, quando têm a mesma pronúncia mas escrita diferente.

Exemplos :

|Apreçar |Apressar |

|Sessão |seção |Cessão |

 

|Exemplos de Parônimos e Homônimos: |

|Arrear |Pôr arreios a |Arriar |Abaixar |

|Deferimento |Concessão |Diferimento |Adiamento |

|Deferir |Conceder |Diferir |Adiar |

|Delatar |Denunciar |Dilatar |Retardar, estender |

|Descrição |Representação |Discrição |Reserva |

|Descriminar |Inocentar |Discriminar |Distinguir |

|Despensa |Compartimento |Dispensa |Desobriga |

|Destratar |Insultar |Distratar |Desfazer (contrato) |

|Emergir |Vir à tona |Imergir |Mergulhar |

|Emigrante |O que sai do próprio país |Imigrante |O que entra em país estranho |

|Eminência |Altura; excelência |Iminência |Proximidade de ocorrência |

|Eminente |Alto; excelente |Iminente |Que ameaça cair ou ocorrer |

|Emitir |Lançar fora de si |Imitir |Fazer entrar |

|Enfestar |Dobrar ao meio na sua largura |Infestar |Assolar |

|Enformar |Meter em fôrma, incorporar |Informar |Avisar |

|Entender |Compreender |Intender |Exercer vigilância |

|Lenimento |Suavizante |Linimento |Medicamento para fricções |

|Peão |Que anda a pé |Pião |Espécie de brinquedo |

|Recrear |Divertir |Recriar |Criar de novo |

|Se |Pronome átono; conjunção |Si |Pronome tônico; nota musical |

|Vadear |Passar a vau |Vadiar |Passar vida ociosa |

|Venoso |Relativo a veias |Vinoso |Que produz vinho |

|Açodar |Instigar |Açudar |Construir açudes |

|Assoar |Limpar (o nariz) |Assuar |Vaiar |

|Bocal |Embocadura |Bucal |Relativo à boca |

|Comprido |Longo |Cumprido |Executado |

|Comprimento |Extensão |Cumprimento |Saudação |

|Costear |Navegar junto à costa |Custear |Prover as despesas de |

|Cutícula |Película |Cutícola |Que vive na pele |

|Insolação |Exposição ao sol |Insulação |Isolamento |

|Insolar |Expor ao sol |Insular |Isolar |

|Ovular |Semelhante a ovo |Uvular |Relativo à úvula |

|Pontoar |Marcar com ponto |Pontuar |Empregar a pontuação em |

|Roborizar |Fortalecer |Ruborizar |Corar; envergonhar-se |

|Soar |Dar ou produzir som; ecoar |Suar |Transpirar |

|Soporativo |Que produz sopor (modorra) |Supurativo |Que produz supuração |

|Sortir |Abastecer |Surtir |Originar |

|Torvar |Tornar-se carrancudo |Turvar |Tornar turvo (opaco); toldar |

|Torvo |Iracundo, enfurecido |Turvo |Opaco; toldado |

|Vultoso |Volumoso |Vultuoso |Atacado de vultuosidade (congestão na face) |

 

|Acender |Pôr fogo a |Ascender |Subir |

|Decente |Decoroso; limpo |Descente |Que desce; vazante |

|Discente |Relativo a alunos |Docente |Relativo a professores |

 

|Acético |Relativo ao vinagre |Ascético |Relativo ao ascetismo |Asséptico |Relativo à assepsia |

 

|cento |Inflexão da voz; sinal gráfico |Assento |Lugar onde a gente se assenta |

|Acessório |Que não é fundamental |Assessório |Relativo ao assessor |

|Anticé(p)tico |Oposto aos céticos |Antissé(p)tico |Desinfetante |

|Apreçar |Marcar ou ver o preço de |Apressar |Tornar rápido |

|Caçar |Perseguir a caça |Cassar |Anular |

|Cé(p)tico |Que ou quem duvida |Sé(p)tico |Que causa infecção |

|Cegar |Fazer perder a vista a |Segar |Ceifar; cortar |

|Cela |Aposento de religiosos |Sela |Arreio de cavalgadura |

|Celeiro |Depósito de provisões |Seleiro |Fabricante de selas |

|Cenário |Decoração de teatro |Senário |Que consta de seis unidades |

|Censo |Recenseamento |Senso |Juízo claro |

|Censual |Relativo ao censo |Sensual |Relativo aos sentidos |

|Cerração |Nevoeiro espesso |Serração |Ato de serrar |

|Cerrar |Fechar |Serrar |Cortar |

|Cervo |Veado |Servo |Servente |

|Cessação |Ato de cessar |Sessação |Ato de sessar |

|Cessar |Interromper |Sessar |Peneirar |

|Ciclo |Período |Siclo |Moeda judaica |

|Cilício |Cinto para penitências |Silício |Elemento químico |

|Cinemático |Relativo ao movimento mecânico |Sinemático |Relativo aos estames |

|Círio |Vela grande de cera |Sírio |da Síria |

|Concertar |Harmonizar; combinar |Consertar |Remendar; reparar |

|Corço |Cabrito selvagem |Corso |Natural da Córsega |

|Decertar |Lutar |Dissertar |Discorrer |

|Empoçar |Formar poça |Empossar |Dar posse a |

|Incerto |Duvidoso |Inserto |Inserido, incluído |

|Incipiente |Principiante |Insipiente |Ignorante |

|Intenção ou tenção |Propósito |Intensão ou tensão |Intensidade |

|Intercessão |Rogo, súplica |Interse(c)ção |Ponto em que duas linhas se cortam |

|Laço |Laçada |Lasso |Cansado |

|Maça |Clava |Massa |Pasta |

|Maçudo |Indigesto; monótono |Massudo |Volumoso |

|Paço |Palácio |Passo |Passada |

|Ruço |Pardacento; grisalho |Russo |Natural da Rússia |

 

|Cessão |Doação; anuência |Secção ou seção |Corte; divisão |Sessão |Reunião |

|Cesta |Utensílio de vara, com asas |Sexta |Ordinal feminino de seis |Sesta |Hora de descanso |

|Indefesso |Incansável |Indefeso |Sem defesa |Infenso |Contrário |

|Asado |Que tem asas |Azado |Oportuno |

|Asar |Guarnecer com asas |Azar |Dar azo a; má sorte |

|Coser |Costurar |Cozer |Cozinhar |

|Revezar |Substituir alternadamente |Revisar |Rever; corrigir |

|Vês |Forma do verbo ver |Vez |Ocasião |

 

|Fúsil |Que se pode fundir |Fuzil |Carabina |Fusível |Resistência de fusibilidade calibrada |

|Espiar |Espreitar |Expiar |Sofrer pena ou castigo |

|Espirar |Soprar; respirar; estar vivo |Expirar |Expelir (o ar); morrer |

|Estrato |Camada sedimentar; tipo de nuvem |Extrato |O que foi tirado de dentro; fragmento |

|Esterno |Osso do peito |Externo |Exterior |Hesterno |Relativo ao dia de ontem |

|Brocha |Prego curto de cabeça larga e chata |Broxa |Pincel |

|Bucho |Estômago de animais |Buxo |Arbusto ornamental |

|Cachão |Borbotão; fervura |Caixão |Caixa grande; féretro |

|Cachola |Cabeça; bestunto |Caixola |Pequena caixa |

|Cartucho |Canudo de papel |Cartuxo |Pertencente à ordem da Cartuxa |

|Chá |Arbusto; infusão |Xá |Título de soberano no Oriente |

|Chácara |Quinta |Xácara |Narrativa popular em verso |

|Chalé |Casa campestre em estilo suíço |Xale |Cobertura para os ombros |

|Cheque |Ordem de pagamento |Xeque |Incidente no jogo de xadrez; contratempo |

|Cocha |Gamela |Coxa |Parte da perna |

|Cocho |Vasilha feita com um tronco de madeira escavada |Coxo |Aquele que manca |

|Luchar |Sujar |Luxar |Deslocar; desconjuntar |

|Tacha |Brocha; pequeno prego |Taxa |Imposto; preço |

|Tachar |Censurar; notar defeito em |Taxar |Estabelecer o preço ou o imposto |

 

ATIVIDADES

1. Marque a frase em que deve ser empregada a primeira das duas palavras que aparecem entre parênteses:

a) Essas hipóteses _________ das circunstâncias (emergem - imergem)

b) Nunca o encontro na _________ em que trabalha (sessão - seção)

c) Já era decorrido um _______ que ela havia partido, (lustre - lustro)

d) O prazo já estava _______ (prescrito - proscrito)

e) O fato passou completamente ________ (desapercebido- despercebido).

2. Marque a frase que se completa com o segundo elemento do parênteses:

a) A recessão econômica do país faz com que muitos _________ (emigrem - imigrem)

b) Antes de ser promulgada, a Constituição já pedia muitos ________ (consertos - concertos)

c) A ditadura _________ muitos políticos de oposição; (caçou - cassou)

d) Ao sair do barco, o assaltante foi preso em___________ (flagrante - fragrante)

e) O juiz _________ expulsou o atleta violento (incontinenti- incontinente).

3. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses:

a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas)

b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu)

c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou)

d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava)

e) Quando foi realizado o último ________ ? (censosenso)

4. Marque a alternativa que se completa com o primeiro elemento do parênteses:

a) A polícia federal combate o _________ de cocaína (tráfego-tráfico)

b) No Brasil é vedada a ________ racial; embora haja quem a pratique (discriminação-descriminação).

c) Você precisa melhorar seu __________ de humor (censo-senso)

d) O presidente _________ antecipou a queda do muro de Berlim (ruço-russo)

e) O balão, tremelizindo _________ para o céu estrelado (acendeu-ascendeu).

5. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser substituído por:

a) apreciou

b) arquivou

c) despachou favoravelmente

d) invalidou

e) despachou negativamente

6. As idéias liberais saíram incólumes, ainda que se pensasse que seriam dilapidadas, completamente. Os termos grifados são antônimos, respectivamente de:

a) arrasadas – dilaceradas

b) intactas – arrasadas

c) intactas – dilaceradas

d) depauperadas – prestigiadas

e) N.R.A

7. Complete as lacunas com a expressão correta (entre parênteses): “O _______ (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo dos _______ (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a _______ (área - aria);

a) cervo – cartuxos – área;

b) servo – cartuchos – aria;

c) cervo – cartuchos – área

d) servo – cartuchos – área

e) servo – cartuchos – ária

8. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses: É necessário ________ (cegar-segar) os galhos salientes do _______ (bucho-buxo), de modo a que se possa fazer _____ (xá-chá) com as folhas mais novas.”

a) segar – buxo – chá;

b) segar – bucho – xá;

c) cegar – buxo – xá;

d) cegar – bucha – chá;

e) segar – bucha – xá.

9. O __________ (emérito-imérito) causídico ____________ (dilatou-delatou) o plano de fuga do meliante, que se encontrava na __________(eminência-iminência) de escapar da prisão:

a) emérito – delatou – iminência;

b) imérito – dilatou – eminência;

c) emérito – dilatou – iminência;

d) imérito – delatou – iminência;

e) emérito – dilatou – eminência.

10. O ________ (extrato-estrato) da conta bancária é, por si só, insuficiente para cobrir o _________(cheque-xeque), ainda que haja algum capital (incerto-inserto).

a) extrato – xeque – inserto;

b) estrato – cheque – incerto;

c) extrato – cheque – inserto;

d) estrato – xeque – incerto;

e) extrato – xeque – incerto.

11. Complete as lacunas usando adequadamente (mas / mais / mal / mau): “Pedro e João ____ entraram em casa, perceberam que as coisas não iam bem,pois sua irmã

caçula escolhera um ____ momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; _____ seus, dois irmãos deixaram os pais _____ sossegados quando disseram que a jovem iria com os primos e a tia.”

a) mau - mal - mais - mas;

b) mal - mal - mais - mais;

c) mal - mau - mas - mais;

d) mal - mau -mas - mas;

e) mau - mau - mas - mais.

12. Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas: “Estou ________ de que tais _______ deveriam ser _______ a bem da moralidade do serviço público.”

a) cônscio – privilégios – extintos;

b) côncio – privilégios – estintos;

c) cônscio – privilégios – estintos;

d) côncio – previlégios – estintos;

e) cônscio – previlégios – extintos.

13. Observe as orações seguintes:

I - Por que não apontas a vendedora por que foste ludibriado?

II - A secretária não informa por que linha, de ônibus chega-se ao escritório.

III - Por que será que o governo não divulga o porquê da inflação.

Há erro na grafia:

a) na I apenas;

b) em duas apenas;

c) na II apenas;

d) na III apenas;

e) em nenhuma.

14. Complete as lacunas com (estada / estadia /onde / aonde): “_______ quer que eu me hospede, procuro logo saber o preço da _______, quanto custa a _______de um carro alugado, bem como _______ se possa ir à noite.”

a) aonde – estadia – estada – onde;

b) onde – estada – estadia – aonde;

c) onde – estadia – estada – aonde;

d) aonde – estada – estadia – onde;

e) onde – estadia – estadia – aonde.

15. Leia as frases abaixo:

1 - Assisti ao ________ do balé Bolshoi;

2 - Daqui ______ pouco vão dizer que ______ vida em Marte.

3 - As _________ da câmara são verdadeiros programas de humor.

4 - ___________ dias que não falo com Alfredo.

Escolha a alternativa que oferece a seqüência correta de vocábulos para as lacunas existentes:

a) concerto – há – a – cessões – há;

b) conserto – a – há – sessões – há;

c) concerto – a – há – seções – a;

d) concerto – a – há – sessões – há;

e) conserto – há – a – sessões – a .

16. Indique a alternativa que contém a seqüência necessária para completar as lacunas abaixo:

“A ______ de uma guerra nuclear provoca uma grande _______ na humanidade e a deixa _______com relação ao futuro da vida na terra.”

a) espectativa – tensão – exitante;

b) espectativa – tenção – hesitante;

c) expectativa – tensão – hesitante;

d) expectativa – tensão – hezitante;

e) espectativa – tenção – exitante.

17. Complete corretamente as lacunas:

“O _______ de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca ________ no trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores ________,muitas delas, completamente sem _________ ;

a) tráfico – infrações – inflijam – concerto;

b) tráfego – infrações – inflijam – conserto;

c) tráfego – inflações – infrinjam – conserto;

d) tráfego – infrações – infrações – conserto;

e) tráfico – infrações – infrações – concerto.

SOBRE A NOVA REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA

INTRODUÇÃO

O grande objetivo do novo acordo ortográfico (já foram feitos três acordos oficiais, aprovados pelos países falantes: o de 1943, o de 1971 e o de 2009) entre os países que falam Língua Portuguesa – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – é dar mais visibilidade ao idioma no cenário internacional, uma vez que a uniformização possibilitará maior inserção dos referidos países nos mercados mais desenvolvidos e o estabelecimento da língua portuguesa como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Ainda, a ortografia-padrão facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português.

É importante salientar que o acordo prevê apenas a uniformização das duas ortografias atualmente em vigor (a brasileira e a portuguesa), isto é, do modo de escrever em português e não prevê a uniformização do idioma, pois nenhuma ortografia de nenhuma língua do mundo dá conta do fenômeno da variação, que é da própria natureza das línguas humanas.

O referido acordo tem muita importância porque o que interessa não é a reforma ortográfica em si, mas o papel político que o Brasil tem a desempenhar na comunidade lusófona. Portugal, infinitamente menos importante que o Brasil no cenário político e econômico mundial, se recusa a ver que quem lidera a lusofonia, hoje, somos nós: só na metrópole de São Paulo há mais falantes de português do que em toda a Europa! Defender o acordo de uniformização ortográfica é defender essa liderança.

Por outro lado, o acordo envolve muito mais questões de ordem econômica do que de efeito prático no uso da língua. O gasto com a atualização de livros e dicionários será grande e as mudanças não facilitam o entendimento da língua porque, além de serem mínimas, nenhuma língua precisa de acento gráfico, o falante nativo recupera a pronúncia.

O acordo está pronto para vigorar. Aliás, já vigorou. Portanto, as polêmicas são inevitáveis.

O QUE MUDA NA NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA[1]

1. Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y[2].

O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K[3] L M N O P Q R S T U V W[4] X Y[5] Z

2. Trema

Não se usa mais o trema.

Como era Como fica

tranqüilo tranquilo

ensangüentado ensanguentado

lingüiça linguiça

seqüestro sequestro

cinqüenta cinquenta

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, Lübke.

3. Mudanças nas regras de acentuação gráfica

3.1 Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era Como fica

alcatéia alcateia

andróide androide

asteróide asteroide

colméia colmeia

debilóide debiloide

epopéia epopeia

geléia geleia

idéia ideia

jóia joia

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

3. 2 Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era Como fica

baiúca baiuca

bocaiúva bocaiuva

cauíla cauila

feiúra feiura

Atenção: oxítonas terminadas em éis, éu(s) e oi(s) continuam sendo acentuadas. Exemplos: papéis, céu, céus, lençóis, herói, heróis.

3.3 Não se usa mais acento (circunflexo) nas palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era Como fica

abençôo abençoo

crêem (verbo crer) creem

dêem (verbo dar) deem

dôo (verbo doar) doo

enjôo enjoo

lêem (verbo ler) leem

magôo (verbo magoar) magoo

perdôo (verbo perdoar) perdoo

vêem (verbo ver) veem

vôos voo

3.4 Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla/pela, pêlo/pelo, pólo/polo e pêra/pera.

Como era Como fica

Pára de falar besteiras. Para de falar besteiras.

O ácido péla nossa pele. O ácido pela nossa pele.

Gosto de pêra bem madura. Gosto de pera bem madura.

Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.

Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos

Atenção:

a) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

b) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

c) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.

Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.

Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.

G Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.

Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.

Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

d) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja esse exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?forma

4. Uso do hífen

4.1Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

Exemplos:

|anti-higiênico |proto-história |

|anti-histórico |super-homem |

|macro-história |ultra-humano |

|mini-hotel | |

4.2 Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:

|aeroespacial |Autoaprendizagem |

|agroindustrial |autoescola |

|anteontem |autoestrada |

|antiaéreo |autoinstrução |

|antieducativo |infraestrutura |

|coedição |coautor |

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante, etc.

4.3 Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:

|anteprojeto |Microcomputador |

|antipedagógico |pseudoprofessor |

|autopeça |semicírculo |

|autoproteção |semideus |

|coprodução |seminovo |

|geopolítica |ultramoderno |

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei,

vice-almirante etc.

4.4 Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

Exemplos:

|antirrábico |Microssistema |

|antirracismo |minissaia |

|antirreligioso |multissecular |

|antirrugas |neorrealismo |

|antissocial |neossimbolista |

|biorritmo |semirreta |

|contrarregra |ultrarresistente |

|contrassenso |ultrassom |

|cosseno | |

4.5 Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos:

|anti-ibérico |contra-atacar |

|anti-imperialista |contra-ataque |

|anti-inflacionário |micro-ondas |

|anti-inflamatório |micro-ônibus |

|auto-observação |semi-internato |

|contra-almirante |semi-interno |

4.6 Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos:

|hiper-requintado |super-resistente |

|inter-racial |super-romântico |

|inter-regional |super-racista |

|sub-bibliotecário |super-reacionário |

Atenção: nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.

4.7 Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.

4.8 Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

4.9 Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:

|hiperacidez |Superamigo |

|hiperativo |superaquecimento |

|interescolar |supereconômico |

|interestadual |superexigente |

|interestelar |superinteressante |

|interestudantil |superotimismo |

4.10 Com os prefixos além, aquém, ex, vice, recém, sem, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:

|além-mar |sem-terra |

|aquém-mar |pós-graduação |

|ex-presidente |pré-vestibular |

|vice-presidente |pró-europeu |

|recém-casado | |

ATENÇÃO: os prefixos co, re, pre e pro dispensam o hífen. Exemplos:

preestabelecido

reedição

proeminente

coemitente

4.11 Não se deve usar o hífen em “certas” palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:

girassol

madressilva

mandachuva

paraquedas

paraquedista

pontapé

Emprego do hífen com prefixos

Regra básica

Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.

Outros casos

1. Prefixo terminado em vogal:

• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.

• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.

• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial.

• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante:

• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.

• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.

• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações

1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplo: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefixos além, aquém, ex, vice, recém, sem, pós, pré, pró usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pró-reitor, pré-vestibular, pós-graduação. Vale ressaltar que os prefixos co, re, pre e pro dispensam o hífen.

Vamos praticar!!!

1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa?

    a) 23

    b) 26

    c) 28

    d) 20

    e) 21

2. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”, “éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas:

    a) Assembléia, dói, céu

    b) Assembléia, doi, ceu

    c) Assembléia, dói, ceu

    d) Assembleia, dói, céu

    e) Assembleia, doi, céu

3. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas?

    a) Vôo

    b) Crêem

    c) Enjôo

    d) Pôde

    e) Lêem

4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:

    a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá

    b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama

    c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá

    d) bússola, império, plateia, caju, Panamá

    e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá

5. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias:

    a) Coautor, antissocial e micro-ondas

    b) Co-autor, anti-social e micro-ondas

    c) Coautor, antissocial e microondas

    d) Co-autor, antissocial e micro-ondas

    e) Coautor, anti-social e microondas

6. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?

    a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado,

        ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.

    b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado,

        ainda muito polemico e com ajustes a fazer.

    c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura recémaprovado, 

        ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.

    d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, 

        ainda muito polemico e com ajustes a fazer.

    e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado, 

        ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.

7. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova ortografia da língua portuguesa?

  a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arquirrival, saúde

  b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saude

  c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saúde

  d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival, saúde

  e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arqui-rival, saúde

Sinais de Pontuação [pic]

Os sinais de pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala. Basicamente, têm como finalidade:

1) Assinalar as pausas e as inflexões de voz (entoação) na leitura;

2) Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;

3) Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.

Veja a seguir os sinais de pontuação mais comuns, resposáveis por dar à escrita maior clareza e simplicidade.

• VÍRGULA ( , )

A vírgula indica uma pausa pequena, deixando a voz em suspenso à espera da continuação do período. Geralmente é usada:

- nas datas, para separar o nome da localidade.

Por Exemplo:

São Paulo, 25 de agosto de 2005.

- após o uso dos advérbios "sim" ou "não", usados como resposta, no início da frase.

Por Exemplo:

– Você gostou do vestido?

– Sim, eu adorei!

– Pretende usá-lo hoje?

– Não, no final de semana.

- após a saudação em correspondência (social e comercial).

Exemplos:

Com muito amor,

Respeitosamente,

- para separar termos de uma mesma função sintática.

Por Exemplo:

A casa tem três quartos, dois banheiros, três salas e um quintal.

Obs.: a conjunção "e" substitui a vírgula entre o último e o penúltimo termo.

- para destacar elementos intercalados, como:

a) uma conjunção

Por Exemplo:

Estudamos bastante, logo, merecemos férias!

b) um adjunto adverbial

Por Exemplo:

Estas crianças, com certeza, serão aprovadas.

Obs.: a rigor, não é necessário separar por vírgula o advérbio e a locução adverbial, principalmente quando de pequeno corpo, a não ser que a ênfase o exija.

c) um vocativo

Por Exemplo:

Apressemo-nos, Lucas, pois não quero chegar atrasado.

d) um aposto

Por Exemplo:

Juliana, a aluna destaque, passou no vestibular.

e) uma expressão explicativa (isto é, a saber, por exemplo, ou melhor, ou antes, etc.)

Por Exemplo:

O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos humanos, tem seu princípio em Deus.

- para separar termos deslocados de sua posição normal na frase.

Por Exemplo:

O documento de identidade, você trouxe?

- para separar elementos paralelos de um provérbio.

Por Exemplo:

Tal pai, tal filho.

- para destacar os pleonasmos antecipados ao verbo.

Por Exemplo:

As flores, eu as recebi hoje.

- para indicar a elipse de um termo.

Por Exemplo:

Daniel ficou alegre; eu, triste.

- para isolar elementos repetidos.

Exemplos:

A casa, a casa está destruída.

Estão todos cansados, cansados de dar dó!

- para separar orações intercaladas.

Por Exemplo:

O importante, insistiam os pais, era a segurança da escola.

- para separar orações coordenadas assindéticas.

Por Exemplo:

O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém.

- para separar orações coordenadas adversativas, conclusivas, explicativas e algumas orações alternativas.

Exemplos:

Esforçou-se muito, porém não conseguiu o prêmio .

Vá devagar, que o caminho é perigoso .

Estuda muito, pois será recompensado .

As pessoas ora dançavam, ora ouviam música .

|ATENÇÃO |

|Embora a conjunção "e" seja aditiva, há três casos em que se usa a vírgula antes de sua ocorrência: |

|1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes. |

|Por Exemplo: O homem vendeu o carro, e a mulher protestou. |

|Neste caso, "O homem" é sujeito de "vendeu", e "A mulher" é sujeito de "protestou". |

|2) quando a conjunção "e" vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). |

|Por Exemplo: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria. |

|3) quando a conjunção "e" assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, consequência, por exemplo) |

|Por Exemplo: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada. |

- para separar orações subordinadas substantivas e adverbiais, sobretudo quando vêm antes da principal.

Por Exemplo:

Quem inventou a fofoca, todos queriam descobrir.

Quando voltei, lembrei que precisava estudar para a prova.

- para isolar as orações subordinadas adjetivas explicativas.

Por Exemplo:

A incrível professora, que ainda estava na faculdade, dominava todo o conteúdo.

• PONTO E VÍRGULA ( ; )

O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

- para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

Por Exemplo:

O rio está poluído; os peixes estão mortos.

- para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

Por Exemplo:

O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

- para separar itens de uma enumeração.

Por Exemplo:

No parque de diversões, as crianças encontram:

brinquedos;

balões;

pipoca.

- para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

Por Exemplo:

Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.

- para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

Por Exemplo:

Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.

• DOIS-PONTOS ( : )

O uso de dois-pontos marca uma sensível suspensão da voz numa frase não concluída. Emprega-se, geralmente:

- para anunciar a fala de personagens nas histórias de ficção.

Por Exemplo:

"Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz :

– Podemos avisar sua tia, não?" (Graciliano Ramos)

- para anunciar uma citação.

Por Exemplo:

Bem diz o ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Lembrando um poema de Vinícius de Moraes: "Tristeza não tem fim, Felicidade sim."

- para anunciar uma enumeração.

Por Exemplo:

Os convidados da festa que já chegaram são: Júlia, Renata, Paulo e Marcos.

- antes de orações apositivas.

Por Exemplo:

Só aceito com uma condição: Irás ao cinema comigo.

- para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse.

Exemplos:

Marcelo era assim mesmo: Não tolerava ofensas.

Resultado: Corri muito, mas não alcancei o ladrão.

Em resumo: Montei um negócio e hoje estou rico.

Obs.: os dois-pontos costumam ser usados na introdução de exemplos, notas ou observações. Veja:

Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma.

Exemplos:

ratificar/retificar, censo/senso, etc.

Nota: a preposição "per", considerada arcaica, somente é usada na frase "de per si " (= cada um por sua vez, isoladamente).

Observação: na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, melhorzinho, etc.

- na invocação das correspondências.

Por Exemplo:

Prezados Senhores:

Convidamos a todos para a reunião deste mês, que será realizada dia 30 de julho, no auditório da empresa.

Atenciosamente,

A Direção

• PONTO FINAL ( . )

O ponto final representa a pausa máxima da voz. A melodia da frase indica que o tom é descendente. Emprega-se, principalmente:

- para fechar o período de frases declarativas e imperativas.

Exemplos:

Contei ao meu namorado o que eu estava sentindo.

Façam o favor de prestar atenção naquilo que irei falar.

- nas abreviaturas.

Exemplos:

Sr. (Senhor)

Cia. (Companhia)

|Saiba que: |

|Pontuação nos títulos e cabeçalhos |

|Todos os cabeçalhos e títulos são encerrados por pontos finais. Não há uniformidade quando ao uso desta pontuação, mas é de bom tom seguir o que determina a |

|ortografia oficial vigente. Muitas pessoas consideram mais estético não pontuar títulos. Em jornalismo, por exemplo, não se usa a pontuação de titulação. |

• PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )

O ponto de interrogação é usado ao final de qualquer interrogação direta, ainda que a pergunta não exija resposta. A entoação ocorre de forma ascendente.

Exemplos:

Onde você comprou este computador?

Quais seriam as causas de tantas discussões?

Por que não me avisaram?

Obs.: não se usa ponto interrogativo nas perguntas indiretas.

Por Exemplo:

Perguntei quem era aquela criança.

|Note que: |

|1) O ponto de interrogação pode aparecer ao final de uma pergunta intercalada, entre parênteses. |

|Por Exemplo: |

|Trabalhar em equipe (quem o contesta?) é a melhor forma para atingir os resultados esperados. |

|2) O ponto de interrogação pode realizar combinação com o ponto admirativo. |

|Por Exemplo: |

|Eu?! Que ideia! |

• PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )

O ponto de exclamação é utilizado após as interjeições, frases exclamativas e imperativas. Pode exprimir surpresa, espanto, susto, indignação, piedade, ordem, súplica, etc. Possui entoação descendente.

Exemplos:

"Como as mulheres são lindas!" (Manuel Bandeira)

Pare, por favor!

Ah! que pena que ele não veio...

Obs.: o ponto de exclamação substitui o uso da vírgula de um vocativo enfático.

Por Exemplo: Ana! venha até aqui!

|RETICÊNCIAS ( ... ) |

|As reticências marcam uma suspensão da frase, devido, muitas vezes a elementos de natureza emocional. Empregam-se: |

|- para indicar continuidade de uma ação ou fato. |

|Por Exemplo: O tempo passa... |

|- para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. |

|Por Exemplo: Vim até aqui achando que... |

|- para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada. |

|Exemplos: |

|"Vamos nós jantar amanhã? |

|– Vamos...Não...Pois vamos." |

|Não quero sobremesa...porque...porque não estou com vontade. |

|- para realçar uma palavra ou expressão. |

|Por Exemplo: Não há motivo para tanto...mistério. |

|- para realizar citações incompletas. |

|Por Exemplo: |

|O professor pediu que considerássemos esta passagem do hino brasileiro: |

|"Deitado eternamente em berço esplêndido..." |

|- para deixar o sentido da frase em aberto, permitindo uma interpretação pessoal do leitor. |

|Por Exemplo: |

|"Estou certo, disse ele, piscando o olho, que dentro de um ano a vocação eclesiástica do nosso Bentinho se manifesta clara e decisiva. Há|

|de dar um padre de mão-cheia. Também, se não vier em um ano..." (Machado de Assis) |

|Saiba que |

|As reticências e o ponto de exclamação, sinais gráficos subjetivos de grande poder de sugestão e ricos em matizes melódicos, são ótimos |

|auxiliares da linguagem afetiva e poética. Seu uso, porém, é antes arbitrário, pois depende do estado emotivo do escritor. |

| |

| |

|PARÊNTESES ( ( ) ) |

|Os parênteses têm a função de intercalar no texto qualquer indicação que, embora não pertença propriamente ao discurso, possa esclarecer |

|o assunto. Empregam-se: |

|- para separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão. |

|Por Exemplo: |

|Zeugma é uma figura de linguagem que consiste na omissão de um termo (geralmente um verbo) que já apareceu anteriormente na frase. |

|- para incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.) |

|Por Exemplo: |

|" O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros" (Jean- Jacques Rousseau, Do Contrato Social e outros escritos. São Paulo,|

|Cultrix, 1968.) |

|- para isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões. |

|Por Exemplo: |

|Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das|

|multas. |

|- para delimitar o período de vida de uma pessoa. |

|Por Exemplo: |

|Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986). |

|- para indicar possibilidades alternativas de leitura. |

|Por Exemplo: |

|Prezado(a) usuário(a). |

|- para indicar marcações cênicas numa peça de teatro. |

|Por Exemplo: |

|Abelardo I - Que fim levou o americano? |

|João - Decerto caiu no copo de uísque! |

|Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já! |

|(sai pela direita) |

|(Oswald de Andrade) |

|Obs.: num texto, havendo necessidade de utilizar alíneas, estas podem ser ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas, seguidas de |

|parênteses (Note que neste caso as alíneas, exceto a última, terminam com ponto e vírgula). |

|Por Exemplo: |

|No Brasil existem mulheres: |

|a) morenas; |

|b) loiras; |

|c) ruivas. |

|Os Parênteses e a Pontuação |

|Veja estas observações: |

|1) As frases contidas dentro dos parênteses não costumam ser muito longas, mas devem manter pontuação própria, além da pontuação normal |

|do texto. |

|2) O sinal de pontuação pode ficar interno aos parênteses ou externo, conforme o caso. Fica interno quando há uma frase completa contida |

|nos parênteses. |

|Exemplos: |

|Eu suponho (E tudo leva a crer que sim.) que o caso está encerrado. |

|Vamos confiar (Por que não?) que cumpriremos a meta. |

|Se o enunciado contido entre parênteses não for uma frase completa, o sinal de pontuação ficará externo. |

|Por Exemplo: |

|O rali começou em Lisboa (Portugal) e terminou em Dacar (Senegal). |

|3) Antes do parêntese não se utilizam sinais de pontuação, exceto o ponto. Quando qualquer sinal de pontuação coincidir com o parêntese |

|de abertura, deve-se optar por colocá-lo após o parêntese de fecho. |

• TRAVESSÃO ( – )

O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

- no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diáologos.

Por Exemplo:

– O que é isso, mãe?

– É o seu presente de aniversário, minha filha.

- para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

Por Exemplo:

"E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)

- para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

Por Exemplo:

"Junto do leito meus poetas dormem

– O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron –

Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

- para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

Por Exemplo:

"Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)

• ASPAS ( " " )

As aspas têm como função destacar uma parte do texto. São empregadas:

- antes e depois de citações ou transcrições textuais.

Por Exemplo:

Como disse Machado de Assis: "A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada."

- para representar nomes de livros ou legendas.

Por Exemplo:

Camões escreveu "Os Lusíadas" no século XVI.

Obs.: para realçar títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. também podemos grifar as palavras, conforme o exemplo:

Ontem assisti ao filme Central do Brasil.

- para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias, expressões populares, ironia.

Exemplos:

O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.(Veja)

Com a chegada da polícia, os três suspeitos "se mandaram" rapidamente.

Que "maravilha": Felipe tirou zero na prova!

- para realçar uma palavra ou expressão.

Exemplos:

Mariana reagiu impulsivamente e lhe deu um "não".

Quem foi o "inteligente" que fez isso?

Obs.: em trechos que já estiverem entre aspas, se necessário usá-las novamente, empregam-se aspas simples.

Por Exemplo: "Tinha-me lembrado da definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada'. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar." (Machado de Assis)

• COLCHETES ( [ ] )

Os colchetes têm a mesma finalidade que os parênteses; todavia, seu uso se restringe aos escritos de cunho didático, filológico, científico. Pode ser empregado:

- em definições do dicionário, para fazer referência à etimologia da palavra.

Por Exemplo:

amor- (ô). [Do lat. amore.] 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. (Novo Dicionário Aurélio)

- para intercalar palavras ou símbolos não pertencentes ao texto.

Por Exemplo: Em Aruba se fala o espanhol, o inglês, o holandês e o papiamento. Aqui estão algumas palavras de papiamento que você, com certeza, vai usar:

1- Bo ta bon? [Você está bem?]

2- Dios no ta di Brazil. [Deus não é brasileiro.]

- para inserir comentários e observações em textos já publicados.

Por Exemplo:

Machado de Assis escreveu muitas cartas a Sílvio Dinarte. [pseudônimo de Visconde de Taunay, autor de "Inocência"]

- para indicar omissões de partes na transcrição de um texto.

Por Exemplo:

"É homem de sessenta anos feitos [...] corpo antes cheio que magro, ameno e risonho" (Machado de Assis)

 

• ASTERISCO ( * )

O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, costuma ser empregado:

- nas remissões a notas ou explicações contidas em pé de páginas ou ao  final de capítulos.

Por Exemplo:

Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afixo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria, etc.

* É o morfema que não possui significação autônoma e sempre aparece ligado a outras palavras.

- nas substituições de nomes próprios não mencionados.

Por Exemplo:

O Dr.* conversou durante toda a palestra.

O jornal*** não quis participar da campanha.

 

• PARÁGRAFO ( § )

O símbolo para parágrafo, representado por §, equivale a dois ésses (S) entrelaçados, iniciais das palavras latinas "Signum sectionis" que significam sinal de secção, de corte. Num ditado, quando queremos dizer  que o período seguinte deve começar em outra linha, falamos parágrafoou alínea. A palavra alínea (vem do latim a + lines) e significa distanciado da linha, isto é, fora da margem em que começam as linhas do texto.

O uso de parágrafos é muito comum nos códigos de leis, por indicar os parágrafos únicos.

Por Exemplo:

§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

REFLEXÃO: Eu sou o maior

O Ponto Final, a Vírgula e o Ponto de Interrogação tentavam descobrir qual deles era o mais importante.

- Quem é que faz todas as perguntas? Quem é que põe todas as dúvidas? Alguém duvida que o mais importante sou eu? - disse o Ponto de Interrogação.

- Eu sou a resposta a todas as perguntas. O fim de todas as discussões. Eu sou o mais importante - disse o Ponto Final.

- E tu serves para quê? - perguntou o Ponto de Interrogação à Vírgula. E a Vírgula respondeu:

- Experimentem dizer: “Ana Teresa Maria José Rita Sofia eram da mesma família!”. Sem mim, quantos irmãos tem a família?

- Seis - disse o Ponto Final.

- Serão mesmo seis? - perguntou o Ponto de Interrogação.

- Comigo, podem ser apenas três: “Ana Teresa, Maria José, Rita Sofia”. Mas também podem ser quatro:

“Ana, Teresa, Maria José, Rita Sofia”. Sem mim, nunca saberão.

- Pronto - disse o Ponto Final.

- Digamos que valemos todos o mesmo. Sem pontos, vírgulas e pontos de interrogação, as palavras andavam todas perdidas pelo meio das histórias.

EXERCÍCIOS DE LINGUAGEM: PONTUAÇÃO

E querem acabar com os acentos...

Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e caneta e escreveu assim:

"Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres". Não teve tempo de pontuar e morreu. A quem deixava ele a riqueza?

À IRMÃ

"Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

AO SOBRINHO

"Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

AO ALFAIATE

"Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

AOS POBRES

"Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

2- LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO:

A justiça estava em suas mãos.

João Corre-Corre partiu ligeiro. O bilhete voou feito borboleta. Chegou ao acampamento, o chefe pediu o bilhete ansioso:

- Cadê o papel?

- O papel voou!

O chefe ordenou:

- Escreva neste papel o que dizia a mensagem.

João Corre-Corre, pernas largas e memoria curta, lembrava das palavras, mas não se lembrava dos sinais de pontuação, então escreveu:

“ ELE É INOCENTE NÃO MATE-O”

O chefe embasbacado, cocou a cabeça e perguntou:

- O homem é inocente, vamos matá-lo ou não?

Organize a pontuação condenando-o e depois absolvendo-o.

CONDENANDO: ___________________________________________________________________________

ABSOLVENDO: ___________________________________________________________________________

PROFESSOR ADORA COMPLICAR NA PROVA!

Será mesmo que o professor adora complicar na prova? Não! Isso não é verdade, mas ele deseja que você amplie o vocabulário e compreenda os enunciados. E isso vem com a prática, a leitura e o estudo. Podemos começar pela leitura de alguns verbos, que são utilizados nos enunciados de muitas provas.

Afirmar: certificar, comprovar, declarar.

Explicar: expor, justificar, expressar, significar.

Caracterizar: distinguir, destacar o caráter, as particularidades.

Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto de.

Associar: estabelecer uma correspondência entre duas coisas, unir-se, agregar.

Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relações de semelhança ou de disparidade que entre elas existam; aproximar dois ou mais itens de espécie ou de natureza diferente, mostrando entre eles um ponto de analogia ou semelhança.

Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar.

Relacionar: fazer comparação, conexão, ligação, adquirir relações.

Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar, explicar o significado.

Diferenciar: fazer ou estabelecer distinção entre, reconhecer as diferenças.

Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação; determinar a classe, ordem, família, gênero e espécie; pôr em determinada ordem, arrumar (coleções, documentos etc.).

Identificar: distinguir os traços característicos de; reconhecer; permitir a identificação, tornar conhecido.

Referir-se: fazer menção, reportar-se, aludir-se.

Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir.

Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma.

Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, símbolos, algo ou alguém seja visto; assinalar, designar, mostrar.

Deduzir: concluir (algo) pelo raciocínio; inferir.

Inferir-se: concluir, deduzir.

Equivaler: ser idêntico no peso, na força, no valor etc.

Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir.

Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir.

Aludir: fazer rápida menção a; referir-se.

(Fonte: dicionário Houaiss)

|Escrever bem é um diferencial do profissional moderno |

Que expectativa o diretor de uma empresa criaria sobre o trabalho de alguém que lhe manda um e-mail assim:

"Presado sr silva p/ meio desta gostaria de estar encaminhando anexo prop de trab da equipe que sou cordenador , projetos integrados apresentando soluçoes que nossa empresa precisa devido os prob logísticos anteriormente apresentados. A sua disposição abs..."

Ao considerar o modo desorganizado e descuidado como a mensagem foi escrita, talvez o diretor não ficasse muito entusiasmo em ler a proposta. Prezado com "s", nome próprio com minúscula, gerúndio inadequadamente empregado, falta de acentuação e pontuação, palavras abreviadas, idéias mal articuladas... Se uma mensagem de poucas linhas já tem tantos problemas, quantos não terá a proposta? Será que vai dar para entendê-la? Que nível de qualidade se pode esperar do trabalho de uma pessoa que escreve assim?

É uma pena que profissionais de iniciativa e boas ideias, tecnicamente qualificados e comprometidos com os resultados da organização se exponham ao mau julgamento por não escreverem com clareza e correção. Muitos acreditam que a boa redação é apenas um "detalhe", mas suas empresas não pensam assim. Elas valorizam cada vez mais as competências em comunicação, tanto na fala como na escrita. Vêem a capacidade de formular mensagens bem articuladas, claras e objetivas como um fator de alto desempenho profissional, já que no acelerado mundo moderno a informação tem de fluir rápida e eficientemente, sem distorções nem mal-entendidos.

Não é à toa testes de redação estejam presentes nos processos seletivos de muitas empresas. Para outras tantas, a fluência da comunicação tem um significativo peso na carreira profissional. "É uma competência bastante considerada quando se pensa em promover alguém", confirma Vera Vasconcellos, consultora da Career Center, em matéria recentemente publicada no caderno de empregos do jornal O Estado de São Paulo.

Em vista de tudo isso, escrever bem é um importante diferencial para o profissional moderno. Mais do que o domínio da língua portuguesa, a boa escrita indica alta capacidade cognitiva, raciocínio bem estruturado, bom nível cultural, zêlo e atenção a detalhes, características pessoais também valorizadas pelas organizações atualmente.

E você, como está em relação a essa competência profissional? Não se fie apenas em suas opiniões sobre si mesmo: peça um feedback às pessoas que normalmente lêem suas mensagens, especialmente àquelas que você considera que escrevem bem. Pergunte-lhes se entendem facilmente o que você escreve e percebem erros de português em seus textos. Não tenha receio dos comentários dos outros e considere os problemas que eles eventualmente apontarão como oportunidades para o seu aperfeiçoamento.

Uma vez que você se conscientize da importância de escrever bem, o próprio interesse no assunto lhe trará progressos. Você se tornará mais cuidadoso com o que escreve, preocupado em se fazer entender e atento aos próprios erros. Sua percepção se ampliará e você naturalmente irá em busca de recursos para suprir suas deficiências.

Coloque em prática essa fórmula bastante simples. Fórmula QPPR:

Questione –Ao escrever, questione-se: "Estou indo direto ao ponto? Será que a mensagem está clara? Será que a grafia desta palavra está certa? Esta vírgula está bem colocada?"

Pesquise –Quando surgir uma dúvida ou mesmo uma simples suspeita de que algo possa estar errado com seu texto, consulte fontes de referência. Tenha sempre um dicionário e um livro do tipo tira-dúvidas de gramática ao seu lado e consulte-os.

Pergunte –Antes de enviar um documento importante, compartilhe-o com alguém que saiba comunicar-se bem. Peça a opinião e sugestões dessa pessoa. Você poderá se enriquecer muito com isso.

Reformule –Existem inúmeras maneiras diferentes de dizer a mesma coisa. Se você estiver inseguro com uma frase ou mensagem que escreveu, reformule-a.

E por falar em reformular, vamos melhorar a mensagem acima?

"Prezado Sr. Silva, segue anexo o trabalho da equipe de Projetos Integrados, da qual sou coordenador, com propostas de solução para os problemas logísticos da empresa discutido em nossa última reunião. Coloco-me à disposição para esclarecimentos. Um abraço"

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|Como Escrever Melhor [pic] |7. Use uma linguagem simples e direta. |

|Escrever bem é saber expressar ideias clara, rápida e |Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu |

|persuasivamente. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e |português. |

|esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade. |8. Ache a palavra certa. |

|1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado. |Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a |

|O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura. |consultar o dicionário para evitar confusões. |

|Se você quer que seu trabalho seja lido e analisado por seus |Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra |

|superiores, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser |você. |

|lido por eles. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais|9. Não cometa erros de ortografia. |

|de uma página chegava à mesa de Churchill. |Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém para revisar seu |

|2. Saiba onde você quer chegar. |trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e |

|Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas idéias |impressionar mal o leitor. |

|e argumentos. Ele lhe ajudará a não se desviar da questão central. |10. Não exagere na elaboração da mensagem. |

|Comece parágrafos importantes com sentenças-chave, que indiquem o que|Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja |

|virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido. |sucinto sem excluir nenhum ponto-chave. |

|3. Torne a leitura fácil e agradável. |11. Ataque o problema. |

|Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os |Diga o que você pensa sem rodeios. Escreva com simplicidade, naturalidade e|

|longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe |confiança. |

|sentenças e enumere os pontos principais (como fizemos com essas |12. Evite palavras desnecessárias. |

|"dicas"). |Escreva o essencial. Revise e simplifique. |

|4. Seja direto. |Não Escreva / Escreva |

|Sempre que possível, use a voz ativa. | |

| |Plano de Ação  /  Plano |

|Voz Passiva - "Estamos preocupados com que nosso projeto não seja |Fazer um debate  /  Debater |

|aprovado, o que poderia afetar negativamente nossa fatia de mercado".|Estudar em profundidade  /  Estudar |

|Voz Ativa - "Acreditamos que esse projeto é necessário para manter |No evento de  /  Se |

|nossa fatia de mercado". |Com o propósito de  /  Para |

|5. Evite "clichês". |A nível de Diretoria  /  Pela Diretoria |

|Use suas próprias palavras. |13. Evite abreviações, siglas e símbolos. |

|Clichê - O último, mas não menos importante... |O leitor pode não conhecê-los. |

|Direto - Por último.. |14. Não se contente com o primeiro rascunho. |

|6. Evite o uso de advérbios vagos. |Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho |

|E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente". |importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo |

|Vago - O projeto está um pouco atrasado. |menos uma noite. |

|Direto - O projeto está uma semana atrasado. | |

| |Volte a ele com um olhar crítico e imparcial. |

| |15. Peça a um colega para revisar seus trabalhos mais importantes. |

| |E dê total liberdade para comentários e sugestões. |

| | |

| |O texto "Como Escrever Melhor" foi obtido a partir do livro de mesmo nome, |

| |de autoria de Ivan René Franzolim. |

COESÃO E COERÊNCIA

Um texto bem escrito precisa conter algumas características que o determine legível, tanto no sentido ortográfico como no semântico. A organização de ideias tende a orientar a compreensão do texto, por isso é preciso atentar-se a algumas especificações semânticas ao criar um texto técnico e/ou comercial.

a) Clareza: expressar as ideias com clareza de modo a evitar dúvidas à interpretação do texto.

b) Concisão: desprezar perífrases, adjetivações e minúcias desnecessárias. Linguagem simples.

c) Precisão: evitar palavras ambíguas e imprecisas, “em textos técnicos é preferível pecar contra a elegância a pecar contra a precisão”.

d) Correção: a correção gramatical deve ser uma qualidade do texto

e) Polidez: não empregar frases agressivas e descorteses.

COESÃO: Trata-se de conectivos ou conjunções cuja função é ligar termos importantes de uma oração.

A coesão está ligada à gramática da língua, já que os elementos gramaticais chamados conectivos ou conjunções são os responsáveis por um texto coeso.

EX: mas, porque, portanto, pois, entretanto, e, porém, uma vez que etc.

Exemplos:

Ofício: É necessário que todos os funcionários estejam na reunião, portanto nenhuma falta será admitida.

Ata: O presidente da empresa iniciou a reunião convocando todos a assinarem a lista de presença, porém alguns funcionários não sabiam do que se tratava, pois estavam na reunião pela primeira vez.

Termos que remetem palavras já mencionadas são importantes armas de coesão para produzir ou ler um bom texto. Chamamos de coesão por referência.

EX: esse, aquele, que, ele, tais, cuja, o qual etc.

Exemplos:

Comunicado: É preciso entender que o trabalho bem feito gera lucros bastante elevados, tais (lucros) colaboram para o crescimento interno.

Memorando: O líder deve saber ouvir e administrar as sugestões do mercado e as dos funcionários que chegam na organização todos os dias. O volume de informações costuma ser grande, mas 99% delas (informações) não condizem com a estratégia da empresa

Coerência é a relação harmoniosa entre pensamentos e idéias apresentados em um texto. Não pode acontecer contradição ou supressão da ideia central.

O texto coeso ajuda a estabelecer um texto coerente.

As frases em um texto devem estar semanticamente articuladas, isto é, ter relação de sentidos, uma completando a outra.

Se eu inicio a produção de um texto com um determinado tema, tenho de mantê-lo ao longo do texto, sem fugir do assunto, nem iniciar um novo tópico, senão o contexto fica incoerente.

Exemplo: RELATÓRIO

A empresa fabricante de guarda-chuva demonstra que obtém uma grande margem de lucro, apesar de ser uma empresa multinacional e reter mais de 70% do lucro no Brasil. Existe em seus registros que no ano de 2004, obteve um alto volume de vendas em virtude do elevado índice de chuva. O nível dos rios aumentou a ponto de provocar grandes enchentes na cidade e desabrigar muitas famílias. O governo ainda não sabe como irá resolver o problema.

Percebe a incoerência no texto?

Relate, então, quais os indicadores que determinam esta incoerência.

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Aula 6

Tipologia textual

1 – NARRAÇÃO

2 – DESCRIÇÃO

3 – DISSERTAÇÃO ( Argumentação / Exposição)

4 – INJUNÇÃO

NARRAÇÃO

Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc

DESCRIÇÃO

Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.

DISSERTAÇÃO

Argumentação

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

DISSERTAÇÃO

Exposição

Esse tipo de texto, apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.

INJUNÇÃO

Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).

TECNICA DE REDAÇÃO DE TEXTOS ESPECÍFICOS

Exemplo:

O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada, com fins lucrativos. Entretanto, decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, e sim distribuídos para os proprietários, os quais investem em empresas, bem como em mais trabalhadores que maximizam os lucros finais, estes recebem salários de acordo com a jornada de trabalho.

Proposta de prática:

Fazer a leitura de um texto com teor administrativo, retirado de revista, jornal ou internet e retirar o assunto principal e assuntos secundários que se equivalem ao tema principal. Destacar algumas conjunções.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Consideremos o seguinte texto (KATO, 1983a):

|Hoje é aniversário de Cacá. Helô e Ju saíram para comprar um triciclo de presente. Acabaram, porém, escolhendo uma boneca que faz pipi. |

Nós extraímos informações que não estão explícitas no texto, por meio de esquemas internalizados e de operações de inferência

Se é aniversário de Cacá, Cacá ganhará presentes.(1)

Se Helô e Ju saíram para comprar um triciclo de presente, o triciclo é para Cacá. (2)

Triciclo é brinquedo de criança. (3) Logo, Cacá é uma criança. (4)

Helô e Ju compraram uma boneca, e não um triciclo, e boneca é brinquedo de menina.(5) Então, Cacá é uma menina.(6)

As partes sublinhadas são informações que não estão no texto. Algumas são devidas a instanciações de esquemas, como (1), (3) e (5); outras, a resultados de operações de inferência, como (2), (4) e (6). Convém ressaltar que são essas informações não-explícitas que emprestam coerência ao texto.

A partir do que diz o autor (ato ilocutório), podem ocorrer várias interpretações (efeitos perlocutórios), em decorrência dos sentimentos do ouvinte. Por exemplo:

|Ato ilocutório |Efeitos perlocutórios |

|“ Parece que vai chover.” |“A conversa está chata.” |

| |“Eu não consertei o telhado dele.” |

| |“Eu não lhe devolvi o guarda-chuva.” |

| |“Ele está me mandando embora.” |

Além do texto propriamente dito, concorrem para a atribuição de significado:

a) Co-texto

Pode ser compreendido como as “pistas” que o texto oferece, como: autoria, fonte, ilustração, tipo do papel utilizado, desenho das letras ou título.

Leia o texto abaixo e dê um título.

|Como gemas para financiá-lo, nosso herói desafiou valentemente todos os risos desdenhosos que tentaram dissuadi-lo de seu plano. “Os olhos |

|enganam”, disse ele, “um ovo, e não uma mesa, tipifica corretamente esse planeta inexplorado”. Então, as três irmãs, fortes e resolutas, |

|saíram à procura de provas, abrindo caminho, às vezes através de imensidões tranqüilas, mas amiúde através de picos e vales turbulentos. Os |

|dias se tornaram semanas, enquanto os indecisos espalhavam rumores apavorantes a respeito da beira. Finalmente, sem saber de onde, criaturas |

|aladas e bem-vindas apareceram anunciando sucesso prodigioso. |

b) Contexto

Tem a ver com as condições em que o texto foi produzido, como a época, o local ou o regime político vigente etc.

“Para sentir o espírito de um tempo que já não existe, para fazer-se contemporâneo dos homens de outrora [...] a dificuldade não está tanto no que é preciso saber, mas no que é preciso não saber mais. Se nós quisermos verdadeiramente viver o século XV, quantas coisas deveremos esquecer: ciências, métodos, todas as conquistas que fazem de nós modernos! Devemos esquecer que a Terra é redonda e que as estrelas são sóis, e não lâmpadas suspensas em uma abóboda de cristal; esquecer o sistema do mundo de Laplace, para só crer na ciência de São Tomás de Aquino, de Dante e daqueles cosmógrafos da Idade Média que nos ensinam a criação em sete dias e a fundação dos reinos pelo filho do Príamo, depois da destruição de Tróia, a Grande.” (France, Anatole)

O que você entendeu a partir da citação de Anatole France?

Leia o quadro abaixo e procure criar um contexto de modo que possa ser compreendido.

|Maria teve indigestão apesar de o relógio estar quebrado. |

As pistas para o entendimento deste texto estão além do que pode ser percebido pelas evidências.

Suponha, por exemplo, que Maria seja uma executiva cujas atividades são todas cronometradas, e por isso ela sempre tem indigestão. Mesmo o relógio estando quebrado, ela continua tendo indigestão porque os compromissos permanecem.

c) Subtexto

Muitas vezes, a real mensagem de um texto não está explícita. Ela deve ser compreendida nas entrelinhas. Veja a correspondência a seguir:

|Prezado Senhor, |

| |

|Em resposta a sua carta de 6 de janeiro de 2004, tenho a informar que o Senhor Péricles Gordilho trabalhou nesta firma de outubro de 2002 até o |

|fim do mês de dezembro de 2003. Quanto ao seu desempenho na função de escriturário, sempre foi esforçado e organizado com seus pertences. |

|Atenciosamente, |

|Pôncio de Oliveira |

|Diretor |

Houve aqui uma violação ao postulado da relação (seja relevante). Mas, indiretamente, nas entrelinhas, o receptor interpreta corretamente a mensagem: o candidato ao emprego não tem as qualificações necessárias para o cargo.

Observe o quadro a seguir:

|A: É o telefone. |

|B: Estou no banho. |

|A: Tá bom. |

A função não-explícita “nas entrelinhas” do primeiro comentário de A é de requisição, e não de explicação ou descrição, como aparece na superfície (“nas linhas”). Do mesmo modo, a contribuição de B não é de descrição, mas, implicitamente, de rejeição com justificativa.

Técnicas de Redação com Textos Específicos

A Redação Técnica é utilizada não só para a comunicação empresarial, mas também nas repartições públicas. Seus principais objetivos são criar, manter e encerrar negociações, além de documentar, oficializar e formalizar certos assuntos.

A sua forma de comunicação obedece a uma padronização que facilita o trabalho de redação e que dá ao redator mais segurança de sua eficiência. É caracterizada pelo emprego da norma culta, isto é, o texto gramaticalmente correto, pela clareza, objetividade e pelo emprego de um vocabulário adequado à área de atuação.

Vejamos algumas modalidades mais usuais nas empresas e nas repartições públicas.

← CORRESPONDÊNCIA

Correspondência é um diálogo escrito entre duas pessoas ou entidades: o emissor ou remetente e o receptor ou destinatário.

Pode classificar-se em:

a) Particular: serve para qualquer pessoa e trata de assuntos pessoais, de amizade ou cortesia.

b) Comercial: serve ao comércio e a indústria e se ocupa de transações relacionadas a estas atividades.

c) Bancária: derivada da comercial, enfoca assuntos bancários.

d) Oficial: serve para órgãos do serviço público, civil ou militar.

CORRESPONDÊNCIA INFORMAL

Particular, familiar ou social

São os bilhetes, cartas, cartões quando trocados entre particulares sobre assuntos pessoais, íntimos, de amor, de amizade, de cortesia, de pêsames, etc. Nesse tipo de correspondência a linguagem usada é mais literária ou coloquial.

CORRESPONDÊNCIA FORMAL

Possui uma linguagem técnica, pois precisa ser rápida e exata para poupar tempo. São elas:

Bancária: é a correspondência ligada a assuntos bancários.

Comercial: é quando ela se ocupa com qualquer transação comercial ou industrial.

Oficial: é aquela enviada por órgãos de serviço público para se manterem relações de serviço de administração pública, civil ou militar de fundações ou associações.

Pronomes de tratamento

Você, senhor, vossa excelência e outros

Normalmente, não nos dirigimos a uma pessoa mais velha, que você não conheça, utilizando "você". Tampouco se fala com uma criança com o pronome "senhor". São as escolhas de "pronomes de tratamento" que fazemos ao falar ou escrever a alguém. Embora esse pronomes se refiram à 2ª pessoa, aquela com quem se fala, eles se comportam como pronomes de 3ª pessoa. O exemplo mais simples é o do pronome você muito empregado no português coloquial do Brasil. Veja:

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Ou seja, gramaticalmente, é incorreto dizer "tu é" assim como "você és", mesmo que em certos lugares do Brasil já seja comum usar-se o "tu" com o verbo na 3ª pessoa.

Os pronomes de tratamento podem ser informais, como o "você", mas podem ser bastante formais, como é o caso dos pronomes de reverência. Conheça todos os pronomes de tratamento e saiba quando empregá-los no quadro abaixo.

|Pronomes de tratamento |

| |Abreviaturas | |

|Pronome |Singular |Plural |Emprego |

|você |v. | |tratamento informal |

|o(s) senhor(es), a(s) senhora(s) |sr. |srs. |tratamento formal ou cerimonioso |

| |sra. |sras. | |

|Vossa Alteza |V.A. |VV.AA. |príncipes, princesas, duques |

|Vossa Eminência |V. Em.a |V.Em.as |Cardeais |

|Vossa Excelência |V.Ex.a |V.Ex.as |altas autoridades |

|Vossa Magnificência |V.Mag.a |V.Mag.as |reitores de universidades |

|Vossa Majestade |V.M. |VV.MM. |reis, imperadores |

|Vossa Reverendíssima |V.Rev.ma |V.Rev.mas |Sacerdotes |

|Vossa Senhoria |V.S.a |V.S.as |autoridades, tratamento respeitoso, correspondência comercial |

|Vossa Santidade |V.S. | |Papa, Dalai Lama |

Há mais dois pontos a esclarecer acerca dos pronomes de tratamento:

1. Ao se dirigir respeitosamente a uma autoridade, você usa o "Vossa". Ex.:

• Vossa Excelência foi muito útil na resolução do problema.

Ao se dirigir a outra pessoa, referindo-se àquela mesma autoridade, você usa o "Sua". Ex.

• Sua Excelência, o deputado José, foi muito útil na resolução do problema.

2. Ao usar o pronome de tratamento como vocativo (para chamar, avisar, interpelar), dispensa-se o pronome possessivo (Vossa, Sua). Ex.:

• Cuidado, Excelência!

• Perdão, Alteza!

• Atenção, Majestade!

PRONOMES DE TRATAMENTO

1. AUTORIDADES DE ESTADO

Civis

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Excelência |V. Ex.a |Presidente da República, Senadores da República, Ministro de|

| | |Estado, Governadores, Deputados Federais e Estaduais, |

| | |Prefeitos, Embaixadores, Vereadores, Cônsules, Chefes das |

| | |Casas Civis e Casas Militares |

|Vossa Magnificência |V. M. |Reitores de Universidade |

|Vossa Senhoria |V. S.ª |Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais |

Judiciárias

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Excelência |V. Ex.a |Desembargador da Justiça, curador, promotor |

|Meritíssimo Juiz |M. Juiz |Juízes de Direito |

Militares

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Excelência |V. Ex.a |Oficiais generais (até coronéis) |

|Vossa Senhoria |V. S.a |Outras patentes militares |

2. AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Santidade |V. S. |Papa |

|Vossa Eminência Reverendíssima |V. Em.ª Revm.ª |Cardeais, arcebispos e bispos |

|Vossa |V. Revmª |Abades, superiores de conventos, outras autoridades |

|Reverendíssima | |eclesiásticas e sacerdotes em geral |

3. AUTORIDADES MONÁRQUICAS

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Majestade |V. M. |Reis e Imperadores |

|Vossa Alteza |V. A. |Príncipes |

4. OUTROS TÍTULOS

|Pronome de tratamento |Abreviatura |Usado para |

|Vossa Senhoria |V. S.ª |Dom |

|Doutor |Dr. |Doutor |

|Comendador |Com. |Comendador |

|Professor |Prof. |Professor |

| | | |

|PRONOMES DE TRATAMENTO |1 – Vossa Senhoria ( ) Governador |

|1. As formas de tratamentos usadas para cardeais e príncipes são, |2 – Vossa Excelência ( ) Reitor |

|respectivamente: |3 – Vossa Alteza ( ) Cardeal |

|a. alteza e excelência. |4 – Vossa Majestade ( ) Coronel |

|b. majestade e eminência. |5 – Vossa Reverendíssima ( ) Rei |

|c. eminência e alteza. |6 – Vossa Magnificência ( ) Príncipe |

|d. senhoria e excelência. |7 – Vossa Eminência ( ) Bispo |

|e. santidade e senhoria. |7. Abaixo, acham-se relacionados cargos de autoridades associados à |

|2. Assinale a alternativa cuja palavra destacada é pronome de |forma de tratamento, |

|tratamento: |que devem ser usados em correspondência que lhes seja dirigida. Indique |

|a. Oficialmente não é lugar onde se more. |a única opção em |

|b. A ponte é de todos. |que esta relação está feita de modo correto. |

|c. Vossa Senhoria não come carne? |a. Senador – Vossa Eminência. |

|d. Vinha trazer-lhe carne. |b. Juiz – Vossa Magnificência |

|e. Esta carne não está boa. |c. Prefeito – Vossa Senhoria. |

|3. Assinale a alternativa que apresenta o emprego correto do pronome de |d. Ministro – Vossa Excelência. |

|tratamento. |e. Vereador – Vossa Senhoria. |

|a. Senhor Ministro, apresento a Vossa Senhoria a relação dos aprovados. |8. Qual o pronome de tratamento adequado para se dirigir ao Senhor |

|b. Ilustríssimo Senhor Diretor, solicitamos a Vossa Excelência o |Subsecretário? |

|empréstimo de |a. Vossa Senhoria. |

|microfones. |b. Vossa Reverendíssima. |

|c. Sua Excelência, o chefe da seção, autorizou minha liberação. |c. Vossa Eminência. |

|d. Sua Alteza, a rainha da Inglaterra, compareceu à cerimônia. |d. Vossa Excelência. |

|e. Senhor Coordenador, é do conhecimento de Vossa Senhoria a |e. Vossa Magnificência. |

|reivindicação do pessoal. |9. Marque a alternativa correta quanto ao emprego do pronome de |

|4. Na frase “S.S. visitou vários países” o pronome de tratamento |tratamento. |

|refere-se: |a. Papa – Vossa Santidade |

|a. A um sacerdote. |b. Coronel – Vossa Excelência. |

|b. A um rei. |c. Ministro – Vossa Senhoria. |

|c. A um príncipe. |d. Senador – Vossa Magnificência. |

|d. Ao papa. |e. Governador – Vossa Senhoria. |

|e. A um governantes |51. Assinale a alternativa incorreta: |

|5. Entre as autoridades abaixo citadas, aquela para a qual NÃO deve ser |a. Vossa Senhoria – Capitão |

|empregado o |b. Vossa Eminência – Cardeal |

|tratamento de Vossa Excelência é: |c. Vossa Alteza – Príncipe |

|a. Oficiais Generais. |d. Vossa Majestade – Rei |

|b. Ministros de Estado. |e. NDA. |

|c. Embaixadores. |10. Usando os pronomes adequado complete as lacunas do texto: |

|d. Cardeais. |“Por favor, passe __________ caneta que está aí perto de você. _________|

|e. Secretários de estado. |aqui não serve |

|6. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, adequando o pronome|para __________ desenhar”. |

|de |a. aquela – esta – mim. |

|tratamento à pessoa. |b. esta – esta – mim. |

| |c. essa – esta – eu. |

| |d. essa – essa – mim. |

| |e. aquela – esta – eu. |

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LEITURA E ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Leia o texto a seguir e responda às questões

Nova geração

(Ivan Angelo | 27/10/2010)

O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão, com aquela simpatia que os executivos de grandes companhias exibem quando querem transmitir acolhimento e calor humano. Aproveitou para dar uma geral no rapaz.

Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.

Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. Elas precisavam estar preparadas para os próximos dez anos de concorrência.

Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa, apresentados numa pasta de folhas de papel-cuchê embutidas em plástico. Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.

Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.

— Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio.

— Posso te ajudar em alguma coisa?

— Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando. Eu só uso tênis.

O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.

— Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha.

Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.

— Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu.

— Não, obrigado. Eu não quero emprego.

O executivo parou estupefato. O menino continuou:

— Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.

— Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?

— Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.

Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:

— É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.

O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garotoqueria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:

— Trabalhar em casa você aceita?

— Aceito.

Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade.

Questões

1- Pela estrutura do texto, podemos classificá-lo em qual gênero?

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2- O comportamento do jovem foi adequado ao momento da entrevista? Por quê?

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3- O comportamento do executivo foi adequado ao momento da entrevista? Por quê?

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4- Qual a reflexão que o texto propõe aos profissionais jovens e aos experientes?

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← CURRÍCULO

A elaboração de um bom currículo pode garantir o chamado para a entrevista. Não há uma forma única de fazê-lo, portanto escolha a que mais lhe agrade ou a que seja mais adequada ao cargo ou à empresa a que você está se candidatando. Na dúvida, escolha um modelo simples, sem foto e em cores mais sóbrias.

Para fazer um bom currículo, é preciso tomar certos cuidados:

1) Não abuse da paciência do leitor.

Seja conciso, porém coloque todas as informações necessárias. Para executivos jovens, uma página é suficiente. Executivos com mais tempo de carreira podem se estender mais e, nestes casos, se o currículo for muito breve, parece que ele realizou pouca coisa. Use frases curtas e evite adjetivos. Deixe margens largas e não use letras muito pequenas..

2) Vá ao ponto.

Quando se tem várias experiências anteriores, convém abrir o currículo com um sumário executivo no qual, em 30 segundos de leitura, o candidato exponha seu objetivo (exemplo: Conquistar um cargo executivo na Área Industrial ou Conquistar a vaga de Diretor/Gerente da Área Industrial) e relacione, em tópicos curtos, as experiências profissionais que justificam a pretensão.

3) A propaganda é a alma do negócio.

Recorra a softwares de editoração eletrônica e impressoras a laser para produzir um currículo bonito. Se você foi promovido várias vezes, é importante enfatizar isso. Itens de sua carreira que não colaboram com suas ambições devem ser pouco enfatizados ou postos de lado. Inicie as frases com verbos de ação, como construí, reduzi, administrei, organizei etc. Não conte o porquê de ter deixado os empregos anteriores. Isso é assunto para a entrevista.

4) Cuidado com o português.

Erros de ortografia, gramática e digitação causam péssima impressão. Peça ajuda a quem conhece bem as regras da língua portuguesa para revisar o texto.

5) Não se esconda.

Certifique-se de colocar nome, endereço e telefone logo no início da primeira página. Currículos são lidos rapidamente e essas informações são fundamentais para você ser encontrado.

6) Evite.

Números de RG ou de título de eleitor são informações irrelevantes. Também não se deve informar raça, religião e filiação partidária, pois estes são assuntos que nada tem a ver com sua competência. Salários anteriores, pretensão salarial e referências devem, se possível, ser apresentadas na entrevista.

CURRICULUM (CURSO) + VITAE (DA VIDA) = Curso da vida; histórico de vida.

CURRÍCULO = forma simplificada.

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Roberto da Silva

Brasileiro, solteiro, 26 anos

Rua: Batatinha, nº 666

Vila Reis - Serrana – SP

(16)99666-6666/ roberto.silva2016@

OBJETIVO: Vaga de Assistente Administrativo

Formação Acadêmica:

• Técnico em Logística – ETEC Ângelo Cavalheiro – Serrana/SP – Cursando atualmente o 1º semestre.

• Assistente Administrativo – ETEC Ângelo Cavalheiro – Serrana/SP em 2012.

• Ensino Médio Completo - E.E. Deputado José Costa - Serrana/SP, conclusão em 2007.

Experiência:

• 07/04/2015 a 17/08/2015 – ATENTO BRASIL - Site Rib. Preto/SP

Cargo: Operador de SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente)

Principais atividades: Realizar atendimento telefônico a clientes com dúvidas ou reclamações referentes ao produto ou serviço adquirido. Prestar atendimento aos clientes de telefonia fixa, transmitindo informações em geral, tais como: resolução de dúvidas, contestações de faturas. Prestar assistência à solicitação e cancelamento de serviços e todas as demais atividades pertinentes ao cargo.

• 02/09/2013 a 18/09/2014 – CENTEK SOLUÇÕES EM INFORMÁTICA – COMPUWAY FORMAÇÃO PROFISSIONAL – Serrana/SP

Cargo: Instrutor de Alunos

Principais atividades: Preparar e acompanhar atividades teóricas e práticas conforme projeto estabelecido. Orientar, acompanhar e avaliar o aprendizado. Preparar materiais necessários para a realização das tarefas pelos alunos. Manter atualizados e corretos os registros de atividades sob sua responsabilidade. Apoiar participantes com orientações e esclarecimentos sobre o conteúdo, buscando garantir a compreensão e apreensão do conteúdo didático dos cursos oferecidos.

• 02/05/2006 a 25/07/2013 – OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DA COMARCA DE SERRANA/SP

Cargo: Auxiliar Administrativo até 2009 e Escrevente até 2013.

Principais atividades: Cumprir as determinações legais e judiciais atribuídas aos cartórios oficiais e extrajudiciais, lavrar atos, proceder registros, cartas precatórias, rogatórias e certidões. Atuar com lavratura de assentos de registros de nascimentos, casamentos e óbitos, procurações de pessoas físicas e jurídicas. Registrar documentos, redigir procurações, autenticar documentos e prestar atendimento ao público.

Qualificações e Atividades Complementares:

• Cursos Profissionalizantes: Técnicas de administração, Atendimento ao cliente e Técnicas de vendas (Escolas Compuway – Serrana/SP, 2013).

• Curso de Motivação e Qualidade em Serviços - Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) em 2011.

• Domínio de aplicativos: Microsoft Office, Windows, Internet, Ferramentas e Acessórios (Escolas Compuway – Serrana/SP, 2000).

• Inglês Intermediário

Atenção

Se você for enviar o currículo por e-mail, coloque-o como ANEXO, para não chegar desformatado ao seu destino. Se for enviar pelo Correio, coloque-o em envelope com capricho e limpeza. É recomendável, para acompanhá-lo, uma Carta de Apresentação que informe a quem ele é endereçado, as intenções do remetente etc. Apresentamos, a seguir, um exemplo que você pode aproveitar.

← CARTA DE APRESENTAÇÃO

A carta de apresentação para recolocação era indispensável quando a maioria das candidaturas ocorriam por meio de um currículo impresso.

Hoje em dia, é muito comum que as cartas de apresentação sejam enviadas no corpo das mensagens de e-mails, por redes sociais e aplicativos. Sites de emprego também oferecem um campo específico para essa finalidade.

Seja de forma impressa ou digital, a carta de apresentação ainda é uma ferramenta extremamente importante para quem busca recolocação. É ela quem pode definir rapidamente se o seu currículo será – ou não – lido pelo recrutador.

Como fazer uma carta de apresentação para recolocação

Por serem basicamente um convite à leitura do currículo, as cartas de apresentação para recolocação devem apresentar um resumo objetivo e atrativo do que você é e do que você já fez. A ideia é instigar a leitura do conteúdo completo.

O que a carta de apresentação para recolocação precisa conter

Há três itens que não podem faltar na carta de apresentação de quem está em busca de recolocação. São eles:

• Objetivo - Deixe claro o cargo pretendido e/ou a sua área de atuação;

• Formação - Diga qual é o seu segmento, setor, área de atuação;

• Motivação da candidatura (ou apresentação) - Explique por que você está se candidatando à vaga e de que forma você pode ser interessante para a empresa.

Para entender melhor, podemos usar o meu exemplo como modelo de carta de apresentação para recolocação. Aqui está:

Prezado Recrutador,

Gostaria de me apresentar para a vaga de Diretor de Recursos Humanos anunciada pela sua empresa.

Possuo especialização em Gestão Estratégica de Pessoas e atuo há mais de 10 anos em consultorias de RH. Tenho certeza que posso contribuir com o desenvolvimento da (nome da empresa).

Estou à disposição para maiores informações sobre meu perfil profissional.

Atenciosamente,

João Xavier

Importante: a carta de apresentação não precisa conter pedidos de desculpas ou elogios. Pode dispensar frases do tipo “desculpe incomodá-lo”, “tomei a liberdade”, “essa conceituada empresa”. Lembre-se de que você não está pedindo nada a ninguém. Está simplesmente se apresentando para uma vaga ou uma empresa – um processo bastante natural para o mercado de trabalho. É algo a que recrutadores e profissionais de recursos humanos estão bastante acostumados.

Agora que as dicas estão fresquinhas na sua cabeça, o que acha de se concentrar alguns minutos para criar a melhor carta de apresentação que você já escreveu? Boa sorte!

LEITURA E ATIVIDADE COMPLEMENTAR - EMPREGO SEM EXPERIÊNCIA? EXISTE SOLUÇÃO.

Sem experiência? Conseguir o primeiro emprego, ou um novo emprego em uma área em que você nunca trabalhou, pode ser muito difícil em um mercado que valoriza cada vez mais a experiência anterior.

A maioria das empresas seleciona preferencialmente candidatos que possam demonstrar experiência nas atividades que irão desenvolver, e é exatamente isto que dificulta a vida de quem está tentando o primeiro emprego ou mudar de área. Parece injusto, do ponto de vista de quem não têm experiência, mas muitos empregadores têm medo de contratar alguém que, mesmo qualificado, pode nunca ter estado em um emprego formal, com chefe, metas e horários, ou nunca executou a tarefa que irá desempenhar, e assim abrem mão do potencial de revelar um novo talento, em prol do conforto de reduzir os períodos de adaptação e necessidade de treinamento.

E sempre é difícil obter experiência quando ninguém está disposto a contratá-lo sem ela. Mas existem caminhos alternativos, que idealmente você deve começar a trilhar bem antes de precisar fazer uso deles.

Vejamos alguns dos mais comuns:

Trabalho voluntário: as ONGs e organizações sem fins lucrativos da sua região em geral precisam de

vários tipos de ajuda, e podem lhe dar experiência exatamente no seu campo – e além do benefício para a sociedade, o trabalho social fica muito bem no currículo. Identifique ONGs que possam estar precisando de apoio técnico na área em que você quer ter experiência, e procure-as para uma conversa! Em geral não dá de fazer isto de forma remunerada, mas o horário é flexível, gera bons contatos e… já mencionei que fica muito bem no seu currículo?

Certificação: cada profissão tem seus próprios métodos, exames e entidades certificadoras, e em muitos casos elas suprem bastante do que o empregador desconfiado espera saber antes de chamar você para uma entrevista. Certificação não substitui experiência nem comprova competência, mas pode fazer a diferença entre você e todos os colegas sem experiência que estão concorrendo à mesma vaga. Mas pode dar trabalho para obter, e pode ter custo.

Freelance ou trabalho autônomo: este é um caso em que pode valer a pena aceitar realizar como freela atividades que você normalmente não faria – assim você enriquece o seu portfolio e pode mencionar a experiência no currículo. Atividades de duração maior podem ser mais interessantes do que as curtas. Nem todas as áreas de atividade podem se beneficiar deste método, mas se você trabalha com informática, design gráfico, publicidade, profissões liberais e várias outras, vale a pena verificar. Dá de obter alguma remuneração assim (menos do que você está procurando, com certeza, ou você não estaria fazendo isso para obter experiência), e também forma contatos e referência.

Estágio, programas de trainee e aprendizado: alguns são remunerados, outros não. Alguns são oportunidades reais de obter experiência e aprendizado, outros são formas de a empresa obter mão de obra barata para trabalho desqualificado. Faça sua escolha pensando a longo prazo – um período em uma empresa que seja referência em seu mercado pode fazer maravilhas pelo seu currículo, mesmo que você se sinta explorado. E decida desde o princípio se você está no estágio para aprender, para ganhar a bolsa, ou para tentar ser contratado pela própria empresa – e se comporte adequadamente.

Oportunidades sazonais: chances sazonais, como as contratações de empregados (mesmo vendedores e atendentes) temporários no Natal ou em períodos turísticos, e empregos voltados a pessoas sem experiência, como várias categorias de operador de telemarketing, entre outras, podem fazer a diferença em um futuro processo seletivo. Muitos empregadores têm medo de contratar alguém que nunca esteve em um emprego formal, com chefe, metas e horários, e este tipo de trabalho pode ser suficiente para acalmar esta preocupação.

Seja notado: faça seu nome aparecer: envie artigos para revistas científicas do seu campo de atuação, contribua com sites, colabore ativamente em listas de discussão, dê aulas em cursos comunitários, seja voluntário, envolva-se em grupos de trabalho e de interesse em sua região, vá em eventos, inscreva-se como palestrante ou voluntário, mande pautas para o jornal local… O networking genuíno em geral vale a pena, e mesmo que seu potencial empregador possa não encontrar você desta forma, você poderá mostrar a ele este seu histórico.

Pode parecer frustrante se o que você busca é uma alternativa imediata, mas a não ser que você tenha a alternativa de ser um empreendedor, a forma usual de enriquecer um currículo é bem aos poucos, não em grandes saltos.

E não se perca nos detalhes: saber procurar emprego, fazer o currículo e enfrentar a entrevista também é muito importante.

Fonte: - em 06/02/2011

Declaração

Relação de bens, mercadorias, renda etc., para submeter à fiscalização pública.

Proclamação oficial.

Esclarecimento (de ou sobre algo); depoimento, explicação.

Modelo:

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Requerimento

É o instrumento por meio do qual o requerente dirige-se à autoridade administrativa para solicitar um direito ou a concessão de pedido, sob o amparo de lei ou norma reguladora.

Na administração federal direta e nas autarquias, o Decreto nº 84.414/80 veda a exigência de requerimento para a concessão de auxílio-doença, gratificação adicional por tempo de serviço, ajuda de custo, férias, cancelamento de cotas de salário-família e revalidação de despacho concessório de licenças especiais. A maioria dessas concessões dá-se de forma automática (de ofício) ou por meio de procedimento sumário e simplificado.

Estrutura do requerimento

Os elementos indispensáveis à elaboração do requerimento são: Vocativo, Comunicação, Fecho, Local e data e Assinatura. O requerimento dispensa a intitulação e é feito em papel sem timbre.

Vocativo

Invoca o destinatário com o tratamento Senhor ou Excelentíssimo

Senhor, seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido.

Comunicação

É o conteúdo do requerimento, aquilo que se requer. Inicia-se com o nome do requerente e sua qualificação essencial, seguido do objeto do requerimento, com a indicação dos fundamentos normativos que embasam a solicitação.

Fecho

O fecho mais utilizado é: Nestes termos, pede deferimento. Usa-se ainda Pede deferimento ou P. deferimento.

Local e data

O local e a data devem ser registrados sem abreviaturas. O mês é indicado por extenso.

Ex.: Brasília, 25 de maio de 2010.

Assinatura

É o campo formado do conjunto assinatura e nome, e, quando não houver na comunicação referência a qualquer número de identificação, o número do registro de identidade do requerente.

Esses elementos devem ser posicionados (em relação uns aos outros) centralizadamente, em área localizada na metade direita da página

Requisitos mínimos de disposição

Na elaboração do requerimento, observem-se os requisitos formais mínimos apresentados a seguir:

Tipo de letra (fonte) a ser utilizado

Utilize-se como padrão de letra (fonte) a Times New Roman, uma tipologia tradicional de fácil legibilidade que se encontra comumente incorporada à tabela de fontes de qualquer processador de texto. O tamanho da letra (corpo) deve ser o 12.

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Procuração

Poder que uma pessoa dá a outra de agir em seu nome; delegação, autorização.

Instrumento legal que confere esse poder, lavrado em cartório; mandato.

EXEMPLO DE PROCURAÇÃO

Eu, Joana de Assis Fontoura, RG 39.245.908-2, escriturária, residente à Rua dos Pinheiros, nº 45 – apto. 10, CEP: 04598-230 – São Paulo – SP, nomeio meu procurador o sr. Aristides Feitosa Ferreira, RG 67.993.324-7, advogado, residente à Av. Aricanduva, nº 3920 – apto. 204 – CEP: 56900-300 – São Paulo – SP, para apresentar documentação e realizar quaisquer ações necessárias para minha inscrição no Concurso Público para o cargo de Técnico em Administração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que será realizado no dia 19 de setembro de 2019, na capital paulista, Edital nº 3456/2010.

São Paulo, 10 de maio de 2019

Outorgante:

Outorgado:

Ata

Registro de fatos ou ocorrências verificadas e resoluções tomadas numa assembleia ou numa reunião de corpo deliberativo ou consultivo de uma agremiação, associação, diretoria, congregação, empresa etc.

1-O texto deve ser completamente contínuo, sempre redigido clara e objetivamente, sem parágrafos, entrelinhas, emendas, uso de corretivo e rasuras (se houver, têm de ser ressalvadas), ou qualquer espécie de divagação literária, para que não haja a possibilidade de alteração posterior;

2-Números, valores, datas e outras expressões devem sempre ser representados por extenso, sem emprego de abreviaturas ou siglas;

3-Todos os verbos descritivos de ações da reunião devem ser empregados no pretérito perfeito do indicativo (disse, declarou, decidiu…);

4-Toda empresa deve possuir um livro/caderno especial, o “Livro de Atas”, cujas páginas são numeradas e devem ser rubricadas por quem fizer o registro. Nesse livro devem constar:

a) os termos de abertura e encerramento;

b) a data e o local onde se realizaram as sessões;

c) a convocação prévia e/ou dispositivo estatutário ou regimental que determinou a reunião;

d) os elementos que a presidem;

e) a pauta dos assuntos discutidos;

f) as deliberações tomadas;

g) as assinaturas, pela ordem, do secretário e demais participantes da reunião.

(XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997, p. 250-252. Adaptado.)

Termo de abertura de um Livro de Atas:

“Este Livro de Atas foi iniciado no dia dez de março de dois mil e dez, contendo cem (100) páginas numeradas.”

Termo de encerramento de um Livro de Atas:

“Este Livro de Atas foi encerrado no dia trinta de agosto de dois mil e dez, contendo cem (100) páginas numeradas.”

Exemplo de Ata:

Ata da reunião extraordinária para aprovação de despesa imprevista, realizada pela diretoria colegiada e conselho fiscal da Empresa X, em nove de março de dois mil e oito, no gabinete da Direção-Geral da empresa, em seu edifício-sede situado em Marília - São Paulo. A reunião foi

presidida pelo Diretor-Financeiro, José Luz da Rocha, secretariada por Antônio Meira e contou com a presença do Diretor de Recursos Humanos, Marcelo Firmino, do Diretor de Operações, Afonso Quezada, e de todos os integrantes do Conselho Fiscal da empresa, à exceção do Sr.

Rogério Meira, cuja ausência foi previamente justificada. Inicialmente, foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, à exceção da seguinte ressalva: onde constou ‘vinte mil unidades de matéria-prima’, leia-se ‘trinta mil unidades de matéria-prima’. Em seguida o Diretor-Financeiro solicitou ao Diretor de Operações que apresentasse suas estimativas de necessidade de realização de serviço extraordinário nas unidades fabris do estado do Paraná para o próximo trimestre, sendo atendido na forma de uma apresentação audiovisual que definiu os motivos

para a realização de sete mil e duzentas horas extras por um total de mil e duzentos

funcionários no período. Os aspectos relacionados à legislação trabalhista foram integralmente aprovados pelo Diretor de Recursos Humanos, e colocou-se em votação aberta junto ao conselho fiscal a disponibilização dos recursos para pagamento desta despesa não incluída no Plano Plurianual da Empresa X, resultando em aprovação unânime e imediata autorização de desembolso concedida ao Diretor-Financeiro. O Conselheiro Aníbal Pinheiro propôs a recomendação de que uma metodologia para estimativa de realização de serviço extraordinário seja incorporada a futuros planos plurianuais, tendo a moção sido aprovada por todos os presentes, e imediatamente incluída na pauta da próxima reunião ordinária da Diretoria Financeira. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada por mim, Antônio Meira, a presente ata, assinada por todos os presentes acima nominados e referenciados.

Etiqueta empresarial: Como organizar uma reunião de negócios

O organizador da reunião tem que ter em mente que sua função é otimizar o tempo dos que participam, que em geral são sempre pessoas do alto escalão de uma empresa e responsáveis por grandes decisões.

Vamos lhe dar algumas orientações ditadas pela etiqueta empresarial que facilitam a execução desses encontros.

Número de pessoas:

Diz a etiqueta empresarial: Esse é um ponto que define vários outros. Sabendo a quantidade de participantes você pode definir qual o tamanho do espaço necessário. Para um grupo pequeno, uma sala é o suficiente. Se for maior, uma sala de conferências e para um grupo grande, um auditório.

Com essa informação, os itens que tornarão a reunião mais produtiva são providenciados, como papel, caneta e água. Também todos os equipamentos de audiovisual, bloco de cavalete, etc.

Assunto e objetivo:

Este é outro tópico importante. A etiqueta empresarial diz que dependo do assunto , a reunião pode ser feita em um ambiente mais ou menos formal. Se for só entre as pessoas do alto escalão, deve ser mais formal e com aspectos mais sofisticados desde os acessórios até o que será servido.

Para um público de vários setores da empresa, o ambiente pode ser mais simples e apenas água, papel e caneta são o suficiente.

Convite:

Diz a etiqueta empresarial:

• Reuniões freqüentes dentro da empresa não necessitam necessariamente de convites impressos. São feitas por e-mail ou circulares.

• Reuniões que envolvem pessoas de outras empresas, o convite deve ser impresso e enviado com certa

antecedência para que as pessoas possam se organizar. O RSVP ("Répondez s'il vous plait" - Responda, por favor) deve constar no convite, para que elas confirmem sua presença e assim você possa organizar melhor os lugares necessários e todos os detalhes.

• O convite deve ter: Quem, O que, onde, porque, quando e o horário. É interessante que seja colocado os horários de cada apresentação, assim como coffee break, almoço, happy hour e jantar se fizerem parte do encontro.

• O convidado deve saber o que o espera, para se organizar.

Se um palestrante importante for fazer uma apresentação, deverá constar referência sobre ele no convite.

Também informações sobre estacionamento, como chegar ao local e necessidade de crachá devem estar no convite.

Etiqueta empresarial:

Como se comportar em uma reunião de negócios.

As regras de etiqueta empresarial são as mesmas das regras de educação e valem em qualquer lugar e para uma reunião também. Vamos lembrar de algumas destas regras:

• Não conversar durante a apresentação

• Fazer perguntas somente quando o palestrante autorizar

• Desligar o celular

• Não levar comida ou bebida para a sala, como os itens do coffee break, por exemplo,

• Não querer chamar a atenção, fazendo perguntas que você julgue inteligente

• Respeitar o ponto de vista dos outros

• Trajar-se adequadamente para a ocasião

• Aproveitar e assimilar todas as informações, que serão importantes em sua vida profissional

• Fazer e consolidar seu networking

Toda reunião é sempre muito importante. Ela tem um objetivo. Os convidados devem saber qual é este objetivo e o tempo previsto para sua duração.

A pessoa responsável pelo planejamento, segundo a etiqueta empresarial, tem em suas mãos uma grande tarefa .

• Fazer com que ela seja agradável, produtiva e que alcance o seu propósito.

• Para isso, é necessário planejamento e conferência de todos os itens, para não esquecer nada. Um detalhe negligenciado pode por todo o evento a perder.

• O conforto dos participantes deve ser priorizado. Um ar condicionado em temperatura agradável, cadeiras confortáveis, água, boa visibilidade do palestrante e da apresentação em si.

Tudo somado traz à audiência a disponibilidade positiva para aproveitar e assimilar o que esse encontro tem a oferecer.

Fonte:

de-negocios - em 06/08/2011.

Contrato

O contrato representa o acordo de vontades entre as partes interessadas a fim de criar obrigações e estabelecer o conteúdo delas, alinhando interesses opostos, ou seja, de um lado, uma das partes tem interesse no objeto do contrato, e de outro, a contraprestação correspondente que pode ser preço, acordo, ajuste, etc.

TIMBRE DA UNIDADE DE ENSINO

CONTRATO DE TRABALHO QUE ENTRE SI CELEBRAM O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA E «Nome_do_Servidor», PARA O FIM QUE NELE SE DECLARA.

Por este instrumento particular de Contrato de Trabalho, de um lado o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETEPS, Autarquia de Regime Especial do Estado de São Paulo, com sede nesta capital, sito na Praça Coronel Fernando Prestes, 74, representado pelo Coordenador da Coordenadoria de Recursos Humanos, ANTONIO CARLOS PAVANELLI, RG. 2.652.497, por competência delegada pela Diretora Superintendente e de outro lado «Nome_do_Servidor», RG «RG», nacionalidade brasileira, residente na «Endereço_do_servidor», em «cidade_servidor» - SP, portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social nº «n_carteira», Série «serie», doravante denominado SERVIDOR, tem entre si justo e contratado o seguinte:

CLÁUSULA 1ª - O CEETEPS contrata o SERVIDOR, para exercer a função de «função», considerando-se o número de aulas semanais e calculando-se o salário mensal à base de 05 (cinco) semanas, incluído o descanso semanal remunerado, que lhe será pago até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido, efetuadas as deduções previstas em lei.

CLÁUSULA 2ª - A carga horária correspondente às aulas efetivamente ministradas será acrescida de 50%, para remunerar o SERVIDOR do tempo necessário ao preparo de aulas, avaliações, atendimento de alunos e outras solicitações decorrentes da prática de ensino.

CLÁUSULA 3ª - Por hora de trabalho profissional que o CEETEPS solicitar ao SERVIDOR, receberá este o valor equivalente ao que percebe por hora-aula, sem o acréscimo previsto na cláusula segunda.

CLÁUSULA 4ª - O SERVIDOR prestará serviços na Faculdade de Tecnologia de «nome_da_FATEC», mantida pelo CEETEPS, situada na «Endereço_da_ue», em «cidade_da_ue» - SP, podendo fazê-lo fora desse local, desde que se trate de serviço relacionado com as atividades do CEETEPS.

CLÁUSULA 5ª - O SERVIDOR se obriga a acatar ordens, comunicados, portarias, circulares e avisos expedidos pelo CEETEPS, ou por superiores hierárquicos, obedecendo aos regulamentos e regimentos, bem como poderá ter o horário de trabalho alterado por motivo de força maior, ou fato imprevisto, devidamente justificado pelo CEETEPS. O não cumprimento do exposto incidirá à falta disciplinar e a insubordinação.

CLÁUSULA 6ª - Obriga-se o SERVIDOR, em especial, a preparar e ministrar suas aulas com eficiência, pontualidade e assiduidade, redigir apostilas, folhetos e, em geral, trabalhos de caráter didático, preparar, fiscalizar e corrigir provas do curso, inclusive concursos vestibulares ou de admissão, integrar bancas de exame, comparecer a reuniões de finalidade pedagógica e administrativa e a tomar as providências pertinentes ao bom desempenho de suas funções.

CLÁUSULA 7ª - Além de justas causas para rescisão contratual previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho, será também considerado justo motivo para rescisão contratual, a infração prevista na legislação vigente.

CLÁUSULA 8ª - A concessão de diárias ao SERVIDOR que, por necessidade de serviço, tiver de deslocar-se de sua sede de exercício, regular-se-á pelo disposto na legislação estadual vigente.

CLÁUSULA 9ª - Os encargos decorrentes do presente contrato, correrão por conta da dotação constante da Categoria Econômica 3.1.9.0.1.1.12 - Pessoal Civil, e o relativo a exercícios futuros pelas dotações próprias dos respectivos orçamentos.

CLÁUSULA 10ª - O SERVIDOR tem o regime retribuitório estabelecido pela legislação estadual e pelas resoluções, portarias e regulamentos baixados pelo CEETEPS.

CLÁUSULA 11ª - O presente contrato de trabalho é por prazo determinado, nos termos do § 1º do artigo 443 da Consolidação das Leis do Trabalho, vigorando a partir da data de sua assinatura e enquanto perdurar a causa que deu sua origem, conforme consta do Processo de Contratação nº «n_do_processo». Havendo outro motivo, diferente daquele que originou a contratação e que possibilite a permanência do servidor na função, nada obsta sua continuidade, até que professor concursado da Unidade de Ensino ou do CEETEPS se habilite às aulas, não podendo ultrapassar o limite temporal disposto no artigo 445 da CLT.

E por estarem assim justas e contratadas, as partes firmam o presente contrato de trabalho em duas vias de igual teor e forma, que vão assinadas na presença de duas testemunhas.

São Paulo, «dia» de «mes» de «ano»

_____________________________________

Coordenador

Testemunhas:

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Servidor

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Nome, RG e assinatura

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Nome, RG e assinatura

Leitura complementar - PROCESSO DE CONTRATAÇÃO

Relações sociais e trabalhistas

“O que denominamos sociedade é uma vasta rede de acordos mútuos. Concordamos em nos abster de matar os nossos concidadãos, e eles por sua vez, concordam em se abster de nos matar; concordamos em guiar na mão direita da estrada, e outros concordam em fazer o mesmo; concordamos em entregar mercadorias especificadas, e outros concordam em nos pagar por elas; concordamos em observar os regulamentos de uma organização, e a organização concorda em consentir que desfrutemos dos seus privilégios. Esta complicada rede de acordos, onde se entretece cada pormenor de nossa vida, e na qual se baseiam as nossas expectativas de existência, consistem essencialmente de declarações sobre acontecimentos futuros, que esperamos se desencadeiem mediante os nossos esforços. Na ausência de tais acordos, não existiria coisa tal como a sociedade. Estaríamos amontoados em cavernas miseráveis e isoladas, sem nos atrevermos a confiar uns nos outros. Inversamente, em presença de tais acordos, e pela vontade que tem uma grande maioria de pessoas de viver segundo eles, o comportamento começa a se amoldar a padrões relativamente previsíveis; a cooperação torna-se possível; reinam a paz e a liberdade.”

(HAYAKAWA, S. I. A linguagem no pensamento e na ação. São Paulo: Pioneira, 1963. Citado em SOARES, Magda Becker & CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982, p. 164-165.)

Atividade

1-Qual é a afirmativa ou tese defendida pelo autor?

2-Indique, no texto, os trechos em que ocorrem:

a) Definição

b) Exemplificação

c) Comparação

3- Selecione e escreva as palavras-chave do texto.

Oficio

É o meio de comunicação usado para o envio ou troca de mensagens entre pessoas que exercem funções ou ocupam cargos nas repartições públicas ou em instituições e entidades de caráter social. É uma forma de correspondência, pela qual se comunicam entre si, os membros dos órgãos públicos de qualquer espécie. O assunto versa sobre conteúdo de destacada importância, num aspecto de relativa formalidade. Difere do requerimento, pois este é sempre um pedido amparado legal ou juridicamente. O conteúdo do OFÍCIO é, geralmente, a comunicação de um fato, uma situação ou mesmo um pedido que não seja, diretamente, objeto de um direito.

Remetente: pessoas que pertençam ao serviço público ou particulares.

Destinatário: pessoas que pertençam ao serviço público ou particulares.

Finalidade: informar, solicitar, encaminhar documentos.

Margem: a margem esquerda deverá ser de 15 a 20 mm; a margem direita, 5 a 7 mm.

Cabeçalho: dizeres impressos e/ou emblema, indicando nome da repartição expedidora e outras informações;

Local e data;

N( do ofício (acompanhado ou não de síntese do assunto, colocado à esquerda);

Invocação: tratamento inicial seguido de dois pontos ou de vírgula ou sem pontuação nenhuma;

Contexto: introdução, desenvolvimento e conclusão (fecho);

Assinatura: do expedidor (à direita com indicação do seu cargo ou função);

Destinação: vocativo, nome, qualificação e endereço do destinatário, à esquerda;

MODELO DE OFICIO

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← CARTA COMERCIAL

Redigir um documento é sempre um momento de hesitação e dúvidas. O que escrever e como fazê-lo?

Atualmente, a redação está abolindo velhas regras e modernizando sua linguagem, a fim de facilitar tanto a vida de quem escreve como de quem lê.

PARTES DE UMA CARTA:

1. Cabeçalho ou timbre: com todos os elementos que identifique a firma. Hoje o cabeçalho já vem impresso e há casos em que simplesmente não aparece.

2. Endereço, Localidade: a tendência atual é colocar o local à esquerda, no alto; não se abrevia o nome do lugar, escreve-se São Paulo; após o nome da cidade, usa-se vírgula.

3. Data: importante lembrar; nome do mês com minúscula; após a data, segue o ponto final; os numerais de uma data separam-se por hífen e não por barra (03-03-09)

4. Invocação, vocativo, ou chamamento, referencia e início, com várias fórmulas possíveis. na invocação é de praxe a expressão “Prezado(s) Senhor (es)” seguida de dois pontos. Outras fórmulas: Prezado Amigo, Senhor Diretor, Senhor Gerente, Caro Cliente, Senhores etc.

5. Introdução, começo, ou início. (exposição do fato). 6. Corpo da carta. 7- Fecho, ou encerramento. 8- Assinatura. 9- Iniciais (redator ou datilógrafo). (Ver modelo).

INÍCIO DA CARTA:

Devemos sempre chamar atenção do leitor no primeiro parágrafo, para que ele continue a ler a carta, pois as primeiras impressões são as que ficam, tanto no contato pessoal como por carta.

Ela é destinada ao público externo e serve como cartão de visita da empresa, uma vez que leva a linguagem da companhia a clientes, fornecedores e autoridades. É comum o uso de formas de tratamento abreviadas. (ver tabelas).

FINAL DA CARTA:

No final da carta não há lugar para dúvidas, pois o leitor poderá perder a confiança no que está lendo. Se você não sabe o que dizer não diga nada. (Não coloque a frase “ sem mais para o momento” .

Despedida ou fecho:

Os fechos nas cartas comerciais têm –se reduzido a Atenciosamente- Cordialmente-Atentamente etc.( seguido de vírgula) É onde se nota a simplicidade por que vem passando a carta comercial moderna.

Assinatura na carta comercial:

A assinatura na carta comercial é muito mais importante do que se pensa.

Ela serve para conferir a responsabilidade do que foi escrito. Não faça o leitor decifrar a assinatura, ele tem o direito de saber quem a escreveu.

DESTINATÁRIO

Não se usa mais: À/ As/ Para ou Ilmo. Sr. (es), antes do nome do destinatário. Basta colocar o nome da empresa ou pessoa a quem a carta se destina:

INTRODUÇÃO DA CARTA

Expressões e frases inúteis iniciando o texto são ineficazes para a transmissão da mensagem. Não perca tempo e não roube tempo do leitor.

Não comece a carta com a frase “por intermédio desta ou da presente”, se a comunicação não pode ser por intermédio de outra carta, mas apenas por está que está sendo enviada?

Comece a carta com a mensagem que deseja transmitir.

INFORMAMOS/ ENCAMINHAMOS/ SOLICITAMOS/ RECEBEMOS/CONSULTAMOS/ ETC.

ALGUNS INÍCIOS PARA FACILITAR SUA CORRESPONDÊNCIA. (ENTRE DIRETO NO ASSUNTO)

Acusamos o recebimento de... /Chegou-nos às mãos... /Temos em nosso poder... /Encontra-se em nosso poder... /Acha-se em nossas mãos... / Estamos de posse de... /Está em nosso poder... /Confirmamos a proposta enviada e... /Agradecemos pelo.. /Ficamos profundamente sensibilizados...

Em cartas rotineiras, logo nas primeiras palavras o destinatário deve encontrar o que precisa saber.

Veja alguns exemplos para começar suas cartas;

Agradecemos imediatas providências sobre... /Solicitamos a fineza de... /Solicitamos que nos enviem... /Informem-nos sobre... /Estamos interessados em...

ATENÇÃO! Não use estes inícios de cartas;

Venho pela presente... /Venho por intermédio desta... /Venho através desta...

Não use expressões que de fingida gratidão; Seu estimado favor.../ Sua estimada carta.../ Seu prezado obséquio.../Seu prezado pedido...

NÃO USE ESTES FINAIS: Sem outro particular para o momento... /Sendo o que tinha a informar... /Sendo o que se nos oferece para o momento... /Sem mais para o momento... (se tivesse mais para informar diria na carta)

MODELO DE CARTA COMERCIAL

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CARTA DE DEMISSÃO

Modelo 1 – Se você pretende cumprir o aviso prévio. Modelo 2 – Se você solicitar a dispensa do aviso prévio.

← MEMORANDOS

Adaptado do lat. memorandum, "que deve ser lembrado". É um documento de comunicação semelhante ao ofício, porém, mais simples, com menos requisitos, inclusive com relação ao tamanho do papel. Pode servir para uso de comunicação externa, mas geralmente o memorando é usado dentro de uma mesma organização, entre um setor e outro.

O memorando pode ser interno ou externo. O primeiro é uma correspondência interna e sucinta entre duas seções de um mesmo órgão. O segundo pode ser oficial e comercial. O oficial assemelha-se ao ofício; e o comercial, à carta comercial. O papel usado para qualquer tipo de memorando é o de meio-ofício. Sua característica principal é a agilidade (tramitação rápida e simplicidade de procedimentos burocráticos). Isso implica fazer os despachos no próprio documento ou, se necessário, em folha de continuação.

A linguagem deve ser simples, porém clara e objetiva. Não há necessidade das fórmulas de cortesias na abertura ou no fechamento, mas deve-se tomar cuidado ao dirigir-se a níveis hierárquicos superiores.

MEMORANDO INTERNO E EXTERNO

“O memorando pode ser interno ou externo. O primeiro é uma correspondência interna e sucinta entre duas seções de um mesmo órgão. O segundo pode ser oficial e comercial” (Martins, 2003, p. 214).

A comunicação interna usa uma linguagem que se aproxima de níveis informais. Deve-se evitar o uso de preciosismos e palavras próprias de técnicos.

Tipos de memorando

Segundo Medeiros (2005, p.124), nos memorandos devem constar os seguintes itens:

Memorando Interno

• para: nome ou cargo do destinatário;

• de: nome ou cargo do emissor;

• assunto ou referência: o título que resume o teor da comunicação;

• data;

• mensagem;

• fecho e

• assinatura.

Memorando Oficial – assemelha-se ao ofício

• Nº do documento e sigla de identificação de sua origem, no alto, à esquerda

• Data, np alto, à direita (mesma linha do item anterior)

• Vocativo (com entrada no parágrafo)

• Contexto

• Fecho e assinatura

• Destinatário

Memorando Comercial – assemelha-se a carta comercial

• Data, no alto, à direita

• Destinatário

• Vocativo (rente à margem)

• Contexto

• Fecho e assinatura

EXEMPLO DE MEMORANDO

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← COMUNICADO

A comunicação, quando pública, assemelha-se ao edital; quando interna, assemelha-se ao memorando. Quando publicada pela imprensa, a comunicação deve ter o verbo na terceira pessoa, porque é veiculada por terceiro(s) - correspondência indireta.

Esta modalidade de redação possui a característica de ser breve e redigido em terceira pessoa.

Comunicação na Empresa

De: Diretor-Presidente

Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro fenômeno a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um documentário sobre o cometa Halley.

De: Gerente

Para: Supervisor

Por ordem do diretor-presidente, na sexta-feira, às 17:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos com capacete de segurança e os encaminhem ao refeitório, onde raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.

De: Supervisor

Para: Chefe de Produção

A convite do nosso querido Diretor, na sexta-feira, às 17:00 horas, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

De: Chefe de Produção

Para: Mestre

Na sexta-feira, às 17:00 horas, o Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

De: Mestre

Para Funcionários

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima sexta-feira, às 17:00 horas, pois o manda-chuva (o Diretor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme Dançando na chuva. Caso comece a chover mesmo, é para ir para o refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

E, finalmente, no quadro de avisos...

Na sexta-feira, o presidente fará 78 anos e liberou geral para a festa, às 17:00 horas, no refeitório. Vão estar lá Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar no local e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo com chuva.

Um abraço, Beto.

MODELO - COMUNICADO INTERNO

no 02

DE: Coordenação Pedagógica

PARA: Secretaria Administrativa

DATA: 21/01/2011

|ENCAMINHAMENTO/ SOLICITAÇÃO: |

|Solicitação de documentos: |

|- de acordo com reunião entre Coordenação Pedagógica e Direção, as pautas, os slides e o cronograma de tempo de duração da |

|apresentação para o Planejamento deverão ser entregues até o dia 25/07/2011, para a Coordenação Pedagógica, que irá repassá-los |

|para a Direção. |

|NOME: |

|ASSINATURA: |

| |

|RECEBIDO POR: |

|DATA DO RECEBIMENTO: |

|ASSINATURA: |

TIPOS DE CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL MAIS UTILIZADOS

1 - E-mail

Abreviatura de e(lectronic) 'eletrônico' + mail 'correio'; plural: e-mails (inglês).

2 - Carta comercial

Mensagem, manuscrita ou impressa, enviada a uma pessoa ou a uma organização, para comunicar-lhe algo.

3 - Informativo

Publicação periódica em que predomina o caráter informativo; boletim.

4 - Convite

Meio (carta, cartão etc.) pelo qual se faz a solicitação da presença ou participação de alguém em algo; convocação.

5- Fôlder

Impresso de pequeno porte, constituído de uma só folha de papel com uma ou mais dobras, e que apresenta conteúdo informativo ou publicitário; folheto; prospecto dobrável. Plural: fôlderes.

6- Catálogo

Lista, rol ou enumeração, geralmente por ordem alfabética, de pessoas ou coisas.

7 - Circular

Comunicação escrita de interesse comum, que é reproduzida em vários exemplares e transmitida a diferentes pessoas ou entidades.

8 - Memorando

Impresso comercial, geralmente em formato menor que o de carta, usado especialmente em empresas, repartições, serviços administrativos, no comércio etc. para comunicações ligeiras; mensagem escrita, breve e informal, usada como instrumento de comunicação administrativa, em impresso apropriado, geralmente em correspondência interna.

9- Fax

Abreviatura de Telefac-símile ('sistema da transmissão', 'aparelho', 'reprodução'); documento enviado por esse sistema; plural: fax e faxes.

← Relatório Técnico

Conclusões às quais chegaram os membros de uma comissão (ou uma pessoa) encarregada de efetuar uma pesquisa, ou de estudar um problema particular ou um projeto qualquer.

Exposição pela qual uma pessoa apresenta o essencial de sua própria atividade ou de um grupo ao qual pertence.

O relatório deve responder às seguintes perguntas:

O quê? Por quê? Para quê? Para quem? Onde? Como? Com quê? Quanto? Quando?

Quem? Com quanto?

ROTEIRO

1- Informações iniciais

- Título do relatório;

- Nome da entidade realizadora/ remetente;

- Nome dos destinatários;

- Data;

- Nome do autor.

2- Sumário (quando for muito extenso)

- Principais subdivisões e paginação.

3- Introdução

- Apresentação do assunto do relatório;

- Circunstâncias de composição;

- Idéia central.

4- Desenvolvimento (parte central)

- Seção Descritiva: descrição do contexto, do desenrolar dos fatos ou das experiências.

- Seção Crítica: críticas sustentadas pelos fatos, por argumentos precisos.

- Seção Positiva: enunciação dos resultados, apresentação de proposições.

5- Conclusão

- Retomada do assunto do relatório e manifestação de algum resultado.

6- Encerramento

- Agradecimentos e palavras de cortesia.

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← MEMORIAL DESCRITIVO

Memorial descritivo e de critérios – técnicas e modelos para a elaboração do trabalho.

O QUE É MEMORIAL DESCRITIVO?

O Memorial Descritivo é uma autobiografia que descreve, analisa e critica acontecimentos sobre a trajetória acadêmico-profissional e intelectual do candidato, avaliando cada etapa de sua experiência.

Recomenda-se que o memorial inclua em sua estrutura seções que destaquem as informações mais significativas, como a formação, as atividades técnico-científicas e artístico-culturais, as atividades docentes, as atividades de administração, a produção científica, entre outras.

O texto deve ser redigido na primeira pessoa do singular, o que permitirá ao candidato enfatizar o mérito de suas realizações.

ATIVIDADE - MEMORIAL PESSOAL ( individual)

Como elaborar o Memorial, ou seja, a sua biografia?

O memorial é um documento que você elabora passo a passo, no qual aparecem suas impressões sobre sua aprendizagem, os acertos, as vitórias, os avanços, mas também as falhas, o momento difícil, as paradas, as dúvidas. É uma espécie de “diário” no qual você poderá escrever e contar o que estiver sentindo, refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao longo do caminho.

*É a oportunidade de registrar suas reflexões sobre vários momentos do curso e sua relação com a prática.

*É o relato das adaptações e modificações que você estiver fazendo na maneira de trabalhar, usando as tecnologias adquiridas.

*É o local em que você pode anotar emoções, descobertas, sucessos e insucessos de sua trajetória escolar.

Partes do Memorial: Capa com o nome da escola. Memorial Descritivo. Titulo:...... Nome:........Local –Ano

Corpo do trabalho: Titulo. Identificação do aluno, da escola e do Curso. Colocar títulos nos itens e numerá-los. Considerações finais. Responsável pelas informações e assinatura.

ORIENTAÇÕES QUANTO AO TRABALHO

TAMANHO DA FONTE 12

ARIAL ou VERDANA.

TEXTO JUSTIFICADO

Modelo:

I. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Bárbara Alves da Rocha Franco

Formação atual: Profª Especialista nas áreas de Língua Portuguesa e Estudos Literários e Psicopedagogia.

INTRODUÇAO

Este Memorial tem o objetivo de apresentar minha trajetória acadêmica e profissional até a presente data. Para elaborá-lo, levei em conta as condições, situações e contingências que envolveram o desenvolvimento dos meus trabalhos aqui expostos, como as respectivas atividades desenvolvidas. Registro também meus cursos de aperfeiçoamento e minhas perspectivas de estudos, pesquisas e especializações.

Além, de considerar este memorial um trabalho auto-avaliativo, acredito que ele será um instrumento confessional das minhas possibilidades de concretizar o meu desejo de cumprir mais uma etapa intelectual de minha vida.

1.1 FORMAÇÃO EDUCACIONAL

A minha formação educacional no Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série foi realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental Pe. Geraldo Lourenço. Iniciando-se em 1988 até 1995. Em fevereiro de 1996, iniciei na Escola Estadual Profª Egle Luporini Costa, onde cursei o Ensino Médio e recebi um convite para dar aulas de catequese na Paróquia Senhor Bom Jesus da cidade de Aguaí, quando me dediquei de corpo e alma para a igreja; participando do Grupo de Jovens: “Jesus é meu Rei”, também colaborando com teatros, quermesses e com a Pastoral da Criança e da Oração e a partir daí comecei a me interessar mais pela educação foi quando resolvi fazer o Curso Normal (antigo Magistério).

Durante este período participei de vários cursos na área de informática e também de inglês para aperfeiçoar e me preparar para o mercado de trabalho. Nesta fase, a situação em casa estava muito difícil financeiramente e para ajudar em casa, vendia vários catálogos de cosméticos, roupas, bijuterias, enfim, tudo para aumentar o orçamento doméstico.

No ano de 1999 tive a oportunidade de conhecer o meu pai, a partir daí fui registrada e legitimada.

Em fevereiro de 2000 ingressei no curso de Licenciatura plena em Letras/Inglês pela Universidade Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB) em São João da Boa Vista. Participei de alguns eventos promovidos anualmente pela faculdade como a Semana de Letras, onde os acadêmicos desenvolviam trabalhos que eram apresentados ao público e também de vários mini-cursos ministrados pelos professores da universidade. No último semestre de 2002 escrevi alguns artigos na coluna do jornal do curso de Letras, onde os alunos tinham a oportunidade de publicar seus textos.

No ano de 2002 finalizei a faculdade e no ano seguinte iniciei a Pós-graduação em Língua Portuguesa e Estudos Literários na faculdade “Barão de Mauá” em Ribeirão Preto. Fui uma época cansativa, pois acordava todo sábado de madrugada para pegar a carona e ir até Ribeirão Preto. Terminei a Pós na qual contribuiu positivamente na minha carreira profissional.

De 2003 a 2008 fiz vários cursos e mini cursos na área da educação e em 2009 conclui a segunda Pós Graduação em Psicopedagogia na faculdade “Claretiano” em Batatais.

Tudo isso que consegui até hoje devo a minha querida mãe Berenice que excedeu em muito suas obrigações maternas e me ajudou de tal forma que, sem o seu apoio, não teria conseguido chegar até aqui.

1.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Iniciei a minha carreira dando aula no Colégio Deltha Objetivo de Aguaí para turmas do Ensino Fundamental I ( 1º ao 5º ano). Logo mais fui convidada pelo Colégio Bandeirantes de Aguai onde lecionava Língua Inglesa para crianças e adolescentes.

Cursando o segundo ano da faculdade, mais oportunidades surgiram: Aulas na escola Estadual Profª Egle Luporini Costa, EE. Pe. Geraldo Lourenço, EE. José Theodoro de Moraes, onde trabalhava com projetos de reforço, letramento e telessala. Também trabalhei na Escola Municipal de Comercio Joaquim Giraldi com EJA ( Educação de Jovens e Adultos) que me realizei profissionalmente, dando um impulso a mais na minha carreira e me motivando para continuar na educação.

Em 2007, casei e me mudei para Serrana quando novas portas se abriram. Comecei esta nova fase na Escola EPOCA Positivo, lecionando Língua Inglesa e Portuguesa para o Ensino Fundamental I e II e também na escola Estadual Jardim das Rosas, trabalhando com turmas de reforço de Língua Portuguesa, Projeto Leitura e aulas de eventual com o apoio de D. Lurdinha, diretora da escola que me ajudou muito nesta fase de mudanças.

No ano seguinte, abria na cidade a franquia WIZARD onde tive o prazer de ser convidada por Sidney Uva para dar aulas para as turmas de TOTS, KIDS e TEENS. Foi uma experiência fantástica e uma oportunidade de melhorar ainda mais o meu Inglês.

Já em 2009, trabalhei na escola municipal Maria Celina que foi mais um aprendizado para mim, pois conheci e aprendi a utilizar as carteiras digitais e o B-DEL e fiz vários trabalhos com os adolescentes e o EJA que tive o privilégio de voltar a lecionar. Cresci muito nesta escola e o Sr. Helio Issa (diretor), a Agnodice (vice diretora), Sr. Carlete ( responsável pela sala de Tecnologia) e todos da secretaria e da escola, foram de grande valia para o meu progresso profissional.

Neste ano, realizei um sonho antigo de tirar a minha habilitação e comprar a minha possante moto.

Para completar a minha felicidade, em 2010 me efetivei na ETEC Angelo Cavalheiro passando em primeiro lugar nos cursos de Ensino Médio com aulas de Língua Inglesa e no Ensino Técnico com aulas de LTT ( Linguagem, Trabalho e Tecnologia) e Inglês Instrumental.

Foi um ano de muito trabalho, dedicação e crescimento pessoal e profissional, pois aprendi muito com estes novos alunos que possuem uma bagagem e uma experiência de vida extraordinária para enriquecer ainda mais as aulas.

Agora em 2011, fui convidada pelo Sr. Airton Pereira, diretor da ETEC Angelo Cavalheiro para coordenar o Ensino Médio, será mais um grande desafio, mas tenho certeza que com a ajuda de Deus e dos alunos e professores faremos um excelente trabalho.

1.3 PERSPECTIVAS DE ESTUDO

Concluir a segunda graduação em Letras/Espanhol,

fazer um intercâmbio cultural para a especialização em língua inglesa, nos Estados Unidos e também fazer um Mestrado na área da educação.

__________________________________________________________________________

Memorial técnico descritivo: é usado para relatar detalhes da abertura de uma firma desde o local das instalações internas e externas e os detalhes que devem ficar arquivados, como o relatório dos órgãos competentes. Ex: relatório de investigação ambiental.

O memorial tem a função de promover e praticar a autoavaliação. É uma biografia que descreve, analisa e critica acontecimentos sobre a trajetória acadêmico-profissional e intelectual.

Acompanha projetos arquitetônicos com a finalidade de descrever os materiais e os acabamentos de uma construção (casa, edifício, etc.).

MODELO 2:

MEMORIAL DESCRITIVO

REFORMA SIMA - SESI

ARAPONGAS/ PR.

SUMÁRIO

|01. CONSIDERAÇÕES INICIAIS........................................................... |02 |

|02. DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................. |02 |

|03. SERVIÇOS PRELIMINARES........................................................... |02 |

|04. TRANSPORTE................................................................................. |02 |

|05. INSTALAÇÕES – ELÉTRICA, LÓGICA E TELEFONIA.................. |02 |

|06. DIVISÓRIA....................................................................................... |03 |

|07. PLATAFORMA ELEVATÓRIA......................................................... |04 |

|08. DEMOLIÇÃO.................................................................................... |04 |

|09. FORROS......................................................................................... |04 |

|10. ESQUADRIAS.................................................................................. |04 |

|11. RODAPÉS........................................................................................ |05 |

|12. REVESTIMENTO DE PISO............................................................. |05 |

|13. PINTURAS....................................................................................... |05 |

|14. FERRAGENS................................................................................... |06 |

|15. VIDROS........................................................................................... |07 |

|16. instalações sanitárias.......................................................... |07 |

|17. DIVERSOS....................................................................................... |07 |

|18. LIMPEZA.......................................................................................... |08 |

| | |

| | |

MEMORIAL DESCRITIVO

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este memorial tem por objetivo descrever e especificar de forma clara os serviços a serem executados para a Reforma do SIMA/ SESI.

As quantidades levantadas no “Quantitativo” são orientativas, não implicando em aditivos quando das medições dos serviços, cabendo ao construtor a responsabilidade pelo orçamento proposto.

O empreiteiro ao apresentar o preço para esta construção esclarecerá que não teve dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos e das recomendações constantes das presentes especificações, e que está ciente de que as especificações prevalecem sobre os desenhos.

2 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.

Durante a obra deverá ser feita periódica remoção de todo entulho e detrito que venham a se acumular no local.

Competirá à empreiteira fornecer todo o ferramental, instalações provisórias, maquinaria e aparelhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados.

Qualquer duvida na especificação, caso algum material tenha saído de linha durante a obra, ou ainda caso faça opção pelo uso de algum material equivalente, consultar um profissional habilitado da CONTRATANTE, para maiores esclarecimentos a fim de que a obra mantenha o mesmo padrão de qualidade.

3 - SERVIÇOS PRELIMINARES

Executar a demolição das paredes em alvenaria conforme o projeto e remoção do entulho. Todo o material deverá ser retirado com cuidado para não causar dano à edificação.

Deverão ser substituídas as portas de aço pelas portas de vidro conforme indicação na planta baixa.

4 - TRANSPORTES

Todo o entulho deverá ser retirado do local através de caçamba.

5 - INSTALAÇÕES - ELÉTRICA, LÓGICA E TELEFONIA

Verificar planta dos pontos no layout.

Deverá ser feita uma revisão geral em toda parte elétrica e telefônica na edificação. Deverão ser executadas as ligações elétrica, lógica e telefônica em cada ponto de trabalho. Essas ligações deverão ser puxadas dos pontos mais próximos existentes.

Deverão ser substituídas todas as calhas e lâmpadas (fluorescentes ou outras) existentes na sala.

Os interruptores e tomadas serão de fabricação perfeita sem apresentação de imperfeições e defeitos.

PADRÃO DE REFERÊNCIA

Interruptores e Tomadas

Linha Pialplus

Cor Branca

Marca Pial Legrand

Ou

Linha Thesi

Cor Branca sem moldura

Marca Boticino ou similar

LUMINÁRIAS –

Fornecimento e instalação de luminária fluorescente de sobrepor, corpo em chapa de aço galvanizada e pintada, refletor parabólico em alumínio anodizado 350G de alta pureza e refletância ref. AA01S432 contendo duas lâmpadas de 32W-127V e reator eletrônico 32W-127V AFP Marca Lumicenter, lustres Projeto ou similar

6 - DIVISÓRIAS

6.1 PAREDE DE GESSO ACARTONADO – DRYWALL

6.1.1 Serão executadas paredes de gesso acartonado, drywall para vedação da plataforma elevatória conforme indicação em Projeto.

6.1.2 As paredes de gesso acartonado, serão estruturadas com perfis metálicos fixados no piso, pilares, teto e paredes, com espessura de 95mm com estrutura guia e montante em perfil de aço galvanizado 70mm, chapas de 0,5cm, conforme indicação e detalhe em Projeto, fitada e emassada em todas as faces.

6.2 PAREDE DIVISÓRIA NAVAL

6.2.1 Todos os serviços referentes a este item (montagem, ferragens) deverão ser executados conforme indicação em Projeto.

6.2.2 Deverão ser fornecidas e montadas divisórias moduladas desmontáveis do tipo Divilux Naval Aço Eucatex, painéis cegos, espessura 35 mm, perfis em aço galvanizado pintados com pintura epóxi poliéster, modulação de 1204 mm com miolo celular em kraft, revestido com eucaplac, padrão areia Jundiaí , montantes duplos e simples e rodapés simplificados, portas com acabamentos especiais, como requadros em aço fixados com arrebites, fechadura e dobradiças Lockwell, incluídas no fornecimento portas completas.

Os montantes duplos serão necessários, a cada módulo, ou a cada módulo intercalado, ou seja, um com e um sem montante devido a altura do pé direito livre, bem como nesta etapa dos serviços não haverá laje nem forro não havendo possibilidade de travamentos superiores, sendo, portanto necessária a criação também de travamentos e contraventamentos intermediários e ou superiores.

Deverá ser previamente fornecidos à FISCALIZAÇÃO para aprovação, modelo da divisória com detalhes dos montantes, painéis e rodapés.

Deverão ser fornecidos desenhos com detalhes de todos os cantos onde serão colocados painéis inteiros, indicando as medidas reais tiradas nos locais de execução.

Tanto o fornecimento como a montagem deverão ser obrigatoriamente assistidos por pessoal técnico do fabricante.

Por ocasião da entrega final da obra, serão realizadas vistorias para correção de defeitos e eventuais trocas de peças defeituosas.

Nos locais em que as instalações elétricas interferem com as divisórias, deverá haver acompanhamento do pessoal instalador das mesmas.

A CONTRATADA, após a execução dos serviços deverá efetuar a limpeza dos locais sujos com a execução dos serviços, bem como os reparos necessários aos danos causados com a execução dos mesmos.

7 - PLATAFORMA ELEVATÓRIA

Deverá ser instalada uma plataforma elevatória tipo enclausurada em paredes de drywall com dimensões internas de 914 x 1524 mm, acionamento por parafuso sem fim com sistema de esferas recirculantes, marca ThyssenKrupp Acessibilidade modelo Easy Vertical 120 para altura aproximada de 2850mm, ou similar.

8 - DEMOLIÇÃO

8.1 Algumas paredes, conforme indicado em Projeto, deverão ser demolidas dentro da melhor técnica, tomando-se os cuidados necessários para que a estrutura da edificação não sofra qualquer dano.

8.2 As paredes, pisos, forro e qualquer outro elemento que for danificado, pela demolição e reforma, deverá ser substituído recebendo o acabamento recomendado ou de acordo com o padrão existente caso o mesmo não tenha sido especificado neste caderno.

9 - FORROS

As lajes de forro serão aparentes e receberão pintura com tinta acrílica;

Após a retirada das luminárias, deverão ser tampados os vãos com gesso, antes da colocação das novas luminárias.

10 - ESQUADRIAS

10.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA

10.1.1Na Sala de Raio X deverá ser instalada porta de correr de madeira para pintura com revestimento em lençol de chumbo conforme legislação pertinente.

10.1.2 As portas internas de madeira deverão apresentar espessura de 35 mm, em madeira itaúba, de primeira com núcleo tipo colméia, ou no mesmo padrão das portas existentes, e serão pintadas conforme item 13.

10.1.3 Todas as faces e topos serão aparelhados e perfeitamente lixados, inclusive para caixões, marcos, aduelas e alizares. Os rebaixos, encaixes, ou outros entalhes feitos nas esquadrias para a fixação das ferragens, deverão ser certos, sem rebarbas, correspondendo exatamente às dimensões das ferragens.

10.1.4 Caixilhos em madeira rigorosamente selecionada e seca, em estufa com teor de umidade entre 8% e 12 %, abatidas há mais de dois anos isenta de branco, casca, caruncho, broca, nós, fendas e empenamentos. Vistas boleadas e acabamento em esmalte sintético.

10.2 ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO

10.2.1 Deverão ser instaladas janelas em alumínio por substituição das portas de aço e seguirão o padrão das existentes.

10.2.2 Deverá ser instalado um grichê no consultório odontológico em esquadria em alumínio (de abrir) e vidro canelado (40X40cm).

11 - RODAPÉS

Serão instalados rodapés de madeira, itaúba, h=7 cm nos ambientes com paredes em alvenaria dos pavimentos térreo e superior. Os rodapés serão emassados e receberão acabamento em esmalte sintético.

12 - REVESTIMENTO DE PISO

No pavimento térreo, deverá ser revestido com piso cerâmico PI-5 (alto tráfego), antiderrapante. Antes da colocação do piso, deverá ser apresentada a fiscalização da CONTRATATE amostra do piso, para a confirmação da cor do piso a ser adquirido. Antes do assentamento do piso deverá ser feita avaliação, e se necessária a regularização: contra-piso de argamassa no traço 1:3.

13 - PINTURAS

Os serviços de pintura serão executados de acordo com o seguinte. Todas as superfícies a pintar serão limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinem, sendo a pintura antiga das paredes totalmente removida. Será eliminada toda a poeira depositada nas superfícies a pintar, tomando-se precauções contra o levantamento de pó durante os trabalhos de pintura, até que as tintas sequem inteiramente. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca. Convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas entre duas demãos sucessivas. Igual cuidado deverá haver entre as demãos de massa e tinta, sendo, pelo menos de 48 horas, nesse caso, o intervalo recomendado.

Todas as alvenarias internas, paredes em tijolo à vista, rodapés e esquadrias de madeira deverão ser pintadas, as cores deverão ser escolhidas pela fiscalização.

Pintura no piso com indicação de Acessibilidade, conforme projeto.

REFERÊNCIAS: (Conforme indicação)

PAREDES: Suvinil Self Color

TINTA: 100% acrílica

COR: Branco Neve;

PAREDES COLORIDAS: V-003; K-003

FORROS/ TETOS

TINTA: 100% acrílica

COR: Branco Neve;

PORTAS E RODAPÉS:

TINTA: Esmalte Sintético Acetinado Suvinil ou similar.

COR: Branco Neve;

IDENTIFICAÇÃO DE ACESSIBILIDADE.

PORTAS: PLATAFORMA ELEVATÓRIA (h=1,70m) e WC (PNE).

COR: contraste nítido, fundo na  cor Azul Escuro e o pictograma Branco.

PISO: contraste nítido, fundo na  cor Branco e o pictograma Amarelo.

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14- FERRAGENS

14.1 As ferragens serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e de primeira qualidade.

Os rebaixos de encaixes para fechaduras de embutir, dobradiças, chapas, testas, etc., terão a forma de ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira, etc.

A localização das peças das ferragens nas esquadrias, será medida com precisão evitando discrepâncias de posição ou diferença de nível perceptível à vista.

As ferragens e fechaduras para portas de vidro temperado deverão ser cromadas.

14.2 Fechaduras

a) Portas em internas em madeira – fechaduras padrão ABNT com distância de 55 mm, trinco reversível e lingüeta em liga de zinco, com duas chaves tipo GORGE em latão e acabamento cromado acetinado.

b) Portas internas em painel naval fechadura e dobradiças Lockwell.

c) Porta WC (Acessibilidade – PNE) medidas 90 x 210 cm, com puxadores dos dois lados da porta (barras de apoio de 60 cm)

REFERÊNCIA:

Ferragens e fechaduras deverão seguir o mesmo padrão

15- VIDROS

a. Somente serão aceitos vidros isentos de trincas, ondulações, bolhas, riscos e outros defeitos.

b. Os vidros das janelas instaladas por substituição das portas de aço terão espessura de 6 mm ou o mesmo padrão existente.

c. Serão utilizados vidros lisos, incolor.

d. As portas de acesso externas terão vidro temperado com espessura de 10 mm, lapidado e furado, segundo os padrões da ABNT/NBR 7210. A fixação será com ferragens de latão cromada.

16 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

As instalações do sanitário dos deficientes físicos deverão ser colocadas em alturas compatíveis com os aparelhos, que serão em tamanhos próprios para o uso previsto, conforme a NBR 9050/1994, inclusive barras de aço.

REFERÊNCIA:

BACIA: P51 Bacia Convencional para Linha Conforto

ACENTO PARA BACIA P51: AP52

LAVATÓRIO: L 51+CS 1V Lavatório com Coluna Suspensa

BARRA DE APOIO: 2310 EBR 80 cm

BARRA DE APOIO EM L (LADO DIREITO): 2340 EBR

TORNEIRA DECAMATIC COM FECHAMENTO AUTOMÁTICO: 1170 C

17 - DIVERSOS

PELÍCULA JATEADA.

Os vidros das portas de acesso externo que receberão película jateada deverão obedecer lay-out das elevações.

VEDAÇÕES

Deverão ser vedados com telas metálicas os espaços de abertura das telhas de cobertura, especificamente na onda ou demais espaços abertos para impossibilitar o acesso de aves e pássaros.

IDENTIFICAÇÃO

Se um ou mais elevadores de um edifício forem adotados conforme esta seção, estes elevadores devem ser claramente identificados com o símbolo internacional de acessibilidade, de acordo com a figura 12, para uso de pessoa portadora de deficiência.

Painel luminoso back lite com 10m² para comunicação visual a ser inserida na parede frontal da edificação, padrão Sesi.

18- LIMPEZA

A obra deverá ser entregue completamente limpa. Os vidros, pisos serão lavados, devendo qualquer vestígio de tinta de argamassa desaparecer, deixando as superfícies completamente limpas e perfeitas, sob pena de serem substituídos. Tudo quanto se refere a metais, maçanetas, etc., deverão ficar perfeitamente polidos, sem arranhões ou falhas.

Os procedimentos indicados acima se estendem também à área externa, implicando na limpeza do piso, gramado, jardins, gradis, ou seja, tudo que se refere à obra.

OBSERVAÇÃO: DIGA-SE QUE TODAS AS MARCAS APRESENTADAS SAO MODELOS REFERENCIAIS, E QUE PODERAO SER FORNECIDOS PRODUTOS SIMILARES DESDE QUE APROVADOS PREVIAMENTE ANTES DA EXECUCAO DOS SERVICOS.

Curitiba, 12 de março de 2007.

GENG - Gestão de Engenharia e Projetos SESI SENAI

Atividade em grupo (no máximo 6 pessoas)

SITUAÇÃO:

Você é um Técnico e foi convidado para montar UM PROJETO na sua escola ... vai precisar fazer um Memorial das instalações e do local para saber com exatidão todos os materiais necessários para este trabalho. Ver o Modelo de Memorial.

Partes de um Memorial

Capa com identificação, título, assunto, nome, local e ano.

Titulo: Justificativa ou introdução, objetivo, orientações gerais (parte A). Normas para elaboração do projeto (parte B). Regulamentação (parte C). Anexos (parte D).

OBS:

SEGUIR AS NORMAS DA ABNT QUE FORAM DADAS NO INICIO DO CURSO E SEGUIR OS MODELOS DE CAPA, FOLHA DE ROSTO, AGRADECIMENTOS, DEDICATORIA, SUMARIO, BIBLIOGRAFIA, ETC

← INTERNET

Sempre à mão “pra” quebrar todos os galhos.

Por Sandra Moreira

Texto extraído da revista Guia da internet.br ano I nº6

(Adaptação pedagógica – CEAD Poty Lazzarotto)

A Internet é a fonte principal de pesquisas hoje em dia. É rápido, fácil e divertido.

Mas a rede não é só fonte de pesquisa, também nos dá retorno sobre nosso trabalho. Pelo correio eletrônico, recebemos correspondência de pessoas que nunca vimos.

COMPUTADOR

A eficiência e a versatilidade do computador é indiscutível. Por meio dele, o homem digita, recorta, modifica, corrige, imprime textos que poderão ser armazenados em sistemas organizados e disponíveis para quando deles se necessitar novamente. Por meio de programas previamente preparados, oferece dados que efetuam uma seqüência de processos lógicos e aritméticos. Ele tanto armazena dados, como aceita novas informações e com elas efetua operações programadas e fornece resultados para a solução de problemas.

Um computador é basicamente integrado por: unidade lógica de processamento (CPU), unidades de memória, canais de comunicação e dispositivos de entrada e de saída (teclado, mouse, monitor de vídeo, etc.). Alguns programas mais utilizados são: Word (editor de textos), Excel (editor de planilhas e gráficos), Power Point (utilizado para apresentações, slides e desenhos), Corel Draw (oferece vários recursos de desenho e criação de logotipos), Auto Cad (utilizado para cálculos de engenharia), etc.

Hoje existem inúmeros cursos rápidos, simples e que reúnem os programas básicos para você editar, criar, desenhar, elaborar tabelas com textos gráficos e desenhos, ilustrar trabalhos, aperfeiçoá-los. Além disso, com seu uso constante, você irá descobrindo diversas outras aplicações para seu uso pessoal. Esse sistema tecnológico possui uma linguagem nova que vamos dominando e entendendo, à medida que dele fazemos uso: disquete, winchester, mouse, monitor, teclado, etc..

U M P O U C O D E H I S T Ó R I A

Durante a década de 60, havia uma intensa rivalidade entre os Estados Unidos e a União Soviética. Era o tempo da guerra fria e da corrida armamentista. Os Estados Unidos possuíam armas capazes de atingir a União Soviética e destruí-la. A URSS, por sua vez, podia arrasar os EUA com suas bombas atômicas transportadas por poderosos foguetes. Diante disso, o Departamento de Defesa Norte-americano procurou desenvolver uma rede de computadores interligados entre si e independentes de um comando central. Assim, mesmo que uma dessas unidades fosse destruída, não se perderiam as informações e poder-se-ia manter a comunicação de forma segura. Inicialmente essa rede recebeu o nome de ARPANET (Agência de Projetos e Pesquisas Avançadas em Rede), sendo posteriormente cedido para conectar universidades, laboratórios e outras diferentes organizações. A comunicação através de mensagens enviadas de um computador para outro evoluiu, surgindo, então, os bancos de dados, onde as pessoas podiam pesquisar e obter informações. A partir daí, a ARPANET só cresceu, obteve grande melhoria na qualidade de informações e, no início dos anos 80, milhares de computadores no mundo podiam se comunicar conectados à rede, surgindo assim, a Internet.

A Internet é uma rede mundial de computadores conectados através de uma linha telefônica, por onde as informações são transmitidas e recebidas. Por meio dela, pode-se acessar vários tipos de informações em diferentes locais do mundo, desde as últimas notícias do nosso jornal preferido, até notícias do espaço fornecidas pela NASA. Existem páginas de pesquisa de diversos assuntos, catálogos de compras, salas de bate-papo, filmes, jogos e outros entretenimentos, além da obtenção de programas

um.mergulho.no.futuro.bem.presente

A comunicação entre computadores está reinventando o mundo, e todos precisam estar atualizados para acompanhar essa evolução tecnológica.

A Internet, rede mundial de computadores, é um meio de comunicação bastante propagado atualmente e em processo de rápida expansão. É formada por redes universitárias, comerciais, particulares e científicas. Em resumo, a Internet oferece a qualquer pessoa, a qualquer hora, de qualquer local, a ferramenta de crescimento de seus sonhos: a liberdade para comunicar-se, buscar conhecimentos, estabelecer parcerias, fazer negócios, divertir-se, e até namorar. Hoje, estima-se que há mais de 150 milhões de usuários da rede em mais de 100 países, com tendência a dobrar rapidamente esse número, tal o sucesso obtido, tanto para uso pessoal, quanto corporativo. No Brasil, onde o uso comercial da rede é recente, já atingiu mais de 4 milhões de usuários.

O segredo da expansão da rede está, principalmente, em sua versatilidade. Por meio de suas infovias, o internauta pode abraçar o mundo sem sair de casa. Nela há de tudo para todos os gostos e funciona sem nenhuma burocracia. Ela não pertence a uma única empresa, organização ou a um país.

COMO FUNCIONA A INTERNET

Muitas empresas, chamadas “provedores” mantêm conexões com os backbones (espinhas dorsais que interligam em altíssima velocidade essa rede de telecomunicações) e oferecem acesso à Internet para várias empresas e usuários domésticos.

As companhias de telecomunicações cobram desses provedores pelas suas conexões com os seus backbones, e os provedores, por sua vez, cobram das empresas e dos usuários finais pelo acesso. Assim, a Internet se auto-sustenta e os grandes custos dessa imensa rede são diluídos até o usuário final, que paga mensalmente uma taxa.

A estrutura da Internet, portanto, resume-se em: você, de algum lugar (casa, escola, empresa...) liga-se a um “provedor maior”, que mantém as principais ligações da Internet, permitindo que você entre em comunicação com outros computadores e se comunique com qualquer parte do mundo.

PARA ACESSAR A INTERNET VOCÊ PRECISA TER:

• um computador com placa de fax-modem;

• uma linha telefônica;

• um provedor (empresa especializada que fornece um link na linha telefônica para poder efetuar a comunicação).

QUE É ENDEREÇO? (URL)

É o nome que se dá às páginas onde se vai pesquisar.

O endereço é composto pelo “”, seguido pelo nome que vamos pesquisar, pelo sub-domínio e por fim os domínios, sempre seguidos de ponto ( . ) ou de barra ( / ); Observe dois endereços de Home Pages:

http:// centropaulasouza..br/

http:// .br/

Assim, cada organização mantém uma tabela dos seus domínios e subdomínios.

Alguns subdomínios:

• .gov – rede governamental;

• .edu – rede educacional;

• .org – rede não governamental e sem fins lucrativos;

• .com – rede comercial.

Alguns domínios:

• .br – Brasil;

• .ale – Alemanha;

• .jp – Japão;

• .es – Espanha;

• .tw – Taiwan.

Obs:. Quando não aparece domínio no endereço, subentende-se que é Estados Unidos.

QUE É www (world wide web)?

Em resumo, pode-se dizer que “world wide web” é uma rede mundial de computadores, desenvolvida no Laboratório Europeu de Partículas Físicas (CERN), na Suíça, em 1990.

A web é uma aplicação “hipermídia” que combina hipertexto e multimídia. A

www pode ser definida como uma coleção de documentos interligados por hipertexto, que utiliza os mais diversos recursos da multimídia.

De forma mais simples, pode-se explicar que a www é o meio de navegar na

Internet. Esse prefixo “www” geralmente antecede os endereços que proporcionam ao usuário uma interface gráfica em forma de revista na Internet. Proporciona o intercâmbio de informações, cuja comunicação em páginas pode ser facilmente atualizada a um baixo custo, oferecendo um texto que deixa de ser simples, para tornar-se um documento repleto de animação com: imagens, sons, gráficos e até vídeos dinâmicos e eficientes.

A chave do sucesso do www é o hipertexto, que pode ligar milhões de documentos através de “links”, os quais permitem ao usuário saltar de uma informação para outra, simplesmente clicando o botão do mouse, como você poderá constatar ao participar de cursos nessa área.

ALGUNS RECURSOS DISPONIBILIZADOS NA INTERNET:

• E-mail (correio eletrônico)

O correio eletrônico (ou e-mail, como é conhecido) é um sistema simples que faz o envio e o reconhecimento de mensagens via Internet. Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação, pois é mais rápido, não depende de linhas que podem estar ocupadas, nem idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone. Além disso, você não está limitado a mandar apenas textos, podendo também enviar arquivos, imagens e programas que ficam armazenados no correio eletrônico do destinatário.

Um endereço do correio eletrônico obedece à seguinte estrutura:

fulano@.br

Use bem o e-mail – algumas dicas

• Evite mensagens longas: seja claro e objetivo; pense que o envio de textos longos, impede que o receptor trabalhe em outras atividades, já que o recebimento deles normalmente demora um pouco;

• Redija textos cujo conteúdo seja de fácil leitura e compreensão para o receptor;

• Não o use para assuntos confidenciais ou pessoais aos quais outras pessoas não devem ter acesso;

• Procure ler seus e-mails diariamente e responda-os, mesmo que seja com a frase

“e-mail recebido. Obrigado!”;

• Use letras minúsculas. As letras maiúsculas indicam que você está gritando com seu destinatário.

TERMINOLOGIA APLICADA À AREA DA ADMINISTRAÇÃO

1. Agregar valor

É o resultado da experiência do cliente, no ato da compra.

2. Ativo Circulante

São contas que representam as disponibilidades e os direitos realizáveis em curto prazo, ou seja, dentro de um ano. Exemplo: caixa, bancos, contas a receber e estoque a realizar.

3. Amortização

É a perda do valor na aquisição de direitos da propriedade, e gastos considerados pré-operacionais.

4. Balanço Patrimonial

São os valores materiais da empresa (bens e direitos) que estão na empresa, dívidas com terceiros e as obrigações com os sócios.

5. Capital

Representa o dinheiro aplicado pelos sócios para a formação do patrimônio inicial.

6. Capital de Giro

Montante de recursos de curto prazo que uma empresa necessita para desenvolver suas atividades, durante um período.

7. CMV

Custo das mercadorias vendidas, aplicado as empresas comerciais.

8. CPV

Custo do produto vendido, aplicado as empresas industriais, inclui mão-de-obra direta, matéria-prima, insumos, embalagens e etiquetas.

9. Criatividade

Habilidade de ter idéias e fazer a escolha certa.

10. CSP

Custo do serviço produzido, aplicado às prestadoras de serviço, inclui mão-de-obra direta, materiais / peças aplicados na execução do serviço.

11. Comissão de Vendas

É um percentual pago sobre as vendas realizadas.

12. Competitividade

É a capacidade de fazer algo que os outros não podem ou tem dificuldades

13. Custeio

Métodos para a apropriação dos custos ao produto/serviço.

14. Custo

Valores gastos na aquisição de mercadoria, na elaboração de produto ou na execução de serviço.

15. Demanda

É a quantidade de um produto/serviço que o consumidor deseja adquirir por um preço determinado, durante um período de tempo.

16. Demonstrativo de Resultados

Diz respeito a suas receitas, custos e despesas num dado período, que tem como resultado o lucro / prejuízo.

17. Depreciação

É o custo ou despesa decorrente do desgaste ou obsolescência dos ativos imobilizados da empresa.

18. Desmobilização

É uma operação de venda de imóvel, equipamentos ou máquinas de uma empresa.

19. Despesa

Valores gastos na comercialização de mercadorias, produtos e serviços e na administração das atividades empresariais.

20. Despesa Fixa

São os gastos realizados para o adequado funcionamento da empresa, independente do valor das vendas. No nosso caso: Despesa (Administrativa / Financeira).

21. Despesa Variável / Custo

São os gastos realizados em função das vendas realizadas. No nosso caso: Despesa de Venda e Custo (Mercadoria, Produto ou Serviço)

22. Desconforto

É o que abate o ânimo.

23. Desejo

É uma emoção, um sentimento de possuir, algumas vezes consciente ou reprimida.

24. Diferido

Representa os gastos com projetos que vão proporcionar resultados futuros e despesas financeiras que serão apropriadas em exercícios futuros.

25. Estoque de segurança

É o estoque máximo mais uma quantidade para prevenir possíveis atrasos na entrega por parte do fornecedor.

26. Estoque mínimo

É a quantidade mínima no estoque para cobrir possíveis variações (atraso, retrabalho, aumento de demanda, etc…)

27. Estoque máximo

É o resultado da soma do estoque mínimo mais o lote de compra.

28. Exigível a Longo prazo

Agrupa as obrigações com prazo de vencimento superior a um ano.

29. Expectativa

Esperança fundada em supostos direitos.

30. Fluxo de Caixa

Diz respeito a entrada e saída de dinheiro no caixa, num determinado período.

31. Gasto

Tudo o que se desembolsa para atender as finalidades da empresa, mediante as atividades de produção, administração e venda.

32. Giro de Estoque

É a quantidade de vezes que o estoque da empresa é vendido, em determinado período.

33. Imobilizado

Agrega os bens móveis e imóveis necessários a atividade, não destinados a venda.

34. Imposto sobre as Vendas

É um valor sobre as notas fiscais emitidas e só acontecem quando forem realizadas as vendas.

• Federais / Estaduais / Municipais

35. Inadimplência

É o não pagamento até a data de vencimento de um compromisso financeiro.

36. Inovação

Habilidade de colocar as idéias para funcionar.

37. Investimento

Valores aplicados na aquisição de bens utilizados nas atividades operacionais por vários períodos.

38. Liderança

Convencer as pessoas que podem ser conduzidas para algum ponto vantajoso no futuro

39. Liquidez

Diz respeito a conseguir honrar os compromissos do dia e os encargos contratuais assumidos.

40. Lote de Compra

É a quantidade de material a ser adquirido em cada operação de reposição de estoque, onde os custos de aquisição e estocagem são os mínimos para um período considerado.

41. Lucro / Prejuízo

Diferença positiva ou negativa entre a venda, custo e despesa, obtido através do Demonstrativo de Resultado.

42. Lucratividade

Indica o percentual de ganho em relação sobre as vendas realizadas.

43. Lucro Bruto

É a diferença entre a Venda Bruta e o Custo (mercadoria, produto ou serviço).

44. Lucro Líquido

É o Lucro Operacional menos as Despesas Tributárias (IRPJ e CSLL).

45. Lucro Operacional

É a Venda Bruta menos Custo (mercadoria, produto ou serviço) e as Despesas (Venda, Administrativa e Financeira).

46. Margem de Contribuição

É a diferença entre a Venda e Custo (mercadoria, produto ou serviço) e Despesa de Venda (impostos, comissão), e indica quanto a empresa dispõe para pagar as Despesas (Administrativa e Financeira) e gerar o lucro.

47. Necessidade

Falta de algo indispensável, útil ou cômodo.

48. Margem de Lucro

É um valor que o empresário quer obter da venda de mercadoria, produto e serviço para:

• Repor a necessidade de capital de giro

• Investimento em ativo fixo

• Retorno de capital investido, considerando a taxa mínima de atratividade

• Divisão de lucro para os sócios

• Desenvolvimento de novos produtos / serviços

49. Mark-up

É um fator que aplicado ao CMV estabelece o preço de venda.

50. Meta de Venda

É a previsão de “o quê”, “quanto” e “quando” será vendido para cada cliente.

51. Passivo Circulante

São as contas que representam obrigações da empresa e que deverão ser pagas dentro de um ano. Exemplo: empréstimos bancários, fornecedores a pagar e as despesas provisionadas.

52. Patrimônio Líquido

Representa os valores que os sócios têm na empresa, num determinado momento. Representado pelo Capital Social, Lucros (auferidos) ou Prejuízos (suportados).

53. Planejamento Orçamentário

É definir quanto de Lucro a empresa gostaria de ter num período.

54. Ponto de Equilíbrio

É o valor e/ou a quantidade vendida para cobrir o custo e as despesas (variáveis e fixas). Neste ponto a empresa não apresenta nem lucro, prejuízo.

55. Preço de Venda

É o valor que deverá cobrir o custo da mercadoria/produto/serviço, as despesas variáveis e fixas, e ainda sobrar um lucro líquido adequado.

56. Produtividade

É produzir e/ou vender com menos recursos.

57. Provisão

É uma reserva que as empresas devem fazer no fluxo de caixa para futuros pagamentos.

58. Realizável a Longo Prazo

São as contas que representam os direitos realizáveis a longo prazo. Exemplo: empréstimo que a empresa concede.

59. Receita Operacional

Rendimentos obtidos por uma empresa, através da atividade principal.

• Venda Bruta

• Inadimplência

• Reapresentação de cheques

60. Receita Não Operacional

Rendimentos obtidos por uma empresa, através de transações (atípicas ou extraordinárias)

• Antecipação

• Desmobilização

• Empréstimo

61. Regime de Caixa

As entradas e as saídas são contabilizadas quando o dinheiro efetivamente troca de mãos. Se vender um serviço em março de R$ 100,00 a prazo (30dd), a entrada será contabilizada em abril.

62. Reserva de Capital

Representa os valores com os quais se aumentará o capital social ou para absorver o prejuízo.

63. Reserva de Lucro

Representa a retenção de lucro por parte da empresa.

64. Regime de Competência

As vendas e as despesas são contabilizadas na data da transação, independente de estarem pagas / recebidas, ou não.

65. Rentabilidade

Indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.

66. Retorno do Capital

É o prazo em meses, do retorno do investimento.

67. Venda Bruta

Refere-se ao valor financeiro realizado à vista e a prazo pela empresa, ou seja, é a quantidade de mercadorias, serviços ou produtos vendidos, multiplicados pelo seu respectivo preço unitário de venda.

68. Visão Contábil

Tem o enfoque de atender as exigências fiscais, apresenta uma visão do que aconteceu.

69. Visão Gerencial

Tem o enfoque de registrar os eventos que ocorrem, fornecendo dados para a tomada de decisões a curto, médio e longo prazo.

70. Venda Líquida

É a Venda Bruta menos os impostos da venda e devoluções.

71. Sonho

Vontade, desejo, projeto de vida, busca de auto-realização.

72. Sucesso

Está muito mais ligado ao buscar do que chegar, pois dá-lo como realizado é o início do fim.

TERMINOLOGIA APLICADA À AREA DA ADMINISTRAÇÃO/ LOGÍSTICA

5S - Programa de gerenciamento participativo que objetiva criar condições de trabalho adequadas a todas as pessoas em todos os níveis hierárquicos da organização. A sigla 5S deriva das iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, senso de utilização; SEITON, senso de ordenação; SEISO, senso de limpeza; SEIKETSU, senso de saúde; e SHITSUKE, senso de autodisciplina.

ABC - Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades. Método contábil que permite que a empresa adquira um melhor entendimento sobre como e onde realiza seus lucros.

ABC Classification ou Classificação ABC - Utilização da Curva de Pareto para classificar produtos em três categorias, usando critérios de demanda e valor. Itens do grupo "A" - pouca quantidade, mas representam grande valor.

Itens do grupo "B" - quantidade e valores intermediários.

Itens do grupo "C" - muita quantidade, mas representam pouco valor.

ACF - Attainable Cubic Feet ou Espaço Cúbico Permitido.

Acknowledgement of Receipt ou Confirmação de Recebimento - Notificação relacionada a algo recebido.

Acuracidade - Grau de ausência de erro ou grau de conformidade com o padrão.

Acuracidade do inventário (como indicador de eficácia) - É a quantidade de itens com saldo correto, dividida pela quantidade de itens verificados, vezes 100%.

ADR - Articles Dangereux de Route ou Transporte de Artigos Perigosos.

AD Valorem - Taxa de seguro cobrada sobre certas tarifas de frete ou alfandegárias proporcionais ao valor total dos produtos da operação (Nota Fiscal).

AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.

Aftermarket - Pós-venda.

AGVS - Automated Guided Vehicle System ou Sistema de Veículo Guiado Automaticamente.

Aileron - Dispositivo existente no bordo de fuga das asas dos aviões, próximo as pontas das mesmas, que funciona somente em vôo para fazer as curvas, quando girado o manche para os lados.

AIS - Automated Information System ou Sistema Automatizado de Informações.

Alternate Feedstock - Estoque de Abastecimento Alternativo.

Análise estatística - Serve de subsídio gerencial para analisar a frequência e intensidade de qualquer item durante determinado período estabelecido.

ANSI X12 - Um conjunto de normas promulgadas pelo American National Standards Institute, para uso na formatação e manuseio de documentos relacionados a compra transmitidos via EDI.

APS - Advanced Planning Scheduling ou Planejamento da demanda do suprimento, programação, execução avançada e otimização.

Área de expedição - É a área demarcada nos armazéns, próxima das rampas/plataformas de carregamento, onde os materiais que serão embarcados/carregados são pré-separados e conferidos, a fim de agilizar a operação de carregamento. 

Área de quebra - É a área demarcada nos armazéns, geralmente próxima da entrada, onde as embalagens, produtos e materiais recebidos são desembalados, separados, classificados e até reembalados de acordo com o sistema ou interesse de armazenamento do armazém/empresa. 

Armazém ou Warehouse - Lugar coberto, onde os materiais/produtos são recebidos, classificados, estocados e expedidos.

ASN - Advanced Shipment Notification ou Aviso Antecipado de Embarque, que é o aviso aos clientes informando quando seus produtos irão chegar.

Assemble to order - Só é fabricado por encomenda.

Atendimento de Pedidos (como indicador de eficácia) - É a quantidade de pedidos atendidos prontamente, dividida pelo total de pedidos recebidos, vezes 100%.

Auto Id - Identificação Automática.

AWB - Air Waybill ou Conhecimento de Transporte Aéreo.

B2Bi - Business-to-Business integration, que permitem integração ponto a ponto entre duas empresas.

Backflushing ou Baixa por Explosão - Baixa no estoque do grupo de peças e componentes utilizados na montagem ou fabricação de determinado equipamento ou produto.

Back Order - Pedido em atraso.

Back Scheduling - Programação Retrocendente.

Back to Back - Consolidação de uma única expedição em um MAWB (Master Air Waybill - Conhecimento Principal de Transporte Aéreo) abrangendo um HAWB (House Air Waybill - Guia de Transporte Aéreo emitida por um expedidor).

Backlog - Pedido pendente.

Balsa - Embarcação utilizada em rios e canais para o transporte de veículos e pessoas.

Banguela - Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa andar sem estar engrenado, ou seja, no ponto morto da marcha.

Barbeiro - Nome utilizado no transporte rodoviário para motoristas não hábeis na condução de veículos.

Bar Code - Código de barras.

Barge ou Barcaça - Embarcação de baixo calado, utilizada em rios e canais com ou sem propulsão com a finalidade de transportar produtos.

Batch Pick - Separação em Lote.

Batch Processing - Processamento por Lotes.

Batendo lata - Expressão utilizada no transporte rodoviário, quando o caminhão volta vazio (não tem carga de retorno).

Benchmarking ou Marcos Referenciais - Processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc., comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho “Melhor da classe”, não sendo necessariamente concorrentes. A empresa tem que adaptar o modelo, de acordo com o seu dia a dia (próprias características).

Bill of lading - Manifesto marítimo.

Bi-trem ou Reboque - É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

B/L - Bill of Lading ou Conhecimento de Embarque.

Blocagem ou Block Stacking - Empilhamento simples sem uso de porta-paletes, no qual os paletes são empilhados diretamente no chão.

Block Scheduling - Programação por Blocos.

Block Stacking - Empilhamento dos paletes diretamente no chão.

Bluetooth - Comunicação sem fio entre aparelhos.

Bombordo - Lado esquerdo do navio.

Bonded Warehousing - Armazém Alfandegado.

BPF - Boas Práticas de Fabricação.

Brainstorming (tempestade de idéias) - Um grupo de pessoas tendo idéias sobre um determinado assunto ou problema, sem censura, com alguém estimulando a todos e anotando tudo falado.

Break-Bulk - Expressão do transporte marítimo, significa o transporte de carga geral ou fracionadas.

Break-Even Point - É o nível de produção ou nível de volume de vendas a partir do qual o empreendimento ou negócio se torna rentável. Qualquer valor abaixo do Ponto de Equilíbrio significa prejuízo.

Brokerage Houses - Empresas especializadas em intermediar afretamento marítimo.

BSC - Balanced ScoreCard ou Indicadores de Desempenho Organizacional.

BTB ou B2B - Business-to-Business ou comércio eletrônico entre empresas.

BTC ou B2C - Business-to-Consumer ou comércio eletrônico de empresas para o consumidor.

Budgets - Orçamento.

Bulk Cargo - Carga à granel, ou seja, sem embalagem.

Bulk Carrier - Navio graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas à granel.

Bulk Container - Contêiner graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas à granel.

Bulk Storage - Estocagem à granel. 

Business Intelligence - Conjunto de softwares que ajudam em decisões estratégicas.

Cabotagem - Navegação costeira que tem lugar entre portos de um mesmo país ou região.

Cábrea - Equipamento usado em portos para levantar grandes cargas pesadas ou materiais em obras, e que consta de 3 pontaletes unidos no topo onde recebem uma roldana por onde passa o cabo.

Calado - Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da lâmina d'água até a quilha do navio. 

Cálculo de Necessidades - É o método de programação da produção, baseado na demanda derivada, ou seja, todas as peças, componentes, materiais e suprimentos que vão no produto ou serviço final.

Caminhões na prateleira - Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa quando há ociosidade na utilização de caminhões, ficando parados à disposição de uma eventual utilização. 

Capatazia - É o serviço utilizado geralmente em portos e estações/terminais ferroviários, onde profissionais autônomos, ligados a sindicatos ou de empresas particulares, executam o trabalho de carregamento/ descarregamento, movimentação e armazenagem de cargas.

Carreta baú - É uma carreta fechada.

Carreta isotérmica - É uma carreta fechada, com isolamento térmico em suas paredes, que conserva a temperatura da carga.

Carreteiro - É o motorista que conduz o seu próprio veículo (caminhão) no caso do transporte rodoviário.

Cascading Yield Loss ou Acúmulo de Perdas de Rendimento - É quando ocorre perda de rendimento em muitas operações e/ou tarefas.

Cavalo mecânico - É o conjunto monolítico formado pela cabine, motor e  rodas de tração do caminhão. Pode ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques, para o transporte.

CEO - Chief Executive Operation ou Officer.

CEP - Controle Estatístico do Processo. Metodologia usada para o controle de dados de forma estatística para o aprimoramento contínuo da qualidade.

CFR - Cost and Freight ou Custo e Frete.

Chapa - É a denominação dada ao profissional autônomo que é contratado pelo motorista de caminhão para fazer o carregamento ou descarregamento da carga, na origem ou destino.

Chata - Barcaça larga e pouco funda.

Chicotes - São os cabos que fazem a ligação entre o cavalo mecânico e a carreta para a passagem de fios elétricos (luz da lanterna, luz de freios/ré e luz da placa do veículo) e para os fluídos (óleo) de acionamento dos freios.

CIF - Cost, Insurance and Freight ou Custo, Seguro e Frete. Neste caso, o material cotado já tem tudo embutido no preço, ou seja, é posto no destino.

CIM - Computer Integrated Manufacturing ou Manufatura Integrada com Computadores.

CIP - Cariage and Insurance Paid To ou Transporte e Seguro Pagos Até.

Cluster - São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e instituições associadas.

Coach - Facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atue como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento, empresa, etc.).

Cobertura Média ou CM - É a indicação de quantas vezes o estoque se renovou durante o período (n). CM = 12/Cr ou sejam os 12 meses do ano divididos pelo coeficiente de rotação.

Code Stitching - Tecnologia que permite decifrar e reconstruir os códigos de barras danificados ou truncados.

Coeficiente de Rotação - É a relação entre as retiradas de um estoque e o seu próprio estoque médio: Cr = saídas/estoque médio.

Comboio - Conjunto de veículos que seguem juntos para um mesmo destino. Utilizado principalmente por motivo de segurança; carros de munições e mantimentos que acompanham forças militares; composição ferroviária (em Portugal).

Comitê Draft - Comitê de Planejamento.

Compra especulativa - É quando mesmo não havendo  necessidade da aquisição, poderá ser feita, baseada em fatores como contratos, previsões de aumento de preços, incertezas da disponibilidade do material em um futuro próximo e políticas estratégicas.

Conhecimento de Transporte - Documento emitido pela transportadora, baseado nos dados da Nota Fiscal, que informa o valor do frete e acompanha a carga. O destinatário assina o recebimento em uma das vias.

Consignação - Prática utilizada no comércio, onde o comerciante coloca a disposição no ponto de venda para pronta entrega, produtos de fabricantes / terceiros, sem que faça a aquisição dos mesmos. Só irá adquirir, se vender. Com isto, não precisa desembolsar antecipadamente na aquisição dos mesmos.

Consolidação de cargas - Consiste em criar grandes carregamentos a partir de vários outros pequenos. Resulta em economia de escala no custo dos fretes. É preciso um bom gerenciamento para utilizar este método, pois é necessário analisar quais cargas podem esperar um pouco mais e serem consolidadas. Se mal executado, compromete a qualidade do serviço de transportes, pois gerará atrasos.

Consolidação de Exportação - Um agrupamento de empresas com o objetivo de juntar sinergias e aumentar a sua competitividade, reduzindo os riscos e os custos de internacionalização.

Container - Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, que serve para o transporte de diversos materiais, fazendo assim uma unitização de cargas, que ao estarem acondicionados no seu interior, não sofrem danos durante o percurso e nem em caso de transbordo para outros modais. São reutilizáveis e possuem quatro tamanhos principais de 30, 25, 20 e 10 toneladas.

Continuous Improvement (melhoria contínua) - Componente essencial no just-in-Time e na Qualidade Total que reflete uma determinação inabalável para eliminar as causas dos problemas. É o oposto da mentalidade de “apagar incêndios”.

Contract logistic - Logística contratada. Operação delegada ao operador logístico.

Convés - Área da primeira coberta do navio.

Core Business - Relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz.

Costado - Chapas que revestem exteriormente as cavernas do navio.

Cost Drivers - Fatores Direcionadores de Custos.

Cota - Quantidade especificada e limitada para produção, aquisição, importação ou exportação. Os fatores para limitação são os mais variados.

CPC - Commerce Planning Colaboration.

CPFR - Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment ou Planejamento Colaborativo de Previsão e Reabastecimento.

CPM - Critical Path Method ou Método do Caminho Crítico.

CPT - Cariage Paid To ou Transporte Pago Até.

CRM - Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente ou Marketing One to One.

Cross Docking - É uma operação de rápida movimentação de produtos acabados para expedição, entre fornecedores e clientes. Chegou e já sai (transbordo sem estocagem).

CRP - Continuous Replenishment Process ou Programa de Reabastecimento Contínuo.

CTD - Combined Transport Document ou Documento de Transporte Combinado.

CTI - Computer Telephony Integrated ou Sistema Integrado de Telefonia e Computação.

Cubagem ou Cubage - Volume cúbico disponível para estocar ou transportar. Calcula-se o metro cúbico multiplicando-se o comprimento pela largura e pela altura.

Curva ABC - Demonstração gráfica com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades, onde materiais classe "A" representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total, classe "C" a maioria da quantidade total e a minoria do valor total e "B" valores e quantidades intermediários.

Custo de Falta ou Stockout Cost - É o custo considerado pela falta de um item, por falta de estoque, quando se recebe um pedido. Este custo pode ser variado, devido a se perder um pedido total ou parcial, pelo custo de se repor de forma urgente ou pelo custo de se alterar toda a programação de produção para fabricá-lo.

Custo de Obsolescência ou Obsolescence Cost - É o custo de se manter em estoque itens obsoletos ou sucateados. Geralmente os itens obsoletos são componentes de equipamentos ou máquinas fora de linha de fabricação.

Custo de Oportunidade ou Opportunity Cost - É a taxa de retorno do capital investido que uma empresa ou pessoa espera ter, referente a um investimento diferente dos habituais ou normais que utiliza.

Custo do Capital em Estoque (materiais em processo) - É o valor médio do estoque em processo, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida vezes 100%.

Custo do Capital em Estoque (matérias-primas) - É o valor médio do estoque de matérias-primas, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida, vezes 100%.

Custo do Capital em Estoque (produtos acabados) - É o valor médio do estoque de produtos acabados, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida vezes 100%.

Custo do Pedido ou Order Cost - É o custo considerado somando basicamente as operações de fazer a solicitação a Compras, acompanhar seu atendimento, fazer o recebimento, inspecionar quando da chegada, movimentá-lo internamente e fazer seu pagamento.

Custo Logístico - É a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e do custo de manutenção de estoque.

DAF - Delivered At Frontier ou Entregue na Fronteira.

Data mining - Mineração de dados.

Data Warehouse - Armazenamento de dados.

DDP ou Door to Door - Delivered Duty Paid ou Entregue com Taxas Pagas.

DDU - Delivered Duty Unpaid ou Entregue sem Taxas Pagas.

Demanda - Em busca ou em procura de um produto ou serviço no mercado.

Demand Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Demanda.

Demurrage ou Sobreestadia - Multa determinada em contrato, a ser paga pelo contratante de um navio, quando este demora mais do que o acordado nos portos de embarque ou de descarga.

DEQ - Delivered Ex QUAY ou entrega no cais. O vendedor entrega a mercadoria no cais do porto de destino.

DES - Delivered Ex SHIP ou Entrega no Navio.

Despatch ou Presteza - Prêmio determinado em contrato, a que faz jus o contratante de um navio, quando este permanece menos tempo do que o acordado nos portos de embarque ou de descarga.

DFM  - Design for Manufacturing ou Projeto para Manufatura.

Diagrama de Fluxo - Representação gráfica das variações ou fluxo de materiais.

Docas ou Docks - É o local intermediário que as mercadorias ficam entre a expedição e os transportes (vários modais), a fim de facilitar e agilizar a operação de carregamento e descarregamento.

Dolly ou Romeu e Julieta - Um reboque com uma quinta roda, usada para converter um semi-reboque em reboque. É muito utilizado para o transporte de cana de açúcar.

Dormente - Nome dado às travessas, geralmente de madeira, em que assentam os carris da linha ferroviária.

Downsizing - Redução dos níveis hierárquicos em uma organização com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção.

DPS - Digital Picking System.

Dragagem - Serviço de escavação nos canais de acesso e áreas de atracação dos portos para manutenção ou aumento da profundidade.

Draw-back - Envolve a importação de componentes, sem pagamento de impostos (IPI, ICMS, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante e Imposto sobre Prestações de Serviços de Transporte Estadual), vinculada a um compromisso de exportação.

DRP - Distribution Resource Planning ou Planejamento dos Recursos de Distribuição.

DSE - Declaração Simplificada de Exportação.

Dumping - É quando há subsídios e produtos a um custo menor do que o real de fabricação.

EADI - Estação Aduaneira Interior.

EAI - Enterprise Application Integration, que faz a integração de sistemas internos.

EAV - Engenharia e Análise do Valor.

ECR - Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor.

EDI - Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados.

ELQ - Economic Logistic Quantity ou Quantidade Logística Econômica. É a quantidade que minimiza o custo logístico.

Embalagem ou Package - Envoltório apropriado, aplicado diretamente ao produto para sua proteção e preservação até o consumo/utilização final.

Empilhadeira ou Fork Lift Truck - Equipamento utilizado com a finalidade de empilhar e mover cargas em diversos ambientes.

Empowerment - Dar poder ao grupo/equipe ou estabelecimento de autonomia e responsabilidade às pessoas na tomada de decisões e ações.

Ending Inventory - Inventário Final.

Endomarketing - Marketing interno realizado por meio de um conjunto de ações desenvolvidas para conscientizar, informar e motivar o indivíduo.

EOM - Electric Overhead Monorail ou Monotrole Aéreo Eletrificado.

EOQ - Economic Order Quantity ou Lote Econômico.

EPI - Equipamento de Proteção Individual.

Ergonomia - Ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano, considerando assim a interação perfeita entre os funcionários e o ambiente de trabalho, como luz, calor, ruídos, odores e os equipamentos e ferramentas utilizados.

ERP - Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio.

Estampado - Termo utilizado em Produção, são peças feitas, geralmente de chapas, que sofrem a pressão (impacto) de uma prensa, ficando definidas suas formas, de acordo com o molde da ferramenta utilizada.

Estibordo - Lado direito do navio.

Estivador - Empregado das Docas que trabalha na carga e decarga dos navios.

Estoque de Proteção ou Hedge Inventory - É feito quando excepcionalmente está previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de estoque e gerar uma quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, problemas de novas legislações, período de negociação de nova tabela de preços, etc.

Estoque de Segurança ou Safety Stock - Quantidade mantida em estoque para suprir nas ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta para repor estoque ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou quando o tempo de ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a existência efetiva.

Estoque em trânsito - Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega.

Estoque Inativo - Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio administrador do estoque.

Estoque Máximo - Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro.

Estoque Médio - Refere-se a quantidade determinada previamente, que considera a metade do lote normal mais o estoque de segurança.

Estoque Mínimo - Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com "Estoque de Segurança". Também denominado "Ponto de Ressuprimento".

Estoque Pulmão - Refere-se a quantidade determinada previamente e de forma estratégica, que ainda não foi processada. Pode ser de matéria-prima ou de produtos semi-acabados.

Estoque Regulador - É normalmente utilizado em empresas com várias unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis faltas em outras unidades.

Estoque Sazonal - Refere-se a quantidade determinada previamente para se antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade.

E-Procurement - Processo de cotação de preços, compra e venda on-line.

ETA - Expressão do transporte marítimo, que significa dia da atracação (chegada).

ETS - Expressão do transporte marítimo, que significa dia da saída (zarpar).

EVA - Economic Value Added ou Valor Econômico Agregado.

FAS - Free Alongside Ship ou Livre no Costado do Navio. O vendedor entrega a mercadoria ao comprador no costado do navio no porto de embarque.

FCA - Free Carrier ou Transportador livre. O vendedor está isento de responsabilidades, no momento que entrega a mercadoria para o agente indicado pelo comprador ou para o transportador.

FCL - Full Container Load ou Contêiner Completo.

FCR - Forwarder Certificate of Receipt ou Certificado de Recebimento do Agente de Transportes.

FCS - Finite Capacity Schedule ou Programação de Capacidade Finita.

Feeder - Serviço marítimo de alimentação do porto hub ou de distribuição das cargas nele concentradas. O termo feeder também pode se referir a um porto secundário (alimentador ou distribuidor) em determinada rota. Cabe salientar que um porto pode ser hub para determinadas rotas de navegação e feeder para outras.

Feeder Ship - Navios de abastecimento.

FEFO - First-Expire, First-Out ou Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai. Serve para gerenciar a arrumação e expedição das mercadorias do estoque de acordo com o prazo de validade.

FIFO - First-In, First-Out ou Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS).

FIO - Free In and Out ou isento de taxas no embarque e no desembarque. Despesas de embarque são do exportador e as de desembarque do importador. Nada de responsabilidade do Armador.

Flape - Dispositivo hipersustentador existente no bordo de fuga das asas dos aviões, próximo ao corpo da aeronave, que serve para aumentar a curvatura média do aerofólio, por meio de deslocamento do bordo de fuga para baixo. É utilizado nos pousos e decolagens, através de acionamento por alavanca. Existem 3 posições de inclinação.

FMEA - Análise do Modo de Falha e Efeito.

FOB - Free On Board ou Preço sem Frete Incluso (posto a bordo). Denominação da cláusula de contrato segundo a qual o frete não está incluído no custo da mercadoria. Tem algumas variações de FOB. Pode ser FOB Fábrica, quando o material tem que ser retirado e FOB Cidade, quando o fornecedor coloca o material em uma transportadora escolhida pelo cliente.

Food Town - local que reúne vários fornecedores de um mesmo cliente em comum.

Forecasting - previsões de tempo.  

Forjar - Termo utilizado em Produção, que significa aquecer uma peça de metal através do calor de maçarico ou brasa até ficar avermelhada, e depois utilizar uma marreta e bigorna como instrumentos, para dar a forma desejada.

Fulfillment - atender no tempo e no prazo. É o conjunto de operações e atividades desde o recebimento de um pedido até sua entrega.

Fundição - Termo utilizado em Produção, que significa derreter metais com o calor e colocá-los em formas para a confecção de peças, que na maioria das vezes ainda passarão por outros processos até ser um produto final.

Gargalo ou Bottleneck - Instalação, função, departamento ou recurso que impede a produção, pois sua capacidade é inferior ou idêntica à demanda.

GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos.

Giro de estoque - demanda anual dividida pelo estoque médio mensal.

Giro de inventário - receita operacional líquida dividida pelo saldo médio do inventário (vezes).

GPS - Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global. Foi desenvolvido pelas forças armadas norte-americanas e é composto por um conjunto de 24 satélites que percorrem a órbita da Terra a cada 12 horas. Esse sistema permite que através de dispositivos eletrônicos, chamados GPS Receivers (Receptores GPS), possam ser convertidos os sinais de satélites em posicionamentos, permitindo assim a localização geográfica de qualquer objeto no globo terrestre com uma precisão em torno de 10 metros.

Gráfico de Barras ou de Gantt - É um gráfico com todas as atividades sequenciais de uma operação / projeto / produção, onde para cada operação tem uma barra com o tamanho de sua duração. Foi desenvolvido por H. L. Gantt em 1917.

GSM - Global System for Mobile communications ou Sistema Global para Comunicações Móveis.

Hinterland - É o potencial gerador de cargas do porto ou sua área de influência terrestre. O Hinterland depende, basicamente, do potencial de desenvolvimento da região em que o porto está localizado e dos custos de transporte terrestre e feeder.

Housekeeping - técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa.

HTML - Hypertext Markup Language.

Hub - Ponto central para coletar, separar e distribuir para uma determinada área ou região específica.

IBC - Intermediate Bulk Container ou Contenedor Intermediário para Granel.

ICO - Inventory Chain Optimization ou Otimização da Cadeia dos Estoques.

Inbound - Dos fornecedores para as fábricas.

Incoterms - sigla que identifica os 13 termos que padronizam a linguagem usada no mercado de exportação e importação.

Índice de flexibilidade - representa a relação entre a média do lote de produção e a média do lote de entrega.

ISO - International Standards Organization.

Joint venture - Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica.

Just-in-Time ou JIT - é atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção, evitando-se assim a manutenção de maiores estoques.

Kaizen - processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos.

Kanban - técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque, otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade.

KLT - Klein Lagerung und Transport ou Acondicionamento e Transporte de Pequenos Componentes.

Lastro - expressão do transporte marítimo, que significa água que é posta nos porões para dar pêso e equilíbrio ao navio, quando está sem carga; no transporte ferroviário significa camada de substâncias permeáveis como areia, saibro ou pedra britada, posta no leito das estradas de ferro e sobre a qual repousam os dormentes.

Layday ou Laytime - estadia do navio no porto, que significa período previsto para acontecer a operação (atracar, carregar e zarpar).

Lead Time - Tempo compreendido entre a primeira atividade até a última de um processo de várias atividades.

Lean Manufacturing - Produção Enxuta ou manufatura enxuta.

Leilão Reverso on-line - Consiste em marcar com os fornecedores, um horário em determinado endereço na Internet, para que os mesmos façam lances para fornecerem produtos previamente informados pelo requisitante. Quem tiver as melhores condições comerciais ganhará o pedido.

Leitura Omnidirecional - Tecnologia que possibilita a leitura do código de barras em qualquer posição, mesmo os de difícil leitura.

Limpa-trilhos ou Saca-boi ou Grelha - Peça que fica à frente e na parte inferior das locomotivas para retirar da via os animais colhidos por elas e evitar descarrilamento.

LLP - Leading Logistics Provider ou Principal Fornecedor de Serviços Logísticos.

Localização logística - É a forma de identificar geograficamente armazéns, depósitos, filiais, veículos, clientes, etc. As formas mais comuns são por coordenadas de latitude-longitude, códigos postais (CEP no Brasil) e coordenadas lineares simples ou malha, que nada mais são do que se colocar um papel vegetal quadriculado sobreposto a um mapa, com numeração das linhas horizontais e verticais.

Logística (1) - É o sistema de administrar qualquer tipo de negócio de forma integrada e estratégica, planejando e coordenando todas as atividades,    otimizando todos os recursos disponíveis, visando o ganho global no processo no sentido operacional e financeiro. (definição de Marcos Valle Verlangieri, diretor do Guia Log).

Logística (2) - É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management).

Logística (3) - Entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos. (definições do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete).

Logística (4) - do francês Logistique, Parte da arte da guerra que trata do Planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material ( para fins operativos e administrativos ); Recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; Aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar; Contrato ou prestação de serviços.

(in, Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2ª edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1045).

Logística (5) - O transporte; armazenamento e abastecimento de tropas; organização de qualquer projeto; operação (definições do American English Dictionary Collins Gem Webster's).

Logística Empresarial - Trata-se de todas as atividades de movimentação e  armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.    (definição de Ronald H. Ballou no seu livro "Logística Empresarial").

Logística Reversa ou Inversa - No mercado é considerada como o caminho que a embalagem toma após a entrega dos materiais, no sentido da reciclagem das mesmas. Nunca voltando para a origem. Muitos profissionais também utilizam esta expressão para considerar o caminho inverso feito para a entrega, voltando para a origem, só que agora somente com as embalagens. Neste caso, tratam-se de embalagens reutilizáveis ou retornáveis, que são mais caras e específicas / próprias para acondicionar determinados materiais. Ocorre muito no setor automotivo para o transporte, por exemplo de pára-choques, painéis, etc.

Logística Reversa - O processo de movimentação de produtos de seu típico destino final para um outro local para fins de elevar o valor ora indisponível, ou para a adequada disposição dos produtos.   (definição do RLEC - Reverse Logistics Executive Council).

Lote econômico ou lote de mínimo custo - Considerando que para avaliar o gasto total de compra de determinado produto ou grupo de produtos é necessário verificar o custo de aquisição, custo de transporte, e custo de manutenção de estoque, e que quanto maior a quantidade adquirida menor o preço do produto e do transporte e maior o custo de manutenção do estoque, consiste em verificar através de arranjos de simulação, qual é o lote de compra que tem o menor custo total.

Make to order - fabricação conforme pedido.

Make to stock - fabricação contra previsão de demanda.

Manicaca - Nome utilizado no transporte aéreo para pilotos não hábeis na condução de aeronaves.

Manutenção Corretiva - Termo utilizado em Produção, que siginifica o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando reparar efetivos problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.

Manutenção Preditiva - Termo utilizado em Produção, que siginifica   o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja melhor aproveitado.

Manutenção Preventiva - Termo utilizado em Produção, que significa o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando evitar possíveis problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.

Margem de Contribuição - É igual ao valor das Vendas menos o valor dos Custos Variáveis e das Despesas Variáveis.

Marketing de Relacionamento - É um conjunto de estratégias que visam o entendimento e a gestão do relacionamento entre uma empresa e seus clientes, atuais e potenciais, com o objetivo de aumentar a percepção de valor da marca e a rentabilidade da empresa ao longo do tempo.

Marketplaces - Possibilitam que múltiplas empresas se comuniquem simultaneamente.

Market Share - Parcela do mercado abocanhada ou participação no mercado.

MBA – Máster Business Administration.

Medidas de desempenho - São instrumentos utilizados para avaliar a performance de qualquer atividade logística. Podem ser relatórios, auditorias, etc. Não se pode melhorar aquilo que não mensuramos.

Memory Card - Cartão destinado a armazenar informações como se fosse a memória do equipamento.

MES - Manufacturing Execution Systems ou Sistemas Integrados de Controle da Produção.

Milk Run - consiste na busca do(s) produto(s) diretamente junto ao(s) fornecedor(es), de forma programada, para atender sua necessidade de abastecimento.

ML - Milha Terrestre.

Modais - são os tipos/meios de transporte existentes. São eles ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea).

MPS - Planejamento-Mestre da Produção.

MPT ou TPM - Manutenção Produtiva Total.

MRP - Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais.

MRP II  - Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Manufatura. 

MRP III - é o MRP II em conjunto com o Kanban.

MTM - Method Time Measurement ou Redutor do Tempo de Execução do Trabalho.

Nível de Serviço Logístico - Refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas, geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico. (definição de Warren Blanding).

NM - Milha Marítima.

NVOCC - Operador de Transporte Marítimo Sem Embarcação.

Obsolecência de Inventário (como indicador de eficácia) - é a quantidade de itens obsoletos, dividida pela quantidade total de itens, vezes 100%.

OCR - Reconhecimento Óptico de Caracteres.

Odômetro - Instrumento usado para indicar o total de quilômetros percorridos.

Ombudsman – Palavra de origem sueca que significa “o homem que representa os interesses” ouvidor, profissional que tem como missão intermediar a comunicação entre o público e a empresa.

Operador Logístico - Empresa especializada em movimentar, armazenar, transportar, processar pedidos e controlar estoques, entre outras coisas. Fornece seus serviços com profissionais treinados. O serviço pode ser no próprio OL ou nas dependências do cliente. Tudo dependerá do acordo firmado.

OTM - Operador de Transporte Multimodal.

Outbound - Fluxos da fábrica para o concessionário.

Outsourcing - Provedores de serviços ou terceirização. Tendência de comprar fora (de terceiros) tudo o que não fizer parte do negócio principal de uma empresa.

Pantógrafo - Dispositivo de locomotiva elétrica, que fica em contato com a rede aérea e transmite a corrente aos motores da máquina.

Parcerização - Processo de conhecimento mútuo e aceitação, pelo qual duas empresas devem passar para estarem realmente integradas, visando mesmos objetivos.

PDCA - Plan, Do, Check e Act, ou Planejar, Executar, Verificar e Agir, ferramenta que implica na melhoria de todos os processos de fabricação ou de negócios.

Pé-direito - Altura de um pavimento de imóvel (galpão, armazém, edifício, casa).

Pélago - Profundidade do mar; mar alto.

PCM - Planejamento e Controle de Materiais.

PCP - Planejamento e Controle da Produção.

PDM ou Product Data Management - É o gerenciamento de todas as informações e processos relativos ao ciclo de vida de um produto, sendo o período compreendido desde a concepção de um produto (projeto e produção) até sua obsolescência.

Pedido Mínimo - muitas empresas estabelecem um lote mínimo para aceitar uma ordem de compra, visando economias de escala para o atendimento. Desta maneira fazem baixar os custos do processamento de pedidos, já que para atender a um mesmo volume de negócios seria necessário um número maior de pedidos.

PEPS - é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair ou First-In, First-Out (FIFO).

PERT - Project Evaluation and Review Technique ou Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos.

Pick and Pack - separar os materiais e etiquetar, embalar, etc.

Planejamento para contingências - É planejar para alguma circunstância extraordinária que paralise a operação normal do sistema logístico. Estas contingências podem ser acidentes, greves, produtos defeituosos, paradas no suprimento, etc. Para toda a ocorrência prevista deverá ter um plano de ação emergencial previsto para ser colocado em prática.

Poka-Yoke - métodos simples, que servem como a prova de falhas no processo.

Ponto de Ressuprimento - Quantidade determinada para que ocorra o acionamento da solicitação do Pedido de Compra. Também determinado "Estoque Mínimo".

Popa - parte posterior do navio.

Postponement - retardamento da finalização do produto até receber de fato o pedido customizado.

PPCP - Planejamento, Programação e Controle da Produção.

Prancha de carregamento - Faz parte das normas de operação dos portos, e significa a tonelagem mínima estabelecida que será operada num período de seis horas.

Proa - parte anterior do navio.

Produto Logístico - O que uma empresa oferece ao cliente com seu produto é satisfação. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e qualidade. Entretanto, se o produto for um bem físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e forma, os quais tem influência no custo logístico. (definição de Ronald H. Ballou).

Project team - Força tarefa.

Proposta - É o documento pelo qual o fornecedor torna oficial a sua oferta comercial e técnica de serviços e/ou produtos ao requisitante.

Provedor Logístico - Fornece serviços baseados nas áreas da logística.

Pulmão - Utilizado geralmente em fábricas, serve para proteger  as atividades de produção, baseado em tempos e quantidades suficientes para não interromper o fluxo contínuo, considerando variáveis de estatísticas e de demandas, ou mesmo de gargalos operacionais.

Push Back - Empurrar para trás o avião no pátio do aeroporto, através de veículos industriais, do tipo trator.

QFD ou Quality Funcion Deployment - Literalmente, Desdobramento da Função Qualidade. Metodologia com base nas pessoas para determinar rigorosamente as necessidades e desejos dos clientes.

QR - Resposta Rápida.

QS 9000 - Quality System Requirements. Norma criada pelas três maiores empresas automobilísticas americanas: Ford, General Motors e Chrysler. Seu objetivo é a redução de sistemas paralelos de desenvolvimento de fornecedores pelas montadoras, com vistas a uma conseqüente redução substancial de custos. Exige-se a melhoria contínua.

Quike Step - Em português significa passo acelerado.

Rampas de escape - Utilizadas principalmente no transporte rodoviário, são dispositivos especiais, posicionados em determinados pontos das rodovias, projetados para permitir uma saída de emergência para veículos que apresentem falhas ou perdas de freios em declives íngremes, retirando-os do fluxo de tráfego e dissipando as suas energias pela aplicação de resistência ao rolamento, desaceleração gravitacional ou ambas.

Rebocador - Pequeno vapor utilizado para rebocar navios ou manobrá-los com segurança em áreas dos portos.

Reboque ou bi-trem - É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Rechego - expressão utilizada em portos, que caracteriza a movimentação de cargas entre pátios, feita por tratores e/ou outros equipamentos de movimentação.

REDEX - Recinto Especial para Despacho aduaneiro de Exportação.

Reengenharia - Método usado para reprojetar e reformar sistematicamente toda uma empresa, função e processo.

RFDC - Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofrequência.

RFID - Radiofrequency Identification Data ou Identificação via radiofreqüência.

Road railer - carreta bimodal, que ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.

Rota ou Plano de Viagem - É o percurso escolhido para o transporte, por veículos, através de vias terrestres, rios, corredores marítimos e/ou corredores aéreos, considerando a menor distância, menor tempo, menor custo ou uma combinação destes. Tudo isto, podendo estar conjugado com múltiplas origens e destinos.

Rotatividade - É a indicação do número de vezes que um estoque se renovou. (Ra = Ca/Em) onde Ca é o consumo total anual e Em é a média aritmética dos 12 estoques mensais.

Rough Cut - corte bruto.

SAC ou Customer Service - Serviço de Atendimento ao Consumidor ou Cliente.

Saldo disponível - É a quantidade física em estoque, já abatendo as quantidades em estoque que estão reservadas.

Scanner - Aparelho ou sistema eletrônico que converte através de leitura ótica, informações codificadas em numeração alfanumérica ou simbolização em barras.

SCM - Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.

SCOR - Supply Chain Operation Model ou Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Abastecimento. Foi crido pelo Supply Chain Council (USA) visando padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.

Semi-reboque - é o conjunto monolítico formado pela carroceria com um eixo e rodas. É engatado no cavalo mecânico ou trator para o transporte, ou ainda   passa a ser utilizado como reboque, quando é engatado em um dolly. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Set-up - tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.

Ship Broker - Agente Marítimo.

Shipping ou Expedição - Departamento de uma empresa que de posse da Nota Fiscal ou uma pré-Nota Fiscal identifica, separa, embala, pesa (se necessário) e carrega os materiais nos veículos de transporte.

Shipping Area - Área de Expedição.

Sidetrack ou caminho alternativo - É quando se utiliza um percurso diferente do habitual ou previsto, por variados motivos (trânsito ruim, segurança, etc.).

Sider - tipo de carroceria de caminhão, que tem lonas retráteis em suas laterais.

SIL - Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos. Para a alta administração serve para planejamentos, políticas e decisões estratégicas; Para a média gerência serve para planejamentos e decisões táticos; Para a supervisão serve para planejamentos, decisões e controles operacionais; Para o operacional serve para processamentos de transações e resposta a consultas.

SKU - Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.

SLA  - Service Level Agreement ou Acordo sobre o Nível de Serviço.

SLM  - Service Level Management ou Gerenciamento do Nível de Serviço.

SLM  - Strategic Logistics Management ou Gestão Logística Estratégica.

Smart tag ou e-tag - Etiqueta inteligente que possui um microchip capaz de armazenar várias informações, como data de validade, lote de fabricação, descrição do produto, etc. Os dados são transmitidos por meio de radiofrequência a um equipamento de leitura.

SMS  - Short Mensaging System.

Sobretaxa ou Surcharge - Taxa adicional cobrada além do frete normal.

Stakeholders - Palavra, que significa depositários. Pessoa ou grupo com interesse na performance de organização e no meio ambiente na qual opera.

Stock options - Programa de Ações - um incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa onde trabalham por um preço abaixo do mercado.

STV - Veículo de Transferência Ordenado.

Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.

Tacógrafo - Instrumento destinado a registrar movimentos ou velocidades; tacômetro registrador.

Tacômetro - Aparelho que serve para medir o número de rotações por minuto do motor e, portanto, a velocidade de máquinas ou veículos; o mesmo que taquímetro.

Taquímetro - O mesmo que tacômetro.

Tara - Peso de uma unidade de transporte intermodal ou veículo sem carga. Ao se pesar o total subtrai-se a tara, chegando-se assim ao peso da carga.

Taxa de Valor Liberado ou Released-Value Rates - Taxa baseada sobre o valor do transporte.

Team Building - dinâmica de grupo em área externa, onde os participantes serão expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada.

Tempo de Compra - É o período compreendido entre a data da requisição do material até a data do fechamento do pedido.

Tempo de Transporte - É o período compreendido entre a data de entrega do material até a chegada do mesmo para o requisitante (destino).

Tempo de Ressuprimento - É a somatória do Tempo de Compra, mais o Tempo de Processamento e Embarque pelo fornecedor, mais o Tempo de Transporte, mais o Tempo de Recebimento (conferência, testes, etc.) até o material ficar disponível para utilização.

TEU - Twenty Foot Equivalent Unit. Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.

Time to Market ou Tempo até o Mercado - É o tempo necessário para projetar, aprovar, construir e entregar um produto.

TKU - Toneladas transportadas por quilômetro útil.

TMS - Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.

Toco - Caminhão que tem o eixo simples na carroceria, ou seja, não é duplo.

Touch Screen - Tela sensível ao toque.

TQC ou Total Quality Control - Literalmente, Controle da Qualidade Total. Sistema criado em todas as fases de uma empresa de manufatura, da engenharia de projeto à distribuição, que busca assegurar “defeito zero” na produção.

TQM  - Total Quality Management ou Gestão da Qualidade Total. Foi criado em 1985 pela Naval Air Systems Comand para descrever o seu enfoque de gerenciamento ao estilo japonês para o aperfeiçoamento da qualidade.

TPA  - Trabalhadores Portuários Avulsos.

Trackstar - Veículo utilizado no setor ferroviário para verificação e manutenção dos trilhos, dormentes e geometria.

Trade-off ou Compensação - Na sua forma básica, o resultado incorre em um aumento de custos em uma determinada área com o intuito de obter uma grande vantagem em relação as outras (em termos de aumento de rendimento e lucro).

Transbordo ou Transhipment - Transferir mercadorias/produtos de um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso da operação de entrega.

Transporte Intermodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, com emissão de documentos independentes, onde cada transportador assume responsabilidade por seu transporte. São utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, com a responsabilidade do embarcador.

Transporte Multimodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, sendo emitido apenas um único conhecimento de transporte pelo único responsável pelo transporte, que é o OTM - Operador de Transporte Multimodal.

Trapiche - Armazém de mercadorias junto ao cais.

Treminhões - é o conjunto formado por um caminhão normal ou cavalo mecânico mais semi-reboque, engatado em 2 reboques, formando assim um conjunto de três carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Trick - é uma asa-delta motorizada que vem equipada com rodas e/ou flutuadores e assentos de fibra de vidro.

Truck - Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, são 2 eixos juntos. O objetivo é aguentar mais peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.

Turnover - Palavra em inglês, que na tradução quer dizer: rotatividade; movimentação; giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável a curto prazo; vendas. 

UEPS - é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Último a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair.

Umland - Entende-se pelo ambiente físico portuário, ou seja, o porto em si, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta.

Uniqueness - expressão utilizada sobre a organização / empresa que é muito difícil de ser copiada.

Unitização - é agregar diversos pacotes ou embalagens menores numa carga unitária maior.

UPC - Universal Product Code ou Código Universal de Produto.

VAN - Value Added Network.

Vento de través - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido de direção para a lateral da aeronave, tanto em vôo de cruzeiro como para pouso/decolagem.

VLC - Veículo Leve de Carga.

VMC - Veículo Médio de Carga.

VMI - Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor, que é quando o fornecedor em parceria com o cliente, repõe de forma contínua o estoque do cliente, baseado em informações eletrônicas recebidas.

Vorland - Significa o maior ou menor afastamento de um porto em relação às principais rotas de navegação ou sua área de abrangência marítima e, igualmente, influência a escolha do armador.

VU - Sigla utilizada no transporte aéreo, que significa a velocidade que a aeronave atinge e não pode mais desistir de decolar. A partir desta velocidade, que varia de acordo com cada tipo de aeronave, a desistência de alçar vôo, poderá significar acidentes ou maiores riscos, pois os comandos (freios, reversos, flape) podem não serem suficientes para parar com segurança.

VUC  - Veículo Urbano de Carga.

XML  - Extensible Markup Language, protocolo de comunicação.

WCS - Warehouse Control Systems ou Sistemas de Controle de Armazém.

Wharfage ou Taxa de atracação - É a taxa cobrada pela administração de um porto para utilização do mesmo, nas operações que envolvem atracação, carga, descarga e estocagem nas docas e armazéns ligados ao porto.

Wireless - Sistema de acesso sem fio.

WMS - Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém.

Workflow - Processo no qual a informação flui por toda organização, de maneira rápida e organizada, seguindo a sequência pré-estabelecida de tramitação.

WWW - World Wide Web.

Zona de Livre Comércio ou Zona Franca - é uma zona (local ou região de um estado ou país) onde os produtos ou materiais são considerados isentos de taxas e tarifas de importação, com anuência das autoridades fiscais governamentais.

DICAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

COMUNICAÇÃO ORAL

Aspectos essenciais a ter em conta numa apresentação oral:

- Definição dos objetivos essenciais da apresentação, através de algumas idéias essenciais;

- Conhecimento dos destinatários da apresentação;

- Captar a atenção do auditório;

- Adaptar e enquadrar os objetivos da apresentação aos interesses dos ouvintes;

- Apresentação dos argumentos para defesa da tese que se pretende apresentar;

- Revisão e síntese do que foi apresentado;

- Verificar se a mensagem foi apreendida;

- Espaço para questões e discussão;

A apresentação deve ser treinada, junto de alguns amigos, por exemplo, podendo mesmo ser gravada. A sua posterior audição permitirá melhorar a sua performance.

Técnicas a utilizar:

- Colocar o auditório à vontade com uma anedota ou um caso interessante e que seja adequado ao momento. Pode optar-se também por uma pequena dramatização ou comentário a um acontecimento.

- Manter o contacto visual com o público;

- Modelar o tom de voz de modo a tornar o discurso mais vivo e interessante;

- Deixar as mãos livres para que os gestos apareçam naturalmente;

- Dirigir questões ao público de modo a implicá-lo no que está sendo apresentado;

- Concluir a apresentação, fazendo a síntese das idéias, aspectos ou argumentos principais;

- Reservar algum tempo para responder a questões do público, incentivando-o a dar feedback sobre o conteúdo, a apresentação e as conclusões.

Material de Apoio:

- Retroprojetor , DVD ou videocassete, slides, computador (Powerpoint, por exemplo), cartazes etc.

ATENÇÃO

- Procure chegar cedo ao local da apresentação, de modo a ter tempo para verificar se o material que vai utilizar está disponível;

- Não se esqueça de que o que vai apresentar tem que ser visto, ouvido e entendido por todos;

- Se optar por utilizar texto em suporte visual (transparência, slide, powerpoint), procure ser preciso e conciso para não cansar e desmotivar o auditório;

- Não distribua uma síntese da apresentação antes da sua realização (o auditório terá a tendência para focalizar a sua atenção no documento e não no seu discurso).



Dicas de Oratória

Qual o significado de oratória?

Vem do latim ORARE, que primeiro significava “falar”, e com o tempo foi adquirindo particularmente o sentido “falar em público, discursar”.

Efeitos da comunicação

Elementos não verbais

✓ Postura corporal ✓   Gestos e pequenos movimentos ✓   Atitudes ✓   Comportamento ✓   Pensamentos ✓   Respiração Linguagem Corporal

✓ Movimentação moderada e adequada = evitar apresentação estática; ✓  Gesticulação e presar pela expressão facial; ✓  Manter a calma e respiração sob controle principalmente no início; ✓  Manter controle emocional; ✓  Evitar mão no bolso, mãos nas costas, braços cruzados; ✓  Evitar gestos abaixo da linha da cintura ou acima da cabeça ✓  Cuidado excesso de humildade (derrotado) ou prepotência (arrogante) ✓ Cuidado com gestos involuntários como: passar a mão no cabelo, mexer na aliança, na pulseira, etc; ✓  Evitar bolsos cheios: chave do carro, chaves da casa, papel, celular, etc; ✓ Desligar ou deixar em vibração o celular ao proferir ou assistir oratória; ✓  Nunca atender celular na sala da oratória Vocabulário

✓ Quanto mais amplo o vocabulário mais segura será a sua oratória; ✓ Ampliar o vocabulário e aplicá-lo na sua comunicação; ✓ Evitar palavrão e gíria ✓  Vocabulário técnico adequado a cada profissão;

✓ Evitar termos de pouco impacto (dúvidas) como: “ vou tentar explicar”;...se eu não me engano ... Eu acho que... ✓ Utilizar a linguagem adequada ao público: senhoras e senhores...caros colegas...olá pessoal ✓ Credibilidade das fontes consultadas : “as pesquisas indicam...” ...um autor, não me lembro qual disse que...(citar fontes) ✓  Vícios de linguagem ou repetição exagerada: pessoal, né, então, tá, certo, a gente, ok, etc.; ãããããã... ééééé. Dicção/ Voz

✓ Falar pausadamente; ✓ Dar ênfase e entonação correta à sua fala; ✓ Evite frases longas, prezando sempre pela fala sucinta; ✓ Conciliar a velocidade da fala. Apresentação

✓ Utilização de equipamentos Audiovisuais; ✓ Posicionamento durante a projeção; ✓ Sobrecarga visual de “Slides”; ✓ Erros de português nos slides; ✓ Testar os equipamentos e a apresentação; ✓ Administre o tempo de fala.

APRESENTAÇÃO ORAL

|O APRESENTADOR |CARACTERÍSTICAS |

|Conferencista |Apresenta informações calcadas em argumentos, mas não tem o objetivo de convencer o auditório.|

|Professor |Apresenta conhecimentos fundamentados e deve instigar os alunos a pesquisar e formar suas |

| |convicções. |

|Líder |Busca convencer e estimular os seus ouvintes a adotar as suas verdades. |

|Debatedor |Busca estimular a discussão com uma postura objetiva e questionadora. |

|Jornalista |Apresentar fatos reais, buscando informar e esclarecer os ouvintes. |

TIPOS DE APRESENTAÇÃO ORAL

RECEPTOR PRESENTE E PRÓXIMO (contato imediato)

-Com intercâmbio: interlocutores conversam (diálogo, conversa, aula etc.)

-Sem intercâmbio: receptor próximo, mas sem possibilidade imediata de responder

(discurso, sermão, teatro, palestra).

RECEPTOR AUSENTE E DISTANTE

- Com intercâmbio (exceção): rádio (os ouvintes podem responder mais tarde, por

carta ou telefone); ao telefone, o contato é imediato.

-Sem intercâmbio (regra geral): a mensagem é apenas difundida.

*Mensagem estritamente oral: rádio;

*Mensagem mista: oral e visual (cinema, televisão).

APRESENTAÇÃO ORAL COM INTERCÂMBIO

- Diálogo: um emissor e um receptor (ou vários).

- Entrevista: * Só perguntas por parte do emissor;

* Diálogo entre os interlocutores: entrevista livre, dirigida, não

dirigida,

enquete.

- Reunião: * Discussão;

* Brain-storming;

* Método de casos;

* Exposição-participação.

APRESENTAÇÃO ORAL SEM INTERCÂMBIO (sem feedback imediato)

- Caracterizar o público destinatário (número de pessoas, composição do grupo,

circunstâncias do agrupamento, código e valores comuns).

- Precisar a natureza e as condições de comunicação (natureza da mensagem : informação, exposição, comunicação, expressão; condições de comunicação: lugar, meios, tempo disponível).-Sermão;-Teatro;-Palestra;-Notícia por rádio ou televisão;-Discurso.

ESTILO DA COMUNICAÇÃO

- Apresentação informal;

- Apresentação formal (séria e organizada);

- Plano elaborado;

- Correção gramatical;

- De preferência, não lida;

- Elementos expressivos: entonação, pausas, olhares etc.

RECURSOS EXPRESSIVOS

-Voz: flexibilização, firmeza, clareza.

- Expressão corporal: boa postura, gestos que acompanhem o texto, expressão facial, olhar

vivo.

ESTRUTURA

- PRINCÍPIO

- MEIO

- FIM

- CONTROLE DA SEQUÊNCIA E DO TEMPO

- CONCLUSÃO

CONTEÚDO

- TEMA: tópicos a serem apresentados;

- PROBLEMA: apresentar dificuldades, contradições, pontos de vista;

- COMPARAÇÕES;

- ARGUMENTOS;

-ALGUM CASO PARA RELAXAMENTO DA PLATÉIA: adequado ao ambiente e à

situação.

PLANEJAMENTO DE UMA APRESENTAÇÃO ORAL

1-Tipo de comunicação: palestra, aula, discurso, debate, mesa-redonda, informação.

2-Público-alvo: alunos, adultos, adolescentes, crianças, platéia heterogênea, profissionais, advogados, engenheiros, professores.

3-Local: sala de aula, anfiteatro, teatro, igreja, salão, sala de reuniões, escritório, praça.

4-Recursos disponíveis: microfone, telão, DVD, data show, televisão, aparelho de som, iluminação.

5-Grau de formalidade:

- total informalidade (entre amigos, companheiros de trabalho, em família);

- grau médio (não é solene, mas exige certa postura: reunião pequena de trabalho, aula, pequeno debate);

- Formal (palestra, discurso, notícia, debate, mesa-redonda, sermão);

- Solene (discurso, conferência, quando a ocasião é bastante especial).

6- Abertura: vocativo; citar nomes de autoridades presentes ou homenageados; agradecer o convite para a ocasião, agradecer a presença ou participação de pessoas em destaque.

7- Desenvolvimento/ conteúdo:

-estudar o assunto a ser apresentado;

-traçar uma seqüência das idéias a serem desenvolvidas;

-traçar os objetivos essenciais da apresentação;

-adequar os objetivos da apresentação aos interesses dos ouvintes;

-ter argumentos para a defesa da tese que pretende apresentar

-antes de concluir, faça uma revisão ou síntese do que foi apresentado;

-calcular um tempo para questões e discussão (no caso de aula ou palestra).

8- Conclusão/ Encerramento: Agradecer a atenção; se for o caso, colocar-se à disposição para alguma conversa ou esclarecimento de dúvida; agradecer aos presentes (convidados, autoridades, homenageados); fazer um cumprimento final e retirar-se.

SUGESTÃO DE TEMAS PARA APRESENTAÇÃO ORAL

1- Escolher um artigo de jornal de seu interesse e apresentar para a classe suas principais idéias.

2- Apresentar alguma notícia ouvida em televisão.

3- Comentar a leitura de algum livro, um resumo da história, o que mais gostou, por que recomendaria a leitura.

4- Recomendar algum filme aos amigos, comentando por que gostou.

5- Apresentar uma música, comentando seu conteúdo.

6- Contar a vida de alguma pessoa interessante, ressaltando o que fez de importante.

7- Fazer um pequeno comentário sobre o futebol brasileiro.

8- Fazer um pequeno comentário sobre o cinema brasileiro atual.

9- Fazer um pequeno comentário sobre a violência na TV.

10- Deve ou não haver censura/restrição aos programas de TV?

11- Comentar alguns problemas da educação no Brasil.

12- Comentar algumas soluções para os problemas da educação no Brasil.

13- Apresentar um problema importante em seu bairro e qual seria a solução.

14- Comentar a importância de uma alimentação adequada.

15- Dar a sua opinião: seguir rigorosamente a moda não é uma escravidão?

16- Dar sugestões sobre como é possível trabalhar a consciência ambiental na escola.

17- Comentar a dificuldade de escolher uma profissão em nossos dias.

18- Divulgar algo que você tenha realizado: um texto que escreveu, um aparelho/objeto que inventou, uma pesquisa concluída, uma experiência interessante etc

19-Falar sobre um tema da área do seu curso técnico.

20- Apresentar um esboço do Trabalho de Conclusão de Curso.

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Qualquer trabalho escrito integra obrigatoriamente sete partes distintas, a capa, o índice, a introdução, o desenvolvimento, a conclusão, a bibliografia e os anexos. Ao realizarmos um trabalho devemos respeitar e manter esta estrutura. Estas sete partes acima mencionadas tem como finalidade:

Capa: referir o nome da escola, da disciplina, o título do trabalho, a identificação do autor ou autores por ordem alfabética (nome do aluno, turma, número) e a data em que o trabalho foi feito;

Índice: apresentação dos capítulos e partes que constituem o trabalho bem como as respectivas páginas;

Introdução: apresentar de forma resumida o que vai ser tratado (o tema) e de como irá ser feito;

Desenvolvimento ou o Corpo do Trabalho: explicar de forma organizada, o caminho percorrido, as reflexões sobre os problemas levantados e as justificações das posições tomadas. Pode ser dividido em subtemas ou em capítulos com títulos e subtítulos;

Conclusão: síntese do assunto desenvolvido e das conclusões a que se chegou. Pode conter a opinião dos autores do trabalho sobre o assunto desenvolvido;

Bibliografia: apresentar todas as fontes que foram consultados, por ordem alfabética dos apelidos dos autores cujas as obras foram consultadas;

Anexos (se houver): exposição de todos os materiais que completam e fundamentam o trabalho (exemplos: inquéritos aplicados, guiões das entrevistas, quadros-resumo, etc.).

Uma vez abordada a estrutura principal de um trabalho escrito, iremos focar as nossas atenções para a introdução.

Como já foi referido a introdução tem como finalidade situar o tema do trabalho e apresentar numa forma resumida o que vai ser tratado e como irá ser feito.

A introdução deve ser breve e objetiva, deve referir de uma forma resumida a natureza do trabalho, a sua importância e como foi elaborado, ou seja objetivos, métodos e procedimentos seguidos.

MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DE ACORDO COM AS NORMAS DA ABNT

• MARGEM SUPERIOR: 2,5 cm

• MARGEM INFERIOR: 2,5 cm

• MARGEM DIREITA: 2,5 cm

• MARGEM ESQUERDA: 3,0 cm

• CITAÇÕES: 1 cm ( JUSTIFICADO À DIREITA EM ITALICO COM FONTE 10)

• ENTRE LINHAS (ESPAÇO) 1,5 cm

• FONTE: 12

• TIPO DE LETRA: TIMES NEW ROMAN, ARIAL OU VERDANA.

• PAPEL: A

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA:

GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 13ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1986.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

GOLD, Miriam. Redação empresarial. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

HAYAKAWA, S. I. A linguagem no pensamento e na ação. São Paulo: Pioneira, 1963.

MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. .br.

MANUAL DO CANDIDATO – VESTIBULINHO - 2º SEMESTRE 2010. Centro Paula Souza. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo; Fundação de Apoio à Tecnologia – FAT, Makrokolor, 2007, p. 22.

MEDEIROS, João Bosco. Correspondência – Técnicas de comunicação criativa. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

_____________________. Redação empresarial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

_____________________. Português Instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 24 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2008.

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio; Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

RIBEIRO, Alceu Leite. Não tropece na língua – As maiores confusões da língua portuguesa. São Paulo: Madras, 2003, p. 132-157.

SABINO, Fernando. “Como nasce uma história” in A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1990.

GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. São Paulo: Scipione, 1995.

SOARES, Magda Becker & CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2010.

VANOYE, Francis. Usos da linguagem – Problemas e técnicas na produção oral e escrita. 3ª ed. Tradução e adaptação de Clarisse Madureira Sabóia et ali. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

VIEIRA, R. A. Amaral. O futuro da comunicação. Rio de Janeiro: s/ed. 1974. Cadernos Didáticos.

XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

WAINBERG, Jacques A. Turismo e Comunicação - A indústria da diferença. São Paulo: Contexto, 2009.

SITES – INTERNET

acesso em agosto de 2011.

acesso agosto de 2011.

acesso em agosto de 2011.

acesso em agosto de 2011.

[pic]

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[1] O presente Manual foi elaborado a partir de outros documentos já existentes, dentre eles o Guia Prático da Nova Ortografia, da editora Melhoramentos, 2008.

[2] As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt).

[3] O K é uma consoante.

[4] O W será vogal ou semivogal pronunciado como “u” em palavras de origem inglesa: whisky, show. Será consoante como o “v” em palavras de origem alemã: Walter, wagneriano.

[5] O Y é um som vocálico pronunciado como “i” com função de vogal ou semivogal: Paraty.

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Pesquisa: Que tal se você trouxesse mais exemplos de termos da nossa rica Língua Portuguesa que tenham curiosos significados e grafias?

Tem no texto

CAPITALISMO

PRODUÇÃO

LUCRO

TRABALHADORES

SISTEMA ECONÔMCO

CONECTIVO EXPLICATIVO

CONECTIVO ADVERSATIVO

CONECTIVOS REFERENTES

CONECTIVO ADITIVO

Eu, __________________________________________ portador (a) da CTPS nº _________________ série _______________, venho comunicar que, por motivos pessoais, não continuarei exercendo minhas funções profissionais nesta empresa. Solicito a dispensa do cumprimento do aviso prévio.

São Paulo, ____________________________

________________________________ (sua assinatura)

Resposta da empresa:

( ) De acordo. ( ) Dispensa indeferida.

Recebido em: _________/________/_________

Por: ______________________________________________

(carimbo e assinatura)

Eu, ________________________________________________ portador

da CTPS nº ___________ série _________, venho comunicar que, de acordo com o inciso II do artigo 487 da CLT, dentro de 30 dias não mais exercerei minhas funções profissionais nesta empresa.

São Paulo, __________________________________________________

______________________________________________ (sua assinatura)

Protocolo da empresa: _____________________________________________

Recebido em: _________/________/_________

Por: ____________________________________________________________

(carimbo e assinatura)

[pic]

O país

Nome da empresa que fornece o acesso

Nome ou apelido do usuário

O tipo da instituição

Símbolo (arroba)

COMO FAZER UM TRABALHO NOTA 10!

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16

129

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