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MULTIEDUCAÇÃO

Terceira Parte

SUMÁRIO

Terceira Parte

12 - As Disciplinas do Núcleo Curricular Básico

• Língua Portuguesa - Minha Pátria, Minha Alegria

• Línguas Estrangeiras - Tantas Palavras

• Matemática - Paratodos

• Ciências “Com Ciência”

• História “Navegar é Preciso”

• Geografia “Descobridor dos Setes Mares”

• Educação Física “Janela Sobre o Corpo”

• Artes Cênicas “Agora Eu Era o Herói”

• Artes Plásticas “A Gente Quer... Arte”

• Educação Musical “Música no Ar”

• O Enfoque Religioso Na Pluralidade Cultural

13 - MULTIEDUCAÇÃO Especial

• A Educação Especial e o Núcleo Curricular Básico

• O que são Necessidades Educativas Especiais

• O Conceito de Adaptações Curriculares

• Aspectos Importantes para Concretização da MULTIEDUCAÇÃO

• Quantidade ou Qualidade?

As Disciplinas

Do Núcleo Curricular Básico

Língua Portuguesa

MINHA PÁTRIA, MINHA ALEGRIA

Fernando Pessoa

O GLOBO - 20 de junho de 1995.

Pobre Calvin!!! O que será que fez com que nosso personagem usasse de tantos artifícios e argumentos para não " fazer a redação "?

O que será que fez Calvin dissociar " fazer redação " do " prazer no ato criativo "?

É preciso repensar: afinal, se Calvin (como tantos outros " Calvins ") foi capaz de dizer com tanta ênfase e muita esperteza a sua palavra, por que não seria capaz de produzir, construir seu próprio texto escrito?

Estes quadrinhos nos levam a pensar que, na maioria das vezes, os alunos não encontram espaço para falar e escrever sua história de vida, seus desejos, seus valores, enfim, seus " disparadores " pessoais. Para muitos, a VIDA não entrou na escola, em sua sala, nas aulas onde a PALAVRA deve cantar, encantar, emocionar , criar inúmeros sentidos e significados.

Assim, é preciso que algumas concepções sobre Sujeito/ Língua e sobre o que deve e como deve ser ensinado/ aprendido em Língua Portuguesa sejam repensadas por todos nós, Professores de Língua Portuguesa.

Nosso aluno: como ele aprende se desenvolve e se constitui como pessoa. A Língua: como linguagem e seu papel na constituição dos Sujeitos e do pensamento humano. Língua não apenas como expressão do pensamento, simples instrumento de comunicação. Mais do que isto, como interação, como processo de diálogo entre interlocutores onde vários sentidos são criados produzindo nos diferentes sujeitos, situados em diversos espaços e tempos, variadas leituras textuais e contextuais.

Encontrar prazer no trabalho com a Língua, viver dela, tratá-la com tanta intimidade, sem medo, sem rancor, sem barreiras, deve ser tarefa de todos nós, seus falantes e usuários .

Sentir - se livre para falar, brincar, descobrir os mistérios das palavras... O texto e eu:

"Se olho demoradamente para uma palavra descubro, dentro dela, outras tantas palavras. Assim, cada palavra contém muitas leituras e sentidos. O meu texto surge, algumas vezes, a partir de uma palavra que, ao me encantar, também me dirige. E vou descobrindo, desdobrando, criando relações entre as novas palavras que dela vão surgindo. Por isso, digo sempre: é a palavra que me escreve.

Leia lentamente, por exemplo, a palavra janela, tentando encontrar novas palavras que nela estão debruçadas. Aí você verá como foi fácil escrever este DIÁRIO DE CLASSE"

Queiroz, 1992

Como o próprio autor reconhece, é a palavra que lhe escreve. Ela está acima de tudo. De objeto passa a SUJEITO, tal sua força.

Caetano Veloso , compositor baiano, por sua vez, considera uma variedade enorme de situações que o levam a escrever: cenas cotidianas, notícias, fatos reais ou imaginários, pessoas ilustres, etc. No entanto, reconhece que o prazer de brincar com o som das palavras (fonética) associado à possibilidade de criar novas palavras, outros sons e significados, prepondera sobre suas outras alternativas ao compor.

Na música LÍNGUA, não só Caetano faz uma referência a Fernando Pessoa, poeta português que tornou famosa a frase " Minha Pátria, Minha Língua ", como, através da simples troca de letras da palavra " pátria ", amplia suas possibilidades de significação, criando novas palavras, uma nova frase, trazendo à tona uma série de novos significados.( Delorme, 1994 )

A língua é minha pátria e eu não tenho pátria, tenho mátria e quero frátria ".

Inicia sua música dizendo do seu gosto de " roçar a sua língua na língua de Luiz de Camões " e, mais adiante revela sua paixão pelos sons das palavras:

Adoro nomes, nomes em " ã ", de coisas como rã, como imã, nomes como Scarlet Moom de Chevalier, Glauco Matoso, Arrigo Barnabé e Maria da Fé

Ítalo Calvino, complementa e enriquece estas " falas" dizendo que são as imagens que, nos momentos decisivos, submetem e regem a mente dos poetas e dos cientistas.

...é o processo de associação de imagens o sistema mais rápido de coordenar e escolher entre as formas infinitas do possível e do impossível. A fantasia é uma espécie de máquina eletrônica que leva em conta todas as combinações possíveis e escolhe as que obedecem a um fim, ou que simplesmente são as mais interessantes, agradáveis ou divertidas."

(1991, p.107)

Que espaço favorecemos em nossas escolas para que se toque na imaginação, na fantasia, na brincadeira com as palavras, a partir dos sentidos (individuais) para a construção de significados (coletivos)? Trabalhar com a Língua Portuguesa, brincar e criar com ela , descobrir o prazer de ser Caetanos, Bartolomeus, Ítalos. Ser o " dono " de sua Língua.

A proposta MULTIEDUCAÇÃO aponta para um novo olhar sobre teorias e práticas que subsidiam o universo escolar.

A sala de aula, local privilegiado para a construção de conhecimentos, conceitos, significados e valores, se constitui num espaço onde as diferenças de linguagens trazidas por crianças de diferentes meios culturais se fazem presentes. Trabalhar com a diversidade sem associá-la a julgamentos de valor, tanto relativos à superioridade quanto à inferioridade, é um dever do professor. É importante, também, o trabalho com as variadas possibilidades de transmissão cultural: músicas, brincadeiras, jogos, hábitos ressaltando a importância da linguagem escrita para a memória e vida das diferentes culturas."

( Delorme, 1994)

Este posicionamento pressupõe um enfoque de língua(gem) que respeita variantes lingüísticas utilizadas pelo sujeito, por levar em conta a situação de uso. O ensino de nossa Língua, no entanto não deve ficar restrito, somente, à língua que os alunos já dominam. Cabe à escola levá-los a compreender que o discurso reconhecido " como padrão " pela sociedade, eqüivale ao discurso do aluno, do ponto de vista da expressividade e da comunicabilidade. Assim, o aluno não ficará bloqueado; ao contrário, irá se sentir mais livre e seguro para se expressar, tanto oralmente quanto por escrito. Será, enfim, mais espontâneo e consequentemente mais produtivo.

A preocupação com a " forma ", necessária e importante, não pode ignorar as raízes culturais ou aprisionar a fantasia, a imaginação, a brincadeira com a palavra dita, desenhada, dramatizada, imaginada e, também, escrita.

O trabalho com a Língua, com a Palavra... O prazer de criar e de se comunicar. A apreensão/ compreensão da Língua no uso do dia - a - dia, nas alternativas de compor novas palavras, novos significados, outros tantos textos...

Nossos alunos precisarão se sentir livres para imaginar, para dialogar e compartilhar notícias, desejos, histórias; precisarão que lhes oportunizem a descoberta de seus " disparadores próprios " para a linguagem escrita. Assim, certamente, o trabalho com a Língua Portuguesa não poderá ficar restrito às questões ortográficas, sintáticas, às concordâncias etc... e, sim, facilitar a descoberta do que há de mágico na leitura/ escrita.

E o caminho para esta descoberta passa, necessariamente, pelo convívio e pela apreciação dos bons textos escritos por nossos poetas, romancistas, jornalistas, historiadores, autores de livros técnicos e científicos, críticos, cronistas, redatores e todos aqueles que, cotidianamente, abrem para nós as portas do mundo da escrita.

Línguas Estrangeiras

TANTAS PALAVRAS

Caetano Veloso

O mundo vive em permanente transformação e, consequentemente, mudam a vida, os valores, os hábitos, os projetos, os desejos e as necessidades humanas. Novas idéias e linguagens surgem, se entremeiam e vão sendo apropriadas por nós ao longo de nossas vidas.

E o ensino/ aprendizagem de línguas estrangeiras nas escolas públicas do Rio de Janeiro, mudou também?

Quem não se lembra da ênfase dada à gramática e à memorização de listas de vocabulários? E a crença nos métodos áudio - visuais e áudio - orais?

Estas perspectivas e outras mais, ainda estão presentes no nosso cotidiano de professores. Elas contam nossa história, nossas constantes tentativas de vencer a tradição, desvendar o novo, pensar em soluções para problemas que ainda persistem, enfim, abrir janelas para o mundo de modo a estabelecer um diálogo atualizado com a realidade de nossos dias.

Uma das características do mundo contemporâneo é o estreitamento de culturas, através da disseminação do saber, da arte e da tecnologia, através da comunicação, cada vez mais facilitada e ampliada, entre diferentes povos. Parece que a cada dia uma linguagem comum aproxima mais e mais as pessoas, seja pela via da arte, da tecnologia, da política, das formas de viver, agir e pensar.

As crianças e jovens cariocas, brasileiros e de diferentes partes do mundo se defrontam, cotidianamente, com uma série de palavras e expressões de outras línguas que, muitas vezes, já estão incorporadas ao seu vocabulário. Os hot- dogs, as madames, as big- cokes, os abajures, os purês de sabores variados, petit-pois, hamburgers, etc, já estão incorporados aos hábitos dos brasileiros e nos mostram influências marcantes da língua e da cultura inglesa, francesa e italiana na nossa cultura. As línguas estrangeiras estão presentes no nosso dia- a- dia e tomamos contato com elas de diferentes formas: pela televisão, pelo rádio, nos jornais, nos out- doors, nos computadores, nos vídeo- games, manuais, músicas, etc. Este contato permanente acaba por despertar o desejo de desvendar os mistérios destas outras línguas, o desejo de conhecer estas "tantas palavras", a vontade de acessar novos saberes.

No entanto, o ensino de Línguas Estrangeiras deve buscar a superação da leitura incidental e da linguagem informal que nossos alunos fazem cotidianamente, dando maior ênfase ao trabalho com o texto escrito. Assim, estará o professor articulando a multiplicidade de linguagens presentes no mundo atual com que precisa ser aprendido/ ensinado.

A escola precisa ouvir os percursos do desejo dos alunos para aprender as línguas estrangeiras, da mesma forma que deve proceder com a nossa língua materna, de maneira a revestir de sentido e de significação o trabalho que desenvolve nestas áreas.

Diz a revista Veja, em 19/04/95, p. 106:

"(...) às vésperas do terceiro milênio, as diferenças entre os jovens desapareceram. Pela primeira vez na história da humanidade, existe uma geração que, em escala planetária, sob o bombardeio de uma onipresente indústria cultural e extraordinário acesso à informação, sente, quer, veste, ouve e vê as mesmas coisas"

Partindo deste contexto e da compreensão de que vivemos num mundo pluri e intercultural é preciso que a escola esteja sintonizada com seu tempo, vivendo crítica e criativamente todo este "bombardeio de informações " e de diferentes formas de expressão e de linguagem. O ambiente escolar precisa favorecer aos alunos uma apropriação crítica e criativa de todas estas formas de expressão e de linguagens contemporâneas, estabelecendo um diálogo permanente entre a nossa cultura, nossa identidade como cidadãos cariocas e brasileiros e as múltiplas influências dos demais povos e culturas, de modo a construir conhecimentos, conceitos e valores valiosos para a vida nos dias de hoje e para a sociedade do futuro.

Matemática

PARATODOS

Chico Buarque

No livro Cem Dias entre o Céu e o Mar, o poeta - navegador Amir Klink conta:

"Eu conseguira, enfim, uma posição pelo sol, que foi recalculada uma dúzia de vezes. Colocava-se a 115 milhas de Lüderitz, mas a somente sessenta milhas da costa. Não era um mau resultado em cinco dias, considerando o tempo e a adaptação a uma vida que ainda me era estranha - mas precisava melhorar o rendimento. Nesse ritmo eu chegaria ao Brasil em 140 dias, quando planejava gastar 109 apenas."

Eu levava provisões para pelo menos 150 dias, mas, honestamente, não tinha planos de passar um mês a mais no mar. Ao mesmo tempo, era urgente aumentar esta distância da costa. Se entrasse uma tempestade de oeste por mais três dias, minha situação se complicaria bastante. Resolvi tomar uma atitude enérgica.

Até então eu remava sem um horário determinado, de acordo com minha disposição e vontade, e observei que o maior problema de passar oito a dez horas nos remos não estava no esforço físico necessário - eu remava num ritmo lento e equilibrado, e só no dia anterior havia acumulado mais de dezesseis horas de trabalho - mas apenas em fazer que as horas fluíssem. Havia horas, no fim do dia, que consumiam séculos para passar."

(1985: 37 - 38)

Este brasileiro criado em Paraty, cidade histórica do Estado do Rio de Janeiro, viajou por vários lugares do mundo, pelo mar. Nesta viagem, diferentes conhecimentos foram utilizados integradamente para tornar possível o seu projeto.

Quantos conhecimentos matemáticos construídos fora e dentro da escola se articularam para atender às necessidades dessa viagem? Quantas hipóteses foram levantadas no seu planejamento para que a mesma fosse um sucesso?

A íntima relação existente entre a matemática e a vida pode ser percebida, através dos seus usos, funções e possibilidades. A cada dia o modelo de matemática infalível, distanciada da intuição, da experimentação e da realidade está sendo questionado mudando, assim, a sua própria natureza e imagem construída ao longo dos tempos.

Contrapondo-se à concepção de ciência neutra, desvinculada do modo como as pessoas a usam, surge a interpretação da matemática enquanto conhecimento intrinsecamente ligado à cultura. Sob esta ótica, passa a ser considerada como uma construção social e, como tal, vinculada aos interesses e necessidades do homem.

A partir deste enfoque, uma nova concepção, que considera os conhecimentos e valores sócio- culturais dos alunos, surge com uma abordagem conhecida como: etnomatemática.

A etnomatemática caracteriza-se por analisar as influências de fatores sócio- culturais sobre a matemática, identificando verdades e técnicas como um produto cultural. Baseia-se na investigação das práticas matemáticas de um grupo social e na sua utilização em situações da vida real, tornando a matemática algo vivo e atraente para os alunos, "PARATODOS", de diferentes séries, escolas, etnias, classes sociais, etc ...

É importante pensar a matemática sob dois enfoques básicos: como "ferramenta" e como ciência abstrata generalizadora. Estes dois enfoques se complementam, constituindo-se em alicerce para que a relação entre a matemática e a vida se estabeleça, dando sentido ao seu ensino/aprendizagem. A matemática tem que ser interpretada enquanto conhecimento intrinsecamente ligado à cultura e à construção social, como tal, vinculada aos interesses e necessidades do homem.

Os conhecimentos matemáticos construídos através da intuição, da experimentação e da aplicabilidade têm que ser trabalhados para que os alunos cheguem ao processo de abstração e de generalização, reconhecendo-os e aplicando-os em situações diversas, quando então o processo de aprendizagem, estará "acontecendo".

A matemática não pode ser entendida como uma ciência neutra e hermética. Seus usos, funções e possibilidades transcendem à própria matemática, sendo utilizada como ferramenta para a vida e o trabalho: como linguagem, como forma de raciocínio e como instrumental para outras ciências.

Não podemos, entretanto, deixar de refletir a respeito da necessidade do aluno estabelecer a articulação entre o saber popular e o saber acadêmico e universal, construindo, assim, a síntese dos diferentes saberes, que transcendem o saber popular e que poderão ser utilizados para resolver situações reais, como as descritas pelo viajante Amir Klink e as nossas do dia- a- dia.

Ciências

COM CIÊNCIA

Rodolpho Caniato

Ide, ide de mim

Passa a árvore e fica dispersa pela natureza

Murcha a flor e seu pó dura sempre

Corre o rio e entra no mar e sua água é sempre a que foi sua

Passo e fico, como o Universo.

Fernando Pessoa

É sempre encantador nos depararmos com as diferentes leituras e linguagens utilizadas pelos homens na sua tentativa constante de apreender os fenômenos naturais. Essa tentativa, tal como na poesia de Fernando Pessoa , não é apenas a de dar ao mundo natural um significado humano, mas de perceber o significado do ser humano neste mundo.

Nesse movimento permanente de busca de nossa humanidade, lutamos contra a força do hábito; todos temos a possibilidade de estranhar, com uma certa dose de curiosidade, os significados "prontos" das coisas ao nosso redor . É desse estranhamento que surge a Arte! É desse estranhamento que surge a Ciência!

Embora a ruptura entre a ciência e a arte ainda se apresente para muitos como um dos critérios básicos de cientificidade, a ciência como um processo inventivo, criativo, não prescinde, tal como na arte, de uma luta árdua contra a força do hábito. Fazemos esta afirmação recorrendo não apenas a Fernando Pessoa e outros artistas, mas a Galileu, Kepler, Darwin, entre tantos cientistas que enfrentaram esta força imposta pelas instituições que ditavam os "hábitos" de cada época.

Vivemos, hoje, uma época de intensas mudanças, de muitos estranhamentos, de muitos conflitos. Algumas das premissas sobre o papel da ciência e da tecnologia na formação de uma sociedade mais justa, mais humana são constantemente abaladas pela dura realidade que vive grande parte da população mundial.

O homem desvenda os mistérios do código genético, mas a fome ainda é a tônica do mundo moderno. O homem produz tecnologias que prolongam a sua vida, mas elas não estão disponíveis para todas as pessoas.

Como professores de ciências também vivemos estas tensões quando buscamos socializar o saber científico e as descobertas tecnológicas e, a todo momento nos defrontamos com a precariedade das condições de vida dos nossos alunos.

Encantar - se com a ciência, percebê-la como uma das mais instigantes produções humanas, parece-nos hoje um grande desafio. Mas somos professores de ciências ...

E como professores convivemos com crianças e adolescentes que se surpreendem diante do mundo natural, diante do conhecimento ... Quantos de nossos alunos chegam até nós encantados com a última descoberta científica que viram na televisão? Quantos se emocionam com o perigo de extinção de animais e plantas que eles nunca viram, mas que não querem que desapareçam?

Portanto, como professores também vivenciamos as outras possibilidades da ciência: vivenciamos, através da curiosidade de nossos alunos, a ciência como um diálogo do homem com o mundo e não só como instrumento humano de dominação.

Um diálogo historicamente determinado onde afloram interesses econômicos, sócio- políticos e culturais. Um diálogo repleto das contradições inerentes a sua produção.

Explorar essas contradições ... Possibilitar esse diálogo a outros interlocutores ( nossos alunos ) se constitui como o principal caminho que dá sentido social a nossa prática pedagógica, enquanto professores de ciências.

História

NAVEGAR É PRECISO

Fernando Pessoa

"Colocar um problema é precisamente o começo e o fim de toda a História. Se não há problemas, não há história. Apenas narrações."

Lucien Febvre,1985

O historiador Marc Bloch em página memorável observou que cabia à História "compreender o passado a partir do presente e compreender o presente à luz do passado." A História seria pois "a ciência dos homens no tempo que, sem cessar, tem necessidade de unir o estudo dos mortos ao estudo dos vivos". É pois essa viagem permanente entre passado e presente, entre o hoje e o ontem que nos permite conhecer e compreender a trajetória humana. Esse conhecimento é entretanto, sempre reconstruído. Sendo o historiador uma pessoa do seu tempo, as perguntas que ele coloca em relação ao passado são sempre informadas pelo momento por ele vivido e por sua visão de mundo. Dentro dessa ótica, o saber histórico é constantemente refeito à luz de novos saberes, novas experiências e novas exigências.

A renovação experimentada pela ciência histórica, a partir dos anos sessenta, conhecida pelo nome de "Nova História", demonstrou de forma eloqüente que novas perguntas geradas por novas condições políticas, econômicas e sociais redundam em novos conhecimentos. Daí porque, na atualidade, os novos objetos da História surpreendem os menos avisados. Defrontar-se com a História do clima, a história das mulheres, da sexualidade, da família etc., causa surpresas e por vezes, embaraços. É muito comum ouvir dos professores que atuam no segundo segmento do primeiro grau que tal história, embora importante, atual e interessante é impossível de ser trabalhada com os alunos. A proposta MULTIEDUCAÇÃO sugere, nesse caso a inclusão dessas novas preocupações nos conteúdos escolares.

Ao se estabelecer, como princípios educativos, o meio ambiente, o trabalho, a cultura e as linguagens integrados aos núcleos conceituais identidade, espaço, tempo e transformação, abre-se a possibilidade para inserção de novos temas, sem destituí-los de sua dinâmica e do grau de tensão que lhes são próprios. Dessa forma, pode-se estudar, por exemplo, a ascensão do capitalismo com todas as suas implicações econômicas, políticas e sociais, mas sob um novo olhar. Por que não falar, por exemplo, das novas linguagens artísticas como a fotografia e o cinema surgidos com a afirmação desse sistema? Ou talvez do novo estilo de vida surgido nos grandes aglomerados urbanos consubstanciado nos novos espaços dedicados ao lazer e ao consumo?

Pode-se trabalhar, igualmente, a época colonial no Brasil buscando um cotejo entre os tipos de família existentes no período - a família do colonizador branco, a "família" do negro escravo e a "família" índia - e a família da atualidade, mostrando variados aspectos como a divisão do trabalho, as relações do gênero e o exercício do poder, o lazer, os hábitos de higiene ou a culinária.

E por que não trabalhar uma história ambiental com os alunos reportando ao início da colonização, com a derrubada das matas para a exploração da madeira e a introdução de cultivos em larga escala para a exportação? Essa história ambiental passaria igualmente pelas mudanças climáticas verificadas no nordeste, o aparecimento das primeiras secas e a constituição de uma identidade nordestina expressa no estilo de vida do sertanejo, nos ritmos musicais, na culinária, na indumentária, etc.

Se, como bem observa Marc Bloch em seu livro "Métier d'Historier", "é o espetáculo das atividades humanas que forma o objeto particular da História" resta-nos apenas pôr mãos à obra.

Geografia

DESCOBRIDOR DOS SETE MARES

Michel e Gilson Mendonça

A Geografia tem como objeto principal de estudo o ESPAÇO e as relações que nele se estabelecem: sociais, profissionais, afetivas, políticas e culturais.

Inúmeros conceitos e conteúdos escolares relacionados ao ensino/aprendizagem da Geografia são bem demonstrados por Amir Klink, este "descobridor dos Sete Mares", no seu ofício predileto: navegar, navegar, navegar, ...

" ... Eu parti como sonhava parti preparado até os dentes.

Não, não era um passeio de alguns dias. Mar aberto por fim. À leste a África. Ao sul, minha próxima parada, a península Antártica. Havia estimado em vinte e nove dias a travessia direta até a Antártica e faltando apenas mar para chegar lá interromper meu horizonte seria apenas uma questão de tempo e trabalho.

Klink, 1992, pp. 38,39 e 41

Contando sua história, ele reafirma e dá vida a determinados conhecimentos, não só de Geografia, mas também de outras ciências, buscando não fazer de sua viagem apenas uma aventura que, ao menor descuido, pudesse ser fatal.

"Mergulhado meses a fio, sobre cartas náuticas, preparativos, provisões, antecipação de possíveis problemas como por exemplo, um naufrágio imaginário para o barco Parati, epidemias, maremotos, corrosão galvânica, golpes políticos, latitudes, longitudes, fusos horários, enfim, o diabo."

Klink, 1992 :41

Só que todos nós e não apenas os viajantes, precisamos conhecer a dinâmica própria do espaço natural, ou seja estudar a natureza. É importante conhecer seus aspectos morfoclimáticos , as formas de relevo etc e ,ainda, como o homem dela se apropria, modificando-a através do trabalho, para transformá-la no seu espaço de vida, em seu Espaço Geográfico.

Assim ao derrubar as florestas, abrir túneis, construir pontes, estradas e cidades e ao utilizar o solo para plantar e colher, o homem vai modificando a natureza, conforme o maior ou menor grau de desenvolvimento da sociedade em que vive.

Na construção de seu espaço de vida, o homem deve "usar" a natureza de forma organizada, preservando o meio ambiente a partir do reconhecimento da sua importância para a vida na Terra.

A preocupação com o meio ambiente, produto da relação Homem- Meio- Sociedade, problema de todos e de cada um, também deve estar presente e ser objeto de estudo em Geografia. Há de se pensar na concepção de ambiente como produto social em permanente interação com aspectos econômicos, sociais, políticos das sociedades, no processo de sua construção histórica.

A mudança ou permanência dos espaços naturais, suas conseqüências para a qualidade de vida do homem e das sociedades deve permear o trabalho com a Geografia, a partir da Consciência crítica de que o espaço é de todos e de cada um. É preciso construir/ preservar: binômio indispensável a um desenvolvimento sustentável.

Na apropriação do Espaço Natural, o homem e as sociedades, através de atividades produtivas se organizam e criam diferentes áreas rurais e urbanas, modificando esse espaço e sendo modificado por ele.

Uma das características do mundo de hoje é a íntima relação entre os arranjos espaciais. Os meios de produção e a globalização do mundo moderno tendem a colocar em total interação as áreas rurais e urbanas. A tecnologia e as necessidades crescentes de transformação, cada vez mais contemplam ambos os espaços; os meios de comunicação e de circulação os aproximam, levando outras culturas e informações que se tornam também agentes transformadores.

É também objeto de estudo da Geografia analisar os vários momentos da história do homem, sua trajetória social, política e econômica; as conseqüências desse intenso processo que, ao longo do tempo, resultou em diferenças sociais marcantes. Hoje o mundo está dividido em sociedades que tem relações de poder ao mesmo tempo estruturadas e conflitantes. Quem detém capital e tecnologia "impõe" sua cultura, seu modo de vida, suas idéias políticas e seus padrões econômicos, gerando inúmeros conflitos e tensões.

"Fazer Geografia" dentro deste contexto, requer a análise dos espaços naturais e dos construídos historicamente, trabalhando o raciocínio geográfico dos alunos a partir de suas experiências pessoais, para que percebam as diferentes interações físicas, sociais e econômicas que estão presentes em sua vida.

"Fazer Geografia" é um ato cotidiano e as ações para a construção de um espaço geográfico não são isoladas. Acontecem com maior ou menor intensidade em todos os espaços do mundo, transformando-o em um mundo cada vez mais global.

A escola é um dos principais espaços, uma das mais importantes janelas para esse novo mundo em que se quer viver e conviver e a Geografia é, sem dúvida, uma ciência importante para a compreensão dessas mudanças que estão acontecendo na sociedade.

Educação Física

JANELA SOBRE O CORPO

Eduardo Galeano

...A ciência diz: o corpo é uma máquina.

A publicidade diz: o corpo é um négocio.

O corpo diz: eu sou uma festa.

Não é todo e qualquer movimento do corpo, ou movimento humano, que se reconhece como objeto de trabalho da Educação Física, como diz Bracht ( 1989 ).

" O movimento que atende a uma concepção mais atualizada de corpo, e de sujeito, é aquele que tem significado e sentido a partir de determinado contexto histórico- cultural

Cada homem através de sua movimentação própria expressa, portanto, sua forma de ser, sentir, pensar e agir. Um corpo em movimento representa, expressa e simboliza certo lugar e papel social, explicita suas implicações ideológicas, valores e histórias de vida do homem- sujeito que o constitui.

A constituição deste " corpo- homem " como sujeito único, que age e se movimenta, supõe a interação entre diferentes sujeitos, entre diferentes sociedades e culturas.

Mas, cabe à Educação Física questionar: quem mora em cada corpo? Cada homem como sujeito único, dono de um corpo igualmente único, não é resultado, apenas, de determinada combinação genética, mas, também de uma história de vida, de emoções, afetos, desafetos, de estruturas cognitivas, de esquemas motores que, da mesma forma, não se repetem. E, este corpo que integra em si os diferentes aspectos das dimensões humanas, e que transcende o corpo físico, se expressa e se comunica de acordo com o espaço, o tempo e a cultura que produz, ou de que é parte.

E, que corpo mora em que pessoas? Corpos enrigecidos ou flexíveis, mais ou menos ágeis, podem indicar formas diferentes de se relacionar consigo, com o outro e com o mundo. Corpos que se tocam, que se abraçam e se movem com doçura, em geral, podem ser a morada hospitaleira de gente que ri, que brinca e que acredita em si próprio, na parceria com o outro, numa vida feliz e cúmplice.

Sabe-se que nem todo mundo desenvolveu o mesmo nível de consciência de si, de seu próprio corpo, de suas possibilidades e limitações, de sua força e fragilidade, de seus sons e seus silêncios. Muitos de nós, por exemplo, não sabemos o que podemos dizer sem falar, com os gestos ou, simplesmente, com o olhar.

Para que cada sujeito seja, de verdade, dono de um corpo vivo, em permanente sintonia com o mundo que o cerca, é necessário conhecer, contactar e descobrir seu próprio corpo que, como tudo que é dotado de vida, obedece a um princípio básico - de transformar-se constantemente.

Do arremesso de uma bola ao arremesso do tijolo dos operários, de mão em mão, em situações diversas o corpo "age", constrói, destrói, se movimenta articulado às demais dimensões do sujeito.

Em situações escolares há muito o que fazer, no que se refere à consciência ampla, à movimentação plena de cada indivíduo isoladamente, em pares ou em grupos.

O trabalho com o JOGO torna-se valioso, na medida em que sua própria estrutura e dinâmica estão presentes em todos os períodos do desenvolvimento humano, durante toda a vida do cidadão.

Pensar no jogo remete ao aspecto lúdico e este, imediatamente, aproxima alunos e educadores. O jogo permite uma quebra da "mesmice do cotidiano", exige elaboração de hipóteses, força o estabelecimento de novos olhares e de diferentes pontos de vista, exercita a relativização, a socialização, a discussão, a elaboração e alteração de regras, além de contribuir para a exploração e apropriação de espaços e tempos variados.

O desafio, a situação de jogo é, sempre, uma situação problema a ser resolvida. Uma ou muitas perguntas para as quais precisaremos encontrar inúmeras respostas, individuais e/ou coletivas. Às vezes, novas questões surgem como resposta. Quantos conceitos, noções e conteúdos escolares podem estar presentes neste ou naquele jogo? Sem esquecer, ainda, que cada jogo tem suas origens histórico- culturais, tanto quanto os nossos alunos, que trazem consigo para a escola uma série de conhecimentos e experiências que compõe sua bagagem sócio- histórico- cultural, constituída em situações intra e extra-escolares.

A competição favorecida pelo jogo também precisa ser reavaliada nos dias de hoje. Antigamente, a competição era organizada buscando favorecer o encontro de diferentes povos. Desta forma, através das práticas desportivas os povos mostraram como viviam, o que eram, o que já conheciam, enfim, o que os caracterizava. Os índios de determinada nação indígena, por exemplo, nos mostraram que uma corrida, com uma enorme tora de árvore, não precisa ter como objetivo "ganhar" ou mostrar quem é o mais forte, mas ensinar a vencer juntos certo obstáculo, uma alternativa bastante simples para se atingir cooperativamente uma meta. Portanto, competir não significa apenas descobrir e glorificar o mais veloz, ou o mais forte, mas, sobretudo, favorecer aos sujeitos a descoberta de seus limites e possibilidades, individualmente e em grupos.

No cotidiano escolar verificamos que nem todos os nossos alunos, de fato, têm vontade de participar das mesmas atividades de Educação Física ou, mais especificamente, daquelas que vez por outra propomos. Nem todos os seres humanos tocam o outro, ou se permitem tocar, nem apresentam a mesma disponibilidade para movimentação orientada, ou gostam dos mesmos jogos e atividades. Estas diferenças de comportamentos e personalidades, de desejos e opiniões, além das habilidades e talentos específicos, podem ser revertidas de maneira positiva para toda turma de alunos, nas diferentes séries. Não interessa uma aula de Educação Física tecnicamente correta, se os alunos estão trabalhando mecanicamente com seus corpos, desarticulando-os de suas almas, de seus desejos e medos, de suas histórias próprias de vida.

Já é hora de pararmos para pensar na maneira como nós, professores, estamos nos relacionando com nosso corpo. Será que já lhe demos espaço para " falar ", de sua maneira própria e, ao mesmo tempo, será que podemos ouvi-lo? O que será que cada corpo diz ao seu "dono" e o que se faz com as mensagens por ele emitidas? E quanta coisa será, também, que dizemos com o olhar, com as mãos e com os gestos, não apenas enquanto estamos em sala de aula, mas em todo tempo e lugar?

As questões aqui colocadas deverão ser objeto de reflexão, de análise e pesquisas, assim como elementos desencadeadores de discussões, com vistas a uma compreensão do verdadeiro papel da Educação Física na escola, suas possíveis articulações com as demais áreas do conhecimento e com as mais variadas situações escolares.

Artes Cênicas

AGORA EU ERA O HERÓI

Chico Buarque

Eduardo Galeano no "O Livro dos Abraços" mostra como arte e realidade se entrelaçam nesta história:

A arte e a realidade/2

Eraclio Zepeda fez o papel de Pancho Villa em México Insurgente, o filme de Paul Leduc, e fez tão bem que desde então tem gente que acha que Eraclio Zepeda é o nome que Pancho Villa usa quando trabalha no cinema.

Estavam em plena filmagem, numa aldeia qualquer, e as pessoas participavam em tudo o que acontecia, de modo muito natural, sem que o diretor desse palpite. Pancho Villa tinha morrido há meio século, mas ninguém se surpreendeu que ele aparecesse por ali. Certa noite, depois de uma intensa jornada de trabalho, algumas mulheres se reuniram na frente da casa onde Eraclio dormia, e pediram que ele intercedesse pelos presos. Na manhã seguinte, bem cedinho, ele foi falar com o prefeito.

- Foi preciso que o general Villa viesse, para que fizessem justiça - comentaram as pessoas. Galeano, 1995

Como podemos perceber, o jogo dramático possibilita a adultos e crianças o aprendizado da arte de entremear realidade e fantasia, sonho e imaginação, medos e desejos reunindo pessoas, situações, fatos variados, mexendo com as relações espaciais e temporais e, sobretudo, descobrindo alternativas para recriar a própria realidade em que vivem.

E esta realidade se concretiza em diferentes dimensões do ser humano:

- O mundo exterior que se mostra através dos comportamentos que adquirimos na interação social: como devemos ser, como devemos nos comportar, representando os papéis diversos que desempenhamos na sociedade. Os papéis são as máscaras sociais que se misturam, sobrepondo-se uns aos outros. Os indivíduos reinventam, idealizam "tipos" (ou personas) para melhor viverem no seu meio físico e social.

- O mundo interior é o indivíduo em interação consigo mesmo. E esta busca da conscientização de si mesmo poderá ser favorecida pelo jogo dramático, que numa viagem ao mais escondido de nós mesmos impulsiona o crescimento interior, possibilitando a descoberta e o redimensionamento das emoções, das sensações, das repressões, promovendo a desinibição e a liberação das idéias e das fantasias internas.

As Artes Cênicas na escola têm que estimular o aluno a crescer " em relação a si mesmo" , valorizando sua livre expressão, o desabrochar dos talentos, o encontro da beleza, da alegria e camaradagem, favorecendo a liberdade de ser, sentir e atuar.

Quando o aluno se sente livre para expressar-se cenicamente, para desempenhar papéis e se envolver em jogos dramáticos, em geral, encontra no outro, um parceiro, um amigo com maneiras próprias de ser, sentir e se expressar, alguém que é valioso nesta empreitada, principalmente, pelo reconhecimento de suas peculiaridades pelo encontro/ confronto do que possuem de "diferente ". O respeito próprio gera o respeito ao outro, num espaço onde todos podem ser vilões ou heróis (do passado, do presente), personagens imaginários, árvores, Pancho Villa, ou tudo o mais.

Assim, o limite entre a arte e a vida se estreitam na escola. Uma alimentando a outra para a construção de uma vida intensa, inteira e feliz.

Através das artes cênicas, além de ser possível revisitar medos, fantasias, desejos, sonhos, torna-se facilitado o enfrentamento de conflitos pessoais e de angústias coletivas, desde os mais concretos e objetivos aos mais internos e "escondidos". Eventualmente, novas respostas e soluções surgem, individual e coletivamente e, da mesma forma, outros conflitos se explicitam.

O texto dramático fornece a busca e o encontro da palavra com a imagem, com a emoção verdadeira, inatingível, mas sempre tentada; ultrapassando preconceitos e vencendo impossibilidades de se comunicar para entrar em outros mundos, assumindo modos próprios de expressão.

As Artes Cênicas são, pois, catalizadoras de energias em busca de "verdades", como espelho do homem, das suas vivências, das suas esperanças ou dos seus sofrimentos.

E esta "verdade", qual é ela, onde está?

" O que é a verdade? A verdade é uma mentira contada por Fernando Silva.

Fernando conta com o corpo inteiro, e não apenas com palavras, e pode se transformar em outra gente ou em bicho voador ou no que for, e faz isso de tal maneira que depois a gente escuta, por exemplo, o sabiá cantando num galho, e a gente pensa: Esse passarinho está imitando Fernando quando imita o sabiá."

Galeano, 1995: 68

O professor auxilia a construção do caminho que vai do sonho à realidade e cria, através da arte, a oportunidade de seus alunos sentirem que a vida pode ser misteriosa, obscura, encantadora, feita ambiguamente de sonhos e realidades.

Enquanto o jogo libera o indivíduo e sua criatividade, o espetáculo teatral a realimenta porque leva a criança a esse mundo mágico e, ao mesmo tempo, transgressor.

O mistério do espetáculo (teatral) é justamente a identificação profunda de personagens, cenários, músicas e palavras, dos que atuam com a alma dos que assistem e purificam suas emoções catárticamente, tornando-se expectadores críticos conscientes e participativos.

O sonho e a utopia não se contrapõem à realidade. Pelo contrário, eles devem ser os propulsores da ação criadora humana e, desta forma, a ficção, a magia e o encantamento são os ingredientes necessários para o colorido da vida. Imaginar e sonhar, mais do que apenas nos permitir "viajar", o que por si só é gostoso e necessário, nos impulsiona a criar, a ser inteiros e a viver integralmente.

Artes Plásticas

A GENTE QUER ... ARTE

Titãs

Não é de hoje que o homem expressa seus sentimentos, valores estéticos, desejos, medos, o sagrado e o profano através da imagem. Nas cavernas, os povos primitivos deixaram suas marcas que nos enchem de curiosidade, dúvidas e admiração. O que queriam dizer?

Através dos tempos diferentes artistas revelaram, com seu talento e sua visão particular de mundo, os costumes, os valores, a beleza, os mistérios e angústias humanas, as transformações, a cultura e a arte de cada época. De Leonardo da Vinci a Picasso. De Miguel Ângelo a Rodin. De Van Gogh a Portinari. De Lautrec a Ziraldo... Todos estes, e muitos mais, nos transportam e nos fazem viajar pelo universo da magia, do fantástico, do sonho, do real e do imaginário, pelo mundo da estética e do sensível; pelas formas de expressão Figurativa, Abstrata e também pelo Surrealismo, pelo Concretismo, passando, ainda, pela Pop Arte, pela Arte Conceitual, Computer - Art ....São tantas as maneiras de representar o mundo ...

A arte faz parte do nosso mundo, da nossa experiência de vida. Mesmo aqueles que não são freqüentadores de galerias e museus se sensibilizam com atos e imagens expressivas que enriquecem nossa existência. A realização estética é inerente à natureza humana, mesmo considerando que a estética se constitui a partir de diferentes valores e culturas. A busca do prazer e da beleza em toda realização humana, atende também prioritariamente as características de cada sujeito, as suas peculiaridades como homem, com uma história própria que não se repete jamais. Isto quer dizer que a busca de um equilíbrio harmônico em todo ato criador humano não é igual, felizmente e, por isto, não podemos julgar, valorizar ou escalonar, hierarquicamente, o "fazer artístico".

O mundo contemporâneo vem sendo invadido mais e mais, a cada dia, "pela imagem". Vivemos hoje a "era da imagem" e de variadas resoluções estéticas. Do levantamento de hipóteses à análise das diferentes soluções estéticas encontradas por cada sujeito em seu ato criador, nossos "olhos" vão se aperfeiçoando, até mesmo se sofisticando, de forma a entender e sentir a existência de tantas formas possíveis de expressão e de representação. O "olhar" vai se tornando, assim, mais "apurado", mais crítico, atento e mais sensível.

O trabalho com as Artes Plásticas na escola pode caminhar bem próximo dos anseios dos nossos alunos quando se propõe a capacitá-los a "desembaçar os óculos” e verificar quantas e em quais situações diferentes a arte já se faz presente em suas vidas. Como nas demais áreas dos conhecimentos, também as Artes Plásticas têm objetivos específicos que precisam ser trabalhados e estes, por sua própria natureza, favorecem uma integração de conteúdos e conceitos com as outras áreas, com a própria vida. As

" De Todas As Formas, a Mais Lembrada" . Propaganda da Coca - Cola

Folha de São Paulo - 26/11/92

cores e as formas, bem como as opacidades, as transparências, as simetrias ... fazem parte do meio- ambiente em que vivemos e nem sempre as "enxergamos". Portanto, é necessário que não se restrinja o trabalho com Artes Plásticas na escola às aplicações de técnicas e exercícios. O professor deve promover oportunidades de encontro de cada aluno com “si próprio”, com o outro e com o mundo que o cerca, através de uma outra linguagem, diferente das demais, que favorece múltiplas formas de ser, dizer e sentir, de expressar-se e de representar o mundo à sua forma.

O professor, que trabalha com as imagens que impactam o seu cotidiano e de seus alunos, poderá propor à sua turma que estabeleça relações entre diferentes imagens, analisando, por exemplo, soluções particulares apresentadas por diferentes artistas para um mesmo tema. Ou, ainda, convidar seus alunos para criarem e apresentarem as suas soluções para este mesmo tema.

É de fundamental importância que o professor desenvolva atividades que considerem a bagagem dos seus alunos, com vistas a ampliar suas vivências a partir do reconhecimento e da valorização de sua própria cultura e de outras culturas.

O trabalho com Artes Plásticas na escola deve favorecer o fazer artístico pleno e aí devem estar incluídos a produção e a apreciação de diferentes produções artísticas. É importante que os alunos desenvolvam aquele "olhar desembaçado” e sem cerimônia em relação à arte. É preciso que se sintam capazes de produzir, conhecer e apreciar arte, de desenvolver sua sensibilidade, de conhecer a história da vida de diferentes artistas, cada um em seu tempo e lugar, para compreenderem a multiplicidade de manifestações artísticas e culturais existentes.

A arte está e precisa estar em toda a parte, na vida que se passa dentro e fora da escola. Até onde a mão e a presença humana alcançam, o ato criador está presente, a transformação é permanente e se concretiza através da criatividade de cada homem em seus atos de vida.

Não é necessário nenhum recurso mirabolante, nem tampouco, nenhum cenário especial. A sala de aula pode e deve ser um espaço privilegiado para o exercício de um "viver ativo e criativo", de um fazer artístico permanente. É preciso convidar os alunos para que façam arte descobrindo diferentes combinações entre os materiais existentes e disponíveis, criando novos recursos e alternativas de utilização, a partir da valorização de qualidades estéticas em materiais não convencionais, considerando suas reais condições de vida, de seus professores e da comunidade escolar como um todo.

As Linguagens Artísticas permeiam todas as áreas do saber e precisam ter seu valor reconhecido como mais uma forma de expressão e de linguagem, tão importante e necessária quanto todas as outras. A arte precisa se mostrar significativa para professores e alunos, através das experimentações, do fazer e do refletir artístico, partindo do contexto cultural e histórico daquele grupo e chegando a outros diferentes contextos.

Educação Musical

MÚSICA NO AR

A música é um fenômeno tão presente na vida do homem, desde as suas origens, que podemos afirmar que a produção musical ultrapassa os limites do tempo, as fronteiras do espaço, as etnias e as diferentes épocas e culturas.

JANELA SOBRE AS PROIBIÇÕES

"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar.

Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem.

Ou seja: ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca." Galeano, 1995 : 76

Por mais que tentem restringir os espaços da música e da brincadeira, o exercício do "cantar" e o desenvolvimento da prática musical se dão através do brincar, do faz de conta, do arriscar, do experimentar e até do transgredir. É fundamental poder ouvir e perceber o mundo em que vivemos, em especial, os sons e o silêncio do mundo, além daqueles sons e silêncios que podemos produzir com nosso corpo, com materiais diversos, individualmente ou em grupo.

Nós, seja qual for a nossa cultura, nascemos ouvindo música: canções de ninar, brincadeiras de roda, o carnaval... E, considerando-se o momento atual, quando os meios de comunicação invadem os lares, desde cedo, a criança entra em contato permanente com manifestações musicais de toda espécie e qualidade.

A descoberta do brincar com os sons se dá independente de qualquer habilidade musical. Aliás, é o exercício "do fazer" que nos leva a criá-la, a desenvolvê-la, a aprimorá-la.

Não apenas cantam os sabiás, o Pavarotti, a Daniela Mercury, além de outros famosos cantores. Todos nós podemos cantar, mesmo sem reconhecimento nacional, como tão bem nos mostram as crianças quando trazem, para a escola, músicas: folclóricas, populares, estrangeiras, com mil ritmos e harmonias diferentes, sem nenhum constrangimento.

O trabalho com a música na escola, porém, não se restringe ao cantar, mas também ao reconhecimento de seus conteúdos significativos: altura, intensidade, duração, timbre e densidade, fatores facilitadores para a produção sonora, que inclui o ato de cantar.

A apropriação destes conteúdos deve se dar de forma lúdica, gradual, sem perder o papel essencial, totalizador e integrador da música na vida e não permitindo o seu uso apenas como "passatempo institucional", confiando e investindo no potencial de desenvolvimento do homem.

A música mobiliza a inteligência e a sensibilidade, possibilitando a inter-relação entre a emoção e a razão. O ser humano se apropria, transforma e reorganiza os sons do mundo, e mais, se comunica com os seus semelhantes.

A escola precisa favorecer a entrada, a escuta crítica e a produção criativa e pessoal de sons, além de proporcionar o contato com todas as formas de expressão e linguagem e, principalmente, a apreciação da música em sua diversidade, desenvolvendo um trabalho que contribua para que o aluno, ao interagir com os sons, possa transformar o fenômeno sonoro em fenômeno musical.

Como trabalhar com a pluralidade cultural presente na sala de aula, que se manifesta através das diferentes vivências, gostos e preferências?

A concepção de educação musical, sob esta perspectiva, não significa uma insistente busca de uma identidade que nos aprisione e nos transforme em reprodutores de uma cultura. Precisamos estar atentos a todas as formas de expressão musical e à preservação das produções existentes no universo cultural.

O trabalho em sala de aula deve conjugar a prática de ensino com a pesquisa, construção de instrumentos; fazer arranjos e improvisar, numa perspectivas de preparar cidadãos "sintonizadores" e apreciadores da cultura musical, desenvolvendo a capacidade criadora e expressiva, através da observação, exploração, experimentação, manipulação, organização, criação e/ou recriação.

É importante considerar o papel fundamental das linguagens do corpo, das linguagens visuais, etc., em articulação com a linguagem musical.

Expressar-se pela música, dançando, cantando, criando diferentes ritmos, sons e, até mesmo, dramatizando diferentes produções sonoras, possibilita aos nossos alunos a descoberta da importância, da magia e do desejo de viver, sempre que possível, tendo a música e as outras linguagens artísticas como parceiras.

O Enfoque Religioso Na Pluralidade Cultural

Vivemos um tempo mutante que, pela complexidade de suas questões e conflitos, nos dá a certeza de que estamos no alvorecer de um novo tempo. Um tempo que, se espera, seja de grandes realizações, de grandes avanços, de luz e de desenvolvimento.

Apesar de todas as tentativas de conceituação deste tempo tão complexo, o homem está perplexo. Individualizado, secularizado, fragmentado, vivendo no auge do tecnicismo e suas conseqüências, trazendo no projeto de modernidade a indiferença religiosa, este homem vê - se diante de uma pluralidade cultural onde se torna visível o irromper do sagrado.

Este sagrado que, de certa forma, entre nós era abafado, imperceptível, esquecido, aflora e torna evidente aquilo que é visceral na cultura do povo brasileiro: a fé religiosa. Os sinais e símbolos religiosos estão presentes tanto em mínimas atitudes do cotidiano ( como a utilização freqüente de expressões tradicionais " Se Deus quiser!" , "Graças a Deus!"; o agradecimento de atletas, se ajoelhando em pleno local de competição esportiva ), quanto em manifestações de maior porte ( o acesso em massa às manifestações religiosas de qualquer natureza ou origem; a união de todos em oração, em determinadas situações, independentemente de credo, cultura, raça, sexo ou posição social ).

Um irromper tão forte do sagrado entre nós é apenas uma volta às raízes da nossa etnia religiosa. Somos herdeiros de uma religiosidade indígena, européia africana.

Essa complexidade religiosa, hoje, assume também algumas expressões com características modernas de consumismo, marketing e propaganda, gerando, novos relacionamentos que resultam tanto em encontros, quanto em desencontros e até confrontos.

O binômio ciência/ tecnologia e a religião que, por um tempo estiveram divorciados, sem possibilidades de diálogo, hoje se cruzam inevitavelmente. Os intelectuais, que no passado tornaram- se dissidentes em nome de uma ideologia e os cientistas atuais de renome, proclamam o seu testemunho de busca de transcendência.

Não menos significativa é a essência humana que se impõe em toda esta procura, às vezes inconfessada, inconsciente do sentido da vida e da morte, de algo que transcende, da perfeição, do sentido, da salvação ou da libertação: de Deus.

Então, de forma cristalina, a potencialidade transformadora do sagrado se manifesta e mostra o quanto é importante, hoje, a busca de uma ética autêntica para o ser humano.

Deste modo, o projeto educacional religioso, promovendo a interação Fé e Vida, tem como pressuposto toda essa leitura antropológica - cultural: a volta ao sagrado e o próprio reconhecimento de outros espaços onde a história se transforma, produzem linguagens para novas experiências do reli - gare ( religião ). Neste tempo, salta aos olhos a história da religiosidade brasileira e a ânsia espiritual do nosso povo.

Objetivando a formação integral do aluno e levando em conta todo esse contexto plural, a MULTIEDUCAÇÃO considera o aluno como um "mundo" que pode sair do seu "mundo": quebrar os modelos, trazer em si o próprio mundo à procura do desvelamento dos mistérios da vida e da morte, do transcendente, do ser- com- os- outros.

Nosso papel como educadores é o de ajudar o aluno a construir sua identidade, que será sempre única e singular, levando- o a transformar- se e a entender criticamente os valores a serem adotados para criação de um mundo melhor para si próprio e para os outros.

Se nós, educadores, conseguirmos transmitir isto aos nossos alunos, aos colegas, estaremos iniciando uma educação transformadora e fazendo um caminho de retorno à dignidade humana.

MULTIEDUCAÇÃO Especial

A Educação Especial e

O Núcleo Curricular Básico

Os Princípios Fundamentais e Núcleos Conceituais da MULTIEDUCAÇÃO devem ser os mesmos para todos os alunos, sendo necessário promover adaptações curriculares de modo que os alunos portadores de necessidades educativas especiais sejam atendidos em suas especificidades.

É preciso querer! E a construção se inicia, se realiza e se transforma, como na Aquarela, de Toquinho e Vinícius:

“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover com dois riscos tenho um

guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul de papel

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.”

A MULTIEDUCAÇÃO, em sua abrangência, nos permite refletir sobre os caminhos alternativos a serem trilhados com os alunos portadores de necessidades educativas especiais, de forma que realizem a “viagem” tanto quanto os demais, sem perder de vista o ponto de chegada.

Se alguns destes meninos e meninas não vão atingir este ponto, isto não significa que não continuemos buscando alternativas - que os aproximem ao máximo das demais crianças.

Mas eles não vão aprender mais do que isso mesmo !

Não podemos determinar previamente até onde deverão ir. Muitos desses alunos chegarão ao final da viagem, mesmo que para isto levem um pouco mais de tempo ou necessitem enveredar por outros caminhos que irão sendo descobertos à medida que a viagem for acontecendo.

Mas a MULTIEDUCAÇÃO nada tem a ver com os nossos alunos! Está muito distante da realidade deles!

Diante desta afirmativa feita por alguns professores sentimos a necessidade de aprofundar um pouco mais encaminhamentos já realizados, até porque, a MULTIEDUCAÇÃO foi organizada para atender à todos os alunos inclusive aqueles que apresentam comprometimentos mais severos.

É necessário que cada professor analise cada um dos objetivos, a partir da articulação entre os Princípios Fundamentais e os Núcleos Conceituais sugeridos na MULTIEDUCAÇÃO.

Mas, ao se deter para esta análise, é preciso observar estes objetivos como um horizonte a ser alcançado, com grandes metas que devem orientar o trabalho. O que será atingido dependerá de dois aspectos que atuam todo o tempo interativamente:

1) do quanto os alunos já conseguiram caminhar, apesar dos comprometimentos que possuem;

2) das propostas que temos apresentado a eles, de como temos planejado, organizado as atividades em sala de aula, do que propomos primeiro e de quais serão as metas seguintes.

Tomemos a articulação apresentada entre um dos princípios educativos - Linguagem - e o Núcleo Conceitual - Tempo- assim apresentado:

Estabelecer interação com as linguagens de seu tempo, analisando criticamente o poder das tecnologias de comunicação tornando - se não apenas um receptor, mas um produtor de significados.

Este é um horizonte a ser atingido. É ponto de chegada e não ponto de partida. Sendo assim, por onde começar? Certamente, através do contato com estas linguagens , os alunos começarão a se apropriar e a perceber cada uma delas. A linguagem do teatro, da TV, da literatura infantil, da mídia eletrônica, precisam ser vivenciadas, inicialmente.

Todos terão condição de analisar criticamente o poder das tecnologias de comunicação ? É certo que não, mas não podemos determinar isto previamente sem antes mergulharmos com os alunos no oceano destas linguagens.

Após bastante trabalho muitos serão apenas receptores, alguns desde o início se revelarão também produtores de significados, outros dependerão de uma caminhada maior para chegar a esta produção.

Trata-se de um processo a ser construído com os alunos concretos que temos diante de nós e não uma proposta abstrata onde alguns entram e outros ficam de fora, devido ao grau de deficiência.

Um breve relato talvez nos ajude a observar questões referentes a capacidade de análise crítica e de construção de significados.

Durante reunião realizada numa escola especial, um adolescente portador de deficiência mental, presente na reunião, chamou a diretora à parte e questionou:

- Olha a saia curta daquela professora! referindo-se à professora que estava dando a reunião. Ela é casada - e fez o sinal da aliança - não podia estar com esta roupa!

A observação crítica deste aluno encontra-se carregada de conceitos e valores construídos ao longo de sua vida. Apesar de estar numa escola especial e apresentar uma deficiência mental este aluno mostrou ter condições de ler criticamente a atitude da professora; de lidar com símbolos - a aliança - e com seus significados. Até mesmo de reconhecer o lugar que um professor ocupa socialmente. Podemos dizer que este aluno por ser deficiente mental não tem condições de analisar criticamente o poder das tecnologias de comunicação? Ou devemos pensar nos caminhos a percorrer com ele para que o consiga?

É necessário, no entanto, que analisemos se os objetivos que foram determinados há algum tempo por nós não merecem ser revistos. Será que não estamos lendo a MULTIEDUCAÇÃO presos ainda a conceitos que já deveriam estar sendo superados?

E, neste sentido, será que com os alunos considerados mais comprometidos só devemos nos preocupar com sua integração social, sua socialização? A propósito, o que significa estar socializado? Não terão estes alunos condição de lidar com conhecimentos sistematizados?

Tomando de volta a metáfora da viagem gostaríamos de dizer que, desde o começo, os alunos portadores de necessidades educativas especiais estão presentes na lista de passageiros. Não estão em fila de espera. A MULTIEDUCAÇÃO foi gestada para viajantes diversos. Propõe respeito à diversidade; considera a multiplicidade de situações de nossas escolas, na busca da unidade da educação de crianças e adolescentes; preconiza uma relação de reciprocidade “onde o risco, a perplexidade, a dúvida devem substituir a certeza sobre um único conhecimento".

Ela é Multi e exatamente por isto, a descoberta que vai sendo feita considera a natureza de cada aluno sendo que a construção depende de cada um de nós, atuando em parceria, de forma solidária.

Daí vale repetir que para que esta prática possa acontecer é importante que façamos da escola um grande espaço social, um lugar onde caibam a ousadia, a criatividade, sonhos e diferentes falas. Lugar onde se possa assumir a liberdade de saltar as cercas; quando as exigências desafiadoras do conhecimento forçarem e, especialmente, onde o trabalho solidário entre direção, professores, alunos e suas famílias passem a ser uma prática efetivamente vivenciada.

Para tanto é necessário rever o que nos parece seguro e certo, desconfiando de verdades estabelecidas e também dos nossos preconceitos procurando investir de modo ousado nas possibilidades dos alunos, mesmo daqueles que apresentam problemas mais complexos.

O que são necessidades educativas especiais ?

COMO UMA ONDA

Nelson Motta

Tudo que se vê não é

Igual ao que a gente viu a um segundo

Tudo muda o tempo todo

no mundo...

Uma outra forma de entender.

Maurício, 7 anos, chega para matricular-se na 1ª série; está acompanhado da mãe. Seria uma situação normal e rotineira se esta criança não fosse “diferente”: com dificuldade em locomover-se, anda amparado, pois quase não enxerga.

Na secretaria da escola todos se movimentam:

- É aluno da Educação Especial!

- Para a classe especial de retardo mental.

- Será?

- Claro! Ele não se locomove sozinho, não mostra independência, não é igual aos outros, é meio diferente não pode ficar na turma regular...

Ele não ... não ... não ...

Ninguém sabe quem é o menino, porém ele já tem o seu lugar. O primeiro olhar fica por conta do senso comum e do imaginário social, que muitas vezes considera que qualquer deficiência, ou qualquer diferença significa dificuldade na aprendizagem, limitação cognitiva. E que problema enfrentam os “Maurícios” da vida, podendo perder muito tempo e tendo seu desenvolvimento comprometido até que descubram o que é mais adequado à sua necessidade.

Temos escutado que hoje o deficiente está mais na rua, tem conquistado espaço. Este movimento de conquista trará, ainda que a longo prazo, uma mudança no olhar pré- concebido e aí se buscará saber logo quem é este indivíduo que está diante de nós e quais suas necessidades.

E por que não começar pela escola também essa mudança de olhar?

Maurício acabou sendo matriculado numa 1ª série e depois encaminhado para uma classe especial para deficientes visuais, pois na conversa com a mãe verificou-se que a sua deficiência era visual.

O que seria a deficiência?

Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, deficiência significa s. f. Falta, carência. Insuficiência.

Partindo daquilo que é insuficiente, com certeza, teremos impossibilidades de tornar nossa ação pedagógica eficaz.

Se olharmos Maurício e outros alunos a partir de suas deficiências e nos apropriarmos deste conceito na sua concepção mais restrita poderemos rotular, criar barreiras, não perceber as possibilidades.

É preciso traduzir a deficiência em necessidade educativa especial

Um aluno tem necessidades educativas especiais quando apresentar dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está previsto no currículo, precisando assim de caminhos alternativos para aprender.

Não pretendemos negar a deficiência, mas mudar o foco do nosso olhar daquilo que é insuficiência para o que é possibilidade.

Maurício realmente não enxerga bem, quase nada, mas pode, por exemplo, relatar com compreensão o noticiário do dia que ele ouviu no rádio. Ele não é um aluno para classe especial de retardo mental, como poderia se suspeitar, mas um aluno com deficiência visual, que precisa ter seu currículo adaptado (não minimizado ou desconsiderado) para apropriar-se dos conhecimentos propostos pela escola.

Porque insistimos para que se tenha atenção às necessidades educativas de cada aluno? Não basta apenas pensar nas necessidades educativas geradas pela deficiência auditiva (DA), deficiência visual (DV), deficiência física (DF), ...

Dentro de uma mesma área são diversas as necessidades porque os indivíduos são diferentes e não formam um agrupamento em que todos apresentam as mesmas características.

Um aluno DV, por exemplo, pode apresentar visão subnormal que lhe permita ler sem ter que lançar mão do código Braille, mas fazendo uso de escrita ampliada. Isso não significa, no entanto, que todos os deficientes visuais com visão subnormal possam dispensar o Braille ou mesmo que por terem uma capacidade visual maior possam todos dispensar ajuda de recursos - como a bengala, por exemplo - para se locomoverem.

“A deficiência não é só impossibilidade, mas também é força. Nesta verdade psicológica se encontra o início e o fim da educação social dos alunos com deficiência.” Vygotsky, 1989

A mudança de conceitos sobre as diferentes necessidades dos alunos nos leva a mudar de atitude, o olhar na deficiência é paralisante, conduz a ações inconsistentes; o olhar nas possibilidades (que muitas vezes não sabemos quais são, teremos que investigar e investir) é ativo, requer movimento, estratégias diversificadas, atitude de ir além.

A diversidade de alunos requer algumas vezes respostas diferentes por parte da escola, pois quem tem que responder à necessidade educativa do aluno é a escola.

“No conceito de alunos com necessidades educativas especiais subjaz, em primeiro lugar o princípio de que os grandes fins da educação (proporcionar toda a independência possível, aumentar o conhecimento do mundo que o rodeia, participar ativamente na sociedade...) devem ser os mesmos para todos os alunos, mesmo que o grau em que cada aluno ou aluna alcance esses grandes fins seja distinto, assim como o tipo de ajuda que necessite para alcançá-los.”

Ministerio de Educación y Ciencia - Madri, 1992

O conceito de Necessidades Educativas Especiais apresenta um caráter de interação e relatividade.

Interação porque as N.E.E. dependem tanto das características pessoais de cada aluno e de sua deficiência como da organização escolar onde ocorre o processo de ensino- aprendizagem.

Concebendo o caráter interativo das N.E.E., a escola passa a buscar respostas mais adequadas para trabalhar com o aluno, tentando “apesar” das dificuldades dele, ter uma proposta de educar plenamente, cumprindo assim seu papel.

A interação entre o sujeito concreto, que tem suas dificuldades, e o espaço escolar, que busca saídas, possibilita respostas.

Esse caráter interativo nos remete à idéia de relatividade das N.E.E., pois elas não podem estabelecer-se de forma definitiva e determinante, nem de maneira generalizada.

Poderíamos lembrar aqui da relatividade da deficiência em função da localização geográfica, costumes, cultura; um deficiente mental sem outros comprometimentos, por exemplo, poderia passar “despercebido” numa sociedade que não apresente um sistema gráfico.

É necessário enxergar além das deficiências, das classificações; lembrando que há peculiaridades no desenvolvimento de cada indivíduo. Observá- las e lidar com elas é o papel de cada educador.

O Conceito de Adaptações Curriculares

AQUARELA

Toquinho e Vinícius

Entre as nuvens vem surgindo

Um lindo avião rosa grená

Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar

Basta imaginar que ele está partindo sereno, indo

E se a gente quiser ele vai pousar

Durante muito tempo as crianças precisavam se adaptar aos currículos escolares. Aqueles que não conseguiam essa proeza eram excluídos da escola. Todos concordavam com isto e não havia nenhuma estranheza, pois a escola era o centro do processo. A criança deveria responder à escola. Com o tempo este eixo deslocou- se.

Sendo assim é a escola que deverá buscar respostas educativas para seus alunos. A criança passou a ser considerada o centro do processo educativo.

A MULTIEDUCAÇÃO propõe que cada escola comece a se definir visto que cada uma delas deve buscar significar-se como Resposta Educativa necessária a sua comunidade de alunos com características próprias. Somente através de um Projeto Pedagógico próprio à sua realidade, que irá ganhando corpo e sentido através dos ajustes feitos no planejamento/replanejamento, desenvolvimento/avaliação é que se delinearão estas Respostas Educativas que serão sempre únicas e singulares.

Vale lembrar, porém, que existe em todas as comunidades um grupo de alunos para os quais os ajustes regionais e locais ainda não são suficientes. São alunos que requerem mais ajuda e ajudas diferentes das necessárias a seus companheiros da mesma idade para alcançar em graus, iguais ou distintos, os objetivos propostos. São os alunos com Necessidades Educativas Especiais.

Todo planejamento é momento de tomada de decisão. As decisões que revertem em respostas educativas aos alunos com necessidades educativas especiais devem possuir características peculiares mas sempre vinculadas à expansão ou abertura do processo de concretização do currículo.

Em todos os níveis de concretização curricular (plano geral, plano de aula, planejamento de atividades) deve-se contemplar as necessidades educativas especiais dos alunos da forma mais geral à mais específica.

Respostas educativas inadequadas às necessidades dos alunos produzem situações difíceis de relação, facilitando atitudes de desinteresse, indisciplina, problemas de atenção e sentimentos de incapacidade e insegurança por parte dos alunos e professores, tornando ainda, a sala de aula ou toda a escola num ambiente tenso e desagradável onde pouco se aprende.

A resposta educativa não é de responsabilidade individual do professor da turma, mas também das medidas coletivas tomadas como decisão de toda a escola e, muitas vezes, com ajuda do nível intermediário e central. Estas são medidas referentes ao tratamento a ser dado a toda sorte de diversidades existentes.

Dentre as medidas decididas pela escola para desenvolver uma resposta educativa capaz de ser de qualidade para todos os alunos, estão o respeito à regionalidade, às características culturais dos grupos e as adequações curriculares para os portadores de necessidades educativas especiais.

Partindo da noção de relatividade das necessidades educativas especiais, é necessário saber que necessidades são estas, conscientes de que variam de aluno para aluno, mesmo quando fazem parte de um mesmo grupamento - deficiência mental, auditiva, visual, física, condutas típicas ou altas habilidades.

Conhecer as necessidades pressupõe olhar ao redor e tentar analisar as dificuldades que o aluno apresenta devido à deficiência, como também outras tantas que decorrem da forma como está sendo trabalhado por nós professores.

Algumas vezes, chegamos a acreditar que um aluno não consegue dar respostas às propostas que fazemos porque é deficiente. No entanto, devemos investigar se as propostas que estamos encaminhando são adequadas e suficientes às suas necessidades.

Por mais que eu tente ele não consegue reconhecer seu nome escrito. Um dia ou outro pega o cartão correto, mas na maioria das vezes não o faz.

A observação da professora pode ser pertinente porém, algumas ponderações poderiam ser feitas a respeito de uma situação tão comum em nossas classes.

Um fato que se observa com muita frequência, em conversa com os responsáveis destes alunos, é o de que não costumam fazer referência a si mesmos pelo nome, e sim pela 3ª pessoa “ele” ou “ela” como se não tivessem condição de constituir uma identidade singular e devessem permanecer anônimos. Diante dessa situação vale perguntar: Quantas vezes já ouviram seus nomes? Em que condições? Que sentido têm para eles? No tocante ao trabalho escolar e ao reconhecimento impresso do nome, que atividades foram feitas e como foram feitas?

Alguns alunos podem ir se tornando independentes mais rapidamente do que outros, mesmo que todos estejam numa mesma turma e sejam portadores de uma mesma deficiência , como no exemplo abaixo.

Mas o outro aluno começou junto com ele e já reconhece o nome e até tenta escrever!

Analisando esta situação pode- se perceber que os núcleos de desenvolvimento são diferentes. Talvez este aluno que não reconhece o seu nome ainda esteja necessitando de uma ajuda mais próxima e mais constante do professor, do que o outro. Ou talvez, outras atividades devam ser tentadas. O fato de não reconhecer seu nome ainda, não significa que sua deficiência seja maior e o impeça de conseguir reconhecê-lo.

A fala queixosa dos professores revela a incerteza de saber se vale a pena continuar tentando. Ou até mesmo dúvidas sobre se estão procedendo de maneira correta. Devemos, no entanto, abandonar esta visão do “que é certo” e “do que é errado” procurando outros caminhos, tentando sempre.

O nível de ajuda difere de aluno para aluno e revela o quanto o professor terá que interagir o mais próximo possível do aluno , apresentando modelos, oferecendo pistas, fazendo com ele as atividades, dialogando sempre, de forma a que determinadas funções ainda não consolidadas possam amadurecer para que cada aluno consiga trabalhar nesta ou naquela atividade de maneira independente.

Nenhum aluno, por maior comprometimento que apresente deve ser considerado sem condições de se beneficiar do trabalho escolar. A educação é um bem a que todos tem direito e, mesmo nos casos mais difíceis deve- se ter como meta a construção de conhecimentos que levem à independência e autonomia, que permitam a integração social

Mas meu aluno não faz isso não! Ele parece mais um bichinho, se mordendo, rasgando tudo a sua volta, comendo cola plástica, agredindo os colegas!

Nesta situação percebe- se que o aluno ainda está distante de reconhecer seu nome no cartão, mas não significa que não venha a fazê-lo depois. Introduzido no funcionamento da vida escolar, interagindo dialogicamente com as pessoas, com os objetos, com o conhecimento, enfim, o aluno aprende e transforma seus comportamentos iniciais em comportamentos mais produtivos e facilitadores de novas aprendizagens e desenvolvimento. Trata-se de um grande investimento como se pode observar pelo depoimento de uma professora:

Sabem, a Valdirene era assim. Rolava pelo chão e gritava sem parar, agredindo quem se aproximava. Era surda e diziam que era psicótica devido ao seu comportamento. Demorou um pouco para que superasse tudo isto mas ela conseguiu. Ela e os professores que com ela trabalharam. O seu grande problema era não conseguir se comunicar. Quando começou a dialogar, compreender e ser compreendida, foi crescendo e se desenvolvendo. Hoje é uma adolescente bonita e participante que apresenta uma deficiência auditiva.

É com base no conhecimento das necessidades educativas especiais que podem ser realizadas as adaptações curriculares, isto é, adequações feitas na proposta curricular, de modo que se possa atender às diferenças dos portadores de necessidades educativas especiais, permitindo que tenham acesso a conhecimentos e valores, tendo sempre como horizonte os princípios fundamentais e os núcleos conceituais expressos na proposta MULTIEDUCAÇÃO.

Embora se encontre voltado para os alunos portadores de necessidades educativas especiais, o conceito de adaptações curriculares faz parte de um conceito mais amplo, presente na MULTIEDUCAÇÃO : o conceito de diversidade.

Não se trata, portanto, de eliminação de objetivos, conceitos ou conteúdos. Partindo-se do conhecimento das necessidades dos alunos, selecionamos os recursos necessários, visando atingir os objetivos propostos para todos os alunos da rede.

Estas adaptações vão desde simples adequações físicas ou materiais até adaptações maiores nos conteúdos, nas estratégias de ensino/aprendizagem e nos objetivos. Existem vários tipos de adaptações.

1) As adaptações de acesso ao currículo permitem pensar as condições físicas, materiais e de comunicação necessárias para que o aluno portador de necessidades educativas especiais possa se beneficiar do trabalho e dele participar com autonomia, o que implica na eliminação de barreiras. Vejamos alguns exemplos:

Paulo é um aluno paraplégico da 3ª série do 1º grau, que se locomove em cadeira de rodas. Ele não participava da Educação Física e da Sala de Leitura. Para que Paulo tivesse maior autonomia e não dependesse de um funcionário para empurrá-lo pelos espaços da escola, foi necessário que alguns degraus fossem preenchidos transformando-se em pequenas rampas, que passaram a dar acesso a planos diferentes como os banheiros, a quadra e a sala de leitura.

O currículo não foi modificado, mas Paulo passou a ter a possibilidade de freqüentar todo o espaço educacional para aprender como os outros alunos.

Vicente é um aluno portador de paralisia cerebral que cursa a 2ª série .

Vicente não escreve por ter poucos movimentos de braços e mãos. Também seus membros inferiores não obedecem aos comandos cerebrais inviabilizando a escrita com os pés. Ele aprendeu a dividir como todos os seus colegas mas para realizar as operações utiliza uma calculadora.

Resolvendo, deste modo, as situações - problema com os recursos tecnológicos de que pode usufruir, o aluno deverá ser avaliado como os demais.

Bárbara veio transferida de outra escola na 4ª série. Ela é uma aluna cega de 13 anos. Para ter acesso ao currículo, é necessário que o seu material seja transcrito para Braille e alguns dos recursos usados pela turma (mapa, acidentes geográficos, entre outros) sejam feitos em relevo. Esta é uma adaptação de acesso para Bárbara que já lê e escreve em Braille - código escrito diferente do utilizado por outras crianças.

A transcrição à Braille para determinados alunos não é apenas uma adaptação de acesso ao currículo mas uma adaptação curricular propriamente dita.

Priscila entrou para a escola somente aos 10 anos. Até então sua família não encontrara recursos especiais para auxiliá-la no seu desenvolvimento. Priscila freqüentará uma CE/ DV onde aprenderá o Braille como meio de comunicação escrita.

O caráter de aquisição desse novo código é diferente do empregado para os alunos que não possuem deficiência visual.. A transcrição a Braille que para Bárbara era uma adaptação de acesso, para Priscila, sendo aprendizagem de leitura e escrita, é também uma adaptação curricular propriamente dita.

2) As adaptações curriculares propriamente ditas são modificações desde o planejamento, feitas nos objetivos, conteúdos, atividades, estratégias de avaliação em um, alguns ou quase todos os componentes curriculares.

Para melhor entender como se realizam estas adaptações curriculares vamos fazer um exercício tentando pensar como uma escola que teve uma classe especial de DM incluída entre suas turmas, organizou seu projeto pedagógico com base nos objetivos apresentados na MULTIEDUCAÇÃO.

Numa primeira leitura, observando o quadro abaixo, como poderíamos imaginar alunos como Célia de 17 anos, Lourdes e José com 15, Valéria, Adolfo e Cristina com 12 anos que compõem a CE/ RM desta escola trabalhando para alcançar este objetivo?

| | |

| |TRABALHO |

| | |

|E | |

|S |Identificar as modificações ocorridas no espaço físico e social através das atividades produtivas do |

|P |homem, considerando que modos diferentes de produção criam novas formas de ocupação dos espaços e nova |

|A |qualidade de vida. |

|Ç | |

|O | |

Observando os quadros relativos aos Componentes Curriculares poderemos destacar os conteúdos referentes à Conhecimentos Sociais ou Integração Social para exemplificar a inclusão dos alunos na Proposta MULTIEDUCAÇÃO.

|EDUCAÇÃO INFANTIL |

| | | |

| | |T R A B A L H O |

| | | |

|E S P A Ç O | |* Discriminação dos espaços próprios para execução de |

| | |tarefas determinadas por cada tipo de trabalho (professora|

| | |/ sala de aula, operário /fábrica, motorista / ônibus). |

| | |* Observação do uso dos espaços de trabalho em seu grupo |

| |Conhecimentos |social (trabalho comunitário, mutirão, limpeza das ruas |

| |Sociais |etc). |

| | |* Uso do espaço da sala de aula como elemento integrante |

| | |das atividades (a sala se transforma em fundo do mar, céu,|

| | |floresta). |

Sem dúvida as atividades e diálogos propostos aos alunos da Educação Infantil poderiam contemplar este objetivo. A vivência e a discussão sobre os espaços e as possibilidades de suas transformações certamente seriam de real importância para os seis alunos citados porém por ainda não saberem ler e escrever deveremos selecionar só os conhecimentos sugeridos para Educação Infantil?

Podemos garantir que não: os alunos DM são capazes de muito mais. Passemos para o quadro relativo à 3ª série e observemos se estes alunos são capazes de alcançar o objetivo descrito.

|3ª SÉRIE |

| | | |

| | |T R A B A L H O |

| | | |

| | |Caracterização de tipos de ocupação do espaço: bairros |

|E S P A Ç O | |predominantemente residenciais, comerciais, industriais |

| |Integração |etc... |

| |Social | |

| | | |

Se os professores destes alunos sentirem dificuldades em começar pelo bairro, como no objetivo proposto, poderão iniciar as atividades pela caracterização das ruas próximas, observando diferenças e semelhanças nas funções dos espaços edificados e não edificados. Mais adiante, talvez, possam discutir sobre espaços não vivenciados mas que, poderão ser construídos através das palavras, constituindo conceitos.

O passeio e o mergulho pelos conteúdos das diversas séries, atendendo às necessidades dos alunos e permitindo a ampliação de suas possibilidades, é uma forma de adaptação curricular propriamente dita.

A diversidade de adaptações é necessária em decorrência das diferenças entre os alunos e de suas necessidades educativas. Enquanto para uns é necessário proceder a algumas adaptações de acesso, para outros, são necessárias, além destas, adaptações curriculares em maior ou menor número, umas mais significativas que outras. O ideal é que as adaptações sejam feitas sem que os professores se afastem demais da proposta encaminhada para todos os alunos.

Para que se possa proceder às adaptações é necessário, antes de tudo, que seja feito um levantamento das necessidades educativas de cada aluno. Este levantamento ocorre tanto no início, como também ao longo de todo o processo ensino/aprendizagem. As adaptações irão sendo redefinidas, à medida que o aluno supera dificuldades anteriores.

Tomar decisões que atendam às necessidades educativas dos alunos exige conhecimentos a respeito do nível de aprendizagem escolar; dos níveis de desenvolvimento real e proximal; dos interesses e motivações de cada aluno; do entorno social - escolar, familiar, comunitário; dos hábitos básicos de higiene e autonomia; da situação quanto à comunicação oral e/ou escrita; dos códigos de comunicação que utilizam, procurando - sempre pensar nos recursos necessários para favorecer a aprendizagem destes alunos.

Os professores que atuam em classes especiais devem planejar e, consequentemente, realizar as adaptações necessárias a partir do projeto pedagógico das escolas em que se encontram.

Quanto aos professores das turmas regulares que possuem alunos integrados, é importante que tenham condição de pensar atividades que atendam também às necessidades destes alunos, permitindo sua participação na construção de conhecimentos. Esta não deve ser somente uma preocupação da professora da sala de recursos, ficando a sala regular como espaço de socialização, apenas. Este é um entendimento distorcido do processo de integração. O aluno portador de necessidades educativas especiais, integrado em turma regular, participa dela na apropriação de conhecimentos, valores e significados tanto quanto os seus colegas. A ida deste aluno à sala de recursos tem como objetivo fornecer apoio para que possa superar dificuldades específicas. Um aluno surdo, por exemplo, pode estar em sala de recursos fazendo um trabalho auditivo para chegar à discriminação de sons e palavras bem como para aprimorar sua produção de textos. Este trabalho contribuirá para que em sala de aula ele consiga atender às atividades propostas. O apoio do professor de sala de recursos é extensivo ao professor de classe regular. Juntos deverão planejar e definir as adaptações curriculares necessárias.

No caso do aluno Deficiente Físico (DF), este talvez venha precisar da ajuda de um professor itinerante, que além do auxílio ao professor da turma, deve atuar inclusive com este aluno para melhor escolha dos recursos e adequações curriculares.

No que se refere às escolas especiais, o projeto pedagógico de cada uma deve conter a organização geral e os objetivos básicos para toda a escola, que permitam uma ação coordenada e coerente de toda a comunidade escolar e que estejam em consonância com os princípios presentes na MULTIEDUCAÇÃO. Neste sentido, o trabalho junto às famílias é de vital importância sendo que, também elas, tanto quanto os profissionais da escola (incluindo os funcionários de apoio) devem perceber que aquele espaço também se destina à construção de conhecimentos, embora em alguns casos, haja necessidade de proceder à adaptações curriculares mais profundas.

As adaptações devem ser planejadas num processo gradativo. As primeiras a serem pensadas são as de acesso ao currículo. Não sendo suficientes, deverão ser verificadas as adequações das atividades e, se há necessidade de estratégias diferentes, para que se possa atender aos objetivos traçados. Caso não baste proceder a este tipo de adaptação, se pensará, então, em alterar os objetivos e/ou conteúdos propostos para todos.

Aspectos Importantes para

A Concretização da MULTIEDUCAÇÃO

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Lewis Carol

Poderias indicar-me, por favor, onde tenho que ir, desde aqui?

Isso depende de onde queres chegar, contesta o gato.

Não me importa muito onde..., explica Alice.

Neste caso, dá no mesmo onde vais, interrompe o gato.

... Sempre que chegue a alguma parte, termina Alice explicando.

Oh! sempre chegarás a alguma parte se caminhas o suficiente, diz o gato..

O planejamento é de grande importância no trabalho da escola. Para obter respostas satisfatórias no processo educacional é necessário que se organize uma proposta de ação que se traduz através dos objetivos, conteúdos e critérios de avaliação. Segundo Coll ( 1987)

A aprendizagem não se produz como resultado de uma série de encontros casuais entre o aluno e o conteúdo de aprendizagem, é o professor que tem que planificar esse processo e atuar como mediador entre os alunos e o conteúdo.

Um planejamento realizado de forma adequada evita situações como a abaixo descrita:

Diariamente, a professora faz com seus alunos a “leitura” das vogais. Cada aluno é chamado a dizer a vogal escrita no cartão.

João fala A em vez de O

Pedro fala O em vez de I

A professora corrige cada aluno e segue adiante. Repete o mesmo exercício não mais com as vogais, mas com os numerais de 0 a 10 e da mesma forma que no momento anterior, as respostas não satisfazem às solicitações.

Ao agir desta forma, a professora não se dá conta de que a atividade proposta por ela, por ser destituída de significado, mecânica e repetitiva, não vem contribuindo para atender às necessidades individuais de cada um deles. A repetição mecânica não garante a construção de conceitos, podendo, até, inviabilizá - la.

O desenvolvimento de atividades sem conexão com objetivos e conteúdos propostos faz com que elas tenham um fim em si mesmas, sem nenhum significado para a aprendizagem dos alunos. Do mesmo modo os conteúdos não são um fim mas um meio para o desenvolvimento das estruturas afetivo- cognitivas dos alunos. De nada serve transformar o aluno num depósito de conteúdos se estes não estiverem relacionados a objetivos propostos.

O importante é a coerência que deve existir entre o planejamento (objetivos, conteúdos e atividades) e a possibilidade que o aluno terá de aprender e se desenvolver, compreendendo e relacionando os conhecimentos que vai adquirindo a situações de vida.

Mônica é professora de uma Escola Especial. Sua turma tem cinco alunos entre 7 e 9 anos . Três deles não falam, dois já conversam e compreendem a função da linguagem escrita. Todos são bastante agitados.

Ao terminar de contar a história “O gato que pulava em sapato” a professora, conversando com a turma, refez a estória.

Márcia, Roberto e Fabiana foram estimuladas a falar do jeito que sabiam com a ajuda da professora e das gravuras.

Paulo e Marcelo recontaram a história escrevendo no quadro o que era dito oralmente pelos três primeiros. A professora auxiliava em todos os momentos de dificuldade.

Todos ilustraram a história que foi passada para o blocão.

Neste exemplo, a professora demonstrou estar atenta às necessidades de cada aluno, verificando o grau de ajuda que cada um deles necessitava, planejando atividades significativas, acompanhando os avanços dos alunos e detectando suas dificuldades, através de trocas verbais expressivas.

Um outro aspecto de grande importância diz respeito à coerência que deve existir entre as atividades e a faixa etária dos alunos, mesmo que estes não tenham ainda avançado a nível de escolaridade, como é o caso de alguns portadores de deficiência mental.

Tomemos como exemplo uma professora de classe especial que promove esta adequação.

Outubro. A escola está agitada organizando atividades para comemorar o Dia da Criança. O assunto surge durante o planejamento de trabalho entre alunos e professora .

- Como vamos comemorar o Dia da Criança?

Um aluno responde:

- Fazendo uma festa!

- Mas aqui não há crianças, há adolescentes... contesta a professora.

Outro aluno observa:

- É, não existe o Dia do Adolescente...

A professora propõe:

- Podemos transformar esse dia no Dia da Criança e do Adolescente.

O grupo concorda e mais uma vez a professora pergunta:

- Como poderia ser uma festa de adolescente?

- Fazendo um churrasco - disse um deles.

A partir daí várias listas foram feitas: do que se comeria, das músicas que animariam a festa; de quem levaria os discos; de quem participaria (ficou acertado que as mães não iriam porque em festa de adolescente mãe não comparece).

Através desta proposta, em que outras atividades foram planejadas e que culminou com a realização do churrasco, a professora procurou a ligação entre o cotidiano vivido e o saber escolarizado, trazendo à tona uma discussão em torno da infância e da adolescência, suas motivações e interesses.

Através do currículo, temos o retrato do cotidiano da vida na escola e este, por sua vez, precisa estar em consonância com a realidade cotidiana do aluno, o que significa que os professores devem estar atentos ao como ensinar.

Normalmente, pensa- se no binômio idade cronológica/idade mental e esquece- se que fora da escola a tendência é agir com um outro binômio: idade cronológica/idade social.

No cotidiano, onde o indivíduo assume o seu papel como membro da sociedade, espera-se que tenha condições de agir/interagir através de comportamentos esperados para a faixa etária em que se encontra.

A utilização de recursos que se encontram aquém da faixa etária dos alunos tem servido somente para infantilizá- los, contribuindo para que sua produção se mostre regredida e limitada.

Por que utilizar histórias de animais, brinquedos próprios de crianças menores, quando o interesse dos alunos está voltado para músicas Funk?

Com base no projeto pedagógico da escola é necessário analisar os componentes curriculares pensados para cada série, procedendo às adaptações de acordo com as necessidades educativas especiais de cada um dos alunos, observando o tipo de ajuda necessária para que avance em direção aos conteúdos das séries seguintes.

É necessário aumentar o grau de expectativas em relação às possibilidades dos alunos, estando todo o tempo avaliando não somente seus progressos e necessidades mas também a qualidade do trabalho que está sendo desenvolvido, o que pressupõe tempo e objetivos determinados.

Desta forma, fica mais fácil assegurar que não se renuncia, a priori, a determinados aspectos que estes alunos poderão conseguir, apesar de suas dificuldades.

É fundamental integrar as várias áreas de conhecimentos, promover estratégias contextualizadas, criar instrumentos que permitam avaliar continuamente o desenvolvimento dos alunos, priorizando certos objetivos e conteúdos ou acrescentando aqueles que se fizerem necessários, de acordo com a especificidade que cada caso apresenta.

Para muitos alunos alguns objetivos e conteúdos presentes no currículo devem ser prioritários. Tomemos, como exemplo, os alunos portadores de deficiência auditiva para quem é importante dar atenção ao trabalho de leitura e escrita - a compreensão na leitura, a estruturação de frases, a produção de textos - considerando-se a dificuldade que este conteúdo pode apresentar e que, portanto, deve ser superada.

Mas é necessário entender que:

* Esta leitura não se restringe aos textos da “área de Língua Portuguesa”, pois um problema em Matemática, por exemplo, exige compreensão de sua formulação para que possa ser realizado.

* Priorizar determinados objetivos e conteúdos não significa abrir mão de todos os outros;

* O conteúdo linguístico deve sempre fazer sentido para os alunos aproximando-os do uso que será feito em situações reais. A leitura e a escrita de bilhetes, recados, listas de compras são alguns exemplos de emprego diário, que devem estar presentes no trabalho.

Alguns objetivos e conteúdos podem não estar presentes nos currículos comuns e, no entanto, serem necessários aos alunos portadores de necessidades educativas especiais.

Este é o caso das aquisições feitas através das imitações e da participação nas atividades dos mais velhos, e que para alguns necessitam ser ensinadas pela escola, ou do trabalho de desenvolvimento auditivo para alunos portadores de deficiência da audição.

O importante é que o planejamento contemple todas as necessidades especiais dos alunos, sem que para isso sejam utilizados métodos especiais, como muitos supõem.

Este curso é sobre alfabetização para deficientes mentais?

O curso foi bom. Mas a minha expectativa é de que fossem apresentados métodos de trabalho em educação especial.*

Estas são questões sempre presentes entre professores da Educação Especial embora saibamos que os alunos com necessidades educativas especiais aprendem através dos mesmos recursos metodológicos empregados com os outros alunos, embora, em alguns casos, adequações destes recursos sejam necessárias.

É bem verdade que no trabalho com deficientes auditivos vários métodos foram elaborados - orais, gestuais, mistos - mas com o objetivo apenas de desenvolver linguagem. Mesmo assim, na atualidade, para atender a este objetivo específico, temos encaminhado uma proposta que não se atém ao emprego deste ou daquele método, por acreditar que o seu emprego por mais bem elaborado que seja é sempre restritivo.

No trabalho escolar, portanto, não existem métodos de atuação com alunos surdos, cegos, deficientes mentais, etc. O que os alunos portadores de necessidades educativas especiais necessitam, tanto quanto os demais alunos, é que tenham acesso a uma aprendizagem significativa, vivenciando um processo de interação dialógica, com professores que assumam o papel de mediadores deste processo e propiciem espaços de mediação constantes, vendo suas necessidades especiais atendidas.

A tomada de decisões com respeito ao “o que”, “como”, e “quando” ensinar, necessita que estejamos todo o tempo avaliando o processo ensino/aprendizagem. Trata-se de um processo dinâmico em que avaliação e ensino/aprendizagem são duas faces de uma mesma moeda, onde cada uma delas está sempre se redefinindo a partir da outra.

A avaliação do processo apresenta, assim, o mesmo caráter interativo que o conceito de aluno portador de necessidades educativas especiais, pois as dificuldades podem tanto decorrer dos problemas que o aluno apresenta, quanto das limitações do contexto educativo.

A atenção do professor deve todo o tempo estar voltada para as necessidades do aluno, mas entendendo que estas necessidades tanto decorrem de dificuldades que são intrínsecas a ele, quanto de mudanças que devem ser feitas nas propostas apresentadas, pois muitas vezes o que se planeja, o que se propõe fazer, pensando estar atendendo suficientemente a todas estas necessidades, ainda não é o suficiente.

Será que as atividades são prazerosas a ponto de chamar a atenção dos alunos, de motivá-los? O planejamento das aulas prevê os recursos necessários, ou simplesmente são realizadas atividades umas após as outras, repetindo diariamente estratégias mecânicas, sem planejá-las previamente? Será que os alunos não conseguem realizar as atividades porque não estão entendendo? O que deve ser feito para que entendam? As estratégias devem ser mudadas? Faz- se necessário oferecer mais ajuda?

Não se pode considerar que as dificuldades sempre estão no aluno mas sim que, algumas vezes, é necessário elaborar propostas mais adequadas, ou seja, respostas educativas mais significativas.

A avaliação deve considerar não somente as dificuldades e limites percebidos, mas também os aspectos positivos ou que favoreçam a aprendizagem dos alunos, verificando o que vale a pena ser enfatizado.

A avaliação do processo vivenciado por um aluno surdo, integrado em turma regular, por exemplo, aponta que:

* se inibe em atividades grupais;

* tem dificuldade de participar destas atividades, devido à sua escassa comunicação oral;

* e, em decorrência da escassa comunicação oral, mantém poucas interações com outras pessoas, tendo pouco acesso à informações de todo tipo.

Todos estes aspectos decorrem da dificuldade de comunicação oral o que aponta a seguinte necessidade:

O aluno necessita melhorar sua competência na linguagem oral, tanto a nível compreensivo quanto expressivo, o que pode ser conseguido através de trabalho em grupos pequenos, com alunos ouvintes, que se disponham a ajudar o colega na realização das tarefas, permitindo, ao mesmo tempo, que estas interações contribuam para o seu progresso linguístico e do planejamento conjunto com o professor de Sala de Recursos, de modo que o trabalho de desenvolvimento de linguagem oral seja enfatizado.

Geralmente, quando se procede a avaliação leva- se em consideração aquilo que o aluno faz sozinho, sem ajuda. Avalia- se apenas o seu desenvolvimento real. Mas e o desenvolvimento proximal? E aquilo que consegue realizar se tiver a ajuda do professor ou de colegas mais experientes? Que tipos de ajuda ainda necessita? O quanto de ajuda ainda necessita? Precisa de mais tempo para realizar as atividades? Necessita que o professor apresente modelos, faça as atividades junto com ele?

Conhecendo o que o aluno produz de forma independente - desenvolvimento real - e aquilo que só produz com a ajuda de outras pessoas - desenvolvimento proximal - o professor terá condição de saber o quanto de ajuda ainda necessita para chegar à formação de determinado conceito, tendo uma percepção clara dos seus dois níveis de desenvolvimento.

A avaliação deverá ser uma prática contínua que mostre as possibilidades dos alunos e contribua para uma prática educativa competente voltada para a construção de um saber autêntico e relacionada à experiência vivida pelo aluno.

Deverá fornecer as bases para um processo de transformação e funcionar como instrumento de análise de dois lados simultaneamente.

• investigando os processos adotados pelo professor (se foram oportunos, adequados, agradáveis, contextualizados, etc.) e

• que aquisições possibilitaram ao aluno, que adequações e desdobramentos precisam ser providenciados, que situações foram vivenciadas de maneira independente, que outras necessitam ajuda mais efetiva do professor, que progressos foram evidenciados em relação a momentos anteriores, etc.

Quanto aos registros adotados - questionários, relatórios, etc, - vale analisar se têm servido para informar sobre as necessidades educativas especiais dos alunos, fornecendo dados sobre o que deve ser modificado, ou acrescentado, nos planejamentos .

Uma outra modalidade de avaliação - a avaliação inicial - também necessita ser repensada.

Quando um aluno portador de necessidades educativas especiais chega à escola, os professores devem proceder a uma entrevista onde alguns dados serão colhidos auxiliando no trabalho inicial com o aluno.

Não se trata de realizar uma anamnese, com dados sobre o período pré-natal, nascimento, pós-natal, seguindo modelos de anamnese médica. O que deve ser feito é uma entrevista procurando conhecer o entorno social do aluno; as interações sociais das quais participa; seus gestos, preferências, brincadeiras; como vive.

Estes são dados que servirão para o professor, pois além de conhecer um pouco mais os alunos, pode, a partir deles, organizar- se em sala de aula.

A avaliação nestes casos será feita processualmente como já foi discutido. Nada como o lidar diário para conhecer, cada vez mais, os alunos e suas necessidades.

Existem casos, entretanto, que necessitam de uma avaliação mais atenta logo de início, recorrendo -se ao auxílio de outros profissionais, dos níveis intermediário e central.

Esta avaliação não deve ter um caráter classificatório, visando simplesmente enquadrar o aluno num grupamento, numa turma, dando-lhe o rótulo desta ou daquela deficiência.

A avaliação deve orientar sempre para uma tomada de decisões: o que fazer com este aluno? Quais são suas necessidades educativas especiais? Que propostas necessitam sejam encaminhadas?

No que concerne ao local de avaliação para estes alunos, isto não pode ser definido de igual maneira para todos.

Digamos que o aluno já esteja freqüentando uma turma. Deve ser retirado dela para ser avaliado? Ou, só deve ser avaliado na turma, na escola?

Pelo caráter relativo e interativo das necessidades educativas especiais, na maioria das vezes, o ideal é que a avaliação seja feita no contexto escolar. Entretanto, existem casos em que se obterá melhores resultados, selecionando locais mais adequados para uma observação participante de maior qualidade.

É necessário insistir: a avaliação inicial procede a um levantamento do que o aluno já sabe e faz - de forma independente e com ajuda- das necessidades que apresenta e daquilo que pode vir a ser.

Testagens não devem ser realizadas, pois restringem a avaliação a aspectos meramente quantitativos e não estão em consonância, na maioria das vezes, com a realidade do aluno.

Substituir as testagens pela observação livre pode não contribuir muito, caso o profissional que faz a avaliação insista em manter uma atitude neutra durante a observação , nela fazendo um levantamento dos mesmos dados que levantaria através das testagens.

Deve- se buscar a forma de interação mais adequada, encarando os momentos de avaliação como momentos de aprendizagem, sem perder de vista que tanto o desenvolvimento real - produção independente - quanto o proximal - em interação com o adulto - devem ser investigados.

É importante lembrar também que o aluno quando chega para a Educação Especial é alguém que, junto com sua família, geralmente, já passou por várias intervenções da saúde, e que se encontra cansado e desgastado de buscar saídas milagrosas para o problema que apresenta. Após anos de peregrinação sem êxito, a família aparenta conformidade mas quase sempre descrença em relação às possibilidades da criança. A escola representa um lugar onde algo será feito com os seus filhos, mas suas expectativas diferem bastante das que outros pais apresentam.

Enquanto para muitos pais a escola é o local onde seus filhos conseguirão instrumentos que lhes permitirão uma mudança de vida-

“Com o estudo ele vai ter uma vida melhor, sem calos nas mãos ” -

para os pais dos alunos portadores de necessidades educativas especiais, ela se revela como espaço de aceitação (a escola especial mais que a regular) até então negada a eles e às suas famílias por toda a sociedade.

Aqui ele ficará protegido com outros iguais a ele...

Finalmente um lugar que vai aceitá-lo...

Não será olhado como bichinho raro...

Suas expectativas em relação à escola, a concepção que possuem sobre sua função social não são iguais a de todos os outros.

A senhora não sabe como lhe sou grata por aceitar meu filho...

Desconhecem, inclusive, o seu direito à escola...

O que tem sido feito diante disto? Abre - se o diálogo com eles para que passem a dar um outro significado à escola, às deficiências que seus filhos apresentam, ressaltando as suas possibilidades e o papel que a escola possui de construção de conhecimentos, valores e hábitos?

ou

Mantém- se os pais presos à esta visão de impossibilidade acerca de seus filhos , através de uma postura assistencialista chamando-os para participarem do processo escolar apenas em momentos fortuitos?

Não existe trabalho escolar eficiente se não houver parceria com as famílias. Mas, qual tem sido o objetivo do trabalho integrado com pais e responsáveis?

Quantidade ou Qualidade?

Do mesmo modo que a criança em cada etapa do desenvolvimento, em cada fase sua, representa uma peculiaridade qualitativa, uma estrutura específica do organismo e da personalidade, a criança com deficiências representa um tipo peculiar, qualitativamente distinto de desenvolvimento.

Vygotsky

Tomando como referência padrões de normalidade estabelecidos em escalas quantitativas, continuamos avaliando e classificando os alunos em normais, infradotados e superdotados, onde ainda se observa a presença dos testes de inteligência ou recursos semelhantes determinando o processo de classificação dos alunos.

Vygotsky já afirmava no início deste século que:

“No estudo científico e no trabalho prático com deficiente se começou a medir e a contar antes que a experimentar, observar, analisar, dividir e generalizar, a descrever e a determinar de forma qualitativa... A Educação Especial prática também escolheu este caminho, mais fácil, do número e da medida e tratou de se considerar como pedagogia menor. Se na teoria o problema se reduziu ao desenvolvimento quantitativamente limitado e reduzido às proporções, então, na prática, como é natural, se formulou a idéia do ensino reduzido e lentificado.” Vygotsky - 1989

Entretanto, os alunos portadores de necessidades educativas especiais continuam sendo vistos como aqueles que diferem, por não apresentarem os mesmos padrões de desenvolvimento que os outros.

A avaliação destes alunos tem por base a medida, e as propostas de trabalho com eles, orientam-se ainda numa visão quantitativa do seu “potencial”.

Não se trata de uma classificação apenas dos portadores de deficiência mas de todos os alunos em que a avaliação estabelece limites e torna relevantes aspectos mais deficitários: aquilo que o aluno não tem, o que não faz, etc, sempre em comparação com um modelo de homem que corresponde a um padrão normal estabelecido socialmente.

O portador de deficiência auditiva é aquele que difere dos “normais” “apenas” porque não ouve e não fala; o portador de deficiência visual é aquele a quem faltam a percepção visual e tudo aquilo que a ela estiver relacionado, e assim por diante.

Que conseqüências surgem a partir daí?

Quase sempre se propõe um trabalho onde se torna relevante somente o que ele não é e não aquilo que pode vir a ser: “lento e reduzido”, como diz Vygotsky porque se pressupõe que lentas e reduzidas são suas condições de aprendizagem.

- Só trabalho no concreto, meu aluno é deficiente mental, não consegue generalizar e abstrair.

- O mesmo acontece com os meus. Eles são surdos e não conseguem aprender conceitos abstratos.

São poucas as expectativas diante dos portadores de deficiência, seja na escola, seja fora dela, e se, ainda hoje, a sociedade não percebe as possibilidades que estes alunos apresentam, deve- se admitir que a escola, algumas vezes, tem contribuído para que não ocorram mudanças neste sentido. Quantos alunos têm freqüentado escolas, anos a fio, sem que mudanças significativas ocorram?

É diferente, no entanto, quando os professores não se orientam pelo critério da quantidade e entendem que a criança portadora de deficiência “não é uma criança menos desenvolvida do que seus parceiros normais, é uma criança, mas que se desenvolve de um outro modo.”

(Vygotsky, 1989 p.3)

É necessário entender que o próprio organismo desencadeia processos defensivos, em que reservas de forças são ativadas de modo a compensar o lado negativo.

Diante da deficiência de determinado órgão, o organismo não permanece impassível; ele vai se reorganizar com o objetivo de suprir o mau funcionamento de determinada função.

A hipótese da compensação, apresentada por Vygotsky, não somente aponta esta condição reativa do organismo frente à deficiência quanto mostra a plasticidade do funcionamento psicológico. A personalidade da criança portadora de deficiência se desenvolve reagindo à deficiência e formando um novo sistema de funcionamento.

Isto permite entender que não se pode pensar em características gerais para os portadores de deficiência mental, para os portadores de deficiência visual ou auditiva, etc , pois o funcionamento psicológico apresenta variações de pessoa para pessoa.

Na medida que os portadores de deficiência, através de mecanismos de compensação de suas funções, apresentam um desenvolvimento qualitativamente distinto das demais pessoas é necessário que o professor conheça o funcionamento destes mecanismos de modo que tenham condição de organizar estratégias de trabalho que favoreçam este desenvolvimento.

A Educação Especial exerce um papel fundamental e muitos dos alunos que têm conseguido avançar no seu desenvolvimento e na aprendizagem têm tido professores que, por entenderem que existem diferentes tipos de desenvolvimento, têm procurado com eles constituir caminhos alternativos, que contribuam para a superação de seus limites, numa visão prospectiva.

PRINCÍPIOS EDUCATIVOS

NÚCLEOS CONCEITUAIS

Educação Infantil à Oitava Série

SUMÁRIO

14 - Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO

Elementos para Planejar e Desenvolver as Atividades Pedagógicas

• Princípios Educativos/ Núcleos Conceituais

Educação Infantil

CA / 1ª Série

2ª Série

3ª Série

4ª Série

Educação Religiosa – Educação Infantil à 4ª Série

Língua Portuguesa - 5ª a 8ª série

Língua Estrangeira - 5ª a 8ª série

Matemática - 5ª a 8ª série

Ciências - 5ª a 8ª série

História - 5ª a 8ª série

Geografia - 5ª a 8ª série

Educação Física - 5ª a 8ª série

Artes Cênicas - 5ª a 8ª série

Artes Plásticas - 5ª a 8ª série

Educação Musical - 5ª a 8ª série

Educação Religiosa - 5ª a 8ª série

15 - Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO

Elementos para Avaliar o Desempenho dos Alunos

Anexos

Bibliografia

Núcleo Curricular Básico

MULTIEDUCAÇÃO

Elementos para

Planejar e Desenvolver

as Atividades Pedagógicas

Na idéia de propor um Núcleo Curricular Básico para as escolas da cidade do Rio de Janeiro, está implícita uma outra idéia que se destaca e é fundamental na MULTIEDUCAÇÃO: cada escola é uma escola e, sendo assim, cada uma deve se constituir num local único, singular, diferente de todas as outras.

Adotar um Núcleo Curricular Básico numa rede de ensino, significa preservar a unidade deste sistema e garantir a todos os seus alunos o acesso aos mesmos conhecimentos, sem nenhuma forma de privilégio ou discriminação. Mas, significa, ainda, ir além, porque mais do que permitir, encoraja que cada uma das escolas busque a sua própria identidade, construindo um projeto pedagógico comprometido com os interesses e com a promoção de sua comunidade.

Portanto, na base do projeto pedagógico deve estar a construção da identidade escolar. Dirigentes, professores, Conselho Escola Comunidade, familiares e, também, os alunos devem exercer o direito e a responsabilidade de pensar a escola, as pessoas que ali estão com seus desejos e necessidades, a localidade com suas características e também seus problemas e, extrair desta relação as melhores possibilidades de oferecer um bom ensino e uma educação para a cidadania de nossas crianças e jovens.

Alguns elementos são considerados indispensáveis para o planejamento e o desenvolvimento das atividades pedagógicas, responsáveis por uma boa educação. Para início de conversa, devemos refletir sobre a instituição escola, qual é a sua importância e o seu papel e, principalmente, em que comunidade ela está situada. Conhecer a realidade sócio- cultural e ambiental da escola, representa muitos benefícios para o processo educacional que vão, desde trabalhar tomando como ponto de partida o universo de conhecimento e valores dos alunos, passando por um aproveitamento dos inúmeros recursos existentes no local, e chegando a provocar mudanças significativas no contexto. Portanto, mãos à obra! Quais são as pessoas e as instituições que podem nos ajudar a saber mais sobre o lugar onde trabalhamos? É importante saber, por exemplo, a história da escola, quando foi construída, por que tem este nome, quem já "passou pelos seus bancos”, qual é a sua imagem na comunidade e o que ela quer para esta comunidade. Afinal, Escola faz História ...

Mas, é preciso também conhecer os alunos. Quem são estas crianças e jovens que chegam em busca do saber? São seres complexos, únicos e singulares que colocam nas mãos de seus professores o seu desejo de conhecer mais sobre a vida, as ciências e as artes. Precisamos ser curiosos em relação a nossos alunos: Como vivem? O que sonham? Como aprendem? O que precisam aprender? Que necessidades educativas especiais apresentam? Eles próprios podem nos fornecer muitas respostas às nossas indagações. Basta incentivar que se manifestem espontânea e livremente nas mais diferentes linguagens e formas de expressão. Um contato estreito com os familiares, certamente, tornará mais enriquecida a relação entre alunos e professores, trazendo para a escola informações preciosas para o bom andamento do processo que ali se realiza. Porém, devemos recorrer também aos teóricos que, ultrapassando as observações e conclusões, frutos do senso comum, nos mostram aspectos importantes do desenvolvimento dos seres humanos que, integrados em corpo/ razão/ emoção, agem e reagem interagindo e se apropriando dos conhecimentos, valores e significados construídos pela humanidade.

As escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro abrem suas portas, cotidianamente, para receber meninos e meninas, bem jovens, que ampliam a sua socialização para além de seus lares; adolescentes contestadores, rebeldes, alegres, tímidos, construindo sua própria personalidade; crianças amadurecidas cedo demais pelas suas condições de vida e, também, aqueles alunos e alunas que necessitam de alguns cuidados especiais para que usufruam com dignidade a conquista de uma vida mais plena. O nosso compromisso é para com todos eles.

Completando o tripé, é imperioso refletir sobre a necessidade de se trabalhar de maneira integrada, da Educação Infantil à 8ª série do Primeiro Grau, articulando os conceitos e conteúdos horizontalmente, em cada série, e verticalmente, de uma série para outra e entre os segmentos da escola.

O currículo tratado sob a ótica da interdisciplinaridade propõe a identificação de Núcleos Conceituais que integram as diferentes áreas do saber, tornando o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares mais sintonizado com a maneira como resolvemos os impasses da vida, verdadeiramente interdisciplinares.

Existe, ainda, uma evolução na formação de conceitos que começa na infância e prossegue com as aprendizagens que realizamos ao longo de nosso desenvolvimento. Por isto, é tão importante levar em conta esta evolução na elaboração do currículo, na escolha dos conteúdos e na forma de trabalhá – los. Afinal de contas, conhecendo as características dos alunos da Educação Infantil, do Primeiro e do Segundo Segmentos, poderemos planejar e executar melhor as atividades pedagógicas a eles destinadas.

Observando o que está proposto no Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO, veremos que um mesmo Núcleo Conceitual é trabalhado desde as séries iniciais até as finais do curso de 1º Grau. O que muda é o aprofundamento e o nível de abstração, bem como, a forma de atuar junto aos alunos, respeitando as características próprias de cada momento.

| |

|Educação Infantil |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | |Construção de uma relação de interatividade com o|Percepção da importância das diferentes |Contato com a literatura, as artes, as |Desenvolvimento da livre expressão e do diálogo |

|IDENTIDADE |Conhecimentos |meio através do diálogo, do jogo e de atividades |linguagens em todas as atividades humanas |tecnologias, percebendo seus impactos na sua vida|(espaço para falar de suas idéias, sonhos, medos,|

| |das Linguagens|expressivas (desenhos, colagens, pinturas, |(diálogo, textos, desenhos). |e na dos demais cidadãos cariocas e brasileiros |desejos. etc.). |

| |( oral, |massinha). |Reconhecimento dos jogos e brincadeiras como |(visita a museus, bibliotecas, bancos, teatros). |Produção de diferentes formas de representação |

| |escrita, |Ampliação do vocabulário, nomeando elementos que |formas de sua própria atividade de trabalho. |Construção de conhecimentos sobre os costumes, |como formas de expressão do EU (integração/ |

| |corporal, |compõem o ambiente (escolar, social, etc.). |Identificação da atividade escolar (individual e |valores, formas de expressão de diferentes |imagem/ movimento/ palavra ). |

| |rítmica e |Utilização de recursos sensoriais, perceptivos e |coletiva) como espaço de construção da identidade|culturas (indígena, negra) através de jogos, |Produção individual e coletiva de textos |

| |plástica) |cognitivos para explorar e representar o meio |(do próprio aluno e do outro) propiciando a |vídeos, literatura, etc. ). |(utilizando gestos, desenhos, movimentos, sons, |

| | |ambiente. |constituição de sentimentos de auto- estima; |Participação em jogos, brincadeiras e atividades,|palavras). |

| | |Construção de sua própria identidade (individual |respeito ao outro; cooperação. |visando a cooperação (o seu, o meu, o nosso): |Exploração de diferentes sentidos |

| | |e grupal) em interação com o meio em que vive |Percepção da necessidade de organização |papéis complementares em encenações, produção |(polissemia) e sons (polifonia) das palavras |

| | |através de movimentos naturais e jogos. |individual e coletiva (construção de regras) para|coletiva com variedades de tipos de materiais. |através de brincadeiras, diálogos e produção de |

| | | |o desenvolvimento de jogos e brincadeiras. | |textos. |

| | | |Valorização de toda atividade escolar, visando a | |Construção de significados (coletivos) a partir |

| | | |auto- estima das crianças. | |dos sentidos (individuais). |

| | | | | |Exploração dos múltiplos usos e funções da língua|

| | | | | |no seu grupo social (o quê, como e para quê se lê|

| | | | | |e se escreve). |

| | | | | |Contato com diferentes linguagens artísticas: |

| | | | | |plástica, cênica e musical (popular e erudita) |

| | | | | |– cinema, fotografia, TV, pintura, escultura e |

| | | | | |recriação destas de forma singular. |

| | | | | |Utilização livre dos diferentes materiais |

| | | | | |expressivos disponíveis em seu meio (tesoura, |

| | | | | |pincel, massa, papel, sucata, lápis de cor, |

| | | | | |retalhos, etc.). |

| |

|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Conhecimentos |Observação, experimentação, análise crítica e |Reconhecimento da relação trabalho X meio |Identificação dos sistemas de comunicação |Participação em jogos e brincadeiras recriando a |

| |sobre o Meio |registros: |ambiente na construção da identidade dos grupos |(correios, telefones, TV, rádio, computador) como|utilização dos meios de comunicação( brincar de |

| |Ambiente |da relação entre o ser humano e os outros animais|sociais (como produzem sua alimentação, |aproximadores de idéias, pessoas e culturas (Ex.:|fazer TV, Rádio, Cinema, Telefone). |

| | |e dos seres humanos entre si. |vestuário, etc.). |correio entre turmas da escola). |Produção de bonecos e outros brinquedos a partir |

| | |das medidas de preservação da saúde a partir de |Reconhecimento da contribuição da tecnologia na |Exploração a partir da leitura de imagens |de múltiplos materiais ( sucata, massa de |

| | |cuidados com o próprio corpo e com o corpo do |fabricação de objetos cotidianos (de onde vem a |(textuais e visuais), de características de |farinha, produção de papel, massa de papel , |

| | |outro. |roupa que vestimos, como ela é feita, etc.). |diferentes grupos a partir de fatos |bonecos para teatro de sombra, etc.). |

| | |da interdependência entre seres vivos e não vivos| |significativos (Copa do Mundo, Olimpíadas, |Percepção do corpo como instrumento de auto- |

| | |(animais, vegetais e minerais). | |Noticiários da TV, Novelas, etc.). |expressão e comunicação não-verbal. |

| | |das formas de reprodução humana/animal e vegetal | | |Reconhecimento e representação ( |

| | |(sexo: macho/ fêmea, gestação). | | |encenações, desenhos) das partes do corpo e de |

| | |da relação entre os quatros elementos | | |suas articulações, (imagem do corpo por dentro e |

| | |fundamentais para a vida: água, terra, fogo e ar.| | |por fora). |

| |

|Educação Infantil |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Conhecimentos |Reconhecimento, por parte da criança, das |Contato com profissionais da sociedade em que |Participação na construção de memória da |Exploração da literatura infantil como fonte de |

| |Sociais |características que identificam seu grupo social |vivem as crianças (encontro com autores de |comunidade escolar e próxima (resgate da |identificação simbólica (individual e grupal). |

| | |(moradia, transporte, vestuário, formas de lazer,|livros, atores teatrais, consertadores de |identidade cultural) a partir da vivência de |Representação, através de diferentes linguagens, |

| | |linguagem, hábitos alimentares, brincadeiras, |brinquedos, criadores de fantoches, profissionais|histórias, casos familiares de amigos e vizinhos |da concepção de infância, juventude, idade adulta|

| | |músicas, jogos). |do circo e outros). |Participação criativa nas comemorações regionais |e velhice a partir de sua própria vivência |

| | | |Reconhecimento das regras sociais de convivência |(festa junina, folia de reis, etc.). |comunitária. |

| | | |(casa/rua/es-cola/comunidade próxima). |Conhecimento e recriação de histórias (lendas, |Reconhecimento das linguagens próprias de cada |

| | | |Identificação e valorização das múltiplas formas |mitos, etc.) e de personagens(heróis, vilões, |subgrupo de seu grupo social (gírias, gestos, |

| | | |de trabalho – a partir de suas vivências em casas|etc.) que compõem o imaginário infantil, através |tipos de dança, expressões próprias de |

| | | |(profissão dos pais), na escola e comunidade. |da observação e participação em leituras e |determinadas faixas etárias). |

| | | |Identificação da relação de complementaridade |encenações (jogos cênicos com o próprio corpo e |Identificação de seu papel como autor no processo|

| | | |entre as diferentes profissões (a cooperação |com bonecos). |de leitura e escrita do grupo, através da |

| | | |entre serventes, merendeiras, professores, | |valorização e aproveitamento da produção |

| | | |diretores e do próprio aluno na escola, etc.). | |individual e coletiva. |

| | | |Identificação crítica das profissões relacionadas| | |

| | | |às questões de gênero: masculino e feminino. | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Conhecimentos |Exploração de situações e desafios da vida |Classificação, comparação e correspondência de |Valorização do espaço de troca (dar, receber, |Percepção da presença de semelhanças e diferenças|

| |Matemáticos |cotidiana na construção de relações lógicas e de |quantidades explorando seres e elementos do |emprestar, dividir) em atividades cotidianas. |(de personagens, cenários, etc.) em histórias |

| | |relações espaciais (acertar alvos, evitar |ambiente. | |ouvidas e dramatizadas. |

| | |obstáculos, encaixes). | | |Construção do conceito de oposição (claro/ |

| | |Discriminação de formas do meio ambiente através | | |escuro, grande/ pequeno, etc.). |

| | |de observação e representação (colagens, | | |Desenvolvimento da expressão envolvendo a noção |

| | |pinturas, etc.). | | |de temporalidade (seqüência lógica início/ meio/ |

| | | | | |fim) nos textos, nas falas e histórias. |

| | | | | | |

| | | | | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Conhecimentos |Apropriação das diferentes linguagens de |Representação gráfica oral, gestual e plástica |Contato com manifestações culturais de diferentes|Construção de noções temporais e seqüenciais nas |

| |das Linguagens |representação, marcação e registro da passagem de|dos diferentes profissionais de hoje e de outros|tempos: os contos de fadas, o folclore, as lendas|narrativas orais e escritas (início, meio e fim; |

| |( oral, escrita,|tempo (relógios, calendários, agendas e diários).|tempos (o acendedor de lampiões, etc.). |e fábulas, a ficção científica, o artesanato, |antes, durante e depois). |

| |corporal, |Representação plástica, corporal e musical dos |Construção de conhecimentos sobre o |pinturas, fotografia, arquitetura, teatro, dança,|Utilização de linguagem própria do grupo para |

| |rítmica e |ritmos ambientais (ritmo da maré, do vento, da |desenvolvimento no tempo das diferentes |literatura, etc. |representar e registrar a passagem do tempo |

| |plástica) |chuva, galope do cavalo). |profissões a partir de diálogos em sala, leituras| |(desenhos, textos, calendário, livro da vida/ |

| | |Representações plásticas, corporais e musicais da|de histórias, entrevistas com pais, avós e | |diário da turma). |

| | |passagem do tempo (dia/ noite, estações do ano). |profissionais da escola/ comunidade (Ex.: | |Produção de ritmos e sons com diferentes |

| | | |cozinheira do fogão à lenha ao forno microondas).| |materiais, simultaneamente (madeira/ metal/ |

| | | | | |pedras, etc.). |

| | | | | |Percepção da relação do corpo com o tempo (ritmos|

| | | | | |corporais). |

| | | | | |Construção da noção de tempo através de contato |

| | | | | |com as diferentes linguagens (o tempo na dança, |

| | | | | |nas histórias, nos desenhos animados, etc.). |

| |

|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Conhecimentos |Reconhecimento das alterações ocorridas na |Percepção das relações entre as diferentes |Observação da transformação da qualidade de vida |Identificação do desenvolvimento das tecnologias |

| |sobre o |relação homem/ meio ambiente (da descoberta do |espécies e o trabalho (a atividade das formigas, |através do tempo: as vantagens e desvantagens da |de controle e representação do tempo |

| |Meio Ambiente |fogo ao forno de microondas). |das abelhas, etc.). |vida moderna (com relação à medicina, higiene, |(fotografias, mapas do tempo, etc.). |

| | |Identificação dos acontecimentos cíclicos na vida| |alimentação, etc.). | |

| | |do homem e na natureza (dia, noite, fases da | | | |

| | |vida, fases da lua, etc.). | | | |

| | |Reconhecimento do ciclo de vida | | | |

| | |(nascimento, crescimento, reprodução e morte) das| | | |

| | |diversas formas de vida que compõem o | | | |

| | |ecossistema. | | | |

| | |Ciclo de vida do Homem. | | | |

| | | | | | |

| |Conhecimentos | | | | |

| |Sociais |Percepção das relações sociais desenvolvidas pela|Discussão sobre a relação de cada profissional |Construção das primeiras noções de linha do tempo|Identificação de relações de parentesco (avós, |

| | |criança ao longo de sua vida (casa, creche, |com o tempo (“a pressa” do médico, do bombeiro e |a partir de fatos significativos para as crianças|pais, filhos, netos, irmãos, etc.). |

| | |escola, grupo de amigos, etc.). |do policial, “o tempo” de criação do artista, |(seqüência de atividades de um dia; seqüência de |Percepção do desenvolvimento dos instrumentos de |

| | |Percepção das relações entre seres humanos e o |etc.). |fatos desde seu nascimento até o momento atual). |representação do tempo em diferentes sociedades: |

| | |meio ambiente, observando modificações ocorridas |Cooperação, solidariedade, parceria nas | |(da observação dos astros aos relógios digitais e|

| | |através do tempo no lugar em que vive (tipos de |atividades escolares (eu e o outro) – o tempo nas| |computadorizados). |

| | |habitação, transportes, etc.). |atividades individuais e coletivas. | | |

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|Educação Infantil |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

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|TEMPO |Conhecimentos |Construção da noção de tempo a partir da duração |Construção da noção de continuidade (seqüência de|Construção do conceito de idade e sua relação com|Representação de equivalências temporais: mais |

| |Matemáticos |de suas atividades (antes/ agora/ depois; ontem/ |ações); simultaneidade (várias coisas acontecendo|o tempo (quem nasceu primeiro é mais velho, |tempo que, tanto tempo quanto; durante, enquanto;|

| | |hoje/ amanhã; início/ meio/ fim). |ao mesmo tempo), intervalo (interrupção e |etc.). |ao mesmo tempo que, mais rápido, etc. |

| | |Construção da noção de continuidade (seqüência de|retomada de ações) nas atividades cotidianas. |Construção da noção de tempo através do |Comparação de semelhanças e diferenças entre os |

| | |ações), simultaneidade (várias coisas acontecendo| |planejamento das atividades semanais. |múltiplos instrumentos de marcação do tempo |

| | |ao mesmo tempo), intervalo (interrupção e | | |(ampulheta, relógio digital, com ponteiro, etc.).|

| | |retomada de ações). | | |Criação e utilização de códigos temporais |

| | | | | |(reproduzir ritmos, etc.). |

| | | | | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

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|ESPAÇO |Conhecimentos |Apropriação (leitura e escrita) de símbolos, |Exploração, organização, leitura e representação |Identificação dos modos de utilização dos espaços|Leitura e representação dos espaços do cotidiano |

| |das Linguagens |signos e sinais dos espaços cotidianos (sinais de|do espaço através da sua própria atividade (lugar|pela comunidade (praça, escola, praia, campo de |através de textos, desenhos, encenações, |

| |( oral, escrita,|trânsito, marcas de produtos). |de desenhar, ler, escrever, pintar, etc.). |futebol, etc.) e reconhecimento da necessidade de|maquetes, etc. |

| |corporal, |Discriminação e questionamentos dos espaços |Exploração de diversos tipos de produção de |preservá- los. |Respeito à diversidade de variantes lingüísticas |

| |rítmica e |destinados ao trabalho e ao lazer do meio em que |textos (jornalísticos, publicitários, |Contato com as manifestações culturais da cidade |(dialetos, gírias, sotaques) de outros grupos. |

| |plástica) |convive. |humorísticos, etc.) a partir do contato e da |do Rio de Janeiro em diferentes manifestações |Utilização dos espaços do corpo (esquema |

| | |Reconhecimento de que meninos e meninas, homens e|observação de jornais, revistas, histórias em |artísticas. |corporal, equilíbrio, lateralidade, relação |

| | |mulheres são parte integrante do mundo e de que |quadrinhos, outdoors, etc. (criar anúncios, | |tronco/ membros) – leitura do seu próprio corpo. |

| | |ele é a “nossa casa”. |histórias em quadrinhos, notícias a partir de | |Relacionamento corpo x espaço (cores, formas, |

| | | |gravuras, etc.). | |texturas, sons, cheiros, sabores) – leitura do |

| | | | | |mundo. |

| | | | | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

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|ESPAÇO |Conhecimentos |Observação e comparação dos ambientes marítimo, |Percepção da ação do Homem na natureza através do|Observação da organização social dos espaços (o |Identificação de animais que convivem em seu |

| |sobre o Meio |terrestre e aéreo e dos meios de locomoção usados|trabalho: |lixo, os banheiros, a fachada, a divisão de |espaço cotidiano (observação direta) e de outros |

| |Ambiente |em cada um destes espaços. |discussão sobre o que é “ natural” e sobre o que |cômodos em favelas, casas, edifícios e |animais (observação indireta), representando-os |

| | |Observação dos seres vivos e de sua relação com o|é “ artificial” (em relação à ação do homem). |condomínios). |através de mímicas, desenhos, jogos de faz- de- |

| | |meio ambiente (necessidades, relações das |discussão sobre a relação trabalho x preservação |Valores expressos através do vestuário, gestos, |conta, maquetes de florestas e zoológicos, etc. .|

| | |diferentes espécies do ecossistema entre si). |da natureza (poluição, caça e pesca predatória, |sinais, etc.. |Apropriação de símbolos gráficos de preservação |

| | |Observação da importância da luz em nossas |espécies em extinção, as queimadas, etc.). | |da vida presentes em seu espaço de circulação |

| | |atividades cotidianas e da relação claro/ escuro | | |(Cuidado Escola/ Animais na Pista/ Silêncio |

| | |(teatro de sombras, sombras com as mãos, etc.). | | |Hospital). |

| | | | | |Leitura de indícios(fumaça/ fogo; pêlos, penas/ |

| | | | | |tipo de animal; pegadas na areia/ direção). |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

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|ESPAÇO |Conhecimentos |Exploração de espaços pertencentes à criança, ao |Discriminação dos espaços próprios para execução |Reconhecimento da diversidade de espaços na |Identificação das diferentes formas de uso da |

| |Sociais |trabalho e à comunidade (museus, parques, |de tarefas determinadas por cada tipo de trabalho|cidade do Rio de Janeiro (rios, praias, morros) |língua em vários espaços sociais (diálogo criança|

| | |fábricas, cinemas). |(professora/ sala de aula, operário/ fábrica, |e sua multiplicidade cultural (“funk”, samba, |x criança; criança x adulto; adulto x adulto). |

| | |Identificação dos diferentes meios de locomoção |motorista/ ônibus). |pagode). |Percepção da existência de símbolos, sinais, |

| | |(transportes individuais e coletivos) usados por |Observação do uso dos espaços de trabalho em seu | |signos e códigos necessários à organização social|

| | |seu grupo social. |grupo social (trabalho comunitário, mutirão, | |(sinais de trânsito, mapas, etc.). |

| | | |limpeza das ruas, etc.). | | |

| | | |Uso do espaço da sala de aula como elemento | | |

| | | |integrante das atividades (a sala se transforma | | |

| | | |em fundo do mar, céu, floresta). | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Conhecimentos |Exploração e organização dos espaços da sala de |Construção individual e coletiva de recursos para|.Agrupamentos de pessoas, fatos e objetos por |Representação da mesma quantidade sob diferentes |

| |Matemáticos |aula e da escola, adequando-os às necessidades do|medição de espaços através de medidas não |classes (segundo diferentes critérios). |formas (5 chapinhas, 5 crianças, etc.). |

| | |grupo. |convencionais: palmos, pés. |Construção da noção de inclusão do ponto de vista| |

| | |Construção de noções espaciais em relação ao |Seriação e ordenação de elementos a partir de |lógico (a escola e a casa, na rua, a rua, no | |

| | |próprio corpo e aos objetos entre si (dentro/ |diferentes critérios (do maior para o menor, do |bairro). | |

| | |fora; perto/ longe, etc. ). |mais claro para o mais escuro, etc.) e inserção | | |

| | |Identificação de espaços externos, internos e |de novos elementos nos seus devidos lugares em | | |

| | |fronteiras; limites, retas, curvas, formas |cada seqüência. | | |

| | |fechadas e abertas nos caminhos percorridos. | | | |

| | |Construção dos conceitos de parte/todo; simetria;| | | |

| | |classes de objetos. | | | |

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|Educação Infantil |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Conhecimentos |Exploração da expressão oral (diálogos, |Reconhecimento da importância da comunicação na |Contato com a produção cultural de diferentes |Avaliação constante da evolução das linguagens |

|O |das Linguagens|discussões) a partir de fatos do cotidiano. |realização de atividades conjuntas (planejamento|épocas: cinema antigo e atual, contos de fadas, |de cada criança (grafismo, escrita, leitura). |

| |( oral, |Uso da palavra como meio de expressão e de |participativo, hora das novidades, etc.). |literatura infantil contemporânea, música |Ampliação e enriquecimento do vocabulário e |

| |escrita, |desenvolvimento do EU – formação de conceitos |Reconhecimento e valorização de toda a produção |clássica e atual, fotografia. |outros recursos expressivos a partir da |

| |corporal, |através do diálogo. |escolar como resultante do trabalho individual e|Contato com diferentes formas de lidar com os os|interação com o meio (expressão verbal, |

| |rítmica e | |cooperativo, em pares e grupos. |brinquedos em cada grupo social (os vários jogos|plástica, rítmica e corporal). |

| |plástica) | |Identificação, pelo professor, das |com bola, círculos, bonecos, etc.). |Transformação individual e coletiva de textos, |

| | | |transformações na linguagem da criança e de suas| |cenas, desenhos, construções com diferentes |

| | | |conseqüências sobre toda a produção escolar. | |tipos de material. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|Educação Infantil |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Conhecimentos |Reconhecimento das transformações sofridas pelos |Análise das transformações da matéria pelo |Questionamento das superstições populares: de que|Análise das transformações nos meios de |

|O |sobre o Meio |seres vivos pela ação da luz, do calor, do tempo |trabalho (da madeira aos móveis ou papéis; o sal |manga com leite faz mal, que teia de aranha cura |comunicação através do tempo/ espaço (correios, |

| |Ambiente |(girino/ sapo, lagarta/ borboleta) e dos seres |do mar à mesa, etc.). |umbigo de bebê, que pó de café cicatriza cortes e|telégrafos, telefones, redes de computadores, |

| | |não vivos (erosão, ferrugem...). |Discussão sobre a questão do lixo (reciclagem e |queimaduras, que encontrar gato preto ou passar |etc.). |

| | |Identificação das transformações ocorridas no |reaproveitamento). |embaixo da escada dá azar, etc. |Desenvolvimento da curiosidade e do espírito |

| | |meio ambiente com o desenvolvimento da ciência e |Identificação das diferentes formas de energia |Percepção das influências das descobertas |investigativo através de jogos de construção de |

| | |da tecnologia (automóveis, iluminação elétrica, |(suas diferentes origens e usos) – eletricidade/ |científicas na transformação do cotidiano de |hipóteses (o que tem dentro desta caixa, onde |

| | |vacinas). |geladeira, iluminação. |diferentes grupos sociais (telefone, antenas |está escondido o colega, o que está diferente em |

| | |Conhecimentos sobre os diferentes recursos da | |parabólicas, etc.). |nossa sala). |

| | |medicina (remédios convencionais, ervas, | | | |

| | |homeopatia). | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|Educação Infantil |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Conhecimentos |Discussão sobre os vários modelos de família em |Análise da evolução das profissões a partir das |Reconhecimento de diferentes contribuições como |Identificação das transformações das linguagens |

|O |Sociais |nossa e em outras sociedades. |necessidades de cada tempo/ lugar. |elemento de transformação cultural: as mudanças |de geração para geração (o jeito da avó e do |

| | |Articulação entre os conceitos espontâneos |Reconhecimento de que o trabalho transforma o |nas histórias, músicas e brincadeiras infantis |irmão falarem, etc.). |

| | |trazidos pelas crianças de seu grupo social e os |meio e as relações entre as pessoas. |através do tempo e das regiões. |Identificação das transformações no uso da |

| | |conceitos construídos coletivamente na escola (o |As relações do Homem, da Mulher, do Idoso, da | |linguagem em diferentes espaços (a conversa na |

| | |que significa, para cada um, a casa, a família, |Criança com o trabalho, através do tempo. | |escola, em casa, no consultório médico, entre |

| | |os animais, etc.). | | |amigos...). |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Conhecimentos |Percepção das transformações naturais ou |Desenvolvimento de diferentes formas de agrupar, |Contato com os diferentes instrumentos |Desenvolvimento do conceito relacionados à adição|

| |Matemáticos |intencionais no espaço cotidiano (o quadro mudou |contar e representar quantidade (uso de dedos, |socialmente construídos para facilitar a ação |e subtração usando material concreto em situações|

| | |de lugar, a estante quebrou, etc.) |palitos, numerais, etc.). |matemática (ábaco, material dourado, blocos |significativas (juntar, separar, acrescentar). |

| | |Comparação entre diferentes pesos, volumes, | |lógicos, réguas cuisinaire, calculadora). |Representação de ações de compra, venda e troca |

| | |medidas e substâncias (pesado/ leve; maior/ | | |(brincar de feira, visita a mercado). |

| | |menor; comprido/ curto; largo/ estreito; líquido/| | | |

| | |sólido, etc.). | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Língua |Exploração da expressão oral: diálogos, debates, |Construção de textos como atividade produtiva do |Percepção do grupo social a que o aluno pertence |Leitura e expressão de vivências através de |

| |Portuguesa |relatos, conversas (ambiente familiar/ fatos do |aluno. |e as diversas expressões culturais do mesmo |diferentes formas de manifestação do seu grupo e |

| | |cotidiano). |Aquisição de código lingüístico: escrita como |através de relatos. |de outros grupos (gestos, desenhos, cores, |

| | |Utilização da palavra como expressão e afirmação |representação do pensamento/ sentimento: |Criação/ registro de regras produzidas pela turma|movimentos, sons, palavras). |

| | |do EU, formação de conceitos. |constituição alfabética da palavra, segmentação |(de comportamento, de execução de tarefas, de |Desenvolvimento da imaginação criadora explorando|

| | | |da escrita em relação à fala, as diferentes |competições, de jogos, etc.). |a literatura infantil como fonte de identificação|

| | | |possibilidades de grafia das letras. | |simbólica e espaço mágico de prazer. |

| | | |Produção de textos/ narrativos/ descritivos | | |

| | | |(fatos e personagens, reais ou imaginários) – o | | |

| | | |texto como expressão do EU. | | |

| | | |Leitura/ interpretação de textos narrativos/ | | |

| | | |descritivos. | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Educação |Descoberta do corpo, do espaço, dos sons e dos |Contato com as várias possibilidades de |Reconhecimento dos meios de produções artísticas |Percepção das diferentes linguagens do cotidiano |

| |Artística |objetos do meio, com a liberação de movimentos e |atividades criativas (obras, instrumentos e |que são utilizados para expressar, representar e |(sonora, plástica, gestual, etc.). |

| | |sentimentos através de jogos lúdicos e |materiais diversos), que são utilizadas como meio|comunicar emoções, sentimentos e ações através de|Apropriação e recriação destas linguagens. |

| | |imaginários, aplicando-os em diferentes |de trabalho por músicos, artistas plásticos, |manifestações culturais: folclóricas, religiosas,| |

| | |expressões artísticas. |atores, arquitetos, decoradores, etc. |jogos, cantos, danças, histórias e dramatizações.| |

| | | |Identificação e valorização dos trabalhos | | |

| | | |artísticos em que a criança melhor se expressa. | | |

| | | | | | |

| | |Percepção da importância dos jogos e brincadeiras|Percepção da necessidade de organização |Jogos e brincadeiras de caráter simbólico e |Jogos e brincadeiras que possibilitem a |

| |Educação |no meio ambiente, como possibilidade de auto- |individual e coletiva para o desenvolvimento de |social que representem valores, idéias, normas |comunicação não verbal. |

| |Física |realização e de integração com o seu grupo. |jogos e brincadeiras. |sociais, símbolos e tradições culturais de seu | |

| | |Exploração e interação lúdica com o meio ambiente|Reconhecimento dos próprios limites e |próprio grupo e de outros grupos. | |

| | |por meio de movimentos naturais (jogos de |possibilidades corporais nas ações desenvolvidas | | |

| | |exercício). |em jogos e brincadeiras. | | |

| | | |Descoberta pelo aluno do significado de sua | | |

| | | |participação nos jogos e brincadeiras. | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Ciências |Caracterização e classificação do mundo vivo e |Reconhecimento da relação do aluno com o espaço |Identificação dos hábitos alimentares e |Percepção e compreensão do mundo através do |

| | |não vivo: animal, vegetal e mineral. |geográfico e demais seres vivos. |higiênicos de diferentes grupos. |olhar, do ouvir, do gosto, do cheiro e da |

| | |Relação entre o indivíduo e os demais seres |Reconhecimento da relação dos demais seres vivos | |textura. |

| | |vivos. |com o ser humano no seu cotidiano (na produção/ | | |

| | |Descoberta de igualdades e diferenças entre o |trabalho, na alimentação, etc.). | | |

| | |aluno e os colegas. | | | |

| | |Exploração, diferenciação e interação das partes | | | |

| | |do corpo. | | | |

| | | | | | |

| |Integração |Eu e minhas relações: casa, escola, comunidade do|Reconhecimento das regras sociais de convivência:|Identificação dos grupos sociais a que o aluno |Utilização das várias linguagens como forma de |

| |Social |aluno e outras comunidades. |casa/ rua/ escola/ comunidade/ outras |pertence e suas manifestações culturais |auto conhecimento e conhecimento do outro, |

| | |Conhecimento do meio ambiente (social, econômico,|comunidades. | |identificando características específicas. |

| | |político). |Identificação das formas de organização das | | |

| | | |relações de trabalho (casa/ escola/ | | |

| | | |comunidade). | | |

| | | |Reconhecimento do papel do aluno nos diferentes | | |

| | | |grupos. | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Matemática |Percepção do próprio corpo no espaço físico. |Reconhecimento da importância do número no |Percepção de que diferentes culturas buscam |Percepção da linguagem matemática como um código |

| | |Deslocamentos em diferentes espaços e |cotidiano/ a construção do conceito de número: |diversas maneiras de agrupar e registrar os seus |que pode ser produzido por qualquer cultura. |

| | |estabelecimento de relações espaciais. |classificação de elementos. |objetos (agrupamento em diferentes bases). |Utilização de diferentes formas de representação |

| | | |Relação de ordem através de comparação. | |para a mesma quantidade. |

| | | |Correspondência um a um, estabelecendo comparação| | |

| | | |de quantidade. | | |

| | | | | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Língua |Exploração da expressão oral: observação/ |Produção de textos narrativos (relatos de fatos |Contato com variadas manifestações culturais |Contato com as diferentes linguagens do tempo |

| |Portuguesa |relatos/ debates, envolvendo a noção de |passados/presentes vivenciados) e de textos |recebendo alterações ao longo do tempo |atual (gráfica, de sinais, televisiva, etc.). |

| | |temporalidade (seqüência lógica). |descritivos( descrição de cenas e situações |(interações com instituições culturais, leituras,|Expressão e interpretação de vivências |

| | | |presenciadas em seu grupo social. |audio- visuais, etc.). |(atividades do cotidiano) utilizando múltiplas |

| | | |Leitura/ interpretação de textos narrativos e | |linguagens. |

| | | |descritivos (relatos de fatos passados/ | | |

| | | |presentes). | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Identificação e exploração do tempo interno |Compreensão de fatos através de dramatizações. |Identificação e comparação das diferentes |Apropriação das imagens, sons e mensagens da |

| |Artística |(pulsação) e tempo externo (movimento ritmado com|Realização de exercícios imaginários com |produções artísticas através do tempo (estilos de|mídia, recriando- as de forma crítica. |

| | |a mão, o pé, etc.). |personagens do futuro. |época). | |

| | |Modificação da produção artística ao longo do |Identificação de ritmos e melodias de diferentes |Identificação de diferentes produções da arte | |

| | |tempo (estilo de época). |épocas. |brasileira: produção de nossos músicos, cantores,| |

| | | |Comparação de contextos variados da produção |escritores, pintores, etc. . | |

| | | |gráfica em diferentes trabalhos (cartazes, |Vivência e reprodução de ritmos e melodias de | |

| | | |embalagens, anúncios, outdoors, design, etc.) ao |diferentes épocas. | |

| | | |longo do tempo. | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Educação |Identificação da noção de tempo próprio (lento/ |Aplicação das noções de tempo em jogos e |Identificação das mudanças ocorridas nos jogos e |Compreensão das diferentes formas de comunicação |

| |Física |rápido) e reconhecimento da noção de tempo |brincadeiras que envolvam a organização de |brincadeiras ao longo do tempo. |com o corpo e sua evolução através do tempo |

| | |relativo(antes, depois, ao mesmo tempo) na |pequenos grupos. | |(gestos, postura, cumprimentos, etc.). |

| | |vivência de atividades lúdicas. |Aplicação das diferentes noções de tempo na | | |

| | | |relação com o próprio corpo e com o grupo. | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Ciências |Identificação de acontecimentos cíclicos na vida |Identificação da Ciência e do trabalho do ser |Reconhecimento de mudanças dos hábitos |Reconhecimento da evolução da tecnologia nos |

| | |do Homem e na natureza (fases da vida, dia e |humano na criação de condições de saúde (vacinas,|alimentares e sua influência na saúde. |meios de comunicação (telefone, fax, telegrama, |

| | |noite, fases da lua, etc.). |saneamento básico, etc.) que garantam a | |TV, rádio, etc.). |

| | |Estabelecimento da relação entre energia solar, |preservação da vida. | | |

| | |surgimento e manutenção de vida na terra. | | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Integração |Reconhecimento dos agentes causadores de mudanças|Percepção das atividades do cotidiano do aluno e |Desenvolvimento, a partir de observações em sua |Reconhecimento da evolução histórica das |

| |Social |no meio ambiente em diferentes tempos (ser |de sua duração (em casa, na rua, na escola). |própria comunidade, das noções de permanência e |diferentes linguagens (gestos, sinais, escrita, |

| | |humano, agentes naturais, etc.). | |mudança no cotidiano: ontem, hoje, amanhã. |computador). |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Contato com os diversos registros de tempo |Observação/ comparação entre tempos diferentes |Construção do conceito de medida de tempo, |Reconhecimento e uso da tecnologia facilitando a |

| | |utilizados na sala de aula (calendários, cartazes|para a realização de diversas tarefas (conceito |estabelecendo noções de duração e seqüência |ação matemática (ábaco, calculadora, computador, |

| | |de aniversariantes, planejamento de aula). |de periodização: antes, durante, depois). |temporal (dia, semana, mês, bimestre, semestre, |etc.). |

| | | |Construção da noção de continuidade, |ano). | |

| | | |simultaneidade, intervalo. |Identificação das unidades de medida de tempo | |

| | | | |(horas exatas). | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Língua |Exploração da expressão oral/ interação com |Produção de textos não verbais e verbais |Diálogo com pessoas de diferentes grupos sociais,|Relatos/conversas/debates/desenhos e outras |

| |Portuguesa |diversos tipos de textos orais de diferentes |descritivos/ narrativos, explorando o espaço real|comparando, compreendendo, relatando e trocando |manifestações da linguagem a partir do contato |

| | |setores da sociedade carioca e brasileira: |e o imaginário. |experiências significativas (brincadeiras, fatos |com os meios de comunicação (jornais, revistas, |

| | |poesias, parlendas, letras de música, convites, |Leitura/ interpretação de textos não verbais e |e situações do espaço real e imaginário). |televisão, outdoors, etc.) observando e |

| | |avisos, histórias e diálogos, travalínguas, |verbais descritivos/ narrativos. | |explorando espaços diversos e diferentes |

| | |jingles, etc. | | |realidades. |

| | |Interação com materiais impressos variados: | | | |

| | |rótulos, calendários, livros, revistas, bilhetes,| | | |

| | |convites, avisos, cartazes, jornais, etc. | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Exploração de vivências sensório- corporais, |Exploração do espaço real e imaginário, |Mobilização da curiosidade e do poder de criação |Observação e exploração gradual dos recursos |

| |Artística |percebendo os ritmos, sons, formas do espaço |reconhecendo que a arte se manifesta em |no contato com diferentes manifestações |utilizados nos meios de comunicação (aparelhos |

| | |cotidiano (natural ou construído, real ou |diferentes produções individuais e coletivas (do |artístico-culturais (escultura, pintura, dança, |eletrônicos, revistas, jornais, rádios, TV, |

| | |imaginário). |artista e da criança). |teatro, música, etc.). |outdoors, etc.) quanto aos seus aspectos |

| | | | | |estéticos, sonoros, ideológicos, etc. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Educação |Localização do corpo no espaço com distinção de |Experimentação das características físicas do |Identificação das variadas formas de expressão |Enriquecimento das atividades do aluno (jogos e |

| |Física |posições e eixos de orientação (diagonal, em |ambiente e dos recursos disponíveis neste. |corporal que caracterizam as diferentes culturas |brincadeiras) através da interação com atividades|

| | |frente, etc.) tanto no movimento individual |Percepção das condições materiais necessárias |regionais (danças folclóricas, brincadeiras, |de outras comunidades. |

| | |quanto nas atividades em grupo. |para a participação coletiva na preparação e |etc.). |Observação de múltiplas formas de comunicação não|

| | |Exploração de formas, dimensões e características|realização dos jogos e brincadeiras. | |verbal existentes no espaço (movimento do vento |

| | |de elementos presentes no ambiente explorado. | | |nas árvores, de gotas de chuva, etc.). |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento da relação dos seres vivos com o |Identificação das formas de utilização do espaço |Reconhecimento das diferentes formas de |.Percepção da influência da mídia na criação de |

| | |ambiente (ar, terra, água). |físico: agricultura, caça, pesca, moradias, |utilização, exploração e preservação do espaço |hábitos alimentares e higiênicos. |

| | | |parques, etc. |físico pelas pessoas, para satisfação de suas | |

| | | |Identificação de procedimentos para prevenção de |necessidades em diferentes culturas. | |

| | | |acidentes na vida cotidiana. | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Integração |Percepção das formas de organização dos espaços |Percepção das relações de trabalho no espaço da |Reconhecimento de espaços significativos na vida |Representação dos espaços cotidianos através de |

| |Social |cotidianos (individual, coletivo e de |criança e no próprio trabalho desta: |da criança e da produção cultural dos grupos: |diferentes linguagens (desenho, maquete, |

| | |circulação). |na escola |brincadeiras, histórias infantis, relatos orais e|modelagem, etc.). |

| | | |na casa |escritos. | |

| | |escola |em outros espaços |Comparação da produção cultural de diferentes | |

| | |EU casa | |grupos. | |

| | |rua/comunidade | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Identificação de curvas abertas e fechadas na |Reconhecimento da importância do número no |Identificação da dezena como agrupamento de dez |Uso do algoritmo da adição e subtração |

| | |representação de caminhos percorridos. |cotidiano: |elementos e como a base do nosso sistema de |percebendo-o como elemento facilitador do cálculo|

| | |Identificação dos sólidos geométricos em objetos |ordenação, seriação e conservação de |numeração. |e como linguagem de aproximação entre sujeitos |

| | |e construções, através de suas características. |quantidades. |Reconhecimento das unidades de medida usadas no |situados em espaços diversos. |

| | | |Reconhecimento das unidades de medidas |cotidiano (comprimento, massa, capacidade). | |

| | | |(comprimento, massa, capacidade). | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Língua |Exploração da expressão oral através de diálogos,|Produção de textos (orais e escritos), observando|Reconhecimento da diversidade lingüística |Modificação de textos (histórias, notícias, |

|O |Portuguesa |debates, relatos, conversas, opiniões (fatos do |diferenças básicas entre linguagem oral e escrita|(regional e/ou social) que envolve o grupo a que |poesias, etc.) utilizando múltiplas linguagens, |

| | |cotidiano), ampliando a competência comunicativa |(o texto escrito pode apresentar marcas de |o aluno pertence (leituras, vocabulário, |criando um novo início/meio/fim, transformando o |

| | |e a formação de conceitos |oralidade e/ou incorreções ortográficas) e |programas de TV e rádio, cenas do cotidiano, |espaço/alterando o tempo, criando novas situações|

| | | |diferentes sentidos/significados das palavras. |etc.). |de impasse; transposição destes textos para |

| | | | | |linguagens não verbais (gestual, visual, |

| | | | | |plástica, musical) e vice-versa. |

| | | | | | |

| |Educação |Transformação dos materiais da natureza em |Percepção das transformações ocorridas na |Reconhecimento do sentido simbólico da arte nas |Reelaboração das diferentes linguagens (gestual, |

| |Artística |diferentes sons, dramatizações e atividades |produção do aluno. |diversas culturas e na construção e transformação|visual, sonora, etc.) expressando-as em |

| | |plásticas. | |da sua própria identidade (a partir de lendas, |atividades artísticas, de forma singular. |

| | | | |mitos, etc.). | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Educação |Percepção da necessidade de adequação dos jogos e|Reconhecimento das condições físicas, cognitivas |Conhecimento da herança cultural expressa nos |Percepção do corpo como instrumento de |

|O |Física |brincadeiras em função do meio. |e sócio-afetivas exigidas por diferentes jogos e |jogos e brincadeiras, comparando atividades |auto-expressão e comunicação não verbal. |

| | |Criação e recriação de regras e metas implícitas |brincadeiras. |lúdicas de diferentes comunidades. |Participação em atividades corporais de conteúdo |

| | |nas atividades físicas de acordo com o meio. | |Recriação, ampliação e desdobramento de valores e|expressivo (danças, jogos dramáticos, jogos |

| | | | |regras expressos nestes jogos e brincadeiras. |recreativos) que facilitem novas relações |

| | | | | |interpessoais e intergrupais. |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento das transformações ocorridas nos |Percepção das mudanças na produção e conservação |Percepção das influências de outras |Reconhecimento dos rítmos, alterações e |

| | |seres vivos pela ação de fatores do ambiente |dos alimentos em função dos avanços tecnológicos |culturas/regiões nos hábitos alimentares e |transformações que ocorrem no corpo (suor no |

| | |(luz, calor, som, etc.). |(geladeira, freezer, conservantes, acidulantes, |higiênicos do grupo. |calor, batimentos cardíacos acelerados após |

| | | |etc.). | |corrida, etc.). |

| |

|CA/ 1ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Integração |Reconhecimento das transformações ocorridas nos |Reconhecimento das transformações resultantes das|Reconhecimento de contribuições de diferentes |Identificação das transformações das linguagens |

|O |Social |espaços de vida do aluno, observando se estas |diferentes profissões e ocupações no cotidiano da|origens como elementos de transformação cultural.|de geração para geração (gírias, gestos, |

| | |causaram melhoria ou deterioração da qualidade de|criança: |Percepção da importância, evolução e contribuição|histórias, meios de comunicação, etc.). |

| | |vida. |o trabalho do aluno |dos meios de comunicação na construção de | |

| | | |o trabalho na escola |significados, valores éticos, estéticos, etc. | |

| | | |o trabalho na comunidade | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Percepção das diferentes formas de representação |Construção do sistema de numeração decimal (no |Conceituação e identificação das operações com |Conhecimento da história dos números. |

| | |do mesmo espaço (plantas, maquetes, etc.). |mínimo até 9). |números naturais (adição e subtração) |Percepção das ações das operações de adição |

| | |Comparação de diferentes trajetos explorando as | | |(juntar, acrescentar) e subtração (retirar, |

| | |noções de distância e tempo de percurso. | | |comparar e completar). |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Língua |Reconhecimento da importância da expressão oral: |Construção de textos como atividade produtiva do |Observação/registro de materiais produzidos por |Utilização de diferentes linguagens, observando |

| |Portuguesa |diálogos, conversas, comentários, entrevistas, |aluno: |diferentes grupos sociais, percebendo suas |os recursos expressivos mais adequados ao momento|

| | |relatos (fatos do cotidiano/meio ambiente), |- produção de textos verbais (orais e escritos): |múltiplas significações (cantigas de roda, |da comunicação, com ênfase na linguagem oral. |

| | |ampliando a competência comunicativa e a formação|narrativos/descritivos (fatos, personagens, |literatura de cordel, trovas, adivinhas, etc.). |Exploração de vária formas de linguagem e de |

| | |de conceitos. |situações reais ou imaginárias) e de textos não | |diferentes tipos de suporte textual para |

| | | |verbais – a produção como expressão e afirmação | |obtenção, ampliação de informações e |

| | | |do EU e o reconhecimento da necessidade de ser | |enriquecimento da produção do aluno (periódicos, |

| | | |compreendido pelo OUTRO. | |vídeos, televisão, livros de literatura |

| | | |- produção/leitura/interpretação de textos de | |infanto-juvenil, etc.). |

| | | |correspondência: bilhetes, avisos, recados e | | |

| | | |convites. | | |

| | | |-leitura/interpretação de textos | | |

| | | |narrativos/descritivos. | | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Educação |Vivência de sensações a partir de diferentes |Utilização de materiais naturais ou |Conhecimento de diferentes manifestações |Expressão criadora a partir de impressões |

| |Artística |elementos da natureza e dos objetos que cercam o |industrializados, explorando-os e entendendo sua |culturais, partindo de caracterizações de |suscitadas pelas múltiplas linguagens (gestual, |

| | |aluno, identificando gestos, tamanhos, sons, |aplicação nos meios de produção das diferentes |personagens, propostas sonoras e/ou contatos com |televisiva, sonora, etc.) com as quais o aluno |

| | |formas, texturas. |manifestações artísticas. |obras de arte popular e clássica. |convive e interage. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Exploração física do ambiente e reconhecimento |Participação efetiva (questionamento, sugestões, |Identificação das diferenças e semelhanças na |Utilização do corpo como meio de expressão de |

| |Física |dos limites e possibilidades do corpo do aluno e |iniciativas, cooperação) na seleção e organização|expressão corporal do aluno, do outro e de |sentimentos, valores, idéias e imagens pessoais e|

| | |do outro. |das atividades corporais, visando a atuação de |diferentes grupos sociais e culturais. |de seu grupo. |

| | | |todos. | | |

| | | | | | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Ciências |Identificação da diversidade dos seres vivos no |Reconhecimento da origem dos alimentos: naturais |Identificação de hábitos alimentares em |Reconhecimento de que cada ser vivo possui uma |

| | |ambiente: animal e vegetal. |e industrializados e seus efeitos e conseqüências|diferentes grupos sociais e culturais, e seus |linguagem própria que possibilita sua interação |

| | |Percepção da relação órgão/função e dos elementos|na saúde. |reflexos na saúde do ser humano. |com os demais para localização de alimento, |

| | |constituintes do corpo humano: ossos, pêlo, | | |reprodução, migração, delimitação de território, |

| | |músculos, sangue, etc. | | |etc. |

| | |Reconhecimento da reprodução dos seres vivos | | | |

| | |(tipos e rituais) e das conseqüências das | | | |

| | |alterações do meio ambiente sobre esta. | | | |

| | | | | | |

| |Integração |Identificação da influência do meio ambiente na |Reconhecimento dos grupos e suas profissões: |Percepção de semelhanças e diferenças culturais |Percepção da influência das diferentes linguagens|

| |Social |formação da identidade das pessoas, |- as relações de trabalho e as relações de poder|na comunidade do aluno e em outras comunidades |usadas como forma de expressão (pintura, música, |

| | |caracterizando o cotidiano do meio urbano e |- as atividades produtivas: urbana e rural. |Reconhecimento e valorização da identidade |dramatização, mídia, etc.) na formação da |

| | |rural. | |cultural do aluno. |identidade social do aluno. |

| | | | | | |

| |Matemática |Construção dos conceitos de |Aplicação do conceito de número em situações |Utilização do vocabulário específico do sistema |Registro/leitura de fatos ou idéias através do |

| | |interior/exterior/fronteira partindo de seu |cotidianas do aluno. |monetário brasileiro. |emprego de gráficos. |

| | |próprio ambiente e ampliando esta construção para| |Identificação das diferentes cédulas e moedas do | |

| | |diversos ambientes. | |nosso sistema monetário. | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Língua |Desenvolvimento da expressão |Ampliação do acervo lexical, com a aquisição de |Reconhecimento da existência de diferentes |Leitura e expressão de vivências (atividades do |

| |Portuguesa |oral: relatos/conversas/debates/ |novos vocábulos, apreendido em situações de uso. |manifestações culturais discutindo as alterações |cotidiano), utilizando a seqüência temporal, em |

| | |comentários/narração de fatos envolvendo a noção |Produção de textos narrativos (envolvendo a noção|sofridas ao longo do tempo com ênfase nas |diferentes linguagens. |

| | |de temporalidade (seqüência lógica) e as relações|de tempo verbal passado/presente/futuro) e de |manifestações culturais do tempo presente | |

| | |existentes entre os tempos verbais |textos descritivos (caracterizando cenas e |(manifestações culturais dos grupos da turma). | |

| | |(passado/presente/futuro). |situações presenciadas em grupos sociais | | |

| | | |diversos). | | |

| | | |Leitura/interpretação de textos narrativos e | | |

| | | |descritivos. | | |

| | | | | | |

| |Educação |Observação e comparação das transformações |Reprodução e criação de personagens, ritmos, |Reconhecimento de diferentes formas artísticas |Integração de sons, imagens e movimentos |

| |Artística |ocorridas ao longo do tempo em diferentes |melodias, danças, pinturas, desenhos, |(dança, música, teatro, artes plásticas) em |expressivos, relacionando-os com as linguagens |

| | |produções artísticas. |estabelecendo relações com as mudanças ocorridas |diversas manifestações culturais (folclórica, |dos vários meios de comunicação (dublagens, |

| | | |através dos tempos. |popular, erudita), de diferentes épocas. |sonoplastias, jingles, propaganda, etc.), visando|

| | | | |Exploração e debate sobre a produção artística |à liberação da espontaneidade do aluno. |

| | | | |brasileira, visando sua valorização pelo aluno. | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Educação |Percepção do ritmo dos movimentos do aluno e do |Adequação do tempo disponível à criação de jogos |Criação de novos jogos e brincadeiras a partir da|Utilização do corpo como meio de expressão de |

| |Física |outro, respeitando as diferenças. |e brincadeiras. |observação e execução dos já existentes. |sentimentos, valores, idéias e imagens pessoais e|

| | |Execução de movimentos corporais em tempos | | |de seu grupo. |

| | |predeterminados. | | | |

| | |Percepção da relação entre tempo e movimento na | | | |

| | |execução de jogos e brincadeiras. | | | |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento dos movimentos da Terra e sua |Reconhecimento de que a ciência e a tecnologia |Identificação da existência de diferentes tipos |Reconhecimento da relação de eventos climáticos a|

| | |influência nos ciclos da natureza (dia e noite, |contribuem para superar as limitações do ser |de medicina: medicina alternativa (fitoterapia, |partir da leitura da linguagem da natureza |

| | |estações do ano, etc.) no comportamento do homem |humano (óculos, microscópio, telescóspio, |acupuntura, cromoterapia, etc.) e medicina |(nuvens cinzentas = chuva). |

| | |e de outros seres vivos. |aparelhos de surdez, próteses, etc.). |clássica (alopatia e homeopatia). |Reconhecimento da existência de instrumentos |

| | | | | |adequados para esta leitura. |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Integração |Reconhecimento das alterações espaciais do seu |Caracterização das atividades produtivas em seu |Identificação de diversas manifestações culturais|Representação gráfica do passado recente; |

| |Social |bairro e de outras comunidades, realizadas pelo |bairro e em outras comunidades: semelhanças e |(música, dança, teatro, artes plásticas, |permanências e mudanças nos espaços próximos |

| | |homem através do tempo. |diferenças; permanências e mudanças. |literatura): mudanças, comparações com outras |(linha do tempo, fotos, etc.). |

| | | |Identificação da relação entre a evolução |culturas em diferentes momentos (ontem/hoje). | |

| | | |tecnológica e o trabalho do Homem através dos | | |

| | | |tempos (da descoberta do fogo ao microondas). | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Contato com os diversos registros de tempo |Observação/comparação/utiliza -ção do conceito de|Identificação das unidades de medida de tempo |Reconhecimento de que as diferentes tecnologias |

| | |(calendários, linhas de tempo, agendas ...) |duração e sucessão temporal. |(horas não exatas: meia hora, quarto de hora). |existentes no mundo contemporâneo (caixa |

| | | | |Reconhecimento de diferentes tipos de relógio |eletrônica, máquina de leitura óptica, jogos |

| | | | |(digital/com ponteiros). |eletrônicos, calculadora, etc.), operam com a |

| | | | | |matemática, com maior rapidez, facilitando a vida|

| | | | | |do homem. |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Língua |Desenvolvimento da expressão oral: narração de |Produção de textos verbais (narrativos e |Desenvolvimento da expressão oral e escrita |Identificação e emprego dos sinais gráficos |

| |Portuguesa |fatos, buscando a diminuição de marcas |descritivos) e não verbais, com suportes textuais|relatos, debates, comentários e registros sobre |específicos da língua escrita, como recurso |

| | |redundantes de oralidade (aí, então, né, tá), |diferentes (poesias, receitas, quadrinhos, |as vivências do grupo social a que o aluno |importante de clareza e expressividade no uso da |

| | |através da aquisição de novos recursos |livros, bilhetes, carta, etc .). |pertence. |língua. |

| | |expressivos. | | |Reconhecimento da existência de múltiplas |

| | | | | |linguagens (gráficas, de sinais, televisiva, |

| | | | | |cinematográfica, informática). |

| | | | | | |

| |Educação |Percepção e reconhecimento de ritmos, sons, |Produções partindo de composições plásticas, |Reconhecimento da existência de formas artísticas|Exploração de imagens expressivas do cotidiano, |

| |Artística |gestos, formas, estabelecendo relações de |sonoras e da criação de tipos/personagens da |características de diferentes comunidades. |através das múltiplas linguagens (aparelhos |

| | |som/silêncio, estático/dinâmico, real/mágico, em |comunidade onde vive. | |eletrônicos, revistas, rádio, etc.) que aproximam|

| | |diferentes espaços. | | |os indivíduos em espaços diversos. |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Educação |Integração do espaço interior (que gera o |Participação e ajuda mútua na preparação de |Valorização do folclore local e de outras |Criação de jogos imaginários a partir de |

| |Física |movimento, a ação) com o espaço exterior (o |atividades adequadas ao espaço e na preservação |regiões. |múltiplas formas de manifestação não verbal |

| | |meio), respeitando características e limites do |do mesmo, antes, durante e após a realização dos |Adaptação das diversas formas de expressão |existentes no espaço (movimento do vento nas |

| | |aluno e do meio. |jogos e brincadeiras. |corporal aos diferentes espaços externos e |árvores, das gotas de chuva, etc.). |

| | |Respeito ao espaço próprio, ao espaço ambiental e| |internos. | |

| | |ao espaço coletivo. | | | |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento da organização do Sistema Solar. |Identificação dos cuidados necessários à |Reconhecimento de que o homem utiliza materiais |Reconhecimento de que o homem e outros animais |

| | |Reconhecimento dos diversos ambientes em que |preservação da saúde nos diferentes ambientes de |encontrados no meio ambiente para construção de |possuem uma linguagem própria para delimitação de|

| | |vivem diferentes seres (aquático, aéreo, |trabalho (prevenção de acidentes). |espaço propícios à sua proteção. |seu território. |

| | |terrestre) – ecossistemas. |Identificação das formas de tratamento da água e | | |

| | | |do esgoto (na casa do aluno, no meio urbano e | | |

| | | |rural). | | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Integração |Reconhecimento do espaço do bairro: |Reconhecimento da interferência das atividades |Identificação de mudanças dos espaços |Reprodução de diferentes espaços geográficos |

| |Social |características ambientais e o uso do solo; |produtivas e profissionais no meio ambiente: |arquitetônicos no bairro do aluno e em outras |através de várias linguagens: desenhos, maquetes,|

| | |espaços de circulação (ruas, estradas, etc.). |extrativismo, indústria, comércio (ontem/hoje). |comunidades, e as implicações destas mudanças na |modelagens. |

| | |Identificação da exigência de novos espaços | |vida da pessoa. |Identificação em diferentes meios de comunicação |

| | |(moradia, produção, comércio) e das alterações | | |das representações gráficas dos espaços |

| | |ocorridas no meio ambiente. | | |(condições de tempo, pontos turísticos). |

| | | | | | |

| |Matemática |Distinção entre superfícies planas e não planas. |Ordenação crescente e decrescente de |Identificação da centena como agrupamento de dez|Uso do algoritmo da adição, subtração, |

| | | |agrupamentos, segundo a quantidade de elementos. |dezenas. |multiplicação e divisão como facilitador do |

| | | | |Utilização das unidades de medida em situações |cálculo e como linguagem de aproximação entre |

| | | | |cotidianas, percebendo em situações concretas, a |sujeitos. |

| | | | |necessidade de utilização de alguns múltiplos e |Utilização de formas de orientação não |

| | | | |submúltiplos destas unidades (Kg/g; l/ml; m/cm). |padronizadas. |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Língua |Leitura (crítica) de textos de modalidades |Utilização da fala para defesa de ponto de vista:|Compreensão da língua falada e escrita como |Recriação de textos (em diferentes linguagens) |

|O |Portuguesa |diferentes (anúncios, cartuns, jornais, revistas,|diálogos, exposição de idéias, opiniões. |linguagens vivas em constante transformação. |modificando/ampliando as características dos |

| | |letras de música popular, livros, histórias em |Produção de texto: transformação de histórias em| |personagens, pessoas, objetos e situações. |

| | |quadrinhos, almanaques, calendários de pesca e |quadrinhos em narrativas com diálogos, observando| | |

| | |plantio, etc.) reconhecendo diferenças básicas |a pontuação e a disposição gráfica adequadas ao | | |

| | |entre eles. |discurso do narrador e dos personagens; | | |

| | |Reconhecimento da importância da |organização de períodos através da ordenação | | |

| | |revisão/reescritura do próprio texto visando |coerente de orações, observando/utilizando | | |

| | |garantir a comunicabilidade. |diferentes tipos de frases. | | |

| | | |Leitura/interpretação de diferentes tipos de | | |

| | | |textos. | | |

| | | |Revisão de textos dos alunos pelos próprios | | |

| | | |autores/professor/colegas, visando garantir a | | |

| | | |comunicabilidade e o aprimoramento das questões | | |

| | | |ortográficas. | | |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Educação |Percepção das características específicas das |Transformação de trabalho artístico nas |Reconhecimento das formas de utilização de |Desestruturação e reestruturação de formas, |

|O |Artística |diferentes linguagens artísticas e da |diferentes áreas (escultura, pintura, dança, |materiais e sons em diferentes culturas como meio|músicas, imagens e cenas para reinventar novas |

| | |inter-relação entre elas. |teatro, música), mobilizando a curiosidade, a |de expressão artística. |linguagens artísticas. |

| | |Percepção da arte como agente transformador do |fantasia e o poder de criação. | | |

| | |meio. |Participação, através de recursos visuais, | | |

| | | |sonoros e gestuais, criando e recriando através | | |

| | | |de expressões próprias. | | |

| | | | | | |

| |Educação |Exploração do meio como agente desencadeador da |Percepção da importância do valor das regras, |Criação de novos símbolos e regras em jogos, |Desenvolvimento das múltiplas formas de linguagem|

| |Física |imaginação criativa e do prazer lúdico, elementos|metas e limites inerentes aos jogos e |brincadeiras e atividades corporais que atendam |corporal (andar, correr, pular, etc.), |

| | |sempre presentes no ato de brincar. |brincadeiras, para o autoconhecimento do aluno e |às necessidades e interesses do grupo. |reconhecendo os limites e diferenças individuais |

| | | |ampliação do conceito de cidadania. | |e respeitando-se a diversidade. |

| |

|2ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Ciências |Reconhecimento das transformações ocorridas no |Identificação dos materiais extraídos pelo homem |Reconhecimento da necessidade de diferentes tipos|Utilização das informações fornecidas pela mídia |

|O | |ambiente que influenciam a vida do homem e demais|como fonte de energia e análise de suas |de energia para a vida das pessoas (hídrica, |sobre o ambiente que influencia a vida das |

| | |seres (inundações, seca, etc.). |conseqüências na qualidade de vida. |eólica, solar, elétrica, nuclear, etc.). |pessoas (mudanças climáticas, efeito estufa, |

| | | | | |etc.). |

| | | | | | |

| |Integração |Reconhecimento das transformações do espaço |Reconhecimento das transformações dos produtos: |Identificação das contribuições culturais de |Percepção da evolução tecnológica dos meios de |

| |Social |natural em espaço geográfico pela atuação do |da matéria-prima ao produto industrializado, |diferentes grupos como forma de transformação |comunicação (TV, rádio, telefone, computador, |

| | |homem; os efeitos sobre o espaço natural. |através das atividades produtivas. |cultural. |jornais, fax, etc.). |

| | | | |Reconhecimento da influência da mídia na formação| |

| | | | |e modificação de símbolos e valores culturais. | |

| | | | | | |

| |Matemática |Manuseio, observação e decomposição de sólidos |Construção do sistema de numeração decimal (no |Conceituação e identificação das operações com |Reconhecimento dos diferentes enfoques da |

| | |geométricos utilizados no cotidiano. |mínimo até 100). |números naturais (adição, subtração, |multiplicação (tabela de dupla entrada – fatos |

| | |Reconhecimento do espaço onde vive o aluno |Construção do conceito de fração. |multiplicação e divisão) e suas implicações na |fundamentais). |

| | |(construção de maquetes da casa, sala de aula, |Utilização de representação gráfica de frações |vida cotidiana. |Ações da divisão (repartir e comparar). |

| | |escola, comunidade). |(metade, terça parte, quarta parte, quinta parte)| | |

| | | |e reconhecimento da sua importância na vida | | |

| | | |cotidiana. | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Língua |Reconhecimento da importância da expressão oral: |Leitura/interpretação/produção de textos verbais |Interação (diálogo) com diferentes pessoas em |Observação/comparação dos diferentes elementos |

| |Portuguesa |diálogo, entrevistas, comentários, opiniões, |e não-verbais, de correspondência e outros |situações diversas, percebendo a adequação da |que estruturam o texto narrativo, descritivo e/ou|

| | |ampliando a capacidade comunicativa, de tomada de|ligados à vivência do aluno e ao mundo do |linguagem (oral/escrita) à situação de uso |poético. |

| | |decisões e a formação de conceitos. |trabalho: recados, bilhetes, convites, cartas, |(registro formal e informal). |Exploração de várias formas de linguagem e de |

| | | |etc. | |diferentes tipos de suporte textual para |

| | | |Recriação de textos a partir de outros lidos, | |obtenção/ampliação de informações e |

| | | |observando as diferentes maneiras de | |enriquecimento da produção do aluno (periódicos, |

| | | |construí-los, percebendo e utilizando os | |vídeos, televisão, enciclopédias, dicionários, |

| | | |procedimentos de coesão e coerência que devem | |livros de literatura infanto-juvenil, etc.). |

| | | |estar presentes em um texto. | | |

| | | |Revisão de textos dos alunos pelos próprios | | |

| | | |autores/professor/colegas, garantindo a | | |

| | | |comunicabilidade e o aprimoramento das questões | | |

| | | |ortográficas. | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Educação |Vivência de sensações a partir de diferentes |Utilização de materiais naturais ou |Conhecimento de diferentes manifestações |Expressão criadora a partir de impressões |

| |Artística |elementos da natureza e dos objetos que cercam o |industrializados, explorando-os e entendendo sua |culturais, partindo de caracterizações de |suscitadas pelas múltiplas linguagens (gestual, |

| | |aluno, identificando tamanhos, sons, formas, |aplicação nos meios de produção das diferentes |personagens, propostas sonoras e/ou contatos com |televisiva, sonora, etc.) com as quais o aluno |

| | |texturas. |manifestações artísticas. |obras de arte popular e clássica. |convive e interage. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Desenvolvimento da cooperação mútua em diferentes|Observação das reações do corpo do aluno e do |Adequação da expressão corporal a diferentes |Utilização dos movimentos corporais |

| |Física |grupos e meios, através da execução de atividades|outro, durante a realização de uma atividade |situações. |característicos de algumas manifestações |

| | |coletivas. |física. |Reconhecimento das alterações corporais em função|culturais. |

| | | | |das diferenças culturais (transformação labial, | |

| | | | |em algumas tribos, alongamento ou atrofia de | |

| | | | |partes do corpo, etc.). | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Ciências |Reconhecimento dos sistemas integrados: digestão,|Reconhecimento dos recursos tecnológicos para |Reconhecimento da necessidade de cuidados na |Reconhecimento de que o corpo fala: observação de|

| | |respiração, circulação e excreção. |industrialização e conservação dos alimentos e |aquisição e conservação de alimentos, remédios, |alterações (ruborização das faces, suor nas mãos,|

| | |Classificação dos diferentes seres vivos a partir|seus efeitos e conseqüências na saúde |etc. (validade, locais apropriados, cozimento |palpitações, etc.) causadas pelo impacto de |

| | |da observação de suas características |(aromatizantes, corantes, conservantes, etc). |etc.). |diferentes estímulos |

| | |(revestimento, forma de reprodução, de | |Conhecimento e utilização de procedimentos de | |

| | |sustentação, habitat, etc...). | |primeiros socorros (soro caseiro, torniquete, | |

| | | | |etc.). | |

| | | | | | |

| |Integração |Conhecimento da história do Município do Rio de |Percepção das ocupações e profissões exercidas |Identificação das contribuições dos vários grupos|Identificação das formas de expressão dos grupos |

| |Social |Janeiro: ocupação e transformação. |pelos diferentes grupos sociais como fator de |na formação sócio- cultural do espaço da cidade |sociais criando uma identidade cultural própria |

| | |Reconhecimento das interferências do meio |construção da identidade social. |do Rio de Janeiro: seus reflexos em nível |da cidade do Rio de Janeiro. |

| | |ambiente na ocupação inicial do município ; o | |nacional. | |

| | |cotidiano do município ontem/hoje. | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Exploração da região interior, exterior e das |Aplicação do conceito de número em situações |Aplicação das noções sobre o sistema monetário |Análise de fatos ou idéias relacionados ao |

| | |fronteiras das figuras planas. |cotidianas do aluno. |brasileiro a partir de situações do cotidiano. |emprego de gráficos. |

| | | |Identificação e representação de frações. |Percepção da existência de outra moeda nos | |

| | | |Comparação de frações homogêneas. |diferentes países. | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Língua |Observação/comparação/compre- ensão da idéia de |Construção de frases, períodos, textos que |Interação das diferentes expressões culturais do |Leitura de diferentes tipos de textos narrativos,|

| |Portuguesa |tempo (presente, passado e futuro) em diferentes |apresentem a idéia de tempo, marcada pelo verbo |aluno com/no mundo a partir de vivências do |descritivos e/ou poéticos utilizando a seqüência |

| | |(con) textos relacionados ao ambiente do aluno, |ou por outras expressões (advérbios). |cotidiano, utilizando a idéia de tempo passado, |temporal em diferentes linguagens. |

| | |através de diálogos, relatos, entrevistas, |Reordenação de frases com diferentes idéias de |presente e futuro. | |

| | |comentários, opiniões. |tempo, de forma coerente e coesa. | | |

| | | |Produção de textos (narrativos, descritivos e/ou | | |

| | | |poéticos) a partir das vivências do cotidiano do | | |

| | | |aluno, utilizando a idéia de tempo passado, | | |

| | | |presente e futuro. | | |

| | | | | | |

| |Educação |Observação e comparação das transformações |Reprodução e criação de personagens, ritmos, |Reconhecimento de diferentes formas artísticas |Integração de sons, imagens e movimentos |

| |Artística |ocorridas ao longo do tempo em diferentes |melodias, danças, pinturas, desenhos, |(dança, música, teatro, artes plásticas) em |expressivos, relacionando-os com as linguagens |

| | |produções artísticas. |estabelecendo relações com mudanças ocorridas |diversas manifestações culturais: folclórica, |dos vários meios de comunicação (dublagens, |

| | | |através dos tempos. |popular, erudita de diferentes épocas. |sonoplastia, jingles, propaganda, etc.), |

| | | | |Valorização da produção artística brasileira (na |liberando a espontaneidade. |

| | | | |música, teatro, cinema, artes plásticas, | |

| | | | |literatura, etc.). | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Educação |Desenvolvimento das noções de ação/reação, |Jogos e brincadeiras que trabalhem situações de |Pesquisas sobre a origem e evolução de diferentes|Reconhecimento da existência de diferentes |

| |Física |movimento/ inércia, gestos voluntários/ |movimento/velocidade, considerando um determinado|jogos e brincadeiras, estimulando a curiosidade |manifestações de linguagem criadas coletivamente |

| | |involuntários, individualmente e em grupo. |tempo. |dos alunos. |em competições esportivas (expressas através de |

| | | | | |movimentos da torcida no futebol, no vôlei, |

| | | | | |criação de jingles, etc.). |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento de alterações provocados pelo |Identificação da incidência das doenças |Identificação e análise das condições de vida em |Identificação e evolução dos instrumentos que |

| | |homem no meio ambiente ao longo do tempo |relacionadas às alterações climáticas, suas |diferentes comunidades ao longo do tempo, |proporcionam a leitura de alterações do corpo |

| | |(desmatamento, aterros, lagoas artificiais, |diferentes formas de contágio e reconhecimento |estabelecendo analogias (saneamento/queda da |humano (febre, pressão arterial, etc.). |

| | |buraco na camada de ozônio) e suas implicações na|dos avanços tecnológicos e científicos para |mortalidade infantil, diminuição de doenças; | |

| | |vida dos seres vivos. |erradicação e tratamento de doenças. |stress/condições de moradia, transporte, etc.). | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Integração |Caracterização do Município do Rio de Janeiro em |Identificação das atividades profissionais no Rio|Reconhecimento do cotidiano da vida dos grupos em|Identificação, através da leitura de mapas, fotos|

| |Social |diferentes épocas: da Colônia à República. |de Janeiro de hoje/ ontem. |diferentes momentos: vestuários, habitação, |e textos, das modificações ocorridas na cidade do|

| | | |Identificação das relações de trabalho em |transporte, expressão artística e religiosa. |Rio de Janeiro ao longo do tempo. |

| | | |diferentes épocas da história da cidade do Rio de| | |

| | | |Janeiro (trabalho escravo e trabalho livre). | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Identificação de que a quantificação do tempo se |Identificação de ações que envolvam lucro e |Construção do conceito de medida, estabelecendo |Uso de diferentes tecnologias existentes no mundo|

| | |realizou a partir das referências físico-sociais |prejuízo. |noções de duração e seqüência temporal (década). |contemporâneo (caixa eletrônica, máquina de |

| | |de um determinado momento histórico: calendário | | |leitura óptica, calculadora, jogos eletrônicos, |

| | |solar (usado pelos egípcios em função das | | |etc.). |

| | |alterações do Rio Nilo), calendário lunar (usado | | | |

| | |pelos babilônios), calendário gregoriano (usado | | | |

| | |atualmente). | | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Língua |Reconhecimento da importância da expressão oral: |Observação/comparação/compre-ensão das diferentes|Reconhecimento das diferenças que ocorrem na fala|Expressão em linguagem não verbal de idéias, |

| |Portuguesa |através de discussões sobre questões atuais que |maneiras de construir textos: |em situações de maior ou menor formalidade de |sensações, impressões experimentadas a partir do |

| | |envolvam o espaço do aluno, levando-o a um |narrativos/descritivos/ poéticos. |acordo com a situação de interlocução. |contato com textos narrativos, descritivos e/ou |

| | |posicionamento crítico. |Produção de textos | |poéticos. |

| | | |(narrativos/descritivos/poéticos), a partir das | | |

| | | |vivências do cotidiano do aluno. | | |

| | | | | | |

| |Educação |Percepção e reconhecimento de ritmos, sons, |Produções partindo de composições plásticas, |Reconhecimento da existência de formas artísticas|Exploração de imagens expressivas do cotidiano |

| |Artística |gestos, formas estabelecendo relações de |sonoras e da criação de tipos/personagens |próprias de diferentes comunidades. |através das múltiplas linguagens (aparelhos |

| | |som/silêncio, estático/dinâmico, real/mágico em |baseadas na comunidade onde vive. | |eletrônicos, revistas, rádio, etc.) que aproximam|

| | |diferentes espaços. | | |os indivíduos de espaços diversos. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Educação |Desenvolvimento da capacidade de síntese dos |Reconhecimento da necessidade de recriação de |Identificação dos movimentos corporais utilizados|Criação de novas formas de comunicação não |

| |Física |movimentos, adaptando as atividades físicas aos |modalidades esportivas em função da adequação ao |nas manifestações culturais (capoeira, jongo, |verbal, suscitadas pela imaginação. |

| | |diferentes espaços (máximo de expressão com |espaço (futevôlei, vôlei de praia, futebol de |danças folclóricas, etc.). | |

| | |mínimo de gestos). |praia, squash, etc.) . |Reconhecimento de atividades esportivas | |

| | | | |características de cada país. | |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento dos materiais existentes no |Identificação da ação do homem no meio, e as |Identificação das condições sanitárias existentes|Reconhecimento das características (sintomas) das|

| | |ambiente: água, gás carbônico, sais, etc. |modificações realizadas conforme suas |na cidade do Rio de Janeiro (tratamento de |doenças com maior incidência na região. |

| | |Discussão sobre as causas que levam ao |necessidades (irrigação, drenagem, fertilização, |esgoto, destino do lixo orgânico e inorgânico, | |

| | |desequilíbrio ecológico algumas espécies (animais|urbanização etc.). |etc.). | |

| | |e vegetais) - ação do homem. | | | |

| | |Identificação de diferentes habitats que | | | |

| | |caracterizam determinadas regiões (manguezais, | | | |

| | |restinga, etc.). | | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Integração |Caracterização topográfica e organização espacial|Caracterização de tipos de ocupação do espaço: |Identificação dos modos de ocupação dos espaços |Identificação das linguagens características dos |

| |Social |dos bairros do Município do Rio de Janeiro: |bairros predominantemente residenciais, |pelos grupos e as soluções encontradas para sua |diferentes grupos sociais da cidade do Rio de |

| | |espaço natural e espaço geográfico; o meio |comerciais, industriais, etc. |sobrevivência: moradia / saneamento básico. |Janeiro (nos hábitos e costumes, nas artes, nas |

| | |ambiente ontem/ hoje. | | |formas de lazer) e o papel da mídia como elemento|

| | |Identificação dos espaços de circulação. | | |de interação. |

| | |Caracterização de aspectos físicos do Município | | |Localização em mapas e reconhecimento da cidade |

| | |do Rio de Janeiro: Clima, Vegetação, Hidrografia,| | |do Rio de Janeiro como capital do Estado. |

| | |etc. | | | |

| | |A ação do homem modificando o espaço natural. | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Identificação do perímetro como medida de |Estabelecimento de relações de ordem entre |Identificação do milhar como agrupamento de dez |Identificação de reta e segmento de reta. |

| | |contorno de uma figura plana e sua utilização. |frações homogêneas e heterogêneas. |centenas. |Reconhecimento de cada polígono como segmento de |

| | | | |Aplicação das unidades padronizadas de medidas de|reta. |

| | | | |comprimento, massa e capacidade no cotidiano. | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Língua |Comparação/utilização de diferentes textos |Observação/comparação/compreen-são/utilização: |Relato, registro e resumo de frases ou textos de |Expressão do pensamento do aluno utilizando |

|O |Portuguesa |narrativos, descritivos ou poéticos observando |- dos elementos morfo-sintático-semânticos que |histórias ouvidas/inventadas, de experiências ou |diferentes linguagens (oral, escrita, corporal, |

| | |diferenças entre eles. |organizam as frases: ações, acontecimentos, |fatos, percebendo algumas diferenças entre língua|cênica, plástica, musical). |

| | | |relações, processos. |falada e escrita. |Transformação de textos verbais em não verbais e |

| | | |- dos diferentes modos de construção das orações:| |vice-versa. |

| | | |ordenação/substituição de palavras em frases e | | |

| | | |períodos; ampliação e redução de orações. | | |

| | | |- das diferentes flexões das palavras, percebendo| | |

| | | |diversos significados e adequação ao contexto | | |

| | | |oracional (concordância). | | |

| | | |- dos diferentes elementos que se referem à | | |

| | | |organização espacial dos textos (separação de | | |

| | | |parágrafos, transcrição dos diálogos, etc.). | | |

| | | |Compreensão/utilização de diferenças de | | |

| | | |significado em formas fônicas e/ou gráficas | | |

| | | |semelhantes em contextos diferentes | | |

| | | |(conserto/concerto). | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Educação |Percepção das características específicas das |Transformação de trabalhos artísticos nas |Reconhecimento das formas de utilização de |Desestruturação e reestruturação de formas, |

|O |Artística |diferentes linguagens artísticas e da |diferentes áreas, estimulando a curiosidade, a |materiais e sons em diferentes culturas como meio|músicas, imagens e cenas para reinventar novas |

| | |inter-relação entre elas. |fantasia e o poder de criação. |de expressão artística. |linguagens artísticas. |

| | |Percepção da arte como agente transformador do |Participação, através de recursos visuais, | | |

| | |meio. |sonoros e gestuais, criando e recriando através | | |

| | | |de expressões próprias. | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Estabelecimento de códigos de comunicação |Transformação das regras de jogos e brincadeiras |Preservação da tradição (danças folclóricas, |Pesquisa da linguagem própria de cada esporte |

| |Física |corporal, transformando a imaginação criativa em |para satisfação/necessidade do grupo. |brincadeiras, etc.), com possibilidade de |(zona do agrião, banheira, jornada nas estrelas, |

| | |ação concreta. | |releitura e recriação. |saque, rebote, etc.). |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|3ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Ciências |Identificação das inter-relações entre os seres |Identificação do aproveitamento pelo homem das |Análise dos avanços tecnológicos ocorridos na |Reconhecimento das alterações funcionais como |

|O | |vivos (cadeia alimentar, parasitismo, simbiose, |forças e materiais da natureza para desenvolver |medicina e prevenção de acidentes (cinto de |forma do corpo expressar o seu desequilíbrio |

| | |etc.). |diversas tecnologias (hidrelétrica/força das |segurança, ambulância). |(diarréia, vômito, etc.). |

| | |Identificação dos ciclos de materiais: entrada, |águas, eólica/força dos ventos, etc.). | | |

| | |transformação e retorno desses materiais | | | |

| | |(alimento, gases, etc.). | | | |

| | |Identificação das mudanças de estado da matéria | | | |

| | |(líquido, sólido e gasoso). | | | |

| | | | | | |

| |Integração |Reconhecimento do impacto da ação humana sobre o |Reconhecimento do trabalho como transformador de |Identificação das mudanças sociais aliadas às |Percepção das mudanças sociais e as |

| |Social |meio ambiente em diferentes épocas: as mudanças |espaços e organizador da sociedade na cidade do |transformações culturais em diferentes momentos: |transformações das diferentes formas de linguagem|

| | |históricas e sociais na cidade do Rio de Janeiro.|Rio de Janeiro: o emprego e o subemprego. |do sarau ao funk, da carroça ao metrô, dos |em cada período da história da cidade do Rio de |

| | | | |sobrados aos arranha-céus, etc. |Janeiro. |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Identificação das faces de um sólido como |Construção do sistema de numeração decimal (no |Identificação de múltiplos e divisores de um |Reconhecimento da lógica no encadeamento do |

| | |superfícies planas. |mínimo até 1000). |número estabelecido; critérios de divisibilidade;|raciocínio (vocabulário específico: e, ou, não, |

| | |Utilização da estimativa de proporção na |Construção do conceito de equivalência de |números primos. |exceto). |

| | |construção de maquetes (casa, sala, escola, |frações. | |Utilização das propriedades das operações. |

| | |comunidade). |Identificação de frações equivalentes. | |Construção das noções de pertinência, inclusão, |

| | | | | |exclusão, como iniciação ao trabalho com a |

| | | | | |lógica. |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Língua |Reconhecimento da importância da oralidade: |Produção/leitura/interpretação de textos de |Observação de materiais produzidos por diferentes|Observação/comparação/compreensão das diferentes |

| |Portuguesa |conversas, relatos, discussões, argumentações, |correspondência e outros ligados à vivência do |grupos sociais, percebendo suas múltiplas |maneiras de estruturação do texto narrativo, |

| | |conclusões sobre questões suscitadas por diversas|aluno (recados, relatórios, fichas de cadastro, |significações (cantigas de roda, literatura de |descritivo, argumentativo e/ou poético. |

| | |fontes de informação. |formulários, cheques, etc.). |cordel, trovas, manchetes de periódicos etc.). |Construção de textos a partir de um mesmo |

| | | |Produção de textos verbais e não verbais: | |assunto, em diversas linguagens. |

| | | |narrativos/descritivos/ poéticos. | |Exploração de várias formas de linguagens e de |

| | | |Revisão de textos dos alunos pelos próprios | |diferentes tipos de suporte textual para |

| | | |autores/professores/colegas, visando a | |obtenção/ampliação de informações e |

| | | |comunicabilidade e o aprimoramento ortográfico. | |enriquecimento da produção do aluno (periódico, |

| | | | | |vídeos, televisão, enciclopédias, dicionários, |

| | | | | |livros de literatura infanto-juvenil, etc.). |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Educação |Uso das artes (jogos imaginários, musicais, |Conhecimento das formas de trabalho que envolvem |Analogia das diversas formas de manifestação |Reflexão crítica sobre as diferentes formas de |

| |Artística |experimentos com várias formas plásticas) como |as artes, observando seu processo de evolução e |artística (culturais/regionais) e sua relação com|linguagens (plástica, cênica, musical, |

| | |possibilidade de auto-conhecimento. |buscando uma possível identificação pessoal e sua|situações do cotidiano. |televisiva, escrita, etc.) encontradas no |

| | | |utilização. |Exploração/debate sobre a produção artística |cotidiano. |

| | | | |brasileira (teatro, cinema, música, televisão, | |

| | | | |literatura, artes plásticas, etc.), visando sua | |

| | | | |valorização pelo aluno. | |

| | | | | | |

| |Educação |Percepção da influência do meio no |Reconhecimento de diferentes movimentos visando |Discussão sobre a possível influência dos ídolos |Aperfeiçoamento dos gestos como fonte de |

| |Física |desenvolvimento das habilidades específicas de |melhor aproveitamento do esforço físico durante |esportivos na constituição da identidade do aluno|expressão e comunicação através da interação com |

| | |cada aluno. |uma atividade. |(Pelé, Romário, Giovani, Senna, Hortência, etc.).|outras linguagens |

| | |Reconhecimento e valorização das diferenças |Identificação de posturas corretas para a |Observação e correção da postura, partindo de |(vídeo/televisão/cinema/ginástica/dança, etc.). |

| | |individuais. |execução de tarefas do cotidiano e de |experiências já adquiridas pelo corpo, e | |

| | | |determinadas profissões. |desenvolvimento de novas possibilidades de | |

| | | | |expressão. | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|IDENTIDADE |Ciências |Observação e reconhecimento da organização do |Reconhecimento e análise da necessidade da |Identificação dos grupos alimentares |Reconhecimento de que o contato com as |

| | |corpo humano como um todo (células, tecidos, |especificidade da medicina (medicina do trabalho,|(construtores energéticos, reguladores): seus |tecnologias possibilita a ampliação da visão de |

| | |órgãos, sistemas). |medicina do esporte, etc.). |componentes e suas funções para manutenção do |mundo do ser humano, desencadeando emoções e |

| | | | |organismo humano. |sensações diversas. |

| | | | |Análise das alterações ocorridas no corpo humano | |

| | | | |(puberdade, menstruação, gravidez, etc), mitos e | |

| | | | |tabus da sexualidade. | |

| | | | | | |

| |Integração |Reconhecimento da importância regional e nacional|Reconhecimento de grupos e de suas formas de |Identificação das contribuições dos grupos na |Identificação das formas de expressão dos grupos |

| |Social |do Estado do Rio de Janeiro. |organização: profissional, comunitária, sindical,|formação sócio-cultural do Estado do Rio de |sociais que criam uma identidade cultural própria|

| | |Identificação dos problemas ambientais |política e cultural. |Janeiro: seus reflexos em nível nacional. |do Estado do Rio de Janeiro. |

| | |relacionados às atividades econômicas do Estado |Reconhecimento da importância da participação | | |

| | |do Rio de Janeiro. |popular como um dos fatores para construção da | | |

| | | |cidadania. | | |

| | | |Identificação dos poderes e símbolos do Estado do| | |

| | | |Rio de Janeiro. | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Comparação de áreas de figuras planas. |Aplicação do conceito de número em situações do |Operações que envolvam o sistema monetário |Construção, análise e comparação de gráficos e |

| | | |cotidiano do aluno. |brasileiro: adição, subtração e multiplicação. |tabelas. |

| | | |Comparação de frações homogêneas e heterogêneas. | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Língua |Reconhecimento da expressão oral: através de |Produção de textos verbais e não verbais marcando|Observação de textos produzidos por diversos |Criação de textos em diferentes linguagens |

| |Portuguesa |relatos, discussões, opiniões, argumentações, |a noção de tempo (presente/passado/futuro). |grupos sociais em diferentes épocas discutindo as|expressando fatos marcantes ocorridos ao longo da|

| | |conclusões sobre questões relacionadas ao mundo |Identificação das seqüências de ações e sua |múltiplas significações desses mesmos textos. |vida do aluno. |

| | |atual. |organização temporal em textos. | | |

| | |Reconhecimento da idéia de tempo (presente, |Reescritura de frases modificando idéias de | | |

| | |passado, futuro) em diferentes (con)textos que |tempo, de forma coerente e coesa. | | |

| | |estejam relacionados ao ambiente do aluno. |Ampliação/reordenação de frases acrescentando | | |

| | | |circunstâncias (de tempo, lugar, modo, etc.), | | |

| | | |observando a pontuação adequada. | | |

| | | | | | |

| |Educação |Adequação do tempo interno (momento pessoal) ao |Contextualização das relações do trabalho |Reconhecimento da pluralidade cultural do seu |Utilização dos recursos das linguagens do seu |

| |Artística |tempo externo (exigências da atividade), através |artístico em diferentes épocas. |tempo através da comparação e análise de estudos |tempo na produção artística do aluno. |

| | |de gestos, sons e imagens. | |artísticos de diferentes épocas. | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Educação |Reconhecimento das possibilidades de expressão de|Aperfeiçoamento do condicionamento físico, a |Identificação e crítica das questões culturais |Pesquisa sobre os tipos de esporte praticados em |

| |Física |movimentos (isolados, simultâneos e coordenados) |partir da constatação da existência de alterações|que influem na estética do corpo. |diferentes países, registrando seus resultados em|

| | |das diferentes partes do corpo. |no ritmo do corpo, ocorridas durante as |Reconhecimento da importância das atividades |múltiplas linguagens. |

| | | |atividades realizadas. |corporais para a manutenção da saúde. | |

| | | | | | |

| |Ciências |Reconhecimento de que o eixo inclinado da Terra é|Identificação das influências das variações |Análise de políticas atuais de preservação dos |Reconhecimento das alterações psicológicas, |

| | |o responsável pelas variações de luz e calor, |climáticas no trabalho do Homem (seca prolongada,|grandes reservatórios de materiais (água, ar e |comportamentais e físicas do menino e da menina, |

| | |assim como pela ocorrência das estações do ano. |enchentes, geadas, etc.). |solo) como forma de garantir a sobrevivência dos |na passagem da infância/ adolescência. |

| | | | |seres vivos. | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TEMPO |Integração |Caracterização do Estado do Rio de Janeiro em |Reconhecimento da importância da organização |Identificação dos elementos formadores da cultura|Identificação, através da leitura de mapas, fotos|

| |Social |diferentes épocas: da Colônia à República. |econômica do Estado do Rio de Janeiro em |do Estado do Rio de Janeiro (influência da |e textos, das mudanças sócio-políticas ocorridas |

| | | |diferentes épocas(relações de trabalho, produção,|imigração européia, dos negros, índios, migrantes|no Estado do Rio de Janeiro. |

| | | |etc.). |internos ...). | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Reconhecimento dos diferentes instrumentos de |Identificação de porcentagem como fração de |Utilização das medidas de tempo: século e |Leitura e análise do material produzido por |

| | |medição do tempo (relógio digital, ampulheta, |denominador 100 e sua utilização no cotidiano |milênio. |diferentes tecnologias (extrato bancário, ticket |

| | |relógio solar). |(crediário, caderneta de poupança, etc.). | |de supermercado, comprovante de cartão de |

| | | |Relação entre os conceitos de tempo, velocidade, | |crédito, etc.). |

| | | |distância e simultaneidade. | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Língua |Observação de espaços naturais e geográficos |Observação das modificações ocorridas no espaço |Interação (diálogos) com diferentes pessoas, em |Reconhecimento da importância das diferentes |

| |Portuguesa |relatando o que está mais próximo e mais distante|físico e social através das atividades produtivas|espaços diversos, adequando a linguagem oral e |linguagens para a ampliação do universo pessoal |

| | |através de diálogos, relatos, discussões, |do homem ressaltando o trabalho com a |escrita à situação de uso (registro formal e |do grupo. |

| | |argumentações, opiniões, conclusões sobre as |lingua(gem). |informal). | |

| | |vivências do grupo social a que o aluno pertence.| | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Criação de sons, ritmos, expressões, formas, |Utilização de temas artísticos (musicais, cênicos|Valorização das diferentes culturas |Integração das artes com as outras linguagens, |

| |Artística |gestos, com possibilidades de mudanças na |e plásticos) que favoreçam o convívio nos espaços|experimentadas artísticamente, percebendo seus |facilitando a interdisciplinaridade, assumindo |

| | |qualidade artística e estética, ocupando |de ocupação social. |valores essenciais. |uma postura crítica e consciente. |

| | |diferentes espaços (cênico, musical e plástico). | | | |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Educação |Reconhecimento das reações ocorridas no corpo e |Utilização das noções espaciais, de forma |Identificação e comparação de danças típicas |Reconhecimento do esporte como linguagem |

| |Física |de sua variação em relação ao meio onde elas |integrada em jogos e atividades motoras: |regionais, brasileiras e de outras |universal e fator de aproximação entre as |

| | |ocorrem (atividades na água, em locais elevados, |Circuito, com regras previamente estabelecidas. |nacionalidades, para o enriquecimento dos |pessoas. |

| | |com maior ou menor temperatura, etc.). | |movimentos corporais. | |

| | | | | | |

| |Ciências |Identificação das espécies extintas ou em |Utilização da tecnologia na |Identificação das condições sanitárias existentes|Percepção de processos tecnológicos que permitem |

| | |processo de extinção no Estado do Rio de Janeiro |preservação/destruição dos grandes ambientes |no Estado do Rio de Janeiro e suas conseqüências |a transmissão e captação da comunicação (do |

| | |e suas possíveis causas. |(mercúrio nos rios, redes inadequadas para pesca,|no nosso município. |telégrafo à antena parabólica, telefonia celular,|

| | | |serra elétrica, etc.). | |satélites ). |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|ESPAÇO |Integração |Caracterização da organização espacial do Estado |Caracterização de espaços de produção do Estado |Reconhecimento do espaço cultural do Estado do |Localização, em mapas, do Estado do Rio de |

| |Social |do Rio de Janeiro: |do Rio de Janeiro: |Rio de Janeiro. |Janeiro no Brasil. |

| | |- espaços de circulação |- atividades produtivas |- suas relações nacionais e internacionais. |Reconhecimento do Estado do Rio de Janeiro como |

| | |- posição geográfica, regional e nacional |- posição econômica do Estado em relação ao país.| |espaço produtor e divulgador da cultura através |

| | |- características morfoclimáticas | | |de diferentes linguagens. |

| | |- problemas ambientais: a ação do homem | | | |

| | |modificando o espaço natural. | | | |

| | |Caracterização de aspectos físicos do Estado do | | | |

| | |Rio de Janeiro: Clima, Vegetação, Hidrografia, | | | |

| | |etc. | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Reconhecimento da conservação de área. |Reconhecimento do valor posicional dos algarismos|Identificação do milhão como agrupamento de dez |Estabelecimento das relações de paralelismo e |

| | |Utilização das unidades de área na ocupação do |no numeral. |centenas de milhar. |perpendicularismo. |

| | |espaço físico. |Estabelecimento de relações de ordem entre |Comparação entre sistemas de numeração: binário, | |

| | | |frações heterogêneas. |decimal, sexagesimal (medidas de tempo). | |

| | | | |Reconhecimento da existência de diferentes | |

| | | | |sistemas de medidas utilizados em outras regiões | |

| | | | |e países. | |

| | | | |Aplicação das unidades padronizadas de medida de | |

| | | | |comprimento, massa, capacidade (seus múltiplos e | |

| | | | |submúltiplos) no cotidiano. | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Língua |Reconhecimento da importância da expressão oral |Produção de textos empregando recursos |Reconhecimento pelo aluno através de conversas, |Expressão do pensamento do aluno através do |

|O |Portuguesa |apontando para discussão/reflexão de informações |lingüísticos expressivos (linguagem figurada, |relatos, discussões, de que ele é |relato, da argumentação, da avaliação de |

| | |veiculadas por diferentes meios de comunicação |onomatopéias, pontuação, vocabulário) e sua |transformado/transformador pelo/do grupo a que |informações de fontes diversas, utilizando |

| | |observando-se as divergências entre as |adequação à situação de uso. |pertence. |diferentes linguagens (oral, corporal, cênica, |

| | |informações prestadas. |Observação/compreensão: | |plástica, musical, literária). |

| | | |- do "fio condutor" que confere unidade e | |Transformação de textos verbais de um tipo em |

| | | |coerência ao texto. | |outro (poesia/prosa, narrativa/história em |

| | | |- dos recursos formais que dão coesão ao texto | |quadrinhos, etc.). |

| | | |(termos que estabelecem relações de referência | | |

| | | |com o antecedente; elipse de termos | | |

| | | |subentendidos; elementos de ligação, palavras do | | |

| | | |mesmo campo semântico). | | |

| | | |Emprego dos elementos coesivos, estabelecendo | | |

| | | |relações entre parágrafos através do uso de | | |

| | | |conectivos apropriados ao tipo de desenvolvimento| | |

| | | |do texto (seqüência temporal, ordenação espacial,| | |

| | | |numeração, relação casual, contraste, | | |

| | | |comparação). | | |

| | | |Compreensão/utilização dos recursos de coesão | | |

| | | |textual para evitar redundância. | | |

| | | |Compreensão/utilização de diferenças de | | |

| | | |significado de uma forma fônica e/ou gráfica | | |

| | | |(homonímia) em contextos diferentes. | | |

| | | |Leitura/interpretação de textos diversos | | |

| | | |percebendo as diferenças de uso da linguagem | | |

| | | |quantitativa/ denotativa. | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Educação |Utilização de atividades expressivas (gestual, |Reconhecimento e utilização do lúdico, da magia e|Entendimento da transformação cíclica do universo|Utilização de expressões artísticas como |

|O |Artística |plástica, sonora) como possibilidade de crítica e|das artes, como forma de harmonização e melhoria |cultural, partindo de diferentes construções |mediadoras da comunicação, transformando e |

| | |transformação social. |da qualidade de vida. |(moda, pintura, arquitetura, peças teatrais, |aproximando diferentes linguagens (música na |

| | | | |canções, etc.) |propaganda, adaptação literária para novela, |

| | | | | |criação de código relacionando cor, som e forma, |

| | | | | |etc.). |

| | | | | | |

| | | | | | |

| |Educação |Aplicação na relação jogo/vida da cooperação, do |Identificação dos efeitos imediatos e tardios |Identificação da transformação de atividades para|Integração das diversas linguagens corporais |

| |Física |respeito às regras e limites, visando a harmonia |(esforço, fadiga, aprendizagem) ocorridos no |sobrevivência das pessoas em atividades |(dança, mímica, ginástica, etc.). |

| | |do grupo. |corpo em conseqüência da prática de atividades |esportivas: a origem de alguns esportes (caça | |

| | | |físicas. |como fonte de alimento/como esporte etc.). | |

| | | | | | |

| |

|4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | | |

|TRANSFORMAÇÃ|Ciências |Reconhecimento das transformações ocorridas nos |Reconhecimento das diversas formas de energia e |Reconhecimento do papel da ciência nas |Análise crítica de informações/propagandas |

|O | |materiais pela ação de fatores biológicos e |seus efeitos. |transformações culturais. |veiculadas pela mídia (campanhas de vacinação, |

| | |ambientais (fotossíntese, ferrugem etc.). | | |prevenção de doenças, uso de medicamentos). |

| | | | | | |

| |Integração |Identificação das diferenças entre os espaços no |Identificação das mudanças no espaço geográfico |Identificação das mudanças sociais e a influência|Utilização dos pontos cardeais, para localização |

| |Social |Território Fluminense: o litoral, baixada, áreas |do Estado do Rio de Janeiro: |cultural do Estado do Rio de Janeiro como |do aluno no espaço e de pontos geográficos em |

| | |serranas, vale do Paraíba. |a ação do homem e suas atividades produtivas. |elemento transformador da cultura brasileira: |mapas. |

| | |Reconhecimento das formas de ocupação humana e |as desigualdades sociais. |moda, música, costumes, etc. | |

| | |das atividades econômicas no território |causas e conseqüências. | | |

| | |fluminense: indústria, habitação. | | | |

| | | | | | |

| |Matemática |Utilização de planificação para construção de |Construção do sistema de numeração decimal (acima|Representação e utilização de números decimais em|Percepção da reversibilidade das operações |

| | |sólidos geométricos. |de mil). |operações de adição e subtração. |(adição/subtração, multiplicação/divisão). |

| | | |Operações com frações (adição, subtração e | |Reconhecimento e utilização do vocabulário |

| | | |multiplicação). | |específico da lógica na resolução de problemas |

| | | |Construção do conceito de número decimal. | |(utilização dos conectivos e, ou, exceto, |

| | | | | |imediatamente, entre). |

| |

|EDUCAÇÃO RELIGIOSA- EDUCAÇÃO INFANTIL À 4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Identificação de que homens e mulheres são |Reconhecimento de sua posição diante de Deus como|Diálogo com diferentes grupos religiosos, |Leitura crítica das diversas linguagens |

|IDENTIDADE |criaturas, filhos/as de Deus. |pessoa importante e única, a serviço da |reconhecendo e aceitando a diversidade de credos.|(periódicos, mídia, etc.) que trazem mensagens |

| |Reconhecimento de que as pessoas criadas por |comunidade. | |religiosas. |

| |Deus, desenvolvem-se num processo de vida em | | |Percepção dos símbolos religiosos usados nos |

| |harmonia e solidariedade com as demais criaturas | | |diferentes meios de comunicação, identificando-os|

| |do meio ambiente. | | |e analisando criticamente a sua utilização. |

| | | | | |

| |Reconhecimento do próprio aluno e do outro como |Reconhecimento da importância do papel de cada |Compreensão de que cada religião tem seu espaço |Leitura da Bíblia e percepção da relação desta |

|ESPAÇO |pessoa na família, na sala de aula, na escola e |homem e mulher na sociedade e dos frutos do |temporal e atemporal e que entre elas há |com a realidade (Vida), utilizando diferentes |

| |na comunidade. |trabalho participativo. |convergências e divergências. |formas de linguagem para expressar sua |

| | | | |compreensão (relatos, desenhos, origami, |

| | | | |dramatizações). |

| |

|EDUCAÇÃO RELIGIOSA- EDUCAÇÃO INFANTIL À 4ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção de que Deus é atemporal e que sua |Reconhecimento de que o trabalho relaciona-se com|Reconhecimento da existência, hoje, de mudanças |Utilização de diferentes meios de expressão, de |

|TEMPO |gratuidade acontece nos mínimos detalhes que nos |o tempo de cada um (cronológico e interior), com |culturais relevantes, concomitantes com mudanças |acordo com sua crença, para defender seus |

| |são revelados em nossa vida cotidiana e em nossas|as aptidões e circunstâncias em que se realiza. |religiosas que vêm se manifestando sob diversas |princípios. |

| |relações com o meio. |Identificação das várias formas de trabalho do |formas. | |

| | |próprio aluno. | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que Deus é Criador e que sua |Participação nos trabalhos da escola visando a |Reconhecimento de que através, também, da |Participação na vida comunitária contribuindo |

|TRANSFORMAÇÃO |presença suscita uma opção de homens e mulheres |constituição de relações de cooperação e |religião estabelecemos valores éticos, reforçando|para a melhoria da qualidade de vida desta, |

| |pela justiça e pela solidariedade no uso da |solidariedade na sala de aula, na comunidade |a nossa cidadania e ampliando nossa consciência |criando espaços de diálogo, tolerância e |

| |liberdade. |escolar e na sociedade em que vive. |crítica. |aceitação de diferenças. |

| | | | | |

| | | | | |

| | | | | |

LÍNGUA PORTUGUESA

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da importância do uso da expressão|Reconhecimento de que a Língua Materna constitui |Reconhecimento da função social da língua para |Reconhecimento da influência das linguagens na |

|IDENTIDADE |oral, a partir de conversas, relatos, discussões,|aspecto fundamental da identidade individual e de|diferentes comunidades através de leituras, |construção da identidade do aluno. |

| |debates e conclusões sobre aspectos ligados à |grupo, merecendo lugar privilegiado no trabalho |conversas, discussões. |Utilização de diferentes símbolos e sinais |

| |realidade, como componente significativo para a |escolar. |Interação (diálogo) com diferentes pessoas em |ampliando as formas de comunicação entre pessoas.|

| |construção da identidade. |Reconhecimento e identificação de palavras e |situações e espaços diversos, adequando a |Exploração/reflexão/discussão das manifestações |

| |Produção e análise de textos orais, escritos e |expressões próprias do mundo do trabalho em suas |linguagem oral e escrita à situação de uso. |da linguagem verbal, com ênfase na utilização de |

| |visuais, ligados à realidade próxima e distante |diferentes formas. |Compreensão dos diferentes significados que as |periódicos, vídeo, televisão, enciclopédias, |

| |dos alunos, utilizando-os, adequados aos |Leitura/interpretação/produção de textos verbais |palavras adquirem em diferentes contextos. |dicionários, livros de literatura infanto- |

| |diferentes contextos, reconhecendo a função |e não-verbais: de correspondência e outros |Reconhecimento da importância da valorização da |juvenil. |

| |explicativa e/ou interpelativa do nome. |ligados à vivência do aluno e ao mundo do |língua materna para a preservação/ | |

| | |trabalho: recados, relatórios, fichas de |desenvolvimento da cultura nacional. | |

| | |cadastro, formulários, preenchimento de cheques, | | |

| | |etc. | | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Discussão sobre questões relativas à qualidade de|Identificação das modificações ocorridas no |Reconhecimento, através de textos diversos, de |Reconhecimento da incorporação de novas palavras |

|ESPAÇO |vida e à melhor forma de ocupação desse espaço |espaço físico e social através das atividades |que grupos humanos têm características distintas |veiculadas pela mídia ao vocabulário do |

| |pela sociedade através de textos informativos ou |produtivas do homem, enfatizando o trabalho com a|diferentes de um lugar para outro. |cotidiano. |

| |não. |linguagem. |Reconhecimento em um determinado grupo social de |Exploração e comparação do espaço em que vive com|

| |Observação/discussão/relato de espaços | |interesses comuns (música, religião, tipos de |outros espaços, reconhecendo diferentes formas de|

| |naturais/geográficos/culturais, estabelecendo | |leitura, etc.). |linguagem em contextos sociais diversos. |

| |comparações entre o que está mais próximo e mais | |Reconhecimento de algumas diferenças que ocorrem |Observação das diferentes possibilidades de |

| |distante a partir de diferentes pontos de | |na fala: de maior ou menor formalidade, de |combinação de palavras entre si e das mesmas na |

| |observação. | |pessoas oriundas de diferentes regiões do Brasil,|organização da frase. |

| | | |de diferentes grupos sociais. |Observação/utilização da configuração especial da|

| | | | |linguagem escrita em diferentes textos com ênfase|

| | | | |nos textos jornalísticos e histórias em |

| | | | |quadrinhos. |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento, através de diferentes textos, das|Compreensão de situações (reais e hipotéticas) |Reconhecimento das variantes lingüísticas que |Interação do aluno com as linguagens do seu tempo|

|TEMPO |transformações ocorridas ao longo do tempo e |ligadas ao mundo do trabalho, percebendo a |ocorrem dentro da Língua a partir de diferentes |analisando criticamente o poder das tecnologias |

| |compreensão de que as intervenções do homem |importância do emprego de palavras/expressões |textos. |de comunicação e sua interferência na linguagem |

| |modificam o meio, o homem e a própria Língua |indicadoras de tempo em tais situações. |Comparação de textos produzidos em diferentes |do dia a dia. |

| |Portuguesa. | |épocas, com ênfase na linguagem jornalística e |Utilização de diferentes linguagens para |

| |Reconhecimento e utilização de palavras e | |nas histórias em quadrinhos. |expressar fatos marcantes ocorridos ao longo da |

| |expressões que indiquem tempo em diálogos e | | |vida do aluno. |

| |textos escritos ligados ao ambiente do aluno, | | | |

| |observando as modificações que as mesmas | | | |

| |"emprestam" ao (s) texto (s). | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento das transformações que podem |Reconhecimento de uma nova relação que integre |Reconhecimento de que os homens criam símbolos, |Compreensão do papel da linguagem oral, da |

|TRANSFORMAÇÃO |ocorrer no universo lingüístico do |trabalho/produção/prazer/qualidade de vida, |vivem e aprendem no seu grupo social e nas |linguagem escrita e de outras linguagens como |

| |falante/ouvinte da Língua Portuguesa a partir das|favorecendo uma leitura crítica e uma ação |relações com outros grupos e que nesta atividade |instrumentos de mediação transformadora do |

| |relações entre as unidades lingüísticas: |transformadora utilizando a linguagem. |cultural eles constróem e transformam sua própria|diálogo do homem consigo mesmo, com os outros |

| |subordinação (complementos, adjuntos) e | |identidade, através da leitura/escritura de |homens e com o mundo. |

| |coordenação. | |textos que dêem conta desta transformação. | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da importância da |Compreensão de que o aprendizado da Língua |Identificação no texto (falado/escrito) dos dois |Discussão/reflexão sobre informações veiculadas |

|IDENTIDADE |leitura/interpretação/produção de diferentes |Portuguesa (oral e escrita) constitui aspecto |tipos de discurso: discurso direto/discurso |por diferentes meios de comunicação, |

| |textos (em prosa e verso) ligados à realidade do |fundamental no trabalho escolar, influenciando a |indireto, observando-se as implicações de mudança|observando-se as divergências entre as |

| |aluno e a outras, tendo em vista os aspectos |formação da identidade do sujeito. |no foco narrativo. |informações prestadas. |

| |significativos de cada um. |Produção/interpretação de textos verbais e não- |Utilização da linguagem artística (jogos | |

| |Produção e análise de textos ligados ao ambiente |verbais, de correspondência e outros ligados à |imaginários, musicais e gestuais) como | |

| |que cerca o aluno e a outros, utilizando as |vivência do aluno e ao mundo do trabalho, como |possibilidade de auto- conhecimento. | |

| |relações morfo- sintático- semânticas adequadas |ofícios, memorandos, relatórios etc. |Reconhecimento das diferentes formas de expressão| |

| |às diferentes produções. | |verbal (linguagem familiar x linguagem culta, uso| |

| | | |de gírias, etc.) e da importância desta | |

| | | |diversidade na formação da identidade dos alunos.| |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção das modificações ocorridas na oração a |Produção de pequenos textos utilizando uma mesma |Identificação dos recursos de ruptura existentes |Utilização de diferentes linguagens para |

|ESPAÇO |partir da substituição de um elemento por |palavra com significações diferentes a partir do |na seqüência de ações e ordenação cronológica. |registrar os espaços vivenciados pelo aluno. |

| |outro(s) que possa(m) ocupar o mesmo espaço, |espaço que ocupa no sintagma oracional. |Reconhecimento da existência da lógica interna da| |

| |observando a concordância. | |língua em variantes de menor prestígio social. | |

| | | | | |

| |Observação da seqüência lógica da estrutura do |Compreensão de situações de comunicação (reais e |Comparação de textos (em prosa e versos) de |Apreciação crítica dos recursos utilizados nos |

|TEMPO |texto e da divisão do mesmo em diferentes partes.|hipotéticas) ligadas ao mundo do trabalho, |diferentes épocas percebendo as modificações da |meios de comunicação quanto aos seus aspectos |

| | |observando em diferentes textos a seqüência |linguagem através do tempo. |estéticos, ideológicos, etc. |

| | |lógica de sua estruturação. | | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Apreensão/utilização dos fatos gramaticais da |Transformação de diferentes textos a partir da |Reconhecimento de diferentes formas de |Desestruturação e reestruturação de |

|TRANSFORMAÇÃO |língua, ligados à realidade do aluno, observando a |ampliação, redução e substituição, respeitando as |expressão/literatura (literatura de cordel,|pequenos textos, apresentado-os em novas |

| |classificação morfo-sintática das unidades |estruturas morfo-sintático-semânticas, enfatizando o |repentes, desafios e outros). |linguagens, facilitando a |

| |lingüísticas, as relações de subordinação e |trabalho com a linguagem. | |interdisciplinaridade, assumindo uma |

| |coordenação entre as unidades lingüísticas e das | | |postura crítica e consciente. |

| |funções determinadas aos elementos dessas relações, | | | |

| |objetivando as transformações de sua própria | | | |

| |lingua(gem). | | | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Observação/comparação/compreensão da estrutura de|Reconhecimento das formas de trabalho que |Reconhecimento de gírias, jargões e expressões em|Reconhecimento da linguagem informativa, |

|IDENTIDADE |frases e períodos em diferentes textos, levando |envolvem as diferentes linguagens, observando sua|linguagem coloquial em diferentes textos, |persuasiva e/ou literária em textos |

| |em conta os processos semânticos |utilização e buscando uma possível identificação |percebendo a importância desta diversidade na |dissertativos/ argumentativos, descritivos, |

| |(denotação/conotação) |pessoal. |formação da identidade dos alunos. |narrativos e poéticos. |

| |Reconhecimento da organização gráfica e ideativa |Produção/interpretação de textos verbais e não - |Utilização da linguagem referencial (textos | |

| |do texto em prosa (o parágrafo) e do texto em |verbais de correspondência e outros ligados à |jornalísticos, informativos, etc.) como | |

| |verso (estrofe e verso). |vivência do aluno, como: ofícios, memorandos, |possibilidade de auto- conhecimento. | |

| |Produção e análise de textos ligados à realidade |cartas comerciais, etc. | | |

| |do aluno e a outras, utilizando as relações | | | |

| |morfo-sintáticas adequadas aos diferentes textos.| | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento das diferentes partes que compõem |Divisão de um texto em partes, observando a |Reconhecimento de diferentes variantes |Reconhecimento/utilização, em diferentes |

|ESPAÇO |o texto, observando a seqüência lógica do mesmo. |seqüência lógica de sua estruturação. |lingüísticas, respeitando-as, e possibilitando, |contextos, da polissemia, estabelecendo |

| | | |também, a ampliação do repertório pessoal e do |semelhanças e diferenças de sentido em uma mesma |

| | | |grupo. |palavra. |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Identificação de personagens, ações e |Compreensão e análise de situações (reais e |Reconhecimento e analogia das diferentes formas |Utilização de recursos atuais da linguagem na |

|TEMPO |circunstâncias, partindo da análise e compreensão|hipotéticas) ligadas ao mundo do trabalho, |de manifestações da linguagem |produção/ criação de textos musicais em |

| |de textos em prosa e verso. |através da construção de textos (prosa) |(culturais/regionais) e a sua relação com |diferentes estilos ("rap", "funk", pagode, etc). |

| |Identificação, no texto narrativo, da organização|apresentando personagens, fatos e circunstâncias,|situações do cotidiano. | |

| |psicológica do tempo, através da percepção dos |observando a seqüência lógica das ações e a visão| | |

| |personagens (tempo psicológico) e do tempo |do tempo (cronológico e psicológico). | | |

| |cronológico explicitado nas palavras e expressões| | | |

| |indicadoras de tempo. | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento/utilização dos fatos da língua, |Organização de textos de maneira clara, concisa, |Transformação da linguagem coloquial em linguagem|Transformação de textos que utilizam linguagem |

|TRANSFORMAÇÃO |ressaltando, dentro dos aspectos normativos, as |coerente, lógica, observando as flexões de |mais formal, substituindo gírias, jargões e |referencial em textos com linguagem poética. |

| |regras- padrão de concordância, regência e |concordância e regência. |outras expressões de linguagem mais familiar. |Transformação de mensagens do código verbal em |

| |colocação. | |Reflexão crítica sobre as diferentes formas de |não-verbal sem alterar seu significado. |

| | | |linguagem encontradas no cotidiano. | |

| | | | | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção da existência de vários estilos de |Compreensão de que não só a linguagem se |Leitura/identificação de fichas de referências |Reconhecimento da relação da linguagem |

|IDENTIDADE |textos conforme a identidade do escritor. |constitui pelo trabalho dos sujeitos; também |bibliográficas, esquemas, quadros sinóticos, |informativa, expressiva, persuasiva e/ou |

| |Apreensão da existência de diferentes estilos que|estes se constituem pelo trabalho lingüístico, |índices, etc. |literária com os textos dissertativos/ |

| |caracterizam o sujeito- autor- leitor |participando de processos interacionais. |Percepção, no texto de humor, de uma conotação |argumentativos, descritivos, narrativos, |

| |(intertextos). |Interpretação por parte do aluno de diferentes |crítico- social (charge, cartum, história em |poéticos. |

| | |textos confrontando as idéias do autor com suas |quadrinhos). |Identificação das funções da linguagem utilizadas|

| | |próprias; com leituras anteriores (intertextos). | |em diferentes textos, adequadas aos objetivos de |

| | | | |persuadir, informar, expressar emoções, divertir,|

| | | | |etc. |

| | | | |Reconhecimento da função expressiva de recursos |

| | | | |gráficos em textos escritos. |

| | | | | |

| |Identificação/utilização do uso da pontuação |Criação de textos fazendo uso de pontuação |Reconhecimento, através de ob-servação dentro do |Observação da linguagem da mídia em diferentes |

|ESPAÇO |diferente da Língua padrão como recurso |diferente do padrão, como recurso estilístico. |(s) grupo (s) social (is), dos fatores sócio- |espaços, percebendo e analisando criticamente o |

| |estilístico, em diversos espaços do texto. | |político- culturais que levam à eleição de uma |papel do discurso persuasivo. |

| | | |variante (padrão) como a de maior prestígio numa | |

| | | |sociedade. | |

| |

|LÍNGUA PORTUGUESA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento/utilização dos fatos da língua, |Leitura/interpretação/produção de textos ligados |Identificação da influência das culturas e das |Comparação de textos literários ou não de |

|TEMPO |ressaltando, dentro dos aspectos normativos, |ao mercado de trabalho da atualidade. |línguas estrangeiras na construção da nossa |diferentes épocas observando as características |

| |regras- padrão do emprego de certas formas e | |identidade cultural a partir da |de cada momento. |

| |palavras indicadoras de tempo. | |leitura/comparação de textos ligados à | |

| | | |colonização, às lendas, aos mitos, reforçando a | |

| | | |cidadania e ampliando a consciência crítica. | |

| | | | | |

| |Reconhecimento/utilização dos fatos da língua, |Elaboração de resumos/ esquemas/quadros |Utilização de atividades expressivas com |Produção de textos utilizando recursos |

|TRANSFORMAÇÃO |ressaltando, dentro dos aspectos descritivos, as |sinóticos, a partir de textos narrativos e |possibilidade de crítica e transformação social. |expressivos: linguagem conotativa, figuras de |

| |unidades lingüísticas (morfemas, palavras, |dissertativo/ argumentativos. | |estilo, pontuação estilística, etc. |

| |sintagmas, orações); as categorias gramaticais; a| | |Produção de textos utilizando as funções da |

| |classificação morfo- sintática das unidades | | |linguagem adequadas aos objetos de persuadir, |

| |gramaticais; a análise de elementos oracionais e,| | |informar, expressar emoções, divertir, etc. |

| |dentro dos aspectos normativos, as regras padrão | | |Reconhecimento/utilização do lúdico, da |

| |de colocação, regência e concordância. | | |imaginação e da criatividade como formas de |

| | | | |harmonização, fruição e melhoria da qualidade |

| | | | |textual. |

LÍNGUA ESTRANGEIRA

| |

|LÍNGUA ESTRANGEIRA - 5ª a 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento das características que |Reconhecimento da importância da aquisição da LE |Observação de diferentes manifestações culturais |Compreensão de que a língua estrangeira é veículo|

|IDENTIDADE |identificam o grupo social do aluno: quem são, |como instrumento cada vez mais indispensável à |e de valores produzidos por grupos sociais |privilegiado de outras culturas e linguagens com |

| |como são, onde moram, como pensam, como agem, |realização de diferentes formas de trabalho. |diversos, partindo de leituras, filmes, músicas |as quais podemos dialogar, das quais podemos nos |

| |como se comportam e como se organizam socialmente|Reconhecimento/ utilização de textos voltados |que contem como vivem, como brincam, do que |apropriar para recriarmos nossa própria |

| |estabelecendo comparações com grupos sociais |para o mundo do trabalho (fichas de cadastro, |conversam, como se vestem, o que fazem, do que |identidade. |

| |estrangeiros. |formulários, cartas, anúncios de empregos, etc). |gostam, o que temem, o que sabem e o que ainda |Compreensão de que a língua é um veículo vivo de |

| |Reconhecimento da inserção do universo |Produção de textos orais simples que identifiquem|vão ou querem aprender. |comunicação (oral e escrita) sendo que a |

| |lingüístico estrangeiro no meio em que se vive: |o aluno: quem é, o que faz, onde mora, qual sua |Percepção da existência de regras de convívio |implicação de tal premissa é a necessidade da |

| |termos ligados a esportes, tecnologia, economia e|nacionalidade, o que pretende profissionalmente, |próprias de uma cultura e suas formas de |recriação em sala de aula de situações de |

| |artes: gírias; nomes de lojas; nomes de produtos |etc. |realização lingüística em situações comunicativas|comunicação as mais autênticas possíveis. |

| |variados (alimentos, bebidas, limpeza, vestuário,| |variadas, como, por exemplo, as que correspondem |Observação, comparação e compreensão das |

| |calçados) | |a rituais sociais, apresentar-se, identificar-se,|diferentes maneiras de estruturação do texto |

| | | |cumprimentar, discordar, propor, aconselhar, etc.|narrativo, descritivo, argumentativo e/ou |

| | | | |poético. |

| | | | |Desenvolvimento da imaginação criadora, |

| | | | |explorando a literatura em língua estrangeira |

| | | | |como fonte de identificação simbólica e espaço de|

| | | | |prazer. |

| |

|LÍNGUA ESTRANGEIRA - 5ª a 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção das repercussões da ação do homem na |Reflexão crítica e comparação do significado do |Reconhecimento da existência de manifestações |Reconhecimento/emprego das diversas formas de |

|ESPAÇO |construção e reconstrução do Espaço- Terra e as |trabalho nas culturas brasileira e estrangeira. |culturais especificas de cada país. |organização espacial dos diferentes tipos de |

| |conseqüentes, modificações no seu espaço físico |Reflexão e análise do espaço- escola como espaço |Observação e comparação das pronúncias |texto: prosa e verso; receitas, manuais de |

| |(desmatamento, lixo), social (migrações) e |interligado ao mundo do trabalho e análise |específicas de cada lugar: o inglês dos EUA e da |instrução, histórias em quadrinhos, propaganda, |

| |político (mudança no mapa político). |comparativa de como é feita a interligação desses|Grã-Bretanha; o francês da França e do Quebec, |etc., veiculados pelos diversos meios de |

| |Observação e comparação dos diferentes ambientes |espaços no Brasil e em países de língua |por exemplo. |comunicação. |

| |(nacional e estrangeiros): físico, social e |estrangeira. |Reflexão sobre questões atuais que envolvem o |Reconhecimento/emprego dos vários elementos |

| |político, compreendendo a importância da ação | |espaço físico, social e político do aluno |paralingüísticos específicos da comunicação |

| |transformadora do homem na melhoria de qualidade | |buscando, criticamente, descobrir quais dessas |escrita: ilustrações, tabelas, gráficos, formas |

| |de vida no planeta através da leitura de textos | |questões são objeto de discussão de outras |tipográficas de organização (numeração, pontos, |

| |em língua estrangeira. | |culturas para estudar suas soluções e rejeitá-las|itens, maiúsculas, negrito, etc.), e da |

| | | |ou adotá-las: poluição, superpopulação, formas de|comunicação oral: gesto, expressão facial, etc. |

| | | |(des) organização política, etc. | |

| |

|LÍNGUA ESTRANGEIRA - 5ª a 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise e comparação das transformações ocorridas|Análise crítica das diferentes formas de produção|Reconhecimento das diferentes manifestações |Percepção da linguagem como elemento mediador da |

|TEMPO |ao longo do tempo, no meio ambiente físico, |através dos tempos; o trabalho artesanal, o |culturais existentes no seu tempo, sendo capaz de|relação entre pessoas e veículo transmissor de |

| |social e cultural dos diferentes espaços mundiais|altamente tecnológico, o artístico, o científico |questionar a imposição de padrões culturais |sentimentos, desejos e experiências em tempo e |

| |em conseqüência da ação do homem e da natureza. |e a sua evolução no Brasil e demais países. |estrangeiros. |espaços diversos. |

| |Reconhecimento da idéia do tempo presente, |Análise crítica das relações de trabalho através |Apreensão dos diferentes sentidos atribuídos ao |Percepção da organização inter-na textual que |

| |passado e futuro em diferentes contextos, |do tempo e de suas implicações sociais, |tempo por diferentes culturas e suas implicações |contribui para a descoberta do sentido do texto, |

| |relacionados ao ambiente do aluno, através da |econômicas e políticas; trabalho qualificado ou |éticas; a divisão do tempo em estações; a (des) |distinguindo sua temporalidade e os elementos de |

| |leitura em LE. |não, legal ou ilegal, com ou sem estabilidade, |obediência a horário; a distinção e respeito a |unidade, coerência e coesão; |

| | |com ou sem direitos sociais, etc. |tempo de trabalho e tempo de lazer, etc. |Reconhecimento e utilização de marcadores |

| | | |Utilização de textos escritos que relatem eventos|textuais de tempo e diferentes tipos de texto. |

| | | |passados, presentes e futuros nacionais e | |

| | | |internacionais (Copa do Mundo, etc). | |

| |

|LÍNGUA ESTRANGEIRA - 5ª a 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão das relações de interdependência |Reconhecimento e valorização de toda produção |Reconhecimento da influência das línguas e |Utilização da língua estrangeira como instrumento|

|TRANSFORMAÇÃO |entre as pessoas, desenvolvendo ações orientadas |escolar como resultante do trabalho individual, |culturas estrangeiras na construção e |de comunicação e interação entre diferentes |

| |para a transformação do meio-ambiente físico, |cooperativo e interativo. |transformação da identidade pessoal do aluno e, |povos. |

| |social e cultural que garantam condições mais |Conscientização da importância do trabalho |paralelamente, a partir da leitura de textos |Utilização de diferentes linguagens para |

| |plenas de vida para todos. |realizado pelo homem como fator de |diversos, a criação de uma postura crítica em |manifestação de pensamentos e idéias. |

| |Comparação do modo de vida no passado com o que |manutenção/transformação da sociedade. |favor de uma nova concepção de cidadania. |Percepção de que estudar uma língua estrangeira |

| |acontece no presente, em busca de novos (ou |Conscientização de que o trabalho é a forma mais |Compreensão de que não existem culturas |não significa aprender apenas estruturas |

| |antigos) valores transformadores que preparem o |digna de crescimento e transformação pessoal e |superiores ou inferiores, mas culturas distintas |gramaticais, mas, sim, adquirir a habilidade de |

| |aluno para a sociedade do futuro. |social. |e que podemos ter experiências de vida muito mais|compreender, através da leitura, como o mundo é |

| | | |ricas num mundo pluricultural. |entendido /organizado /representado por |

| | | | |diferentes culturas. |

MATEMÁTICA

| |

|MATEMÁTICA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que diversos conteúdos foram e |Reconhecimento das possibilidades de aplicação de|Reconhecimento da Matemática enquanto |Reconhecimento da Matemática como uma linguagem |

|IDENTIDADE |são construídos a partir das relações entre os |noções e conceitos matemáticos ao mundo do |conhecimento intrinsecamente ligado à cultura dos|que tem estrutura, simbologia e regras próprias, |

| |indivíduos e destes com o meio ambiente. |trabalho, às diferentes profissões e atividades |grupos sociais e como conhecimento universal. |sua relação com as outras formas de linguagem e |

| | |humanas, considerando-se, as especificidades de | |sua aplicação nas tecnologias do mundo moderno. |

| | |cada série. | | |

| |

|MATEMÁTICA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão das idéias de direção e sentido, a |Cálculo de áreas e perímetros a partir de |Identificação das possibilidades de utilização do|Identificação de diferentes situações de uso dos |

|ESPAÇO |partir da exploração de diferentes espaços. |problemas comuns às experiências de trabalho. |recurso da reta numérica para associação de cada |múltiplos e submúltiplos do metro como unidade |

| |Identificação de figuras planas e não planas |Compreensão da relação de ordem entre frações e |número natural à sua representação gráfica |padrão de medida de comprimento. |

| |presentes nos espaços, explorando-as quanto às |nº decimais e do seu uso em situações de |correspondente, usada na nossa cultura. | |

| |suas relações: interior, exterior e sua |trabalho. |Identificação do conceito de fração e da sua | |

| |fronteira. |Compreensão da necessidade do estabelecimento de |aplicabilidade em diferentes culturas, partindo | |

| |Identificação das distinções entre polígonos e |medidas padrão, a partir de unidades de medida |de atividades do cotidiano. | |

| |sólidos geométricos; superfície plana e não |não padronizadas em situações do dia- a- dia. | | |

| |plana; reta e segmento de reta, a partir da |Reconhecimento de situações diversas relacionadas| | |

| |observação/exploração dessas representações |ao mundo do trabalho , em que se utilizam | | |

| |encontradas nos espaços próximos. |frações. | | |

| |Compreensão das relações de paralelismo e de | | | |

| |perpendicularismo, a partir da identificação | | | |

| |destas posições em diferentes espaços. | | | |

| |Reconhecimento, a partir da exploração do espaço | | | |

| |do significado de ponto como interseção de retas | | | |

| |concorrentes. | | | |

| |

|MATEMÁTICA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão da evolução da representação da |Identificação de ações que envolvam lucro e |Identificação das unidades monetárias surgidas |Compreensão do vocabulário específico referente |

|TEMPO |unidade de medida, através do tempo e em |prejuízo, déficit e superavit, ganhos e perdas, |ao longo da nossa história |ao Sistema Monetário Brasileiro em vigor. |

| |diversos contextos. |poupanças, etc. e suas relações com o trabalho. | |Compreensão das diferentes possibilidades de se |

| | |Compreensão de que a porcentagem corresponde a | |referir a valores representados pelo dinheiro: |

| | |uma fração de denominador 100, relacionando o | |conta " no vermelho" ; " pagar à vista ou com |

| | |seu uso em situações diversas, ao fator tempo. | |cartão". |

| | | | | |

| |Compreensão das possibilidades de utilização de |Compreensão do princípio comum presente na |Compreensão do estabelecimento da relação de |Compreensão de que a decomposição de um número |

|TRANSFORMAÇÃO |planificações para a construção de sólidos |transformação de frações em equivalentes e na |ordem entre frações e das possibilidades de |em fatores primos pode representar uma outra |

| |geométricos, identificando os diferentes tipos |simplificação de frações, identificando seu uso |representação de frações equivalentes. |forma de leitura desse número. |

| |de formas espaciais e planas encontradas no |em operações relacionadas a situações de |Reconhecimento dos agrupamentos em diversas |Reconhecimento das possibilidades de |

| |ambiente próximo. |trabalho. |bases a partir da compreensão do seu uso em |criação/utilização de diferentes formas de |

| | |Compreensão de situações - problema, |diferentes culturas. |linguagem (gráfica simbólica) para a |

| | |identificando, em contextos diversos de uso, as |Reconhecimento da potenciação como uma |representação de quantidades, estabelecendo |

| | |propriedades das adição, subtração, |multiplicação de fatores iguais - e da |relações entre as partes e o todo. |

| | |multiplicação e divisão e as transformações que |radiciação como operação inversa da potenciação |Identificação / criação de diferentes formas de |

| | |resultam destas operações. |através de operações contextualizadas. |representação de um mesmo número decimal. |

| |

|MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que os diversos conteúdos |Reconhecimento das possibilidades de aplicação |Reconhecimento da Matemática enquanto |Reconhecimento da Matemática como uma linguagem |

|IDENTIDADE |matemáticos foram e são construídos a partir das|de noções e conceitos matemáticos diversos ao |conhecimento intrinsecamente ligado à cultura |que tem estrutura , simbologia e regras |

| |relações entre os indivíduos e destes com o meio|mundo do trabalho, (às diferentes profissões e |dos grupos sociais e como conhecimento |próprias, sua relação com as outras for-mas de |

| |ambiente. |atividades humanas), considerando-se, as |universal. |linguagem e sua aplicação nas tecnologias do |

| | |especificidades de cada série. | |mundo moderno. |

| |

|MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão dos conceitos de razões e proporções,|Compreensão a partir do mundo do trabalho (com |Reconhecimento dos números simétricos através da |Construção do conceito de número racional, |

|ESPAÇO |enquanto conhecimentos matemáticos importantes |suas diferentes profissões e atividades ) das |sua representação na reta numérica |reconhecendo a necessidade da criação de |

| |para a percepção das relações espaciais. |possibilidades de aplicação de noções e conceitos|relacionando-os com situações do cotidiano (como,|conjuntos numéricos novos de acordo com situações|

| |Reconhecimento de retas e suas partes, ângulos e |matemáticos diversos tais como: ângulos, |por exemplo, temperatura ambiente). |surgidas no cotidiano. |

| |figuras geométricas a partir da observação do |elementos dos triângulos, e polígonos. |Reconhecimento de ações que envolvam a relação de|Reconhecimento das possibilidades de |

| |espaço |Construção de ângulos e bissetrizes, utilizando |ordem entre os números inteiros, associando-a à |criação/utilização de diferentes formas de |

| |Reconhecimento das relações entre ângulos |régua, compasso e esquadros, explorando as |idéia de “ganhos e perdas”. |linguagem (gráfica e simbólica) para quantificar |

| |internos e externos de polígonos. |oportunidades do dia- a- dia. |Verificação e utilização da Lei Angular de Tales |e analisar problemas cotidianos. |

| | |Comparação das medidas dos ângulos formados por |reconhecendo-a como produção cultural específica.|Reconhecimento e nomeação de diferentes tipos de |

| | |duas paralelas cortadas por uma transversal, | |triângulos, com sua linguagem própria. |

| | |percebendo, em diferentes atividades | |Utilização de nomenclatura correspondente à |

| | |profissionais, a utilização desses ângulos. | |classificação de ângulos por duas retas |

| | |Utilização de unidades específicas de medida de | |coplanares cortadas por uma transversal. |

| | |ângulos em situações de vida. | | |

| | |Compreensão do cálculo de área e perímetro do | | |

| | |triângulo para aplicações práticas. | | |

| | | | | |

| |Construção do conceito de ângulo e sua relação |Utilização do cálculo de regra de três e juros |Construção do conceito de número inteiro , |Utilização da proporcionalidade em problemas de |

|TEMPO |com a passagem e a medida do tempo. |simples em situações relacionadas à passagem do |associando-o à idéia de tempo: Antes de Cristo e |porcentagem, levando em conta as formas de |

| | |tempo. |Depois de Cristo. |linguagem aplicadas ao cálculo de juros, |

| | | | |considerando a grandeza tempo. |

| |

|MATEMÁTICA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão do uso de equações para resolução |Compreensão da relação de ordem entre os |Utilização dos diversos valores de uma variável|Reconhecimento da importância da linguagem |

|TRANSFORMAÇÃO |de situações- problema do cotidiano. |números racionais e sua aplicação prática em |numa inequação para a verificação das soluções |matemática na construção e transformação dos |

| |Compreensão da finalidade dos princípios |situações reais. |que a satisfazem. |conhecimentos referentes às diferentes |

| |aditivos e multiplicativos na resolução de |Utilização das operações em Z e Q e suas |Verificação da validade do conjunto-solução de |ciências. |

| |equações e inequações de 1º grau. |inversas, a partir de sua exploração em |uma equação do 1º grau, considerando o conjunto| |

| |Compreensão do conceito de grandezas |situações-problema relacionadas ao cotidiano. |universo. | |

| |diretamente e inversamente proporcionais na | | | |

| |resolução de problemas que envolvem regra de | | | |

| |três. | | | |

| |

|MATEMÁTICA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que diversos conteúdos foram |Reconhecimento das possibilidades de aplicação |Reconhecimento da Matemática enquanto |Reconhecimento da Matemática como uma linguagem|

|IDENTIDADE |e são construídos a partir das relações entre |de noções e conceitos matemáticos ao mundo do |conhecimento intrinsecamente ligado à cultura |que tem estrutura, simbologia e regras |

| |os indivíduos e destes com o meio ambiente. |trabalho (às diferentes profissões e atividades|dos grupos sociais e como conhecimento |próprias, sua relação com as outras formas de |

| | |humanas), considerando-se as especificidades de|universal. |linguagem e sua aplicação nas tecnologias do |

| | |cada série. | |mundo moderno. |

| |

|MATEMÁTICA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Associação dos elementos do conjunto dos números |Familiarização com o método dedutivo e as |Ampliação dos conceitos lógico-dedutivos da |Interpretação da linguagem matemática utilizada |

|ESPAÇO |reais com a reta numérica, estabelecendo a |demonstrações através do cálculo de áreas e do |geometria com o estabelecimento dos pontos de |nas expressões algébricas e aplicação das |

| |respectiva representação gráfica dos números |Teorema de Pitágoras. |interseção das bissetrizes, medianas e alturas de|operações indicadas em proposições algébricas e |

| |reais |Reconhecimento do Teorema de Pitágoras através de|um triângulo, atribuindo-se a esses pontos os |geométricas. |

| |Construção do conceito de número real, |diversas aplicações do mesmo em situações de |seus respectivos nomes. |Exploração do conceito de polígono, associando |

| |estabelecendo relações entre os diversos |cálculo de áreas. | |suas classificações e a nomenclatura utilizada |

| |conjuntos numéricos. |Reconhecimento dos produtos notáveis como | |com o número de lados. |

| | |aplicação geométrica em cálculos de áreas, | |Reconhecimento dos diversos tipos de |

| | |percebendo sua aplicação em diversas atividades. | |quadriláteros e suas respectivas nomeações, |

| | |Desenvolvimento de problemas do cotidiano que | |explorando as possíveis relações existentes. |

| | |possibilitem verificar que a fatoração de um | |Reconhecimento dos nomes e características de um |

| | |polinômio pode facilitar a simplificação de | |polígono considerando seus elementos |

| | |expressões e frações algébricas, facilitando a | |fundamentais. |

| | |solução dos mesmos. | |Observação, na natureza, de formas que apresentem|

| | | | |triângulos e quadriláteros formando mosaicos. |

| |

|MATEMÁTICA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento das possibilidades do emprego dos |Utilização dos conceitos de perímetro e área para|Reconhecimento da representação simbólica |Reconhecimento da Lei Angular de Tales, |

|TEMPO |conceitos de perímetro e área em |a aplicação nos principais quadriláteros. |utilizada nas expressões numéricas e da |aplicando-a, percebendo o aspecto de causa e |

| |situações-problema que envolvam quadriláteros. |Construção do conceito de número irracional |representação simbólica utilizada nas expressões |efeito “se... então” na utilização da Lei em |

| | |através da experimentação com as frações, |algébricas, estabelecendo-se diferenças e |outros polígonos. |

| | |identificando através das dízimas periódicas as |semelhanças e atribuindo-se as formas de |Reconhecimento do uso do mosaico pelas diversas |

| | |diferenças e semelhanças entre número racional e |representação com a história da matemática. |civilizações. |

| | |irracional, reconhecendo a ampliação histórica | | |

| | |dos conjuntos numéricos. | | |

| | |Construção das cevianas de um triângulo, | | |

| | |utilizando esquadros e compasso e descobrindo as | | |

| | |características desses elementos. | | |

| |

|MATEMÁTICA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Exploração de diversas situações do cotidiano |Reconhecimento em situações-problema da |Reconhecimento da potência com expoente |Reconhecimento da inequação como uma sentença |

|TRANSFORMAÇÃO |para representá-las através de expressões |utilização do cálculo de número de diagonais e da|fracionário e dos radicais como uma representação|aberta que representa um problema a ser |

| |algébricas fracionárias simples. |soma de ângulos de um polígono. |matemática, estabelecendo relações de |resolvido. |

| |Associação do conceito de equação fracionária de |Ampliação da experimentação de cálculo do número |equivalência entre os mesmos. |Desenvolvimento através da linguagem algébrica |

| |1º grau às diversas possibilidades de |de diagonais e da soma de ângulos de um polígono |Reconhecimento das propriedades dos |(cálculo) dos produtos notáveis. |

| |transformação aplicadas ao meio ambiente. |para a formalização genérica necessária: a |quadriláteros, estabelecendo-se relações com o |Reconhecimento da expressão algébrica fracionária|

| | |fórmula geral. |recurso da dobradura, possibilitando a |simples como uma forma de representação de |

| | | |experimentação em diversos contextos. |linguagem. |

| | | |Reconhecimento da utilização de triângulos e |Exploração da construção de mosaicos, |

| | | |quadriláteros para a construção de mosaicos nas |verificando-se a condição matemática necessária |

| | | |diversas culturas. |para esta construção. |

| | | | |Reconhecimento do polinômio como uma linguagem |

| | | | |algébrica. |

| | | | |Associação de um polinômio com sua forma fatorada|

| | | | |aplicando os resultados da fatoração à |

| | | | |simplificação de expressões e frações algébricas.|

| |

|MATEMÁTICA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que os diversos conteúdos |Reconhecimento das possibilidades de aplicação de|Reconhecimento da matemática enquanto |Reconhecimento da matemática como uma linguagem |

|IDENTIDADE |matemáticos foram e são construídos a partir das |noções e conceitos matemáticos diversos ao mundo |conhecimento intrinsecamente ligado à cultura dos|que tem estrutura, simbologia e regras próprias, |

| |relações entre os indivíduos e destes com o meio |do trabalho (às diferentes profissões e |grupos sociais e como conhecimento universal. |sua relação com outras formas de linguagem e sua |

| |ambiente. |atividades humanas), considerando-se as | |aplicação nas tecnologias do mundo moderno. |

| | |especificidades de cada série. | | |

| |

|MATEMÁTICA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Desenvolvimento de conceitos e cálculo de área e |Desenvolvimento do conceito de semelhança através|Identificação da razão de segmento de reta, |Reconhecimento do conceito de congruência de |

|ESPAÇO |perímetro do círculo através de problemas que |do trabalho de ampliação e redução de |verificando o significado de medida como |figuras percebendo sua utilização, quando |

| |envolvam questões de espaço urbano e rural. |fotografias, desenhos e mapas. |comparação entre medidas da mesma grandeza. |queremos provar certos fatos, através da |

| |Identificação, no meio ambiente, da existência de|Reconhecimento do conceito de proporcionalidade |Identificação das projeções ortogonais dos |superposição de figuras. |

| |círculos e circunferências, estabelecendo-se as |no fazer de diversos profissionais: o marceneiro,|catetos sobre a hipotenusa, determinando |Construção de polígonos regulares, utilizando |

| |necessárias relações entre estes conceitos |o pedreiro, o comerciante, etc. |triângulos semelhantes. |esquadros e compassos, mostrando através da |

| |possibilitando a verificação do perímetro do |Aplicação da propriedade fundamental das |Identificação, no conjunto universo das soluções,|linguagem geométrica uma outra forma de |

| |círculo como equivalente ao comprimento da |proporções em problema do cotidiano do trabalho |das equações de 1º e 2º graus, construção do |representação do mundo. |

| |circunferência. |que tragam em seu contexto semelhanças de |conceito de projeção ortogonal através de |Observação e nomeação dos elementos de um |

| | |figuras. |problemas, utilizando-se a seguir os instrumentos|polígono. |

| | |Reconhecimento das relações métricas no triângulo|adequados para a representação desejada. | |

| | |como conseqüência de semelhanças entre | | |

| | |triângulos, através de problemas do cotidiano que| | |

| | |envolvam cálculo de altura e situações de | | |

| | |paralelismo. | | |

| | | | | |

| |Verificação das diferenças entre projeções |Observação dos diferentes instrumentos, antigos e|Reconhecimento da construção do conceito de |Reconhecimento dos mosaicos que envolvem |

|TEMPO |ortogonal e pontual, exemplificando com a |atuais, utilizados para a construção de uma |circunferência; identificação de seus diferentes |polígonos como uma forma de linguagem visual |

| |projeção da luz solar (relacionando com a |circunferência. |tipos de ângulos e sua nomenclatura. |desenvolvida através dos tempos. |

| |passagem do tempo). | | | |

| |

|MATEMÁTICA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Desenvolvimento do conceito de proporcionalidade |Desenvolvimento de problemas do cotidiano que |Utilização das propriedades da potenciação nas |Reconhecimento da equação de 2º grau como |

|TRANSFORMAÇÃO |estabelecendo relações com o desenvolvimento do |envolvam a utilização de sistemas de equações de|operações e na simplificação de radicais de |linguagem algébrica capaz de representar diversos|

| |ser humano (crescimento). |1º e 2º graus. |problemas que nos envolvem diariamente. |problemas do cotidiano. |

| |Estabelecimento das relações entre as medidas de | | | |

| |ângulos e arcos de uma circunferência. | | | |

| | | | | |

| | | | | |

CIÊNCIAS

| |

|CIÊNCIAS - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção da Terra como um planeta com condições |Percepção da ciência como uma construção humana |Percepção de que cada grupo social possui uma |Identificação das diferentes linguagens |

|IDENTIDADE |que propiciaram o surgimento da vida no sistema |que visa conhecer e intervir no meio ambiente. |concepção de meio ambiente. |utilizadas na relação do homem com o meio |

| |solar. |Compreensão dos limites e possibilidades da |Identificação e análise da concepção de meio |ambiente. |

| |Identificação das diferentes formas de vida que |tecnologia na promoção da qualidade de vida do |ambiente trazida pelo aluno. |Identificação das diferentes linguagens |

| |impõem os ambientes e suas adaptações. |planeta. |Percepção da ciência como uma das formas de saber|utilizadas na produção do conhecimento científico|

| |Reconhecimento da espécie humana como uma das | |socialmente valorizadas. |(materiais e símbolos). |

| |formas de vida nesse planeta e sua interação com | | | |

| |as demais. | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento da diversidade ambiental e sua |Reconhecimento e análise crítica da utilização |Reconhecimento e análise crítica da apropriação |Análise da influência dos meios de comunicação na|

|ESPAÇO |articulação com a biodiversidade. |social e econômica dos diferentes materiais que |socialmente desigual dos materiais naturais. |percepção atual do meio ambiente; a |

| |Identificação dos ambientes próximo ao aluno e |compõem o ambiente. |Reconhecimento da importância do saneamento |mundialização dos problemas ambientais, a |

| |das relações estabelecidas nestes ambientes. | |básico e condições de moradia, para a qualidade |possibilidade de conhecimento de ambientes |

| |Identificação dos diferentes tipos de materiais | |de vida. |"distantes". |

| |que compõem o ambiente. | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção do tempo cósmico, do tempo biológico e |Identificação das diferentes técnicas que |Compreensão das relações que os homens |Reconhecimento das formas atuais de linguagens |

|TEMPO |suas articulações (estações/anos/fases da lua/dia|possibilitaram a intervenção da espécie humana no|estabeleceram com o ambiente, desde o surgimento |(TV, computador, multimidía) na divulgação do |

| |e noite). |meio natural ao longo de sua história. |básico e condições de moradia, para a qualidade |conhecimento científico. |

| |Reconhecimento de que o nosso planeta tem um | |de vida. | |

| |tempo de existência. | | | |

| |Identificação das condições que permitiram a | | | |

| |origem da vida no nosso planeta. | | | |

| | | | | |

| |Compreensão das transformações ocorridas no |Compreensão e análise crítica da intervenção da |Reconhecimento das transformações do conceito de |Compreensão de como as linguagens atuais |

|TRANSFORMAÇÃO |planeta desde seu surgimento até os dias atuais. |espécie humana sobre a natureza; as |meio ambiente, ao longo do tempo. |possibilitam o avanço do conhecimento científico.|

| |Percepção de que a vida é um agente de |transformações causadas no meio ambiente pelas | | |

| |transformação do ambiente. |diferentes formas de organização social (poluição| | |

| |Compreensão dos processos biológicos de |do ar, água, etc.). | | |

| |transformação dos materiais (Respiração | | | |

| |/Digestão/Fotossíntese). | | | |

| |Identificação dos processos físicos que atuam na | | | |

| |transformação do meio ambiente. | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção de que os diversos grupos de seres |Percepção de que a partir do conhecimento do |Identificação das formas de apropriação pelo |Percepção de que o homem usa uma linguagem |

|IDENTIDADE |vivos possuem características anatômicas e |ambiente os grupos sociais desenvolvem |homem dos demais seres vivos e materiais do |própria para caracterizar os seres vivos, o que |

| |fisiológicas próprias, que os identifica como um |tecnológicas que buscam a melhoria da qualidade |planeta como uma expressão da cultura dos grupos |permite classificá-los e ordená-los em relação às|

| |grupo único entre os demais. |de vida. |sociais. |suas semelhanças e diferenças. |

| |Reconhecimento de que os seres vivos estão | | | |

| |adaptados ao ambiente em que vivem. | | | |

| |Percepção de que os seres vivos se comportam de | | | |

| |maneiras diferentes no meio ambiente (Etologia). | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que biodiversidade é |Reconhecimento da necessidade do manejo ambiental|Reconhecimento da existência de uma dimensão |Identificação das diversas linguagens que os |

|ESPAÇO |conseqüência da grande variedade de ambientes. |para preservação da vida. |ética na relação do homem com os demais seres |seres vivos usam para sua sobrevivência |

| |Identificação dos fatores bióticos e abióticos |Reconhecimento e análise crítica do conceito de |vivos e o meio ambiente. |(delimitação de território, reprodução). |

| |responsáveis pela distribuição dos seres vivos |desenvolvimento sustentável. | | |

| |nos diversos ambientes. | | | |

| |Identificação das diversas relações que os seres | | | |

| |vivos mantém entre si e com o meio ambiente. | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão de que os seres vivos atuais |Reconhecimento e análise crítica da concepção |Reconhecimento das modificações dos modos de |Percepção de que as novas tecnologias de |

|TEMPO |constituem o resultado do processo contínuo de |existente nas sociedades modernas do meio |apropriação da natureza ao longo do tempo pelo |comunicação permitem ao homem perceber a dimensão|

| |evolução de diversos caracteres ao longo do tempo|ambiente como força produtiva e fonte finita de |homem. |planetária da crise ambiental. |

| |(seleção natural e mutação). |recursos. | | |

| | | | | |

| |Percepção de que os seres vivos transformam o |Identificação e análise das transformações |Desenvolvimento de uma postura crítica em relação|Compreensão de como as linguagens atuais |

|TRANSFORMAÇÃO |ambiente (sucessão ecológica). |tecnológicas ocorridas ao longo da história e |ao uso atual dos materiais da Terra e dos seres |possibilitam o avanço do conhecimento científico |

| |Compreensão da importância da transferência de |suas implicações no equilíbrio ambiental e na |vivos na relação ética do homem com o Planeta. |e a busca de alternativas que resultam em |

| |matéria e energia para o equilíbrio ambiental |qualidade de vida (mecanização da agricultura, | |relações mais harmônicas com o ambiente. |

| |(cadeia e teia alimentar). |biotecnologia). | | |

| |Compreensão de que os seres vivos sofrem | | | |

| |transformações ao longo do tempo (evolução). | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento do homem como espécie integrante|Percepção de que a espécie humana é a única a |Identificação das diferentes práticas que |Percepção de que a linguagem oral e escrita |

|IDENTIDADE |do ecossistema. |estabelecer relações de trabalho entre os |caracterizam culturalmente os diferentes grupos|conferem identidade ao grupo social. |

| |Identificação dos sistemas orgânicos como |membros de um grupo social. |sociais (alimentação, higiene, rituais de |Análise crítica do papel da informação nas |

| |estratégia da natureza para integrar o ser e |Reconhecimento e análise crítica do acesso |passagem, controle da natalidade, |relações de poder entre os homens. |

| |promover a interação deste com o meio. |diferenciado da população aos recursos |comportamento). |Identificação da linguagem corporal no |

| | |tecnológicos que possibilitam a melhoria da | |estabelecimento das relações humanas. |

| | |qualidade de vida na nossa sociedade. | | |

| | | | | |

| |Identificação das condições ambientais que |Análise crítica de como se deu a ocupação e |Análise e percepção das influências ambientais |Reconhecimento da importância do |

|ESPAÇO |influenciam na evolução e dispersão da espécie |transformação do meio físico pelo Homem e suas |na formação dos padrões sócio-culturais das |desenvolvimento das tecnologias de comunicação |

| |humana. |conseqüências na qualidade de vida nos vários |sociedades humanas. |como fator de aproximação do indivíduo com a |

| |Identificação das relações que a espécie humana|grupos sociais. | |realidade local e mundial. |

| |mantém com o ambiente e os demais seres vivos. | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento do papel da espécie no processo da|Reconhecimento das contradições do avanço |Compreensão de que os hábitos dos Homens sofrem |Percepção da evolução das diferentes formas de |

|TEMPO |evolução biológica. |tecnológico e suas conseqüências na qualidade de |mudanças ao longo do tempo e suas conseqüências |expressão e comunicação da espécie humana a |

| |Identificação dos vários aspectos evolutivos da |vida humana (vacinas, poluição; doenças do |na vida moderna (alimentação, higiene, vestuário,|partir da sua origem até os dias de hoje. |

| |espécie humana comparando-a com os demais seres |trabalho, radiologia, etc.). |etc.). | |

| |vivos. | |Análise crítica das campanhas "sanitárias" | |

| | | |veiculadas pela mídia, seu papel como | |

| | | |"reguladoras" do comportamento social. | |

| | | | | |

| |Percepção das transformações anatômicas, |Reconhecimento de que o trabalho é fator de |Análise crítica das mudanças ocorridas no |Percepção da necessidade crescente de que a |

|TRANSFORMAÇÃO |fisiológicas e psicológicas que ocorrem ao longo |transformação das sociedades humanas. |comportamento sexual humano a partir do advento |informação circule rapidamente em todo planeta. |

| |do ciclo vital da espécie humana. |Compreensão dos limites e possibilidades da |da pílula anticoncepcional e da AIDS. |Reconhecimento da importância do desenvolvimento |

| | |tecnologia na promoção da qualidade de vida nas |Reconhecimento e análise dos mitos, tabus e |de linguagens que integrem os povos. |

| | |sociedades modernas. |preconceitos sobre a sexualidade humana ao longo |Análise crítica do papel da mídia nas |

| | | |do tempo. |transformações de comportamento das pessoas a |

| | | | |partir da divulgação de grandes temas que podem |

| | | | |afetar a saúde mundial (AIDS, drogas, ebola, |

| | | | |stress, hipertensão, obesidade, fumo, álcool). |

| |

|CIÊNCIAS - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento do Brasil no contexto mundial de |Identificação das fontes de energia, suas |Análise da imposição de padrões culturais no uso |Identificação da diferentes formas de energia e |

|IDENTIDADE |produção energética. |transformações e materiais utilizados nas |individual e coletivo das diferentes formas de |materiais que possibilitam a comunicação entre os|

| |Reconhecimento da importância da atuação |relações de trabalho que se desenvolvem no |energia. |indivíduos. |

| |individual e coletiva contra o desperdício de |contexto próximo ao aluno. | | |

| |energia nas sociedades modernas. | | | |

| | | | | |

| | | | | |

| |Identificação o Sol como fonte de energia que |Percepção e análise crítica de utilização das |Identificação dos modelos culturais na produção e|Reconhecimento do papel da mídia na divulgação |

|ESPAÇO |flui na Terra. |diferentes formas de materiais e de energia na |utilização da energia (energia nuclear, solar, |dos avanços científicos e tecnológicos que |

| |Reconhecimento de que a matéria é estruturada a |formação e manutenção das sociedades modernas. |hidráulica, térmica, eólica). |influenciam a organização social brasileira e |

| |partir de elementos químicos e de que cada um | | |mundial. |

| |deles possui características que os identificam. | | | |

| |

|CIÊNCIAS - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da necessidade da utilização |Percepção e análise do papel do avanço |Percepção e análise de que a distribuição de |Percepção de que o avanço tecnológico permite |

|TEMPO |racional e ética da energia para a manutenção do |tecnológico nos processos produtivos e nas |energia e de materiais se constituem ao longo da |transmissões rápidas das informações |

| |equilíbrio ecológico. |relações de trabalho nas sociedades modernas. |história das sociedades como fonte de poder. |(comunicação) no mundo, influenciando da |

| |Reconhecimento das diferentes fontes energéticas | | |organização da sociedade brasileira e mundial. |

| |e materiais utilizados nas atividades produtivas| | | |

| |ao longo da história das sociedades e de seus | | | |

| |atuais contrastes. | | | |

| | | | | |

| |Percepção de que os vários ciclos da natureza são|Percepção e análise crítica da necessidade de se |Compreensão de que a busca de fontes alternativas|Percepção de que a transformação nos meios de |

|TRANSFORMAÇÃO |um conjunto ordenado de transformações que |transformar a distribuição socialmente desigual |de energia se relaciona com a necessidade de |comunicação se relacionam com o avanço do |

| |permitem a perpetuação da matéria e da vida no |dos recursos energéticos e materiais. |transformação social e preservação da vida em |conhecimento científico e da tecnologia (fibra |

| |nosso planeta. | |nosso planeta. |ótica, informática). |

| |Identificação das constantes transformações | | | |

| |energéticas que se dão no ambiente | | | |

| | | | | |

HISTÓRIA

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|HISTÓRIA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que os diversos grupos humanos |Percepção de que seres humanos se agrupam em |Reconhecimento de que os grupos humanos possuem |Reconhecimento de que o ser humano é o único a |

|IDENTIDADE |se relacionam com o meio ambiente, sejam eles |sociedades que podem ser divididas ou não em |uma produção cultural: as religiões, os mitos, as|possuir uma linguagem articulada e, da influência|

| |nômades ou sedentários, sejam eles agrários, |classes ou castas e que organizam o trabalho de |artes e técnicas. |das linguagens (gestual, pictórica, escrita, |

| |pastoris ou industriais e que isto influi sobre a|diversas maneiras, sejam elas formais ou | |etc.) para constituição da sociedade humana. |

| |constituição das identidades individuais e |informais. | | |

| |coletivas. | | | |

| | | | | |

| |Compreensão das formas de organização política |Compreensão da relação existente entre os |Percepção das características culturais das |Percepção da diversidade lingüística no espaço: |

|ESPAÇO |(chefias temporárias e criação do Estado) e das |diferentes espaços e as atividades econômicas |comunidades "primitivas" e das primeiras |os diferentes idiomas, dialetos e sotaques. |

| |atividades econômicas(atividades rurais e |geradas pelo trabalho as atividades extrativas |civilizações e sua inserção no espaço, | |

| |urbanas), relacionando-as à ocupação do espaço. |(caça, pesca e coleta) e as produtivas |identificando as relações de poder, as primeiras | |

| | |(agricultura, pecuária, artesanato, manufatura, |formas de governo e os primeiros regimes | |

| | |indústria). |políticos. | |

| |

|HISTÓRIA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção das relações de poder e do exercício do|Reconhecimento das diferentes formas de trabalho,|Percepção das formas de transmissão, fusão, |Observação da diversidade de linguagens |

|TEMPO |mesmo no espaço e no tempo: a evolução das formas|produção e circulação de mercadorias através do |dominação, resistência, difusão cultural e |artísticas no tempo: das pinturas rupestres, às |

| |de governo e de participação no passado e no |tempo; o trabalho coletivo; o trabalho escravo, |aculturação, além da diversidade cultural das |formas mais contemporâneas de escultura e |

| |presente. |servil e assalariado. |sociedades humanas no tempo. |arquitetura. |

| | | | | |

| |Reconhecimento das características que |Reconhecimento das transformações que levaram os |Reconhecimento das diferentes explicações sobre |Observação das transformações das diferentes |

|TRANSFORMAÇÃO |diferenciam a espécie humana das demais espécies,|grupos humanos do nomadismo ao sedentarismo, |as origens e as transformações dos grupos |linguagens artísticas no espaço e no tempo: a |

| |das suas transformações ocorridas no meio |percebendo a existência de uma divisão social do |humanos: as explicações míticas, religiosas e |arquitetura, a escultura, o teatro. |

| |ambiente. |trabalho, além de uma divisão baseada no gênero e|científicas. | |

| | |em faixas etárias. | | |

| |

|HISTÓRIA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de características que |Reconhecimento de que as sociedades africanas e |Identificação da produção cultural dos povos |Observação das características e da diversidade |

|IDENTIDADE |identificavam as sociedades que viviam no |americanas possuíam, antes mesmo da chegada dos |africanos e americanos: suas artes e |lingüística dos povos americanos e africanos. |

| |continente americano antes da chegada dos |europeus, regimes próprios de trabalho, |conhecimentos, contribuindo para a definição de | |

| |europeus. |propriedade e distribuição da produção. |um perfil nacional próprio. | |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que o continente europeu |Identificação dos novos espaços de trabalho nas |Identificação da produção cultural européia na |Reconhecimento da diversidade lingüística do |

|ESPAÇO |fragmentou-se territorialmente durante o regime |cidades européias: a produção feudal artesanal e |época feudal e reconhecimento da importância da |continente europeu na época feudal e da |

| |feudal, e identificação do feudos e burgos como |corporativa, as trocas, a circulação monetária, |Igreja Católica no âmbito da cultura. |importância do latim como língua culta. |

| |espaços ambientais característicos do homem |os mercados e percepção das formas de acumulação | | |

| |medieval. |primitiva de capital que se davam no espaço | | |

| | |extra-europeu: o saque, a exploração. | | |

| |

|HISTÓRIA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que o meio ambiente americano |Percepção das modificações sofridas pela economia|Reconhecimento do "tempo" cultural dos europeus, |Observação da evolução das linguagens na |

|TEMPO |sofreu transformações importantes no decorrer do |indígena com a estruturação da produção colonial |americanos e africanos através das técnicas |História. A ruptura ocasionada pelo Renascimento |

| |processo de colonização, no contexto da transição|que impôs aos índios formas de trabalho |agrícolas e guerreiras utilizadas pelos mesmos e |e pela invenção da imprensa: a disseminação e |

| |capitalista européia. |compulsório como a “encomienda”, a mita e a |percepção das transformações da cultura indígena |popularização da escrita no Ocidente através do |

| | |escravidão. |e africana, das tentativas de dominação cultural |tempo. |

| | | |e das formas de resistência. | |

| | | | | |

| |Percepção de que o meio ambiente americano passa |Reconhecimento de que as formas de exploração do |Reconhecimento de que as transformações sociais e|Percepção das transformações lingüísticas no |

|TRANSFORMAÇÃO |atualmente por um processo de degradação que teve|trabalho sofreram transformações em decorrência |políticas ocorridas na Europa levaram à |continente americano como decorrência da |

| |início com a introdução de cultivos em larga |das necessidades de acumulação de capital. |necessidade da constituição de Estados Nacionais |conquista européia e da introdução da escravidão |

| |escala nas chamadas colônias de exploração | |fortes e com poder centralizado, os chamados |africana. |

| | | |Estados absolutistas, e a formação de uma cultura| |

| | | |popular de reverência e divinização da figura | |

| | | |real. | |

| |

|HISTÓRIA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão das características que identificavam|Percepção da coexistência do trabalho livre com |Reconhecimento da existência de uma cultura |Reconhecimento de que nos processos de ascensão |

|IDENTIDADE |a colônia e a metrópole nos continentes americano|várias formas de trabalho compulsório na América |metropolitana e de uma cultura colonial, |da burguesia e de emancipação colonial na América|

| |e europeu, percebendo que a metrópole funcionava |e na Europa, envolvendo índios, negros e brancos.|identificando as influências presentes nas suas |utilizou-se uma nova linguagem política |

| |como centro de acumulação de capitais que | |diferentes manifestações: letras, artes, música, |consubstanciada nas idéias liberais que levaram à|

| |estiveram na base da Revolução Industrial. | |dança, hábitos, costumes, etc. |Constituição da Sociedade Liberal dos séculos |

| | | | |XVIII e XIX. |

| | | | | |

| |Percepção de que o processo da Revolução |Percepção do surgimento do espaços das fábrica, |Percepção das cidades como espaço privilegiado da|Análise das novas linguagens do espaço urbano, |

|ESPAÇO |Industrial provocou a reorganização dos espaços |dos sindicatos e dos bairros operários como |cultura industrial urbana em contraposição ao |através da observação do surgimento de novos |

| |nos países europeus e o aparecimento de grandes |decorrência da Revolução Industrial e da |mundo rural. |meios de locomoção, de novos tipos de diversão e |

| |aglomerados urbanos. |afirmação do trabalho livre e assalariado. | |do mundanismo. |

| |

|HISTÓRIA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise das conseqüências da Revolução Industrial|Reconhecimento de que o desenvolvimento do |Reconhecimento da ascensão de uma cultura |Reconhecimento da existência de uma nova |

|TEMPO |sobre o meio ambiente rural e urbano, percebendo |sistema capitalista levou ao aparecimento das |burguesa trazendo novos valores e uma nova moral |linguagem política e econômica expressa pelos |

| |os seus efeitos nos processos de degradação das |idéias abolicionistas e à crise e destruição da |ao mesmo tempo em que se verifica a decadência da|teóricos do liberalismo e compreensão da sua |

| |cidades e no esvaziamento dos campos. |escravidão moderna. |aristocracia feudal européia. |vinculação ao tempo das revoluções burguesas. |

| | | | | |

| |Análise das transformações provocadas pela |Reconhecimento de que as Revoluções Burguesas |Compreensão das transformações culturais |Reflexão crítica sobre o surgimento das novas |

|TRANSFORMAÇÃO |divisão mundial da produção levada a efeito pelo |trouxeram avanços consideráveis em termos de |resultantes da ascensão do capitalismo traduzidas|linguagens e meios de comunicação, analisando o |

| |sistema capitalista (países industrializados e |afirmação das liberdades individuais e da |no aparecimento da indústria cultural e da |seu papel na sociedade industrial. |

| |países fornecedores de matérias-primas), |cidadania, permitindo a ascensão do trabalho |cultura de massas. | |

| |observando as repercussões relativas à exploração|livre em contraposição ao trabalho escravo. | | |

| |dos recursos naturais dos países pobres. | | | |

| |

|HISTÓRIA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento dos problemas ambientais que vêm |Reflexão crítica sobre a liquidação da |Reconhecimento da existência de uma cultura dos |Reconhecimento da expansão dos meios de |

|IDENTIDADE |atingindo os seres humanos em escala planetária, |escravidão, da introdução do imigrante e da |países hegemônicos e não hegemônicos, refletindo |comunicação, tais como o telefone e o rádio, |

| |estabelecendo as possíveis relações entre esses |afirmação do trabalho livre e assalariado no |sobre os processos de dominação cultural e de |enquanto elementos constitutivos das novas |

| |problemas, o crescimento da população mundial e o|Brasil enquanto processo de desenvolvimento do |perda/construção da identidade cultural. |linguagens da fase monopolista do capitalismo. |

| |gigantismo das cidades. |capitalismo a nível mundial. | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que a expansão imperialista |Percepção da fábrica como espaço de trabalho e |Reconhecimento dos novos espaços culturais |Análise das novas linguagens da dominação |

|ESPAÇO |buscou novos espaços para os investimentos de |produção características do sistema capitalista |surgidos nas grandes cidades (museus, teatros, |capitalista, tais como o racismo e o fascismo, e |

| |capital, tais como a África e a América Latina, |em seus primórdios e análise dos novos espaços de|etc.) como decorrência de um novo estilo de vida |do papel dos novos meios de comunicação na |

| |refletindo sobre os problemas ambientais causados|trabalho surgidos como o capitalismo |propiciado pelo desenvolvimento do capitalismo. |divulgação dessas idéias. |

| |a essas regiões. |multinacional. | | |

| |

|HISTÓRIA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento dos Estados Unidos e da Europa |Reconhecimento de que no período monopolista do |Análise do desenvolvimento das artes e da cultura|Análise do surgimento de diferentes linguagens |

|TEMPO |como "locus" da exportação de mercadorias e de |capitalismo consolidaram-se um operariado e uma |urbana, identificando as influências e a |(fotografia, cinema, televisão, vídeo, |

| |capitais, práticas características do sistema |burguesia com características próprias na Europa |importância da cultura francesa, do modernismo e |computador), refletindo sobre os avanços |

| |capitalista em sua fase monopolista. |e nos Estados Unidos e que coexistiam com |da cultura norte-americana na sociedade |tecnológicos e o desenvolvimento do capitalismo. |

| | |variadas formas de exploração do trabalho nos |brasileira | |

| | |países dominados. | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que as duas guerras mundiais, a|Análise das reivindicações dos trabalhadores das |Reflexão crítica sobre os avanços dos movimentos |Percepção do aceleramento das transformações das |

|TRANSFORMAÇÃO |Revolução Russa e a descolonização da Ásia e da |indústrias no Brasil e das leis trabalhistas |nacionalistas e o crescimento das reivindicações |linguagens expressas no desenvolvimento das |

| |África propiciaram reformulações importantes dos |promulgadas durante o governo Vargas e percepção |das minorias culturais, analisando os conflitos |telecomunicações e no processo de globalização do|

| |mapas continentais e o surgimento de estados |das novas organizações sindicais surgidas nas |surgidos a partir da derrocada do bloco |mundo. |

| |socialistas. |décadas de setenta e oitenta. |socialista. | |

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GEOGRAFIA

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|GEOGRAFIA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento do significado da ação do homem |Reconhecimento de que a participação do homem no |Análise das influências religiosas, políticas, de|Identificação da influência das linguagens na |

|IDENTIDADE |sobre a natureza, no processo de construção do |processo produtivo deve se dar em condições de |hábitos e costumes, na construção e |constituição da consciência social e política de |

| |espaço geográfico: a construção dos vários |igualdade e eqüidade. |caracterização da identidade social; a aceitação |cada cidadão e da sociedade em geral. |

| |espaços, o impacto sobre o meio ambiente |Reflexão sobre a construção das sociedades: a |e assimilação dessas influências. | |

| |percebido pelo aluno nesse processo. |importância das atividades econômicas e da |Reconhecimento do direito de cada grupo | |

| |Reconhecimento da importância da participação |tecnologia nesse processo. |manifestar a sua cultura. | |

| |individual e coletiva na conquista, promoção e | | | |

| |defesa dos direitos humanos (econômicos, sociais | | | |

| |e culturais) a partir das relações estabelecidas | | | |

| |no meio ambiente próximo. | | | |

| | | | | |

| |Identificação e análise crítica dos diferentes |Percepção dos processos e dos modos de produção |Reconhecimento e caracterização das sociedades de|Interpretação e reconhecimento da organização dos|

|ESPAÇO |tipos de espaço e suas modificações, a partir dos|na organização espacial: as atividades produtivas|acordo com o seu desenvolvimento sócio-cultural: |espaços mundiais, através das linguagens |

| |espaços próximos ao aluno. |que mais caracterizam esses espaços. |a ocupação dos espaços urbanos, a mobilidade |geográficas (globos, mapas, gráficos, textos, |

| | | |social, os choques culturais urbanos, percebidos |fotos, etc.) |

| | | |pelos alunos. | |

| |

|GEOGRAFIA - 5ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da ação do tempo nas formas de |Caracterização das formas de trabalho utilizadas |Análise das modificações ocorridas nas sociedades|Reconhecimento do avanço técnico-científico para |

|TEMPO |organização espacial: os agentes formadores do |pelo homem na construção e organização de seus |mundiais: a incorporação de aspectos da cultura e|a modernização das sociedades mundiais: a |

| |relevo, as condições climáticas, a ação do homem |espaços: da sociedade artesanal à sociedade |sua influência no desenvolvimento dessas |apropriação das formas atuais de linguagens (a |

| |e a questão ambiental. |tecnológica; identificação do grupo social do |atividades. |TV, o computador, a multimídia). |

| | |aluno nesse processo. | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento e análise das transformações do |Percepção do avanço tecnológico e suas |Percepção das transformações e do rítmo de |Análise da importância dos meios de comunicação |

|TRANSFORMAÇÃO |espaço natural, a partir do desenvolvimento das |interferências nos processos produtivos: a |crescimento da sociedade mundial, refletindo |na transformação da qualidade de vida das |

| |sociedades: do homem primitivo à sociedade atual.|mecanização, a tecnologia de ponta e as |sobre as igualdades e desigualdades políticas, |sociedades: a informação como meio de prevenção |

| |As transformações já ocorridas e as vividas pelo |conseqüências para o desenvolvimento das |econômicas e sociais. |dos problemas de saúde, como auxílio nos |

| |aluno em seu meio. |sociedades. | |processos educativos, etc. |

| | | | | |

| | | | | |

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|GEOGRAFIA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da posição do Brasil no contexto|Análise da inserção do Brasil no contexto |Reconhecimento da contribuição de diferentes |Reconhecimento do papel das linguagens, para a |

|IDENTIDADE |mundial, observando suas peculiaridades físicas|americano e mundial: a Divisão Internacional do|grupos étnicos e culturais na formação da |construção de uma identidade latino americana. |

| |e ambientais. |Trabalho e as suas conseqüências para nosso |identidade do aluno e da Sociedade Brasileira | |

| |Reconhecimento da importância da participação |desenvolvimento sócio-econômico. |como um todo. | |

| |individual e coletiva na conquista, promoção e | | | |

| |defesa dos direitos do povo brasileiro: seu | | | |

| |meio ambiente, riquezas e recursos naturais. | | | |

| | | | | |

| |Análise da dinâmica da natureza na organização |Identificação do processo de produção nos |Identificação das influências culturais, na |Análise dos aspectos brasileiros |

|ESPAÇO |e ocupação do espaço brasileiro, os espaços |diferentes espaços brasileiros: as atividades |ocupação / organização do nosso espaço : as |( físicos, sociais, econômicos, etc.) através |

| |físicos, as características morfoclimáticas e |produtivas e a população economicamente ativa. |heranças coloniais e os "modelos” sócio - |do uso das formas de linguagens geograficamente|

| |suas implicações no meio ambiente. | |culturais modernos. |específicas ( mapas, gráficos, textos etc.). |

| |

|GEOGRAFIA - 6ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise da ação do homem no processo de ocupação |Análise das várias etapas do processo produtivo |Reconhecimento da influência dos colonizadores e |Percepção da importância do desenvolvimento |

|TEMPO |do espaço brasileiro, da sociedade colonial à |nacional, da sociedade artesanal à tecnologia |de outros grupos sócio - culturais na formação da|tecnológico para caracterização e estudo do |

| |sociedade atual, as modificações ocorridas |atual. |Sociedade Brasileira ao longo da sua história. |espaço nacional: as redes de telecomunicações, |

| |através do tempo. | | |etc. |

| | | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento das modificações ocorridas no |Identificação e análise das permanências e |Reflexão crítica sobre o processo da globalização|Compreensão de como as linguagens contemporâneas |

|TRANSFORMAÇÃO |espaço brasileiro: do habitante primitivo |mudanças nas relações de trabalho da sociedade |da cultura; a interrelação do Brasil com outras |e o processo de globalização interferem na atual |

| |(indígena) ao atual cidadão brasileiro; as |brasileira; suas implicações no desenvolvimento |culturas ( as contribuições multilaterais ). |Sociedade Brasileira; as diferenças regionais. |

| |diferenças |do país. | | |

| |regionais. | | | |

| | | | | |

| | | | | |

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|GEOGRAFIA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da ação do homem como agente |Percepção das relações de trabalho e dos modos de|Análise do papel das diferentes manifestações |Análise das múltiplas formas de linguagens e sua |

|IDENTIDADE |transformador do meio ambiente: as modificações |produção: seu papel na formação das sociedades |culturais na construção da identidade: as |interferência na formação da identidade dos |

| |ocorridas no espaço americano e no espaço |mundiais; a Divisão Internacional do Trabalho; os|conseqüências da colonização/descolonização. |grupos sociais. |

| |europeu. |países "centrais" e “periféricos" na América e na|Reconhecimento de que a latinidade está presente | |

| |Reconhecimento da importância da participação |Europa. |na construção da identidade do povo brasileiro. | |

| |individual, e coletiva visando uma ação solidária| | | |

| |entre os povos, voltada para o desenvolvimento | | | |

| |sustentável. | | | |

| | | | | |

| |Reflexão sobre o processo de mundialização das |Análise do processo de produção e suas |Identificação dos modelos sociais e culturais na |Reconhecimento do papel da mídia na aproximação |

|ESPAÇO |questões ambientais; a biodiversidade dos espaços|conseqüências na modificação do espaço: as |organização do espaço: o "modelo americano" e sua|dos espaços mundiais: "a aldeia global". |

| |mundiais o papel do continente americano e do |relações intra e inter espaciais. |influência nas diferentes sociedades. | |

| |continente europeu. | | | |

| |

|GEOGRAFIA - 7ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise do processo de evolução da economia |Caracterização dos processos produtivos e a |Análise da imposição e exposição dos padrões |Percepção da evolução das linguagens e sua |

|TEMPO |mundial e suas implicações no surgimento dos |evolução das formas e relações de trabalho: a |culturais e sua relação temporal: da cultura |atuação no contexto mundial: as novas |

| |contrastes regionais na América e na Europa. |divisão social do trabalho nos diferentes |colonial à cultura atual. |tecnologias possibilitando diferentes leituras |

| | |segmentos sociais. | |do mundo. |

| | | | | |

| |Reconhecimento do uso da tecnologia e seus |Reflexões sobre o processo de globalização e |Reflexão crítica sobre os padrões culturais e |Reconhecimento da interatividade das |

|TRANSFORMAÇÃO |efeitos sobre a natureza: as transformações dos|fragmentação na economia mundial; as relações |sua mundialização: a tensão entre a |linguagens: o poder da comunicação e sua ação |

| |espaços a partir de desenvolvimento |de poder; os blocos econômicos e as divisões |globalização e a preservação da heterogeneidade|sobre as sociedades; as reações diferenciadas |

| |técnico-científico; a utilização da tecnologia |regionais: MERCOSUL, NAFTA, APEC, etc. A |cultural dos grupos. |de cada sociedade diante das mudanças. |

| |e da sua influência para a qualidade de vida |inserção do Brasil nesse processo. | | |

| |das sociedade. | | | |

| |

|GEOGRAFIA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento da ação do homem como agente |Reconhecimento das relações de trabalho e dos |Análise do papel das influências culturais, |Análise das formas de linguagem e sua |

|IDENTIDADE |transformador do meio ambiente: transformações do|modos de produção: seu papel na formação das |africana e asiática na construção da identidade |interferência na formação da Identidade Social: |

| |espaço asiático e "suas relações com outros |sociedades mundiais; a Divisão Internacional do |da sociedade brasileira. As conseqüências da |da linguagem primitiva (gestos sociais) ao |

| |espaços". |Trabalho; o Japão e os Tigres Asiáticos; o |colonização e descolonização no continente |desenvolvimento tecnológico. |

| |Reconhecimento da importância da participação |crescimento da China, os países periféricos. |africano. Os conflitos no Oriente Médio, e as | |

| |individual e coletiva, visando uma ação solidária| |repercussões internacionais. | |

| |entre os povos voltada para o desenvolvimento. | | | |

| | | | | |

| |Reflexão sobre o processo de mundialização das |Análise do processo de produção e suas |Identificação dos modelos sociais e culturais na |Reconhecimento do papel da mídia na aproximação |

|ESPAÇO |questões ambientais: a biodiversidade nos espaços|conseqüências na modificação do espaço; as |organização do espaço. A sociedade asiática e |das relações entre espaços mundiais: a "aldeia |

| |mundiais; o processo econômico e o meio ambiente;|inter-relações espaciais. |mundial. |global" e as formas de interação. |

| |as atividades extrativas. | | | |

| |

|GEOGRAFIA - 8ª SÉRIE |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise do processo de evolução da economia |Caracterização dos processos produtivos e a |Análise da imposição e exposição dos padrões |Percepção da evolução das linguagens e sua |

|TEMPO |mundial e sua implicações no surgimento dos |evolução das formas e relações de trabalho: nas |culturais e sua relação temporal: a colonização e|atuação no contexto mundial: as novas tecnologias|

| |contrastes regionais no espaço asiático e |sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento; as|descolonização: os choques culturais nas |possibilitando diferentes leituras do mundo. |

| |africano; o desenvolvimento e o |relações de poder. |diferentes sociedades. | |

| |subdesenvolvimento. | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento do uso da tecnologia e seus |Reflexão sobre o processo de globalização e |Reflexão crítica sobre os padrões culturais e sua|Reconhecimento da interatividade das linguagens: |

|TRANSFORMAÇÃO |efeitos sobre a natureza: as transformações dos |fragmentação: as relações de poder em escala |mundialização: a adoção desses padrões, as |o poder de comunicação e sua ação sobre as |

| |espaços a partir do desenvolvimento tecnológico; |mundial; o papel do Japão na Ásia; suas áreas de |conseqüências sociais, a necessidade de |sociedades; as reações diferenciadas de cada |

| |o "modelo japonês" de utilização e transformação |atuação e seu papel no contexto mundial; a |preservação das diferenças culturais. |sociedade diante das mudanças. |

| |do espaço. |dependência econômica de outros espaços | | |

| | |asiáticos. | | |

| | | | | |

EDUCAÇÃO FÍSICA

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento e valorização do seu espaço e do |Reconhecimento das mudanças ocorridas no corpo em|Conhecimento e valorização da cultura local e do |Análise crítica dos valores veiculados pela mídia|

|IDENTIDADE |espaço do outro na escola e na comunidade. |decorrência de atividades físicas, considerando |Brasil (folclore) através de trabalhos de |estética corporal. |

| |Conhecimento de várias atividades desportivas |que propiciam posturas corporais adequadas, para |pesquisa e da realização das atividades |Identificação da influência que a mídia exerce |

| |informais e jogos populares praticados na |o convívio harmonioso na sociedade. |pesquisadas. |nos jogos esportivos realizados nas escolas. |

| |comunidade e suas interferências na identidade da|Reflexão crítica sobre a importância da prática |Identificação e compreensão de atividades |Identificação e conhecimento dos fundamentos e |

| |população. |desportiva, considerando a possibilidade de uma |desportivas informais e de jogos populares e sua |prática de cada modalidade esportiva. |

| | |futura profissionalização através do esporte. |importância para a vida social dos grupos |Integração entre expressão corporal, música e |

| | |Análise da relação competição/regras e sua |humanos. |jogos. |

| | |importância para uma atitude de cooperação/ética | |Conhecimento das várias formas de movimento |

| | |na vida profissional e nas relações sociais em | |necessárias à prática de atividades desportivas |

| | |geral. | |informais. |

| | | | | |

| |Conhecimento das necessidades de meios adequados |Recriação de atividades desportivas a partir do |Conhecimento, utilização e valorização de jogos |Análise crítica do esporte como fator de |

|ESPAÇO |às exigências de cada desporto e das |espaço disponível. |populares (amarelinha, jogo do elástico, taco, |aproximação entre os povos. |

| |possibilidades de adaptação para execução |Reconhecimento das exigências físicas necessárias|malha, etc) desenvolvidos em espaços culturais |Identificação das modificações da linguagem |

| |informal em locais não próprios. |aos diferentes desportos, em função dos meios |diversos. |(gestual, verbal, corporal), ocorridas durante as|

| |Identificação dos espaços físicos e naturais |utilizados para a sua prática (campo, quadra, | |práticas desportivas. |

| |existentes, possibilitando o desenvolvimento de |sala, etc). | | |

| |diversas modalidades esportivas. |Preparação e organização de atividades/jogos em | | |

| | |função do espaço e do material disponível. | | |

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Identificação das habilidades corporais e sua |Compreensão da possibilidade de um melhor |Conhecimento do desenvolvimento do esporte na |Conhecimento de regras básicas e sua importância |

|TEMPO |relação necessária à execução do movimento. |rendimento, através da combinação e |sociedade atual. |no desenvolvimento dos diferentes jogos. |

| |Conhecimento das possibilidades de execução de |aperfeiçoamento de movimentos, nos jogos |Reconhecimento da importância das atividades |Aquisição de habilidades motoras decorrentes da |

| |movimentos e gestos desportivos, e comparação |esportivos, no tocante ao tempo de |físicas para o crescimento e desenvolvimento |prática de diferentes formas de linguagem |

| |destes movimentos formais com os movimentos |execução/esforço e ao ritmo próprio de cada um. |corporal visando a uma vida saudável. |(gestual/corporal) e sua evolução ao longo do |

| |executados informalmente. |Reconhecimento do papel do atleta profissional e |Identificação de diferentes manifestações da |tempo. |

| |Identificação das práticas desportivas e |amador na sociedade de hoje e em diferentes |cultura corporal. |Percepção e reconhecimento das formas de |

| |atividades informais (jogos e brincadeiras) mais |épocas. |Conhecimento da origem dos jogos desportivos |expressão do corpo nas diferentes relações de |

| |significativa nos diferentes tempos históricos |Percepção das semelhanças e diferenças entre |(Ex.: Futebol/Inglaterra, Handball/Alemanha, |tempo/ritmo. |

| | |esporte amador e profissional através do tempo. |Atletismo/Grécia) , seus atletas de renome e sua |Reconhecimento do papel da tecnologia na |

| | | |importância numa determinada época. |divulgação das diferentes práticas esportivas. |

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Aplicação das regras instituídas nas atividades|Percepção das mudanças ocorridas no corpo em |Conhecimento das diferenças entre jogos |Utilização das linguagens corporais (danças, |

|TRANSFORMAÇÃO |esportivas reformulando-as ou não, de acordo |função do trabalho/esforço nas atividades |desportivos/atividades nacionais e |ginásticas, lutas, etc) como fonte de |

| |com as possibilidades e limites do meio e/ou |físicas. |estrangeiras, e suas formas de adaptação/ |comunicação e expressão não-verbal. |

| |necessidades do grupo. |Desenvolvimento da capacidade de organizar os |recriação em função das necessidades do grupo. |Identificação das semelhanças e diferenças |

| | |próprios jogos e decidir suas regras, | |entre linguagens desportivas e informais da |

| | |entendendo-as e aceitando-as como exigência do | |comunidade (jogos, brincadeiras vivenciadas |

| | |coletivo. | |comunitariamente). |

| | | | | |

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção e reconhecimento do corpo inserido nos |Criação e recriação de atividades que permitam a |Conhecimento e realização de atividades/ jogos |Aprimoramento do gesto esportivo como forma de |

|IDENTIDADE |diferentes espaços (interior, físico, social). |participação de todos no trabalho de grupo |tradicionais de outros países. |expressão e comunicação através da interação com |

| |Utilização de atividades corporais visando à |visando estabelecer lideranças e atitudes de |Reflexão crítica sobre a relação ídolo/ |outras linguagens (vídeo, TV, cinema, etc). |

| |manutenção da saúde. |cooperação. |identidade em determinado desporto, e as |Análise das várias formas gestuais utilizadas nos|

| |Percepção da relação existente entre as várias |Compreensão de que o aperfeiçoamento de |influências desta relação na vida cotidiana. |desportos como meio de comunicação verbal e |

| |atividades informais praticadas na comunidade e |diferentes movimentos conduz a um melhor |Comparação e reflexão crítica a respeito das |não-verbal. |

| |as atividades esportivas formais. |aproveitamento da técnica durante os jogos |"exigências" culturais de determinados desportos:|Reconhecimentos dos diferentes estilos de |

| |Reconhecimento das possibilidades que o meio |esportivos. |"de elite" (tênis de campo, ginástica olímpica, |narração de uma atividade desportiva. |

| |ambiente (escola e comunidade) oferece para a |Aplicação de posturas corporais, hábitos/atitudes|ginástica rítmica desportiva, etc.) X "do povão" | |

| |realização de atividades físicas e desportivas |desejáveis, nas atividades extra-classe. |(futebol, handball, capoeira, etc.). | |

| |diferenciadas e a influência que a diversidade |Compreensão da relação competição/regras e sua | | |

| |deste meio exerce na formação das identidades que|influência na atitude de cooperação/ética na vida| | |

| |nele convivem. |profissional. | | |

| | |Reflexão sobre a importância da prática | | |

| | |desportiva considerando a possibilidade da | | |

| | |profissionalização através do esporte. | | |

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Adequação dos espaços (meios) físicos |Percepção, reconhecimento e expressão das |Conhecimento e participação em danças, jogos e |Reconhecimento das várias formas gestuais e |

|ESPAÇO |existentes à sua melhor forma de |possibilidades de movimentação do corpo nos |músicas regionais, nacionais e de outras |plásticas utilizadas nos desportos/dança como |

| |utilização/ocupação, considerando o processo de|diferentes espaços e nas diferentes relações de|nacionalidades, identificando semelhanças e |forma de comunicação não-verbal. |

| |criação de novos jogos e atividades. |tempo e ritmo. |diferenças entre eles. | |

| |Utilização adequada do espaço circundante para |Identificação e recriação de regras, |Identificação dos desportos/atividades | |

| |jogos esportivos/dança, visando à melhor |considerando os limites e possibilidades |tipicamente nacionais, como a capoeira, as | |

| |organização/expressão do grupo. |espaciais. |danças típicas regionais, etc. | |

| | | | | |

| |Reconhecimento das alterações ocorridas no |Análise do movimento e do gesto esportivo, |Análise das mudanças dos valores e necessidades|Conhecimento e aplicação das regras básicas |

|TEMPO |ritmo do seu corpo e do corpo do outro durante |comparando o tempo próprio (lento/rápido) e o |corporais nos diferentes tempos históricos. |atuais no desenvolvimento do desporto. |

| |a realização de atividades físicas. |relativo (antes/depois/ao mesmo tempo). |Reconhecimento dos jogos desportivos com grande|Compreensão de que os resultados de diferentes |

| |Percepção da relação tempo/ velocidade/ |Reflexão crítica sobre a profissionalização nos|desenvolvimento em outros países (Ex.: |modalidades esportivas podem ser expressos em |

| |desempenho em diferentes jogos e atividades |esportes na sociedade de hoje e de outros |ginástica olímpica - Japão), seus atletas de |múltiplas linguagens que evoluem através dos |

| |desportivas. |tempos. |renome e sua importância em épocas. |tempos. |

| | |Reconhecimento do papel do desportista nas | | |

| | |sociedades atuais. | | |

| | |Reflexão sobre as relações de poder existentes | | |

| | |no mundo do esporte de hoje. | | |

| |

|EDUCAÇÃO FÍSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Análise das regras instituídas e sua recriação de|Aplicação e avaliação das diferentes formas de |Reconhecimento das atividades físicas |Compreensão do desenvolvimento dos vários tipos |

|TRANSFORMAÇÃO |acordo com a realidade do grupo e as |organização das atividades esportivas visando a |desenvolvidas pelo homem como forma de |de esporte ao longo da história, identificando |

| |possibilidades do meio, visando ao respeito e à |uma melhor integração do grupo ao mundo dos |sobrevivência e busca de prazer. |suas mudanças através dos diferentes meios de |

| |harmonia nas relações intergrupais. |esportes. |Apropriação de novos conceitos em função dos |comunicação. |

| |Reconhecimento da necessidade de adaptação dos |Criação e recriação de jogos que impliquem em |resultados e experiências vividas individualmente|Utilização de códigos de comunicação corporal, |

| |desportos/atividades em função do meio. |novas organizações técnico-táticas e no |ou em grupo. |transformando a imaginação criativa em ação |

| | |julgamento de valores na arbitragem dos mesmos. | |concreta. |

| | |Comparação da capacidade física adquirida, em | | |

| | |função da prática de atividade física | | |

| | |sistemática, com a capacidade física inicial. | | |

ARTES CÊNICAS

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|ARTES CÊNICAS - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento das diferenças individuais, a |Reconhecimento da importância da produção |Reconhecimento/apreciação da dramaturgia |Reconhecimento/utilização da linguagem teatral |

|IDENTIDADE |partir de vivências sensoriais, corporais e |teatral como atividade produtiva e como |nacional e latina como expressão e como |(verbal, gestual, plástica, sonora, etc) como |

| |lúdicas e do resgate dos mitos pessoais e |instigadora do potencial criativo (individual e|constituinte da nossa identidade. |forma de expressão e comunicação entre pessoas.|

| |regionais. |coletivo). |Reconhecimento da importância da participação | |

| | |Identificação das diferentes profissões ligadas|de cada um na construção/expansão da vida | |

| | |ao mundo do teatro: autor, ator, produtor, |cultural da sua comunidade. | |

| | |diretor, cenógrafo, iluminador, etc. |Percepção / pesquisa sobre elementos da | |

| | | |representação teatral (personagens, objetos | |

| | | |cênicos, músicas, etc.) que estimulam a | |

| | | |fantasia, a imaginação e a criação cênica. | |

| | | | | |

| |Percepção dos limites e possibilidades dos |Produção de textos e montagens (cenários, |Reconhecimento das diferentes manifestações |Identificação de diferentes possibilidades de |

|ESPAÇO |diferentes espaços para o desenvolvimento da |figurinos, etc.) de espetáculos teatrais para |presentes no universo cultural circundante |apropriação das diversas linguagens (fatos, |

| |expressão espontânea e para a utilização de |encenação em espaços diversos de atuação. |(representações comunitárias, tipos regionais, |slides, filmes, vídeos, etc.) para utilização |

| |recursos corporais nesses espaços. | |folclóricos, etc.) através da encenação de |no espaço cênico. |

| | | |formas teatrais diversas. | |

| |

|ARTES CÊNICAS - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Percepção de que os ritmos do tempo interno e |Percepção de que a produção teatral contemporânea|Reconhecimento/apresentação da dramaturgia |Reconhecimento de que os diversos recursos de |

|TEMPO |externo presentes no sujeito e no meio ambiente |utiliza-se de recursos que possibilitam a |brasileira em diferentes contextos históricos e |linguagem propiciam a criação de cenas teatrais |

| |são elementos de construção da representação |superação de desafios cênicos. |culturais. |de diferentes épocas. |

| |teatral. | |Identificação de idéias, valores, hábitos e | |

| | | |costumes vigentes em diferentes épocas, através | |

| | | |da observação da linguagem teatral. | |

| | | | | |

| |Percepção das possibilidades de transformação do |Reconhecimento de que através das encenações |Reflexão crítica sobre o papel que a linguagem |Compreensão de que a linguagem cênica se renova, |

|TRANSFORMAÇÃO |indivíduo e do meio ambiente, a partir da |teatrais pode-se perceber as mudanças |libertadora do texto (catártica) pode exercer, |a partir da integração com as demais linguagens, |

| |vivência dos personagens clássicos e |experimentadas pela sociedade. |para transformação de determinados valores |influenciando na concepção de novas produções |

| |contemporâneos. | |culturais e éticos. |artísticas. |

| | | | | |

| | | | | |

| | | | | |

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|ARTES CÊNICAS - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento das diferenças individuais, a |Reconhecimento da utilização das artes cênicas |Reconhecimento das possibilidades de utilização |Reconhecimento/utilização de linguagem teatral |

|IDENTIDADE |partir de vivências sensoriais, corporais e |como atividade criadora indispensável às |das artes cênicas como manifestação da cultura |(verbal, gestual, plástica, sonora, etc) como |

| |lúdicas e do resgate dos mitos pessoais, |diferentes áreas profissionais. |dos diversos grupos sociais, representando |forma de enriquecimento da produção literária, |

| |regionais e universais. |Reconhecimento do papel do artista na sociedade. |teatralmente personagens, objetos cênicos, |cinematográfica, televisiva, etc. (individual e |

| | | |músicas, etc.). |coletiva). |

| | | | | |

| |Compreensão de que a expressão consciente dos |Reconhecimento de que, através de atividades |Reconhecimento de que na representação da |Transposição de textos teatrais para linguagens |

|ESPAÇO |recursos corporais (palavra, gestos, movimentos) |teatrais individuais ou coletivas é possível |dramaturgia clássica universal, diferentes |não verbais, explorando novos espaços |

| |e dos seus limites, possibilitam a criação de |reproduzir situações diversas relacionadas ao |valores e costumes poderão ser vivenciados, |expressivos, sensoriais e sensíveis, percebendo |

| |formas cênicas possíveis de interferir no |mundo do trabalho. |possibilitando o redimensionamento do seu próprio|que a sua utilização amplia o universo de |

| |ambiente circundante. | |universo. |representação teatral. |

| |

|ARTES CÊNICAS - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão de que os ritmos de tempo interno e |Compreensão de que a produção teatral, desde a |Representação de textos teatrais de diferentes |Percepção de que a renovação da linguagem teatral|

|TEMPO |externo da representação teatral facilitam a |antigüidade até a contemporaneidade, utiliza-se |épocas que facilitem a compreensão e análise |amplia o universo das Artes Cênicas como elemento|

| |interação entre atores e meio ambiente. |de recursos que possibilitam a superação de |crítica da atualidade. |de comunicação. |

| | |desafios cênicos. | | |

| | | | | |

| |Conscientização das identidades individuais e |Utilização das diferentes máscaras |Utilização da linguagem teatral como elemento de |Compreensão de que a linguagem teatral, |

|TRANSFORMAÇÃO |sociais, que se constituem através dos conflitos |sociais/profissionais na representação teatral, |interferência na renovação de valores |enriquecida pelas demais linguagens, |

| |vividos pelos personagens clássicos e |objetivando uma reinterpretação crítica dos |ético-sócio-culturais. |transforma-se em poderoso elemento de reflexão |

| |contemporâneos. |"tipos" convencionais. | |crítico-social. |

| | | | | |

| | | | | |

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| | | | | |

ARTES PLÁSTICAS

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|ARTES PLÁSTICAS - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento/identificação das possibilidades |Reconhecimento de que atualmente as atividades do|Reconhecimento do direito de participação de cada|Reconhecimento/utilização das linguagens |

|IDENTIDADE |de utilização de elementos formais da linguagem |mundo do trabalho exigem cada vez mais a |um na construção/expansão da vida cultural da |plásticas para a expressão do próprio potencial |

| |plástica presentes no meio ambiente, em produções|participação de indivíduos criativos e autônomos.|comunidade. |criativo. |

| |criativas. |Reconhecimento de que diferentes propostas |Desenvolvimento da sensibilidade estética através|Percepção das diferentes formas de expressão |

| | |plásticas se fazem presentes em várias atividades|da apreciação de diferentes obras de arte e seus |plástica da arte brasileira e latina. |

| | |do mundo do trabalho. |vários estilos. |Reflexão crítica sobre o significado da |

| | | |Reconhecimento de objetos representativos de |utilização das diferentes linguagens nas |

| | | |diferentes manifestações culturais e das |produções artísticas e sobre as possibilidades de|

| | | |possibilidades de utilização dos mesmos como |uso de elementos plásticos para a comunicação |

| | | |veículo de estímulo à fantasia, à imaginação e à |entre as pessoas. |

| | | |criação plástica. | |

| | | | | |

| |Percepção/criação de diferentes formas de |Percepção do uso de elementos da linguagem |Percepção das diferentes formas de manifestação |Descoberta de novas possibilidades de |

|ESPAÇO |representação plástica, em espaços diversos, |plástica, em diferentes trabalhos artísticos, e |plástica produzidas pelo homem em espaços |entendimento do espaço cotidiano (formas, cores, |

| |utilizando a fantasia, a imaginação e a |da influência que o espaço exerce na realização |diversos, relacionando-os aos sentimentos e |estruturas), articulando-as às características |

| |observação da realidade. |desses trabalhos. |concepções próprias de cada um e ao imaginário |específicas das diferentes linguagens. |

| | | |cultural. | |

| |

|ARTES PLÁSTICAS- 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Recriação de temas a partir de formas plásticas |Compreensão dos componentes culturais estéticos |Reconhecimento da importância do legado artístico|Percepção do uso de elemento da linguagem |

|TEMPO |já consagradas, reconhecendo as interferências |da época atual, através da observação e análise |de uma sociedade para o entendimento do processo |plástica em diferentes produções artísticas e em |

| |temporais ocorridas. |de diferentes produções artísticas. |de evolução cultural. |outras formas de linguagem contemporânea com |

| | | | |ênfase na produção brasileira e latina. |

| | | | | |

| |Identificação das transformações ocorridas em |Compreensão das transformações ocorridas com as |Compreensão, através da análise de diferentes |Reconhecimento da linguagem plástica como veículo|

|TRANSFORMAÇÃO |diferentes materiais encontrados no meio ambiente|matérias primas nos processos de produção |imagens, das relações existentes entre as |que possibilita a comunicação entre as pessoas, |

| |e das criações plásticas resultantes dessas |artesanal e industrial. |produções artísticas e as transformações |percebendo a utilização de diversas formas de |

| |transformações. | |culturais. |expressão para a criação de produções artísticas.|

| | | | | |

| | | | | |

| |

|ARTES PLÁSTICAS - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento/utilização de diferentes elementos|Reconhecimento da importância do processo |Reconhecimento do direito de cada um de ter |Reflexão crítica sobre a influência das |

|IDENTIDADE |visuais, percebendo como estes elementos podem |criativo para o mundo do trabalho e das |acesso às riquezas e à produção artística da |diferentes linguagens nas descobertas individuais|

| |alterar a configuração do meio ambiente. |possibilidades de utilização de atividades |humanidade, desenvolvendo a sensibilidade |artísticas e estéticas, entendendo as |

| | |plásticas em diferentes áreas profissionais. |estética. |características específicas das imagens |

| | |Reconhecimento das diferentes |Reconhecimento da interpenetração existente entre|contemporâneas produzidas no mundo. |

| | |profissões/ocupações ligadas ao mundo das artes |diferentes grupos sociais e suas respectivas | |

| | |plásticas: pintores, gravadores, marchands, |manifestações artísticas e da importância dos | |

| | |moldureiros, etc. |mesmos para a construção da identidade cultural. | |

| | | | | |

| |Identificação/criação de formas plásticas bi e |Identificação/análise das possibilidades de |Percepção de diferentes culturas, observação de |Identificação da influência das novas linguagens |

|ESPAÇO |tridimensionais, interferindo na paisagem do |interferências no espaço estético cotidiano, |diferentes representações plásticas e do |para a divulgação / ampliação / criação de formas|

| |espaço circundante. |através de situações diversas relacionadas ao |questionamento da relação do homem com o espaço |plásticas em espaços diversificados. |

| | |mundo do trabalho. |onde vive. | |

| |

|ARTES PLÁSTICAS - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Compreensão da relação existente entre a criação |Análise da utilização de recursos plásticos pelos|Reconhecimento de que as produções visuais |Percepção das possibilidades de utilização de |

|TEMPO |plástica e a sua contemporaneidade, percebendo a |profissionais de arte, em diferentes tempos |envolvem elementos importantes para as |recursos tecnológicos da atualidade, para a busca|

| |influência exercida pelo contexto na qual a mesma|históricos e em diferentes contextos. |investigações nos campos histórico, técnico, |de efeitos inovadores nas composições plásticas. |

| |foi concebida. | |psicológico, estético, proporcionando uma visão | |

| | | |mais global das manifestações culturais de cada | |

| | | |época. | |

| | | | | |

| |Compreensão das modificações ocorridas nos |Identificação das possibilidades de reutilização |Compreensão de como diferentes códigos humanos e |Reflexão crítica sobre o papel |

|TRANSFORMAÇÃO |materiais utilizados na produção plástica, em |e recriação de recursos plásticos, na busca de |obras de arte podem ser transformados em novas |transformador/intermediador de quem produz e de |

| |decorrência de fenômenos físicos e culturais e |novas criações artísticas. |configurações, sem perder a essencialidade. |quem observa, a partir da análise de diferentes |

| |que resultaram em novas possibilidades de |Identificação de novas profissões surgidas no | |organizações de imagens (características |

| |expressão. |mundo das artes plásticas. | |estruturais, expressivas e técnicas). |

| | | | | |

| | | | | |

MÚSICA

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|MÚSICA - 5ª e 6ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento dos sons do próprio corpo e do |Organização, com produção expressiva, de sons |Reconhecimento da produção musical latino |Compreensão da inter-relação das múltiplas |

|IDENTIDADE |meio ambiente a partir da exploração, |pesquisados e registrados, observando sua |americanas e a sua importância na formação da |linguagens com a música, ampliando seu universo |

| |classificação, seleção e registro dos mesmos. |utilização nas diversas formas de trabalho. |identidade brasileira. |pessoal. |

| | | | | |

| | | | | |

| | | | | |

| |Discriminação e seleção dos sons, relacionando-os|Utilização dos sons em nível experimental |Identificação, reprodução e comparação das |Reconhecimento das interações existentes entre a |

|ESPAÇO |com sensações individuais, considerando-os |(sonoplastia) e realização da prática musical, |estruturas musicais, pertencentes à expressão |linguagem musical e outras linguagens: dança, |

| |parâmetros sonoros e a relação som/silêncio, em |envolvendo a criação de jingles, conjuntos |musical da sua comunidade, com as de outros |teatro, literatura, cinema, televisão, artes |

| |diferentes espaços. |vocais, instrumentais, ampliando a visão dos |grupos. |plásticas, etc. |

| | |diferentes espaços de trabalho com a música. | | |

| |

|MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento e vivência das manifestações |Conhecimento das produções musicais brasileiras |Compreensão das bases formadoras da cultura |Criação e utilização de símbolos de diferente |

|TEMPO |rítmico/sonoras, ocorridas em diferentes épocas, |(popular, erudita, cívica e folclórica), |musical brasileira: influência indígena, africana|linguagens para a representação da grafia musical|

| |estabelecendo relações de semelhanças e |relacionando-as com as diferentes épocas. |e européia, na evolução da música. |contemporânea, estabelecendo relações com a |

| |diferenças. | | |grafia musical convencional. |

| | | | | |

| |Percepção e utilização das estruturas sonoras do |Reconhecimento e criação dos diferentes modos de |Reconhecimento da expressão musical como elemento|Compreensão crítica da utilização da linguagem |

|TRANSFORMAÇÃO |seu meio ambiente como agente de reflexão e |produção musical, relacionando trabalho/ |impulsionador e transformador de idéias, hábitos,|musical transformadora nas informações fornecidas|

| |transformação social, a partir de atividades |prazer/qualidade de vida. |crenças, costumes e valores. |pela mídia. |

| |expressivas. | | | |

| | | | | |

| | | | | |

| | | | | |

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|MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Identificação dos sons produzidos: com o próprio |Reconhecimento dos diferentes estilos e gêneros |Reconhecimento de diferentes grupos culturais de |Reconhecimento da linguagem musical enquanto meio|

|IDENTIDADE |corpo, com instrumentos musicais e outros |das produções musicais, observando suas |música estrangeira e sua influência na construção|de expressão criadora e de leitura do mundo. |

| |materiais, estabelecendo relações com o meio |características, buscando uma identificação com |da identidade. | |

| |ambiente. |estas produções. | | |

| | | | | |

| | | | | |

| |Exploração e, análise crítica dos sons do meio |Identificação da produção musical, como agente |Comparação e recriação de estruturas sonoras |Compreensão e utilização da linguagem musical |

|ESPAÇO |ambiente e de suas relações com o espaço físico |modificador do espaço físico e social, a partir |(repertório folclórico, popular e erudito) e das |como fator de aproximação entre as pessoas, |

| |que o cerca. |de vivências expressivas: dança, música, |formas musicais presentes no ambiente cultural e |mediação, contestação crítico-consciente e |

| | |conjuntos vocais, instrumentais, etc. |em outros ambientes, estabelecendo relações de |integração em diferentes espaços. |

| | | |semelhanças e diferenças. | |

| |

|MÚSICA - 7ª e 8ª SÉRIES |

| | | | | |

| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reprodução e criação de estruturas |Conhecimento da produção musical Brasileira e |Identificação e conhecimento dos instrumentos |Conhecimento das modificações ocorridas na grafia|

|TEMPO |rítmico-sonoras, a partir das formas musicais do |Universal, contextualizando obras e compositores |musicais (de corda, sopro e percussão), e de suas|musical, nos diferentes períodos da história do |

| |seu ambiente e de outros, em diferentes épocas. |ao longo do tempo. |características sonoras, relacionando-os com as |homem, fazendo um paralelo com as diversas |

| | | |diferentes épocas e culturas. |simbologias. |

| | | | | |

| |Reelaboração e criação de estruturas musicais |Realização de diferentes produções musicais, |Entendimento do processo de transformação e |Utilização da música como linguagem |

|TRANSFORMAÇÃO |visando uma realização |reconhecendo o trabalho musical como um dos |evolução da estética musical e sua influência na |transformadora nas relações do homem com o mundo.|

| |artístico-estético-musical. |agentes de transformação social e política. |construção da identidade étnica e cultural. | |

| | | | | |

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA

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|EDUCAÇÃO RELIGIOSA - 5ª a 8ª SÉRIES |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reconhecimento de que somos pessoas singulares e |Reconhecimento do trabalho como direito de cada |Reconhecimento de que a religiosidade é uma das |Reflexão crítica sobre o papel dos meios de |

|IDENTIDADE |devemos procurar soluções para a vida em harmonia|cidadão e da sua importância para a constituição |características mais marcantes do povo |comunicação e do uso das novas linguagens para a |

| |com o meio ambiente e com a coletividade. |da identidade |brasileiro, percebendo-se as marcas desta |disseminação dos valores éticos e religiosos. |

| |Reconhecimento do papel de cada indivíduo na | |religiosidade em diferentes manifestações. | |

| |construção das relações de solidariedade, | |Reconhecimento da influência exercida pelas | |

| |fraternidade e respeito ao próximo. | |diferentes culturas na formação dos grupos | |

| | | |religiosos, respeitando-se a diversidade de | |

| | | |credos e suas múltiplas formas de manifestação. | |

| | | | | |

| |Reconhecimento do significado da atuação de cada|Reconhecimento da importância do trabalho |Reconhecimento de que o exercício da |Percepção sobre as interações existentes entre as|

|ESPAÇO |um para a preservação, organização, construção ou|participativo para a integração do indivíduo na |religiosidade ocorre em espaços diferenciados, |linguagens religiosas e outras linguagens: |

| |reconstrução de diferentes espaços de convivência|sociedade: família, escola, comunidade e outros |relacionando as práticas religiosas (e seus |literatura, artes, música, dança, poesia, dança, |

| |participativa, ética e religiosa. |espaços, próximos e distantes. |espaços) às representações das diferentes |etc. |

| | | |culturas. | |

| |

|EDUCAÇÃO RELIGIOSA - 5ª a 8ª SÉRIES |

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| |MEIO AMBIENTE |TRABALHO |CULTURA |LINGUAGENS |

| | | | | |

| |Reflexão crítica sobre a inserção dos grupos |Percepção das relações de trabalho estabelecidas |. Reflexão crítica sobre os principais movimentos|Compreensão do papel da mídia na manutenção e na |

|TEMPO |religiosos em contexto e ambientes diversos. |entre os homens em diferentes tempos e na |religiosos ocorridos ao longo dos tempos e sua |transformação de princípios e valores essenciais |

| |Análise de como a expansão de determinados |atualidade. |influência na vida das pessoas. |à vida comunitária. |

| |grupos religiosos, ao longo do tempo, se reflete | | | |

| |nas relações entre os homens. | | | |

| | | | | |

| |Reconhecimento do papel de cada um na construção |Identificação do trabalho como uma das formas de|Reflexão crítica sobre os valores éticos |Reflexão crítica sobre a influência dos meios de|

|TRANSFORMAÇÃO |de um mundo melhor e mais justo para si próprio e|se buscar o bem-estar pessoal e social. |apontados pelas diversas religiões e sobre as |comunicação na disseminação de diferentes formas |

| |para os seus semelhantes. | |possibilidades desses valores influenciarem na |de manifestação religiosa e cultural e na geração|

| | | |transformação dos indivíduos. |do sincretismo religioso brasileiro. |

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Núcleo Curricular Básico

MULTIEDUCAÇÃO

Elementos para Avaliar

o Desempenho dos Alunos

O Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO se organiza em torno de eixos que integram Escola e Vida Cidadã. Os Núcleos Conceituais: Identidade, Tempo, Espaço e Transformação articulam-se aos Princípios Educativos: Meio Ambiente, Trabalho, Cultura e Linguagens através de conceitos nucleares que perpassam as diferentes disciplinas e áreas de estudo.

A avaliação do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos deve estar em sintonia com o planejamento e desenvolvimento das atividades em função do Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO e do projeto pedagógico construído pela escola. Nunca será, portanto, um momento estanque deste processo mas dele será parte integrante e conseqüente.

O processo de avaliação abrange, pois, todas as facetas do ato de educar, entendendo-se por avaliação um processo mais amplo do que a simples aferição de conhecimentos constituídos pelos alunos em um determinado momento de sua trajetória escolar.

Segundo Vygotsky (1987) o desenvolvimento de crianças e adolescentes deve ser olhado de maneira prospectiva, isto é, com referência ao que está para acontecer na trajetória de cada um. De acordo com este autor deve-se procurar os “brotos”, as “flores” ou “ramos” do desenvolvimento e seus rumos em vez de somente seus frutos.

Normalmente a avaliação centra-se no que as crianças e adolescentes são capazes de fazer sozinhas num dado momento, porém, a idéia de TRANSFORMAÇÃO, presente na MULTIEDUCAÇÃO ganha particular destaque na concepção Histórico-Cultural que enfatiza o interesse em compreender, no curso do desenvolvimento, a emergência daquilo que é novo.

O conceito de Zona do Desenvolvimento Proximal, discutido no Núcleo Curricular MULTIEDUCAÇÃO, aponta para a importância, no percurso do desenvolvimento de crianças e adolescentes, dos processos que estão embrionariamente presentes mas que ainda não se consolidaram.

Esta postulação trás consigo a idéia de que o professor tem o importante papel de interferir nas Zonas de Desenvolvimento Proximal de seus alunos o que muda radicalmente o conceito de avaliação: de retrospectiva ( o que o aluno realiza sozinho) para prospectiva (o que é capaz de fazer com a ajuda do professor ou de um colega mais experiente).

Vygotsky trabalha explicitamente com a idéia de reconstrução, de reelaboração, por parte do indivíduo, dos significados que lhe são transmitidos pelo grupo cultural. A constante recriação da cultura por parte de cada um de seus membros é a base do processo histórico. Homens e mulheres recriam a Cultura através de diferentes formas de Linguagens e de Trabalho e, através desta recriação, identificando-se como membros de um grupo social e cultural, num determinado Tempo e Espaço, transformam o Meio Ambiente físico, social e cultural em que vivem, transformando-se a si próprios.

A constante recriação da Cultura por parte de cada membro de um determinado grupo cultural é a base do processo histórico sempre em Transformação das sociedades humanas.

Para Vygotsky construir conhecimentos implica uma ação partilhada, já que é através dos outros que as relações entre sujeito e objeto do conhecimento são estabelecidas. Constrói-se conhecimento na história e na cultura. Não se poderia, portanto, avaliar os conhecimentos construídos desvinculando-os do processo em que foram constituídos.

Por isto a avaliação deve ser contínua num processo constante que permita ao professor identificar e criar zonas de desenvolvimento proximal.

Isto ocorrerá à medida em que os professores incentivarem os alunos a trocar experiências entre si, confrontarem pontos de vista divergentes, dividirem tarefas coletivamente, apoiando-se mutuamente na solução dos problemas apresentados.

Ao acreditarmos que a diversidade é uma característica marcante em qualquer grupo humano, devemos levar em consideração, no ato de avaliar, ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais que produzem diferentes formas de agir, pensar e conhecer. Coerente com esta visão, a Avaliação deve observar a heterogeneidade de processos de construção de conhecimentos e não seu produto final. Por outro lado, a Zona de Desenvolvimento Proximal não é algo a ser medido e sim identificado e criado, a partir de sucessivas interações entre aqueles que ensinam (e são muitos agentes, não apenas o professor) aqueles que aprendem e o objeto do conhecimento.

Uma avaliação prospectiva, respeitando a singularidade dos alunos não pode se desvincular da ação pedagógica como um todo, logo a avaliação deve ser realizada não apenas em diferentes momentos como também em situações variadas, observando-se o desenvolvimento real dos alunos e criando-se possibilidades para emergência de Zonas de Desenvolvimento Proximal.

A avaliação voltada para a Transformação propiciará aos professores informações que lhes possibilitarão intervir adequadamente na criação destas Zonas de Desenvolvimento Proximal.

Sob a ótica da MULTIEDUCAÇÃO, as práticas avaliativas devem ser enriquecedoras e estimuladoras da originalidade dos alunos. As singularidades precisam ser reveladas. Não há mais lugar para a homogeneização, pois, a sociedade de hoje tem como característica marcante a pluralidade. Assim, a prova única, igual para todos deixa de ser o instrumento principal de avaliação, acrescida por outros recursos: as interações nos trabalhos em grupo, a solução partilhada de problemas, a cooperação solidária.

Ainda de acordo com os pressupostos da MULTIEDUCAÇÃO, a avaliação precisará levar em conta não apenas o que foi aprendido na sala de aula mas tudo aquilo que está sendo construído pelos alunos em diversas instâncias e a partir de outras mediações.

É importante, também, ao considerarmos que a relação Escola/Vida Cidadã deve estar presente na ação educacional que os critérios utilizados na avaliação dos alunos resultem de discussões coletivas valorizando-se a participação de todos os membros da equipe escolar, dos pais e dos próprios alunos.

Voltada para a Transformação, a Avaliação na MULTIEDUCAÇÃO é muito mais do que a expressão de determinados conceitos para os alunos, ela expressa a postura do educador comprometido com a constituição de conhecimentos e valores numa escola democrática.

Entendida assim, é preciso que o coletivo da escola discuta o que está subjacente aos conceitos PS (plenamente satisfatório), S (satisfatório) e EP (em processo) que passam a conceituar o desempenho dos alunos a partir de agora.

Em primeiro lugar é importante lembrar que conceitos não podem ser confundidos com notas em uma escala de 0 a 10. Eles não traduzem uma nota e sim um processo que muitos terão atingidos plenamente, outros parcialmente e alguns estarão em vias de atingir.

Conceitos são usados para avaliar de forma global e contínua todo o desenvolvimento do aluno em vários aspectos. Deve-se levar em conta na avaliação aspectos que estão interrelacionados em todos os Princípios Educativos e Núcleos Conceituais tais como aspectos cognitivos, afetivos, que envolvam relações sociais, de cooperação, de participação, de poder, de argumentação, crítica e criação.

Avalia-se intra e interdisciplinarmente integrando-se áreas e disciplinas através dos núcleos conceituais e princípios educativos. O conceito emitido deve expressar esta avaliação global, isto porque a organização do Núcleo Curricular MULTIEDUCAÇÃO propõe que se tente “saltar as cercas entre as disciplinas”.

É urgente uma reflexão sobre que papel o processo avaliativo tem desempenhado no sentido de conferir aos alunos o direito à cidadania.

A exclusão da escola causada por sucessivas reprovações em nada contribui para que os alunos tenham este direito assegurado.

A reprovação de um aluno deve-se constituir antes numa exceção do que em uma norma de tão aceita que já se tornou natural.

A MULTIEDUCAÇÃO não propõe a reprovação que penaliza e exclui nem a aprovação automática. Ela propõe um repensar sobre o processo ensino aprendizagem que envolve um repensar sobre o planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo ensino/aprendizagem.

Sob a ótica da MULTIEDUCAÇÃO estes três processos se interpenetram e são complementares devendo-se observar no ato avaliativo que objetivos foram planejados, se há necessidade de replanejamento, como se desenvolveram as ações para atingi-los, e se há necessidade de novas estratégias para alcançá-los e ainda, quais os objetivos a serem avaliados e como avaliá-los numa perspectiva que integre princípios educativos e núcleos conceituais.

Ao avaliar seus alunos, a escola avalia seu próprio projeto pedagógico, fazendo os ajustes necessários em busca do sucesso e não do fracasso escolar.

ANEXOS

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Bibliografia

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Capítulo 12

Capítulo 13

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Capítulo 14

Princípios Educativos

Núcleos Conceituais

Educação Infantil à Oitava Série

Capítulo 15

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